segunda-feira, 4 de junho de 2012

A nova era dos satélites brasileiros


Juliana Tiraboschi

No último dia 29, a Embraer e a Telebras divulgaram um acordo que promete ajudar o Brasil a acelerar sua capacitação no setor aeroespacial, desenvolver novas tecnologias, ter mais autonomia no setor de defesa e, de quebra, levar a internet por banda larga aos locais mais remotos do País. As duas companhias anunciaram a formação de uma nova empresa, a Visiona, que participará do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). A primeira missão da joint venture será capitanear o desenvolvimento de um novo satélite geoestacionário, ideal para o uso no setor de comunicações. A estimativa inicial é de que o equipamento fique pronto até 2014 e custe cerca de R$ 720 milhões, mas esse prazo pode mudar dependendo da complexidade do projeto final.
A principal função do novo equipamento, prestar o serviço de transmissão de dados sigilosos ao Ministério da Defesa, é importantíssima para o País. "O Brasil carece de um satélite para transferência de informações de forma segura, especialmente de caráter estratégico", diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. Atualmente, o governo federal aluga o serviço de satélites de empresas privadas.
A máquina vai operar em duas bandas, termo usado para designar as faixas de frequência de transmissão de dados. A banda X será exclusiva para o Ministério da Defesa. Já a banda K será usada para ampliar a oferta de internet banda larga no Brasil. Segundo Bolivar Tarragó Moura Neto, diretor de administração e relações com investidores da Telebras, o plano é que o satélite ofereça cobertura de internet em todo o território nacional. "Estamos construindo nossa rede terrestre. Mas a algumas regiões, como o Norte do País, é mais difícil de chegar", afirma Moura Neto. Hoje, a Telebras tem oito mil quilômetros de rede de fibra ótica construída, mas o sistema deve alcançar 30 mil quilômetros até o fim do ano.
Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), a internet banda larga fixa e móvel no Brasil cresceu 70% apenas no ano passado. O número de acessos passou de 34 milhões em 2010 para 58 milhões em 2011, fazendo o serviço chegar a 2.650 municípios, nos quais vivem 83% da população brasileira.
De acordo com José Mauro Fortes, professor do Centro de Estudos em Telecomunicações da PUC-RJ, um aspecto interessante sobre o projeto é que o novo satélite poderá fornecer cobertura de internet conforme a necessidade de cada região. "É possível ofertar um sinal com mais ou menos potência de acordo com a demanda dos municípios", diz. Dessa forma, a distribuição ficaria mais precisa e o desperdício seria evitado. Vale esclarecer que a Telebras não fornecerá o acesso à internet diretamente ao consumidor final. A estatal venderá os serviços aos provedores, principalmente os de pequeno porte, que, por sua vez, atenderão os seus clientes.
Enquanto a Telebras termina de elaborar as especificações do satélite para que a Visiona corra atrás da empresa que irá construí-lo, sua parceira, a Embraer, se prepara para cuidar da integração dos sistemas ligados ao satélite, como o comando de controle terrestre. Além disso, a empresa também será responsável pelo lançamento do equipamento ao espaço. Para Aguiar, da Embraer, é natural que uma empresa que desenvolve tecnologia no setor aeronáutico ingresse no segmento espacial. "Outras companhias passaram pela mesma diversificação. É o caso da Boeing, importante no mercado de satélites, e da Airbus, cuja controladora, a EADS, também tem uma área específica para projetos espaciais", diz o executivo.
Além de comandar o projeto do novo satélite brasileiro, a Visiona vai assumir o papel de líder do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Espaciais do Parque Tecnológico de São José dos Campos, em São Paulo, entidade privada sem fins lucrativos que abriga diversas empresas nas áreas de energia, Aeronáutica, espaço, defesa, tecnologia da informação, telecomunicação, saúde, recursos hídricos e saneamento ambiental. A ideia é que a Visiona estabeleça parcerias com entidades de ensino e pesquisa aeroespacial... istoè segurança nacional blog

domingo, 3 de junho de 2012

EUA propõem ao Canadá VANT “ártico”


A empresa norte-americana Northrop Grumman e L-3 MAS propôs ao Departamento de Defesa de Canadá uma versão acabada de veículo aéreo não tripulado (VANT) RQ-4 Bloco 30 Global Hawk.
O novo VANT Polar Hawk foi adaptado para operações de inteligência na região do Ártico.
Os detalhes sobre o equipamento de espionagem a ser instalado nos VANTs não foram divulgados.
O dispositivo será capaz de voar com temperaturas abaixo de zero. É capaz de atingir velocidades de até 800 km/h e voar a altitudes de até 19,8 mil metros. A duração do seu vôo autônomo é de 36 horas.
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Submarinos israelenses dotados com armas nucleares


A revista Der Spiegel publicou um artigo, no qual informou que os submarinos da classe Dolphin alemães, comprados por Israel, estão dotados com armas nucleares.
Segundo afirma a edição, o estudo deste tema, que abarca fontes nos EUA, Alemanha e Israel, não deixa lugar para dúvidas – os submarinos estão armados com mísseis Popeye Turbo SLM adaptados para ogivas nucleares. “Esta tecnologia naval permitirá a Israel criar um esconderijo flutuante de armas nucleares no Oriente Próximo, escreve a revista.
Segundo Der Spiegel, personalidades oficiais de Berlim estavam a par do destino desses submarinos mas preferiram fechar os olhos para esse fato, apoiando a segurança de Israel. A revista salienta que a chanceler Angela Merkel declarou antes que esses submarinos careciam de potencial nuclear.
Atualmente, a marinha de guerra israelense dispõe de três submarinos “Dolphin”. O quarto será botado na água em breve, o quinto está na fase de construção e será entregue a Israel em 2018. Recentemente, Israel celebrou com a RFA um contrato de compra do sexto submarino desta classe...segurança nacional blog

Irã diz que vai reagir a qualquer ataque de Israel


AE - Agência Estado
O líder supremo do Irã, o aiatolá Khamenei, alertou que qualquer ataque de Israel será respondido rapidamente pela república islâmica e sugeriu que o programa nuclear do seu país não pode ser limitado por embargos de países do Ocidente. Os líderes ocidentais esperam um acordo diplomático que reduza as preocupações com as ambições nucleares iranianas, mas autoridades israelenses afirmam que todas as opções estão em aberto para tentar parar o enriquecimento de urânio pelo Irã.
Os países do Ocidente temem que o Irã possa produzir armas nucleares, mas Khamenei disse que essa acusação é uma mentira e repetiu que seu país apenas quer construir reatores para energia e pesquisas médicas. "Se eles derem qualquer passo errado, qualquer movimento inadequado, (a resposta) cairá sobre suas cabeças como um raio", alertou o aiatolá sobre Israel, durante um discurso para marcar o 23º aniversário da morte de seu antecessor, o aiatolá Ruhollah Khomeini, que foi líder da Revolução Islâmica de 1979.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, afirmou que não vai tirar conclusões sobre o impacto que o discurso de Khamenei terá nas negociações que acontecerão em Moscou, Rússia. Em entrevista à imprensa em Estocolmo, Suécia, Clinton destacou que o Irã tem consistentemente dito que agirá para se defender de um ataque.
Segundo Clinton, os líderes nacionais frequentemente dizem coisas com propósitos internos. Ela acredita que o Irã trabalhará para alcançar uma solução diplomática para a questão. As informações são da Associated Press. 
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Vírus usa linguagem de games feita na PUC-Rio


GUSTAVO CHACRA, CORRESPONDENTE / NOVA YORK - O Estado de S.Paulo
Uma linguagem desenvolvida nos laboratórios da PUC do Rio de Janeiro no início dos anos 90 e conhecida por seu uso em jogos de videogames e aplicativos de celulares foi a escolhida para a fabricação de uma das mais poderosas armas cibernéticas de todos os tempos.
Denominado Flame, o vírus atingiu uma série de computadores em todo o Oriente Médio com a intenção de espionagem internacional e de sabotagem de órgãos governamentais e militares. Empresas de segurança de informática, como a Kaspersky Lab, da Rússia, e a Symantec, dos EUA, admitem nunca terem visto algo semelhante.
Até agora, da mesma forma que em outros ataques cibernéticos, ninguém assumiu a responsabilidade pelo Flame. No entanto, todos os dedos apontam para os EUA e Israel em razão dos alvos da operação terem sido, principalmente, nações como Irã, Líbano, Síria, Egito.
Vítimas. O dado mais significativo é o fato de o território iraniano ter sido o que registrou a maior incidência de ataques, de acordo com a Kaspersky - os governos israelense e americano buscam desesperadamente interromper o programa nuclear de Teerã e impedir que o país tenha capacidade de produzir uma bomba atômica.
"A complexidade desse código é paralela ao que vimos no Stuxnet e no Duqu, que foram os dois mais complexos vírus que analisamos até hoje. Assim como eles, o código não deve ter sido escrito por um indivíduo, mas por um grupo de pessoas organizadas, bem financiadas e seguindo ordens. Alguns arquivos são idênticos aos descritos no incidente envolvendo o Ministério do Petróleo Iraniano", afirma relatório da Symantec.
Uma reportagem do jornal New York Times publicada esta semana, usando como base o livro Confront and Conceal: Obama's Secret Wars and Surprising Use of American Power, de David Sanger, afirma que o presidente dos EUA, Barack Obama, teria mantido o programa de guerra cibernética contra o Irã de seu antecessor George W. Bush.
A operação, em colaboração com Israel. foi batizada de "Jogos Olímpicos" e foi foi responsável, segundo o jornal, pela criação do Stuxnet, embora não faça menções ao Flame.
Especulações. O especialista em tecnologia Bob Sullivan, em artigo no site da NBC, afirma que os fabricantes do Flame podem ser gênios "à frente de seu tempo, usando uma linguagem única de programação, como a Lua (criada na PUC), para fabricar seu monstro cibernético e confundido profissionais de segurança de informática. Ou podem ser amadores criadores de videogame que não se importam em deixar rastros".
Um dos enigmas envolvendo o Flame é seu tamanho: 20MB, incomum para um vírus, que costuma ser mais discreto - Stuxnet, por exemplo, tinha 500 KB. Além disso, alguns questionam o uso maior da linguagem Lua em jogos de videogame, incluindo o Angry Birds, que é um dos aplicativos de maior sucesso em celulares.
Um dos criadores da linguagem Lua, Roberto Ierusalimschy, professor da PUC do Rio, disse não ter ficado surpreso com seu uso na fabricação do vírus. "Realmente, a linguagem Lua é muito usada em videogames. No entanto, também é utilizada em várias outras áreas. Algumas ferramentas de segurança de redes já usam Lua há algum tempo, como o Nmap (mapeamento de redes), Snort (um detector de invasão de sistemas) e o Wireshrak (ferramenta para monitorar o tráfego em uma rede)", afirmou o professor ao Estado.
Ierusalimscy disse que ele e seus colegas ainda não foram procurados por nenhuma agência de segurança para tentar ajudar no esclarecimento dos códigos do vírus. O professor frisa que, pelo que tem lido, "as análises ainda estão em uma fase superficial". "Muita informação nova ainda deve aparecer", disse...segurança nacional blog

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Inpe e CAST concluem testes elétricos do CBERS-3


Testes elétricos do satélite sino-brasileiro CBERS-3, que tem lançamento previsto para o final de novembro, foram concluídos pelos especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, na sigla em inglês) no dia 25 de maio, em Pequim. Esses testes precedem os ensaios ambientais (que simulam as condições em órbita), programados para o período de junho a setembro.

O Inpe é o responsável no Brasil pelo Programa CBERS (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), parceria iniciada com a China há mais de 20 anos e que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra.

Na China, as atividades de montagem, integração e teste (AIT) do satélite ocorrem no Instituto 529 e no Centro Espacial, ambos pertencentes à CAST. Os objetivos das atividades de AIT são montar o modelo de voo do satélite, demonstrar o bom funcionamento em condições ambientais semelhantes ao lançamento e órbita e identificar e corrigir eventuais problemas.

O AIT do CBERS-3 teve início com o envio para a China da estrutura do satélite, que antes estava no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, em São José dos Campos. Especialistas chineses e brasileiros realizaram a integração do subsistema de propulsão (montagem e alinhamento dos propulsores e a instalação da tubulação que conecta os tanques de hidrazina aos propulsores e válvulas) e a realização do teste de vazamento, atividades concluídas em agosto de 2011.

Em outubro de 2011, foram enviados para o Instituto 529 os primeiros equipamentos de voo desenvolvidos, fabricados e testados pela indústria brasileira para que, juntamente com os equipamentos chineses, fossem instalados na estrutura do satélite e iniciados os testes elétricos.

Devido à complexidade do satélite, os testes elétricos foram realizados por ‘Estados’, chamados de A, B, C e D. O satélite foi progressivamente integrado e testado em cada um de seus Estados.

No Centro Espacial serão realizados os testes ambientais em infraestruturas especiais (câmara anecóica, câmara acústica e câmara termovácuo). Ao final, o satélite estará pronto para a campanha de lançamento, que deve iniciar em outubro.INPE SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Satélite indica que Irã 'limpou' base sob suspeita


GUSTAVO CHACRA, CORRESPONDENTE / NOVA YORK - O Estado de S.Paulo
Um centro de estudos de Washington publicou ontem uma série de fotos de satélite mostrando que o Irã demoliu prédios e movimentou grandes volumes de terra em um local colocado sob suspeita por inspetores. Países ocidentais e Israel afirmam que a movimentação buscou "limpar" resíduos deixados por testes para desenvolver tecnologia nuclear para fins militares.
As suspeitas foram apresentadas pelo Instituto para Ciência e Segurança Internacional (Isis, na sigla em inglês) aos países-membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade da ONU responsável pela fiscalização do programa nuclear iraniano. As imagens são referentes ao complexo militar de Parchin, perto de Teerã. Na última vez em que estiveram no Irã, há dois meses, observadores internacionais não tiveram autorização para entrar na base.
Países ocidentais afirmam que o Irã construiu uma câmara de testes nucleares em Parchin que não tem uso civil, apenas militar. Desenhos do aparelho chegaram a ser vazados à imprensa e um ex-inspetor da AIEA afirmou que as características da câmara são semelhantes a de outros aparelhos usados pelos cientistas iranianos. Teerã, porém, nega a acusação.
Uma das imagens apresentadas ontem foi registrada no início de abril e mostra dois pequenos prédios próximos da câmara de testes. Na foto seguinte, de 25 de maio, os mesmos prédios não aparecem mais, em um claro sinal de que foram demolidos. Além dessa alteração, há indicações de uso de veículos e máquinas pesadas em uma estrada de terra em direção ao local.
O governo de Teerã, por meio de seu representante na AIEA, Ali Ashgar Soltanieh, negou as acusações dizendo que "essas alegações não passam de barulho e não têm base nenhuma".
O Isis, em seu relatório, não diz que as imagens comprovam que o Irã está desenvolvendo armas nucleares. Apenas confirma, de acordo com o instituto, que o regime de Teerã tentou esconder algo ao demolir os dois pequenos prédios em algum momento nos últimos 50 dias.
"Essas atividades levantam novas preocupações em relação aos esforços iranianos para destruir evidências de supostas tentativas anteriores de militarizar seu programa nuclear", disse David Albright, presidente e fundador do centro de pesquisa. As imagens foram compradas pelo Isis do satélite DigitalGlobe.
Ao longo dos últimos anos, os inspetores da AIEA tentam sem sucesso visitar o complexo. A entidade com base em Viena já havia indicado no passado que Parchin teria sido usada para "uma série de atividades". O governo do Irã nega as acusações e diz que "não há nada de especial neste complexo militar".
Encontro. O anúncio de imagens suspeitas ocorre pouco depois de um encontro em Bagdá entre autoridades de Teerã e enviados do P5+1, grupo composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, mais a Alemanha, para tentar negociar uma saída para o programa nuclear iraniano. Apesar de declarações bem intencionadas dos dois lados, houve pouco avanço.
Os EUA e seus aliados europeus acusam o Irã de ter um programa de desenvolvimento de armas nucleares. Os iranianos negam e dizem que buscam apenas desenvolver tecnologia para uso civil, em acordo com o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), do qual Teerã é signatária.
A partir do próximo mês, Teerã será alvo de duras sanções contra o seu banco central e também contra as suas vendas de petróleo.
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quinta-feira, 31 de maio de 2012

MAPLE FLAG – Aeronave da FAB lança paraquedistas alemães


A aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) que participa do exercício Maple Flag, em Cold Lake, Canadá, realizou, nesta quarta-feira (30/5), o lançamento de uma tropa paraquedista das forças especiais do Exército Alemão. Esta é a primeira vez que uma aeronave de transporte brasileira cumpre esse tipo de missão em um exercício operacional internacional.
Durante a manobra, o avião do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1o GTT) realizou navegação à baixa altura e se infiltrou no terreno inimigo, buscando um ponto estratégico para o salto da tropa. Quando a aeronave alcançou 2100 metros de altitude, os militares alemães saltaram, para logo em seguida abrir o paraquedas e pousar em segurança no exato ponto demarcado.
O Suboficial do Exército Alemão Ralf Kohr, mestre de salto da tropa, foi o responsável pela coordenação e planejamento do salto. Com experiência de quem participou de conflitos na Somália, Kosovo e Congo, ele elogiou a tripulação brasileira, principalmente pela flexibilidade. Segundo Kohr, os militares brasileiros cumpriram muito bem a missão.
As forças especiais alemãs têm vasta experiência em conflitos armados, tendo realizado diversas missões no Afeganistão. "Devido às limitações geográficas da Alemanha, esse tipo de treinamento só é possível de ser realizado em exercícios como a Maple Flag, que utiliza uma vasta área de treinamento", disse o Suboficial alemão.
A infiltração de paraquedistas faz parte da chamada "missão composta", em que o objetivo é suprir a tropa e lançar forças especiais em território inimigo sem ser detectado. Além das aeronaves de transporte, diversos caças, helicópteros e aviões radares participam ao mesmo tempo de diferentes missões no teatro de operações
"É um orgulho enorme estar representando o Brasil e participar deste feito histórico para aviação de transporte. Acredito que essa experiência irá incrementar nossa doutrina, já que estamos lidando com países membros da OTAN, com experiência em conflitos reais", afirma o Capitão Aviador Rogério Vieira, piloto do 1GTT.
Nos próximos dias de exércicio, mais missões de salto de tropas estrangeiras estão previstas para o esquadrão brasileiro.segurança nacional blog

Cápsula não tripulada Dragon da SpaceX amerissa no Pacífico


A cápsula espacial de carga não tripulada Dragon, propriedade da empresa americana SpaceX, fez nesta quinta-feira a sua amerissagem (pouso sobre a água) no Oceano Pacífico depois de uma histórica missão na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), indicou a Nasa. "A Dragon está na água", afirmou a agência espacial americana depois de a SpaceX ter informado sobre a amerissagem às 15h42 GMT (12h42 de Brasília), dois minutos antes do previsto.
A nave deveria amerissar a 900 km da costa do estado mexicano da Baixa Califórnia, segundo a Nasa, que esperava uma localização mais precisa por parte da SpaceX. "Amerissagem! A cápsula Dragon da SpaceX caiu de maneira segura no Oceano Pacífico finalizando a primeira missão de uma empresa comercial para o reabastecimento da ISS", disse a Nasa em uma mensagem no Twitter.
A nave espacial Dragon, lançada no dia 22 de maio em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), retorna com uma carga de 660 kg depois de transportar pouco mais de meia tonelada, marcando a primeira missão espacial a este posto orbital por parte de uma empresa privada.
O bem-sucedido voo foi considerado pelas autoridades e pelos especialistas como o início de uma nova era nos voos espaciais comerciais, na qual empresas privadas poderão substituir a Nasa no transporte de carga e tripulação ao laboratório orbital.
O fim, em 2011, do programa de ônibus espaciais da Nasa, após três décadas de serviço, deixou até agora a Rússia como única nação capaz de transportar astronautas e equipamentos à estação orbital.segurança nacional blog

Realizado Novo Ensaio do Subsistema de Recuperação do SARA


Por Campo Montenegro
Nesta segunda-feira, dia 28 de maio de 2012, foi realizado com sucesso mais um ensaio de abertura do conjunto de pára-quedas do Subsistema de Recuperação do Sara Suborbital. O ensaio foi realizado no Prédio de Integração de Lançadores (PIL) coordenado pelo Eng. Claudinei da Divisão Integração e Ensaios (AIE), auxiliado por uma equipe da Divisão de Sistemas Espaciais (ASE) e por equipes técnicas das firmas CENIC e Orbital.
A realização do ensaio envolveu o conjunto de aba piloto, pára-quedas de arrasto e dois pára-quedas principais empacotados dentro do container do Sara. Os pára-quedas estavam ligados por cabos ao bloco de separação que possuía dois atuadores para a realização dos dois eventos de separação. A situação de voo foi simulada na torre do PIL.
Segundo o coordenador do ensaio, Eng. Claudinei os resultados atingidos foram os esperados: “Os resultados foram excelentes, considerando os objetivos do ensaio.
A sistemática de repetição de ensaios, como realizada também pelo VLS-1, procura assegurar que todas as variáveis relativas a uma operação específica sejam controladas e seus desvios avaliados e corrigidos, aumentando a confiabilidade do sistema como um todo. Desta forma, ainda estão previstas duas repetições do ensaio de abertura, agora com filmagem em alta velocidade.Fonte: IAE segurança nacional blog

Embraer cria empresa para fabricar satélites em São José


Por Arthur Costa
Embraer e Telebras formalizaram ontem a criação da Visiona Tecnologia Espacial S.A., empresa que será responsável, inicialmente, pela produção do satélite geoestacionário que será lançado em órbita pelo governo brasileiro em 2014.
A Visiona será sediada no Parque Tecnológico de São José dos Campos e terá composição de 51% da Embraer e 49% da Telebras.
Estimado em R$ 750 milhões, o satélite geoestacionário terá finalidades civil e militar, transmitindo imagens para monitoramento de fronteiras, informações sobre condições climáticas e disponibilizando internet banda larga.
“Este projeto representa um passo histórico para o avanço da prontidão tecnológica e industrial do setor espacial no Brasil, e a Embraer tem satisfação e orgulho de ser a parceira estratégica da Telebras e do Estado brasileiro”, disse em nota o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado.
No mesmo comunicado, o presidente da Telebras, Caio Bonilha, disse que “o satélite brasileiro permitirá a ampliação do acesso à internet a milhões de lares”.
O Parque Tecnológico, também por meio de nota, informou que “a chegada da Visiona constitui passo estratégico para a implantação e consolidação do Parque Tecnológico, que ora ingressa em sua fase de expansão, sempre em linha com o objetivo permanente de propiciar às empresas nele instaladas um ambiente sinérgico e estimulante para a geração de conhecimento, tecnologia e inovação”.
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, José de Mello Corrêa, salientou que é um privilégio de poucas cidades no mundo a construção de um satélite.
Localização
No Parque, a Visiona será empresa âncora do Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Espaciais, ainda a ser construído. Num primeiro momento, a empresa poderá se instalar provisoriamente na atual estrutura do parque.

POR DENTRO
Parceria
nova empresa
Embraer e Telebras formalizaram ontem a criação da Visiona, empresa responsável pelo desenvolvimento do satélite geoestacionário
Composição
divisão
Visiona terá 51% da Embraer e 49% da Telebras
Satélite
estratégico
O satélite geoestacionário é considerado estratégico pelo governo. Estimado em R$ 750 milhões, será responsável por enviar imagens para monitoramento de fronteiras, condições climáticas e fornecerá internet banda larga
Lançamento
previsão
Expectativa é que satélite entre em órbita em 2014. Nas próximas semanas, a Visiona, que se instalará no Parque Tecnológico de São José, deve anunciar o seu cronograma de atividades
Fabricante tem novo executivo financeiro
A Embraer anunciou ontem a nomeação de José Antonio Filippo como novo vice-presidente Executivo Financeiro e Relações com Investidores. Filippo, com passagens pelo Grupo Pão de Açúcar, CPFL, entre outros, assume o cargo a partir de 4 de junho. A vice-presidência da área de finanças era ocupada por Paulo Penido, que deixou o cargo por motivos pessoais em abril.
Jatos executivos são tema de conferência
Desde ontem a Embraer realizará sua conferência de operadores de jatos executivos para clientes da Europa, Oriente Médio e África em Paris, França. Essa é a oitava edição do evento, que cobrirá as mais recentes atualizações técnicas, de manutenção e de operações de voo das famílias Legacy e Phenom. O evento, com realização de workshops, termina amanhã.

Fonte:O Vale segurança nacional blog

China lança satélite para estudar recursos da Terra e evitar desastres


Efe
A China lançou nesta terça-feira, 29, seu satélite de detecção remota "Yaogan XV", desde seu Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi, ao norte da China, para realizar experimentos científicos, informou a agência oficial de notícias "Xinhua".O satélite foi lançado às 15h31 locais (4h31 de Brasília) a bordo do transportador Gran Marcha 4B e alguns de seus objetivos são estudar os recursos da Terra, analisar o rendimento dos cultivos e reduzir os desastres naturais e prevení-los, segundo a agência.
Com o "Yaogan XV" também foi posto em órbita o satélite "Tiantuo I" para a recepção de dados do Sistema de Identificação Automática de navios, a captação de imagens ópticas e a coleta de informação sobre experimentos de exploração espacial.
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

China disposta a vender 300 caças Thunder


A China está disposta a vender, nos próximos cinco anos, nada menos que 300 caças JF-17 Thunder, de fabricação sino-paquistanesa conjunta. Entre os compradores mais prováveis figuram a República Democrática do Congo, a Nigéria, Sri Lanka, Sudão, Venezuela, Turquia e Sérvia.
Até hoje, somente o Ministério da Defesa do Paquistão comprou estes aviões. Na totalidade, a Força Aérea deste país pretende ser equipada com 150 aparelhos destes. Não é de excluir também a possibilidade de a encomenda aumentar em mais 50 caças.
A Força Aérea da China contemplou antes a possibilidade de utilizar os JF-17 mas desistiu da idéia, preferindo aperfeiçoar a “família” dos caças J-11 que são uma versão modificada do caça russo Su-27.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Paquistão testou com sucesso míssil Hatf IX


O Paquistão testou hoje com sucesso o míssil Hatf IX de curto alcance, capaz de transportar uma ogiva nuclear, relatou o departamento militar do país.
Este é o terceiro teste de mísseis no Paquistão desde abril, altura em que a Índia efetuou um lançamento experimental de seu novo míssil balístico intercontinental Agni-V, também capaz de transportar armas nucleares, com raio de ação até 5000 quilómetros.
A Índia e Paquistão já estiveram três vezes em guerra desde a independência da Grã-Bretanha em 1947. Em 1998, os dois países  demonstraram publicamente pela primeira vez suas capacidades nucleares.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Defesa do país contribui para o sucesso político, afirma projetista de Iskander–M


O projetista-chefe dos sistemas de mísseis Okae Iskander-M, Serguei Nepobedimy, entrevistado pela emissora VR, realçou que o elevado nível de habilitações académicas e o trabalho competente dos especialistas jovens constituem uma condiçãosine qua non para o desenvolvimento de tecnologias de armamentos e o reforço da defesa nacional.

Convém assinalar que ao longo da carreira profissional no período soviético o nome de Serguei Nepobedimy era  mais do que confidencial. Foi-lhe proibido sair do país. As suas fotos nunca apareceram em edições periódicas especializadas. Até eram cortadas das fotografias coletivas. Corriam rumores de que teria sido alvo de perseguições da parte da CIA, que teria organizado a caça ao lendário engenheiro, procurando conhecer, ao menos, a sua aparência.
Serguei Nepobedimy é autor dos complexos de mísseis MaliutkaIgla,Tochka e Oka que eram muito populares em vários países, quase tanto como a famosa metralhadora AKM.
Serguei Nepobedimy
Serguei Nepobedimy nasceu em 1921 na cidade russa de Riazan. Enquanto jovem, ganhou interesse pelos equipamentos técnicos, percorrendo, de mãos dadas à ciência nacional, um longo e difícil caminho do seu desenvolvimento. Começou trabalhar em oficinas rurais, acabando por chefiar prestigiados Centros de Projeção.
“Tinha cinco anos quando comecei a trabalhar em oficinas locais. Gostava de contemplar o processo de forjadura e de soldagem. O ferreiro forjava peças de ferro quente que depois se juntavam e eram soldadas. Com o andar do tempo, à nossa aldeia chegaram primeiros tratores que, verdade seja dita, me impressionaram muito ao ponto de eu começar a projetar e montar alguns utensílios e veículos.”
Ao terminar o curso de escola secundária em 1938, Nepobedimy ingressa na Escola Técnica Superior N.E. Bauman. Quando deflagrou a Segunda Guerra Mundial, decide ir defender o país. Todavia, a intenção terá sido impedida pela portaria governamental de proibir o serviço militar dos alunos de 3º, 4º e 5º anos, encarados como uma elite intelectual indispensável para garantir a vitória.
Não obstante, tal como outros colegas, Nepobedimy foi enviado para a zona próxima da frente da batalha a fim de abrir trincheiras para um destacamento de infantaria. Mas não chegou a participar em ações militares, tendo visto na realidade carros blindados e aviões em ação. Até hoje, considera  que o complexo de mísseis Oka, posto em serviço em 1980, foi a sua principal invenção.
“O lança-granadas tem um alcance de tiro limitado. Disparando, gasta toda a energia. A granada se lança com determinada velocidade, perdendo-a devido à travagem. Por isso, se torna impossível aumentar o alcance. Decidi experimentar um mecanismo diferente em que o míssil se lança, mas o movimento de propulsão é efetuado no processo de voo, o que permite aumentar o raio de alcance. Então, foi assim que acabei por inventar o Oka, considerado-o o melhor sistema de mísseis, sem análogos com um alcance de tiro de 400 km.”
Em 1989, no âmbito da implementação do START, os complexos Okaforam desmantelados embora, em termos formais, não estivessem abrangidos pelo tratado. Foi naquela altura que Nepobedimy tomou a decisão de abandonar o cargo de projetista-chefe do Centro de Projeções de Máquinas (KBM). Todavia, antes de sair, criou o projeto do sistema de mísseis Iskander-M, que veio substituir o Oka e ganhou fama em todo o mundo.
Os políticos não deixam de apontar o imperativo de desarmamento. Dizem que o século XXI deve vir a ser uma época de paz. Serguei Nepobedimy se manifesta menos otimista. Acredita que as reduções devem ser realizadas, antes de mais, no domínio de armamentos ofensivos sem afetar os sistemas de defesa. Sendo uma pessoa que se dedicou à criação de um escudo de proteção do país, continua convencido que tal proteção poderá garantir êxitos na arena política internacional
Voz da Russia.SEGURANÇA NACIONAL BLOG