sexta-feira, 25 de maio de 2012

Telescópio poderá detetar vida extraterrestre


O radiotelescópio mais potente do mundo, capaz de encontrar vida extraterrestre, será localizado na Austrália e África do Sul, reletou o comunicado do consórcio internacional científico Square Kilometre Array.
Espera-se que a área total do telescópio, formado por antenas de rádio, constituirá cerca de um quilómetro quadrado. Será 50 vezes mais sensíveis do que os aparelhos mais modernos. O projeto custará 1,5 biliões de euros, e a primeira fase de construção do telescópio começará em 2019.segurança
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Viagem de Hollande ao Brasil pode decidir compra de caças


AFP

A visita do presidente francês, François Hollande, ao Brasil poderá ser decisiva para determinar uma licitação milionária para a compra de caças, pela qual disputam França, Estados Unidos e Suécia, afirmou nesta quarta-feira à AFP uma fonte do governo em Brasília. "A visita de Hollande pode desatar o nó" e ajudar a definir a licitação, disse a fonte, que não quis se identificar.
O Brasil pretende decidir nos próximos meses o valor da licitação estimada em cerca de US$ 5 bilhões. Na disputa estão os aviões Rafale da fabricante francesa Dassault, o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e o Gripen NG do sueco Saab.
"Nenhuma das propostas nos agradam" neste momento, porque a França mantém um preço alto e o Brasil teme as intenções dos Estados Unidos ao transferir sua tecnologia, apesar de ter obtido o compromisso do Congresso e do presidente Barack Obama, explicou a fonte. A visita de Hollande ao Brasil, agendada para a cúpula Rio+20, entre os dias 20 e 22 de junho, pode ajudar no esclarecimento da proposta e das condições da França, disse a fonte.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, já afirmou que a licitação será definida ainda este ano, depois de ser adiada devido a cortes orçamentais. A recente decisão da Índia de entrar nas negociações exclusivas com a França para comprar 126 caças Rafale, como parte de uma oferta estimada em US$ 12 bilhões, trouxe novidades para a negociação, a principal delas seria o preço mais conveniente do que o oferecido ao Brasil. A proposta da Índia de entrar no contrato brasileiro não agradou o Brasil, já que o governo não abre mão de construir o avião em solo brasileiro, segundo a mesma fonte
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Brasil e Portugal defendem o incremento de intercâmbio no setor militar

A necessidade de incrementar o intercâmbio e fortalecer a parceria militar Brasil-Portugal norteou a reunião entre os ministros da Defesa Celso Amorim e José Pedro Aguiar-Branco, nesta quinta-feira, em Brasília. No encontro bilateral, o ministro Amorim sugeriu que os chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas dos dois países participem de conferências anuais para tratarem de questões de abrangência comum. O ministro Aguiar-Branco destacou o processo de privatização do setor naval português, projeto que, segundo ele, oferece oportunidades para indústrias brasileiras.

“O Exército brasileiro tem interesse na parceria com o Exército português. Aqui no Brasil desenvolvemos o Centro de Defesa Cibernética, que já foi implantado há um ano e meio e terá seu grande teste na Rio+20. O governo federal tem o programa ‘Ciências sem Fronteiras’ e asseguro que podemos estabelecer intercâmbio nessa área”, disse o ministro Amorim.

Com relação à privatização, Celso Amorim considerou importante que o governo brasileiro conheça em detalhes a concorrência e priorize a participação de empresas nacionais. Nesse momento, autoridades militares fizeram relato sobre a construção de navios patrulhas de 200 e 500 toneladas. No entanto, os brasileiros expuseram que há necessidade de verificar o mercado para tomar qualquer decisão sobre a privatização.

A visita
O ministro Aguiar-Branco chegou ontem (23) ao país para visita oficial de três dias. As reuniões com as autoridades brasileiras foram iniciadas hoje pela manhã, sendo a primeira no Ministério da Defesa. Aguiar-Branco chegou às 11h e foi recebido com honras militares. Em seguida, ocorreram as apresentações dos integrantes da comitiva portuguesa, que depois se deslocaram à sala de reuniões na sede do ministério.

Na abertura, o ministro Amorim destacou a importância do encontro bilateral Brasil-Portugal. Aguiar-Branco contou que chegara dos Estados Unidos, onde participou de reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), ocorrida em Chicago. Segundo o ministro português, um dos assuntos tratados foi a retirada de tropas militares do Afeganistão até 2014. Ele afirmou que foi apresentado um cronograma para a redução gradual dos 325 mil militares naquele país.

Celso Amorim, por sua vez, relatou a atuação do Brasil no Haiti e Líbano. Com relação ao país caribenho, o ministro brasileiro explicou que as tropas militares foram enviadas para cumprir três metas: segurança, estabilidade política e desenvolvimento econômico e social. Amorim reconheceu alguns avanços e previu que a participação brasileira deva se encerrar após as próximas eleições gerais.

Amorim mencionou também a participação do Brasil na missão de paz no Líbano, bem como a relação com a Síria, onde há presença de 11 militares brasileiros no grupo de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU). “Nossa política tem dado muita importância ao Conselho de Defesa Sul-americano e à [União de Nações Sul-americanas] Unasul”, relatou o ministro brasileiro.

Na reunião, Amorim e Aguiar-Branco destacaram a parceria entre a Embraer e a OGMA (indústria aeronáutica de Portugal) no projeto KC-390, para desenvolvimento de um jato cargueiro, transporte de tropas e reabastecimento em voo. Celso Amorim destacou que o ministro português – que fará visita hoje à sede da Embraer, em São José dos  Campos (SP) – tomará conhecimento das etapas do projeto desenvolvido pelas duas empresas. Ao término do encontro, o ministro Amorim propôs a elaboração de ata com o apontamento dos principais tópicos para manter a memória das discussões entre os paísesFotos: Tereza Sobreira
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa...segurança nacional blog.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Os caros F-22 & F-35


Na Voz da Rússia foi realizada uma mesa redonda dedicada ao 100º aniversário da Força Aérea da Rússia e às perspectivas de desenvolvimento da aviação militar e da indústria aeronáutica nacional.
No evento participaram peritos militares e industriais russos bem conhecidos. No processo de melhoria do equipamento técnico da Força Aérea Russa e de criação de novos tipos de aeronaves, os especialistas russos analisam de perto a experiência mundial nesta área. O tema das principais tendências na indústria aeronáutica mundial foi discutido por Ivan Kudishin, editor da revista semanal Equipamento de Aviação e Mísseis.
Na última década, o ramo de veículos aéreos não tripulados (VANT) desenvolveu-se enormemente. Se no início de 2000 se falava somente de veículos de reconhecimento e vigilância (de todas as classes – desde muito leves a pesados), hoje em dia a ênfase está mudando em favor de VANTs de reconhecimento e ataque. Um exemplo notável é o concurso UCLASS da Marinha dos EUA para a construção de um VANT bombardeiro de ataque para porta-aviões. Os participantes do concurso são Northrop Grumman, a Boeing, a General Atomics e a Lockheed Martin. A criação de um VANT de convés é uma tarefa extremamente difícil: ele tem que pousar em um porta-aviões em movimento. A criação de VANTs descartáveis e reutilizáveis para uso com uma variedade de plataformas móveis, incluindo submarinos e aviões de patrulha, é hoje uma área chave no desenvolvimento deste tipo de equipamento.

Atualmente, foi reiniciado o desenvolvimento de uma plataforma de bombardeio e reconhecimento de nova geração, que irá substituir o material obsoleto (B-1B e B-52H), a partir de aproximadamente 2025. O avião deverá ser quase impercetível, subsônico, e, opcionalmente, tripulado. Isto significa que ele pode ser usado seja como VANT, seja como avião tripulado. O aparelho será equipado com uma vasta gama de armamentos de precisão e de baixa visibilidade.

Quanto aos aviões de quinta-geração, pode se dizer que a experiência de seu desenvolvimento nos EUA falhou. Um bom avião com grandes perspetivas de modernização e de expansão de suas capacidades militares, o Lockheed Martin F-22, foi construído em uma série muito pequena de 187 aviões, dos quais 2 se perderam em acidentes e um – em um desastre causado pela imperfeição do sistema de suporte de vida do piloto. Em serviço estão cerca de 160 aviões, dos quais apenas 55-65% estão prontos para combate.

O novo avião F-35, que está passando testes, sofre logo de duas doenças incuráveis: da excessiva universalidade e do crescimento descontrolado do custo. Apesar de sua aviônica avançada e de baixa visibilidade para os radares, o avião não possui velocidade de cruzeiro supersônica, tem capacidade de manobra e características dinâmicas limitadas, bem como uma modesta capacidade de carga. Os programas das modificações de convés, F-35C e F-35B, estão sob ameaça de encerramento. O custo de um avião F-35A para exportação é hoje de 122,8 milhões de dólares (apesar de o avião ter sido inicialmente posicionado como um aparelho de produção em massa e de custo inferior a 60-70 milhões de dólares), e o custo do F-35B atinge 190 milhões de dólares.

Como alternativa, as empresas Boeing e Lockheed Martin oferecem profundas modificações de aeronaves existentes F-15, F-16 e F/A-18E/F, que possuem uma visibilidade significativamente baixa e capacidades de combate avançadas.
 
Atualmente continua a produção de aviões médios de transporte militar estratégico Boeing C-17. A linha de montagem não será reduzida ou fechada, portanto as perspetivas de fornecimentos para a Força Aérea dos EUA se mantêm.

Continua a produção em série do avião C-130J Super Hercules, que ainda tem um bom potencial de exportação. Mas já muito em breve ele terá que competir com o avião de transporte Embraer KC-390. A Força Aérea do Brasil deverá receber estes aviões em 2014. O custo do C-130 é de 67 milhões de dólares, o valor declarado do KC-390 é de 50 milhões de dólares.
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Força Aérea da Colômbia terá radares Northrop Grumman AN/TPS-78


A Força Aérea da Colômbia (FAC) pretende iniciar no segundo semestre do corrente ano o fortalecimento de sua rede de radares como parte do Plano Estratégico da instituição. Para este fim, nos próximos meses de 2012, serão investidos US$ 22 milhões na primeira etapa do programa de aquisição de sete radares móveis de alerta antecipado AN/TPS-78 da estadunidense Northrop Grumman. O equipamento opera na banda “S” e tem capacidade de rastrear alvos voando num raio de até 450 km de distância. Esse radar pode ser aerotransportado por uma aeronave C-130 Hercules ou similar, característica que vem atender ao requisito de mobilidade da FAC.
Atualmente, o sistema de Comando, Controle, Comunicações, Informática e Inteligência (C³I²) da FAC (conhecido localmente pela sigla CCOFA) concentra em um complexo localizado na capital colombiana Bogotá as informações provenientes de uma rede de radar civil PSR (primários) e SSR (secundários), subordinados à Aeronáutica Civil (Aerocivil) e composta por 14 sistemas situados em pontos estratégicos do território do país, bem como oriundas de cinco radares militares TPS-70 e um TPS-43. As informações coletadas por essa rede convergem para o CCOFA através de mensagens encriptadas e transmitidas via satélite por sistemas da própria instituição para uso de suas aeronaves e meios de ação para defesa aérea, notadamente em casos de interdição ar-ar de voos não autorizados dentro do espaço aéreo colombiano.segurança nacional blog

Brasil e Venezuela treinam em conjunto no combate a ilícitos


Brasil e Venezuela treinam em conjunto, na área de aproximadamente 700km de fronteira entre os dois países, no combate ao tráfego de aeronaves supostamente envolvidas em atividades ilícitas. A sexta edição do exercício operacional entre as Forças Aéreas, denominada VENBRA VI, que é realizada entre 21 e 25 de maio, integra o acordo de cooperação bilateral firmado no ano 2000 em Brasília (DF).
O principal objetivo da manobra é treinar pilotos e controladores de voo, estabelecendo procedimentos que possibilitam maior eficácia no combate ao tráfico de ilícito transnacional, por meio da cooperação entre os órgãos de Defesa Aérea do Brasil e da Venezuela. O exercício também consolida procedimentos de cooperação para a interceptação de aeronaves na execução de Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo e será utilizado para revisar e atualizar as Normas Binacionais de Defesa Aeroespacial para aprimorar os procedimentos de transferência de tráfego aéreo de interesse.
De acordo com o Comandante Brasileiro da VENBRA VI e do (COMDABRA) Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Mário de Holanda Coutinho, a cada edição do exercício aumenta a similaridade das doutrinas de interceptação. “Saber que ambos estão trabalhando da mesma forma aumenta a segurança para a região”, afirma o comandante.
As missões da VENBRA serão realizadas no espaço aéreo da região de fronteira dos dois países. A sede brasileira do exercício é localizada na Base Aérea de Boa Vista (BABV), em Roraima. A base venezuelana fica em Santa Elena de Uairén, cidade localizada no sudoeste do país vizinho, a 15 Km da fronteira com o Brasil. A manobra também possibilitará um intercâmbio operacional na área de defesa aérea com controladores brasileiros em Caracas e controladores venezuelanos em Manaus.
Durante os cinco dias de exercício conjunto estarão atuando lado a lado 13 aeronaves da Aviação Militar Bolivariana (AMB) da Venezuela, como os interceptadores K-8W, os Tucanos AT-27, os CESSNA 208; e oito brasileiras, como os A-29 Super Tucano, E-99 e C-98.
ESQUADRÕES
A FAB participa do exercício com os Esquadrões Guardião (2º/6º GAv); Grifo (2º /3º GAv); Harpia (7º/8º GAv); Pelicano (2º /10º GAv) o Cobra (7º ETA), além do COMDABRA. Serão mais de 50 militares brasileiros envolvidos diretamente no exercício.segurança nacional blog

Stealth Fighter chinês poderia rivalizar Melhor EUA: relato de


O caça stealth da próxima geração em desenvolvimento pelo exército chinês poderia rivalizar com os melhores lutadores da América do no stealth, velocidade e letalidade, segundo um novo relatório privado.
Detalhes sobre o lutador J-20 chineses são escassos como o projeto foi desenvolvido sob extremo sigilo, mas uma análise realizada pela política de defesa conservador Washington DC-based think tank A Fundação Jamestown com base na pouca informação disponível publicamente concluiu que o lutador " será um avião furtivo de alto desempenho, sem dúvida, capaz de competir na maioria dos parâmetros de desempenho cardinais ... com os Estados Unidos F-22A Raptor, e superior na maioria, se não todos os parâmetros de desempenho cardeais contra o caça F-35 Joint Strike ".
O Raptor F-22, que custou ao governo dos EUA 77.000 milhões dólares americanos para 187 aviões de defesa contratação gigante Lockheed Martin, tem nunca visto de combate em qualquer um dos três simultâneos da América grandes operações de combate, mas é considerado pela Força Aérea e da Lockheed Martin para ser um caça stealth sem jogo . A pouco mais barato F-35, um caça stealth todos propósito sendo desenvolvido pela Lockheed Martin para a Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais, não pretende se concentrar no ar-ar de combate como o F-22, mas no ar- ataques terrestres e deverá trabalhar em conjunto com o F-22.O Jamestown Foundation relatório, escrito pelo analista de defesa e F-22 proponente Carlo Kopp , foi publicado pela primeira vez na semana passada, poucos dias depois de toda a América frota de F-22s foi aterrada devido a preocupações com sistema de oxigênio e um novo vídeo apareceu online, supostamente mostrando um raro voo de teste por um protótipo J-20. O relatório apontou os aviões chineses não têm o intervalo para fazer greves sem suporte contra os EUA continental, mas bases militares dos EUA e aliados na região estão bem dentro da zona alvo em potencial - incluindo bases aéreas que foram a casa do F-22 combatentes . No entanto, a Força Aérea disse que atualmente não há F-22s implantados no exterior. O relatório também afirma que, devido ao seu tamanho maior, o J-20 poderiam transportar cargas mais ou maior do que o F-22.
Embora o Departamento de Defesa não quis comentar sobre a Fundação Jamestown relatório, em resposta ao-20 J de vídeo, um porta-voz do Pentágono disse à ABC News na semana passada, os EUA têm sido "monitorando cuidadosamente modernização abrangente e sustentado militar da China e suas implicações para a região. "
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Dirigível espião norte-americano está pronto


Fonte da imagem: Divulgação/Northrop Grumman)
Pouco mais de um ano depois da data original em que deveria estar pronto, o LEMV (sigla em inglês para Veículo de Inteligência de Grande Resistência) já tem data para realizar o seu primeiro voo de testes antes de entrar em ação.
Desenvolvido pela companhia Northrop Grumman para o exército norte-americano, o dirigível de reconhecimento – que tem 150 metros de comprimento (algo equivalente a um campo de futebol) e custou mais de US$ 500 milhões – deve sobrevoar a região de Lakehurst, em New Jersey, entre os dias 6 e 10 de junho.
Após a conclusão dos testes, o gigante LEMV deve ser enviado até o sul da Flórida, onde deve ser colocado em um navio feito sob medida para carregar todo o seu equipamento até o Afeganistão, para ser utilizado pelo exército norte-americano.
Fonte: Wired segurança nacional blog

Petrobras confirma potencial de concessão BM-C-33


AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Petrobras informou nesta quinta-feira que uma perfuração do poço conhecido como Pão de Açúcar (1-REPF-12D-RJS) na camada pré-sal da Bacia de Campos sinaliza uma estimativa de volumes recuperáveis acima de 700 milhões de barris de óleo de boa qualidade e 3 trilhões de pés cúbicos (545 milhões de barris de óleo equivalente) de gás na concessão BM-C-33.
Com esses dados, a Petrobras confirma o potencial da concessão BM-C-33 no pré-sal da Bacia de Campos, incluindo as descobertas de Seat e Gávea, além do Pão de Açúcar.
O poço está localizado a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro e foi perfurado a uma profundidade de aproximadamente 2800 metros, com coluna total de hidrocarboneto identificada de cerca de 500 metros de espessura.
Em comunicado, a Petrobras diz que o consórcio, operado pela Repsol Sinopec Brasil, com 35% de participação, e no qual é parceira com 30%, ao lado de Statoil, com 35%, prepara um plano de avaliação para apresentar à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
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Dragon se prepara para se acoplar à Estação Internacional


Efe
A cápsula Dragon já se aproxima da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, 24, e se prepara para o primeiro acoplamento de uma nave privada na plataforma que orbita a cerca de 385 quilômetros da Terra.A empresa Space Exploration Technologies (SpaceX), que lançou a Dragon com sucesso na terça-feira, informou que aproximadamente às 05h30 (de Brasília) o veículo não tripulado navegava a 2,5 quilômetros da ISS.
A cápsula, que leva pouco mais de meia tonelada de alimentos, roupas e equipamentos aos seis astronautas que residem na ISS, deverá atracar na sexta, iniciando uma nova era de privatização da exploração espacial nos Estados Unidos. Durante a aproximação, o presidente dos EUA, Barack Obama, enviou uma mensagem via Twitter ao executivo principal da SpaceX, Elon Musk, felicitando-o pelo sucesso da primeira missão.
A aproximação desta madrugada teve o propósito de testar os sistemas de navegação e comunicações que operarão na sexta, quando a Dragon tentará o acoplamento à ISS. Para testar as comunicações entre a estação e a cápsula, os astronautas no posto orbital enviaram sinais que acenderam uma luz estroboscópica no exterior do dispositivo, a fim de determinar se ele responderá às ordens mais importantes como a de retirar-se ou suspender o acoplamento.
Concluída essa parte dos testes, a Dragon efetuará uma manobra em torno da ISS e se aproximará o suficiente da estação para que o braço robótico do posto orbital a capture e a atraia até o ponto de acoplamento.segurança nacional blog

Avião não tripulado dos EUA mata 10 no Paquistão


HAJI MUJTABA - REUTERS
Um ataque de uma aeronave não tripulada dos Estados Unidos contra militantes islâmicos no noroeste do Paquistão matou 10 suspeitos nesta quinta-feira, afirmaram autoridades da inteligência paquistanesa.
O ataque provavelmente vai elevar as tensões no impasse vivido entre os governos dos EUA e do Paquistão sobre as rotas de fornecimento para tropas da Otan no Afeganistão.
A aeronave atacou um complexo em um vilarejo do Waziristão do Norte, um dia após um ataque similar que matou quatro militantes suspeitos na mesma região.
"O avião não tripulado disparou dois mísseis contra o complexo. Nós acreditamos que o local era usado por militantes", afirmou uma autoridade paquistanesa.
Os Estados Unidos têm pedido ao Paquistão para montar uma ofensiva no Waziristão do Norte para perseguir membros da rede militante Haqqani, um dos inimigos mais temidos do governo norte-americano no país vizinho, Afeganistão.
Os norte-americanos cobram do Paquistão a reabertura da rota de fornecimento para as forças da Otan no Afeganistão, em negociações difíceis que não mostram sinais de resolução em um tempo próximo.
O Paquistão fechou as rotas, que são encaradas como essenciais para a retirada planejada da maior parte das tropas do Afeganistão antes do final de 2014, em protesto contra o assassinato de 24 soldados paquistaneses, em novembro passado, em um ataque aéreo da Otan ao longo da fronteira afegã.
Ataques de aeronaves não tripuladas, os quais autoridades norte-americanas dizem ser altamente eficientes contra os militantes, alimentam sentimentos anti-americanos no Paquistão, por que são vistos como violações de soberania que causam vítimas civis.
(Reportagem adicional de Jibran Ahmad, em Peshawar) 
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Incêndio em submarino nuclear dos EUA é apagado; não há mortos


TONI CLARKE - REUTERS
Um incêndio que começou na noite de quarta-feira em um submarino nuclear da marinha  norte-americano atracado num estaleiro de Portsmouth, em Maine, foi apagado. Sete pessoas ficaram feridas, mas não houve nenhuma morte, afirmou um porta-voz da Marinha nesta quinta-feira.
Os danos causados pelo fogo ficaram limitados ao compartimento frontal, que inclui os quartos da tripulação e as salas de comando e controle do submarino de ataque USS Miami, afirmou o contra-almirante Rick Breckenridge em comunicado.
Breckenridge, que é encarregado pelos submarinos da região, disse que o reator nuclear do navio está fechado há mais de dois meses e continuou em condições seguras e estáveis. Não havia armas a bordo na sala de torpedos, disse ele.
A causa do incêndio ainda não foi identificada, afirmou o contra-almirante. Uma investigação completa está em curso.
O fogo se espalhou para áreas de difícil acesso dentro do submarino, afirmou Breckenridge, aumentando as dificuldades para os bombeiros. O incêndio foi controlado pelo Departamento de Incêndios do Estaleiro Naval de Portsmouth e pelas forças do navio, junto com outros departamentos de incêndio de várias outras áreas.
Os feridos são três bombeiros do estaleiro de Portsmouth, dois membros da tripulação e dois bombeiros civis que davam apoio. Todos foram tratados no local do incidente ou levados para ambulatórios médicos locais e já foram liberados. segurança nacional

Ameaça põe em alerta Consulado de Israel em SP


Eugenio Goussinsky / ESPECIAL PARA O ESTADO
O governo israelense, com base em informações sigilosas, alertou o Consulado-Geral de Israel em São Paulo para a possibilidade de um atentado do grupo extremista libanês Hezbollah na capital paulista. A representação diplomática entrou em estado de alerta.A informação foi dada ao Estado pelo cônsul israelense, Ilan Sztulman, que confirmou ter recebido instruções de seu governo para reforçar a segurança nos arredores do consulado e nas instituições judaicas paulistas. Ele mesmo declarou ter alterado a rotina e cancelado compromissos por motivos de segurança. "Estamos temerosos e com cautela. Tomamos medidas de precaução extrema no trabalho do consulado e de entidades da comunidade judaica", disse nesta quarta-feira, 23, o diplomata, que está no cargo desde 2010.
Sztulman afirmou que o governo brasileiro já foi informado sobre a possibilidade de um ataque terrorista e reforçou a segurança nas fronteiras, nos portos e nos aeroportos.
"Temos indícios de que o Hezbollah pretende retomar ataques na América Latina. O Brasil é um dos países que correm risco. Quando me dão o alerta, não dizem o que é exatamente. As fontes de informação são sigilosas. Recebi informações sobre um risco maior, com um pedido de providências para aumentar a segurança."
O andar ocupado pelo consulado, em um edifício na zona sul paulistana, está sob intensa vigilância. Para entrar no local, blindado por uma porta de vidro na entrada principal, é necessário passar por detalhada revista, que inclui a utilização de detector de metais em cada objeto pessoal - incluindo agasalhos, cinto e canetas. Não é permitido o ingresso com mochilas ou sacolas, nem mesmo na sala de segurança. Aparelhos eletrônicos ficam retidos e só podem ser retirados no momento da saída.
Na semana passada, o jornal italiano Corriere della Sera destacou que fontes de alto escalão do governo israelense confirmaram a chegada de membros do Hezbollah, com apoio do Irã, à América do Sul. Segundo a reportagem, a Bolívia e a Colômbia seriam outros possíveis alvos.
Para reafirmar seu temor, Sztulman lembrou os atentados nos anos 90 lançados contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, que deixou 29 mortos, e a entidade judaica Amia, que matou 85 pessoas. Israel e EUA atribuem as ações ao Hezbollah e afirmam que o grupo recebeu apoio financeiro do Irã, que nega as acusações.
Apesar das suspeitas do Ministério Público argentino, as investigações não foram concluídas. "Antes dos atentados também era difícil acreditar que o Irã realizaria um ataque em um país soberano", afirmou o cônsul.
Apesar de um acordo entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) estar próximo, ele não tem dúvidas de que o Irã busca construir uma bomba nuclear. "A discussão não é se o Irã está fazendo a bomba, mas o quanto está avançado."
Ameaça. Sztulman ressalta, porém, que o conflito árabe-israelense não se enquadra na questão. "O Irã não é árabe, é persa. Não temos fronteiras comuns, nunca houve conflito. Israel era aliado do Irã, com voos diários e intercâmbio entre os países", afirmou.
"Nosso problema não é com o povo, mas com o governo iraniano, que busca a hegemonia na região e tenta desviar a atenção de problemas internos, tornando-se uma ameaça ao mundo."segurança nacional blog

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Aurora projeto apresentado

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Aerovel Flexrotor transição UAV primeiro - Agosto 2011

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Veículo não-tripulado decola como helicóptero e voa como avião


Voo vertical e horizontal
Ele não é exatamente um helicóptero e também não é exatamente um avião.
O Flexrotor é um veículo misto, que decola e pousa como um helicóptero, mas que, ao alcançar a altitude necessária, passa a voar como um avião.
Para pousar, o processo é invertido, tudo de forma automática - o Flexrotor é um VANT, um veículo aéreo não-tripulado.
E ele acaba de passar por seu teste mais difícil: fazer tudo isso na prática, decolando, voando e pousando de volta exatamente no mesmo lugar, uma espécie de varal semi-móvel.
Assim como os aviões de acrobacia, o Flexrotor possui um motor superdimensionado, que permite que ele decole verticalmente.
E as transições entre voo vertical e horizontal exigem verdadeiras acrobacias.
Após a decolagem, o Flexrotor sobe algumas centenas de metros, alto o suficiente para que ele desacelere e desça rapidamente em mergulho. Sua "cauda" traseira é então aberta e ele passa a voar como um avião.
Quando se prepara para pousar, ele faz uma forte ascensão, invertendo o processo.
Equilíbrio
Uma aeronave de decolagem e pouso verticais exige sistemas complexos tanto de propulsão quanto de controle de voo. Já o sistema de voo tradicional não é assim tão complicado - ocorre que o Flexrotor precisa das duas coisas em um sistema só.A hélice precisa ser grande o bastante para gerar uma sustentação capaz de permitir a decolagem vertical, mas pequena o suficiente para ser eficiente quando em voo horizontal - o rotor tem um diâmetro de 1,8 metro.
O mesmo acontece com as asas, que têm uma envergadura de 3 metros, mas que precisam de dois pequenos motores de controle em suas extremidades.
O sistema de controle de voo também deve ser capaz de lidar com as mínimas variações ocorridas nas decolagens e pousos verticais, reagindo em tempo real, além de acionar os dispositivos necessários para manter o arrasto o mais baixo possível quando em voo horizontal.
Segundo Tadd McGeer, criador do Flexrotor, conciliar tudo isso está exigindo uma busca constante de equilíbrio entre potência, eficiência e peso.
VANT marítimo
A empresa recém-fundada de McGeer, a Aerovel, está desenvolvendo o Flexrotor para missões de vigilância e monitoramento marítimos, com seu lançamento sendo feito de navios.
Antes disso, porém, o inusitado veículo deverá se mostrar capaz de suportar os fortes ventos típicos do ambiente marítimo - os testes agora realizados foram feitos em condições de ar quase parado.
Ele atingiu 145 km/h em voo horizontal, embora sua velocidade de cruzeiro seja calculada em 80 km/h. Na decolagem vertical ele sobe a até 3,8 metros por segundo, totalmente lotado com sua carga útil de 900 gramas. Inovação Tecnológica segurança nacional blog

Primeira fase do Sistema Europeu de DAM: uma ilusão de segurança


O navio de guerra americano do sistema AEGIS estará doravante sob a direção do centro de comando do Sistema europeu de defesa antimíssil, em Rammstein. Este último irá receber informações da estação de radar, instalada na Turquia, e do radar do próprio navio. Tal é o aspecto da “primeira fase” de desenvolvimento de DAM europeia.

O desdobramento de DAM da OTAN começa no flanco sul, que representa o mínimo de perigo para os interesses da Rússia. Mas o próprio fato de criação do sistema, que é capaz de desenvolver-se e de ampliar-se mediante a incorporação de elementos complementares, encerra uma certa ameaça, pois as etapas posteriores incluem elementos potencialmente perigosos para as forças russas de contenção nuclear. E as ações recíprocas podem degenerar em mais uma “corrida armamentista”.
As garantias que determinam os parâmetros máximos deste incremento e os modelos da sua aplicação poderiam resolver o problema ainda na fase de desdobramento do sistema. Mas é pouco provável que a aliança aprove o ingresso da Rússia em “sancta-sanctorum” do sistema de planejamento militar da OTAN, especialmente, na esfera de defesa antimíssil. No entanto, a busca de formas de interação é um fator perfeitamente viável. O perito militar americano Dmitri Gorenburg comentou as possíveis garantias por parte da OTAN.
“A própria interpretação do termo garantias nos EUA, especialmente na época pré-eleitoral, é inunânime. Caso se trate das garantias, os adversários de Obama irão acusá-lo de ter cedido à pressão por parte da Rússia. A posição de princípios dos EUA e da OTAN consiste em que o comando do sistema deve estar nas suas mãos. Por isso, afigura-se mais real o desenvolvimento de um sistema de intercâmbio de informações a fim de abaixar o grau de desconfiança entre as partes. Ao falar da possibilidade de incorporação de elementos russos no sistema de DAM, é preciso apontar que na época pré-eleitoral esta decisão é pouco provável. Depois das eleições, caso Barack Obama saia vencedor, seria possível discutir também este tema, desde que esta incorporação proporcione um beneficio técnico real e não seja um mero passo político”.
A “resposta assimétrica” ao desdobramento do sistema de DAM na Europa é uma fórmula de que todos já estão fartos. Note-se que a instalação de complexos de mísseis Iskander-M nas regiões ocidentais da Rússia não é a tal “resposta assimétrica” – é uma reação direta lógica ao desenvolvimento de uma infra-estrutura militar nas proximidades de fronteiras russas.
Uma resposta assimétrica real seria a criação da ameaça para a “constelação” de satélites do Ministério da defesa dos EUA, que desempenham o papel-chave na defesa, incluindo o sistema de alerta do ataque balístico. Esta ameaça pode ser criada mediante o ulterior desenvolvimento e aperfeiçoamento de sistemas de mísseis antiaéreos ou através da criação de sistemas de laser de baseamento aéreo, capazes de desativar o equipamento ótico dos satélites. Esta é uma tarefa bem mais real do que a tentativa americana de criar um laser antimíssil.
Caso a Rússia seja realmente capaz de dar esta resposta ao sistema antimíssil da OTAN, as propostas sobre a criação do sistema conjunto serão muito mais ponderáveis. Nestas condições a OTAN ficará ante a opção real entre o perigo de neutralização do seu sistema de defesa antimíssil em geral e o crescimento da sua eficiência, - mas em conjunto com a Rússia. 
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Rússia testa novo míssil intercontinental


AE - Agência Estado
A Rússia testou com sucesso nesta quarta-feira um novo míssil balístico intercontinental, com uma capacidade maior de atingir defesas antiaéreas, e encomendou um novo radar de alerta, informou o Ministério da Defesa.
O lançamento do novo míssil foi feito na plataforma de Ptesetsk, no norte do país, disse o ministério em um comunicado. A pasta não especificou o tipo de míssil, mas alegou que foi disparado de um lançador móvel.
A Rússia vê o sistema de defesa antiaérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos EUA, como uma potencial ameaça às suas forças nucleares, rejeitando as alegações americanas de que o escudo antiaéreo busca conter a ameaça de mísseis do Irã. A Otan disse que quer cooperar com a Rússia sobre o escudo antiaéreo, mas rejeitou a proposta de Moscou de comandá-lo em conjunto.
Sem um acordo de cooperação entre a Otan e a Rússia, o Kremlin tem buscado garantias dos EUA de que qualquer futura defesa antiaérea não se destina à Rússia e ameaçou levar adiante contramedidas militares se nenhum acordo for alcançado. As informações são da Associated Press. segurança nacional blog

Cientistas debatem avanços da invisibilidade com encontro em Paris


Efe
A tecnologia para conseguir a invisibilidade no campo da óptica abriu a porta para sua aplicação em outros âmbitos, como o som, a temperatura e as ondas sísmicas, avanços que foram comprovados nesta quarta-feira, 23, em um encontro de cientistas em Paris.Alguns dos principais especialistas que desenvolvem pesquisas sobre o tema se reuniram no colóquio "Invisibilidade: sonho ou realidade?", organizado pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS) em Paris.
Em entrevista coletiva, os cientistas enumeraram diversas aplicações da invisibilidade através dos chamados "metamateriais", estruturas desenvolvidas artificialmente que fazem com que a luz não capte objetos tridimensionais.
O diretor de pesquisa do CNRS Claude Amra ressaltou que o objeto não chega a desaparecer de fato, mas é "protegido" pelo metamaterial interposto entre este e o olho humano.
A ideia de "proteção" foi fundamental para traspor a invisibilidade para outros âmbitos da física, assinalou.
Neste sentido, os últimos trabalhos conseguiram fazer com que, além da luz, as ondas do som e eletromagnéticas contornem o objeto suscetível de ser "protegido", que ao não absorvê-las e nem rebatê-las, fica resguardado por elas.
Como exemplo destes avanços, o pesquisador do CNRS Sébastien Guenneau citou as camadas antitsunami e antiseísmo, que consistem em um dispositivo de anéis concêntricos de diferentes materiais que rodeiam um objeto e, por isso, desviam as ondas dele.
O pai dos "metamateriais", o cientista britânico John Pendry, que também compareceu ao encontro, fez essa descoberta no final dos anos 80. No entanto, não faz muito tempo que ele começou a intuir e explorar as aplicações práticas.
O cientista francês André de Lustrac, que também participava da conferência, afirma que no futuro a noção de invisibilidade poderia ser aplicada não somente ao espaço, mas também ao tempo.segurança nacional blog

terça-feira, 22 de maio de 2012

Foguete comercial decola rumo à Estação Espacial Internacional


A empresa americana SpaceX lançou com sucesso nesta terça-feira a cápsula Dragon, sem tripulantes, a bordo de um foguete Falcón 9 com destino à Estação Espacial Internacional (ISS).
O foguete decolou de Cabo Canaveral (Flórida) às 3H44 (4H44 de Brasília), após uma contagem regressiva sem problemas e três dias depois do adiamento da primeira tentativaDez minutos depois da decolagem, a Dragon se separou da segunda fase do foguete e alcançou a órbita terrestre.Foguete Falcon 9 é lançado em direção à Estação Internacional (ISS)
Um minuto depois, a nave abriu as antenas solares e começou a aproximação da ISS, que está a 350 quilômetros de altitude e à qual deve chegar na quinta-feira.

"A sensação é de que um peso gigante saiu das minhas costas", disse pelo Twitter o fundador e executivo-chefe da empresa, Elon Musk, depois de ver o Dragon abrir seus painéis solares, primeira de várias etapas necessárias para que o módulo possa atracar na Estação. "O Falcon voou perfeitamente!", acrescentou Musk. 
A Dragon efetuará uma série de manobras e testes. Caso tudo aconteça de acordo com o programado, a Nasa autorizará um acoplamento na sexta-feira, que acontecerá com um braço robótico da ISS controlado por dois dos seis astronautas a bordo.A Nasa espera que empresas como a Space Exploration Technologies, ou SpaceX, assumam a tarefa de levar cargas --e depois astronautas-- até o complexo orbital multinacional, que flutua a 390 quilômetros sobre a Terra. Atualmente, a Nasa depende da Rússia para levar tripulantes à Estação, a um custo que supera 60 milhões de dólares por pessoa. Rússia, Europa e Japão também levam cargas à Estação.
Se o voo-teste for bem sucedido, a SpaceX vai se tornar a primeira empresa privada a chegar à Estação. A SpaceX e a concorrente Orbital Sciences Corp. já têm contratos num valor total de 3,5 bilhões de dólares para levar cargas ao complexo.
A SpaceX está também entre as quatro empresas que planejam fabricar táxis espaciais que transportem astronautas, turistas e pesquisadores alheios à Nasa.Separadamente, a Nasa contribuiu com quase 400 milhões de dólares para o programa espacial comercial da SpaceX, uma empreitada de 1,2 bilhão de dólares que inclui o desenvolvimento e até três testes dos foguetes Falcon 9 e das cápsulas Dragon.
Uma análise do Congresso mostra que um programa semelhante, sob a égide da Nasa, custaria de quatro a dez vezes mais.O Dragon deve levar cerca de um dia para chegar à órbita da Estação Espacial, e depois passará mais um dia treinando as manobras e testando seus sistemas de comunicação e auxílio à navegação. Se tudo correr conforme o previsto, a Nasa deve autorizar a atracagem na sexta-feira.

(Com informações da AFP e Reuters) SEGURANÇA NACIONAL BLOG

projetos > defesa > FPG-82 Sistema Friuli de Planeio e Guiamento - FRIULI / FINEP


um kit a ser acoplado em bombas de aviação do tipo BA-FG-230/ MK-82.
Tem como objetivos dotar bombas de capacidade de planeio de forma controlada até um alvo pre-definido, potencializando o emprego tático com um baixo custo.
O KIT é composto basicamente de:
1. Um conjunto de asas que garante uma razão de planeio que, dependendo da altitude de lançamento, poderá conferir um alcance entre 70 e 80 Km ao conjunto;
2. Um sistema de guiamento GPS/INS com Eletrônica Embarcada para guiar a bomba até um alvo predeterminado O projeto é patrocinado em 80% pela Finep, com previsão dos testes de homologação em vôo no início de 2013.A empresa paulista Friulli está desenvolvendo kits de armas para aumentar o alcance das SMKB SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Bombas Guiada SMKB - Acauã


A Mectron e a Britanite IBQ Defence Systems estão desenvolvendo kits de bombas guiadas por satélite com a designação Acauã (falcão) ou SMKB (Smart Kit Bomb). O CTA-IAE também está apoiando o projeto. Os kits foram mostrados em 2009 e inicialmente foram designadas BFL (BLF-1000, 500 e 250, com cabeça de guerra de 1000 Kg, 500 Kg e 250 Kg respectivamente).
A Britanite é responsável pela cabeça de guerra, kit de cauda e sistema de planejamento de missão. O kit virá em versões para ser instalado nas bombas Mk82 e na Mk83. As empresas não estudam um kit para a bomba Mk84 por ser considerada potente para "ataques cirúrgicos" (apesar de vários alvos importantes precisarem de armas até mais potentes). Também não citam se será usada em bombas penetradoras BPEN. As bombas com os kits são denominadas SMKB-82 e SMKB-83 equipadas, respectivamente, com as bombas Mk82 de 230kg e Mk83 de 450kg. Na FAB são denominadas BFA-230 e BFA-460 respectivamente. As Bombas de Fins Gerais são fabricadas pela Britanite.
O receptor de satélite é compatível com o GPS americano, Glonass russo e o Galileo europeu. A energia da bomba é gerada por uma pequena hélice no nariz da bomba não precisando de energia da aeronave. A precisão é tida como 6 metros. A SMKB/Acauan pode ser disparada a uma altitude de até 10 mil metros com alcance de 16 km a 24km. Um kit de asas está em desenvolvimento pela empresa Friuli para aumentar o alcance para 35-40 km.
Uma vantagem do novo kit é a facilidade de integração, particularmente em aeronaves pouco sofisticadas, pois não precisa conexão de databus para controle ou designação de alvos. As empresas desenvolveram um sistema sem fio portátil com criptografia que pode programar as coordenadas do alvo em terra ou no ar ou modos de operação. Assim o kit pode ser integrado em qualquer aeronave sem apoio do fabricante da aeronave. Armas como a SMKB e JDAM são tão simples que podem ser usadas em aeronaves de caça de Primeira e Segunda Geração com um sistema de navegação primitivo. As coordenadas do alvo podem ser passadas diretamente para a arma antes de decolar.
A primeira entrega era esperada para 2010, e as empresas citam que já foi vendida para outro país da América do Sul e pelo menos quatro oriente médio. A integração em aeronaves iniciou em 2011 nos A-4 Skyhawk, AMX, F-5EM, Sukoi Su-27, F-16 e Kfir. As primeiras entregas para a FAB devem iniciar em 2012.A entrada em operação das SMKB irá trazer novas capacidades para a FAB, mas também muitos problemas. Um dos problemas será a disponibilidade de código de GPS de precisão em caso de conflito. Caso os EUA não apóie o Brasil em um conflito será bem provavel a FAB não tenha acesso aos códigos para uso do GPS no modo de precisão ficando limitado ao modo INS. Outra opção é ter acesso também ao sistema GLONASS russo e futuramente ao Galileu Europeu.

Sem a disponibilidade da atualização do GPS, a capacidade das SMKB está relacionado com a precisão do INS. Se a capacidade for similar ao CEP conseguido pelas JDAM com o INS, ou cerca de 14 metros, o GPS nem fará muita falta. Se for igual ao requerimento original das JDAM, ou um CEP de 30 metros, as SMKB ainda poderão ser úteis contra boa parte dos alvos fixos.

Se a capacidade for pior, ou um CEP de cerca de 50-60 metros, a precisão será similar ao uso de bombas burras disparadas a média altitude com modos CCIP e que já está disponível para a FAB nos AMX e agora nos F-5EM. A vantagem será poder disparar as armas em qualquer tempo com apoio de radar com modo SAR, atacar alvos múltiplos,
 atacar alvos de área com pontos de impacto não linear, poder escolher o ângulo de impacto, fazer disparo fora do eixo e aumentar o alcance do disparo aumentando a capacidade de sobrevivência da aeronave.

 As empresas não informam se estudam a adição de outros kits de guiamento como laser, TV ou infravermelho. Um seeker de guiamento terminal poderá ser necessário para garantir a precisão final. Os sensores possíveis são o laser, imagem infravermelha e TV. O laser é bem provável como os já em uso nas JDAM. O sensores de TV CCD são baratos e os de imagem infravermelha podem operar em qualquer tempo. Os sensores de imagem precisam de algoritmo de aquisição automática de alvo ou de um datalink. O datalink irá encarecer o custo da arma assim como o casulo designador a laser. Os sensores infravermelhos dos mísseis MAA-1B poderá ser uma opção para instalar na SMKB e ser usada contra alvos quentes como navios e blindados.

Como acontece com as JDAM, a aquisição dos alvos é o gargalo do processo de operação das bombas guiadas por GPS. Os meios de aquisição de alvos disponíveis para a FAB são satélites de sensoreamento remoto, aeronaves de reconhecimento como o R-99B com radar SAR e casulos Litening III e Star Safire com telemetros a laser. O radar Grifo-F do F-5EM talvez possua modos SAR para apoiar o disparo em qualquer tempo enquanto o radar Scipio do A-1M não tem esta capacidade. Modos de radar SAR deve ser um requerimento obrigatório para os concorrentes do FX-2. A atualização das coordenadas do alvo em vôo com modos de radar SAR ou casulo de designação de alvos como o Litening III provavelmente será obrigatório.

Em 1943, a Oitava Força Aérea atacou menos de 50 alvos em um ano. Na Operação Desert Storm em 1991, foram atacados 150 alvos nas primeiras 24 horas. A USAF planeja formar uma pequena força de 12 aeronaves B-2A e 48 caças F-22A para atacar 426 alvos em um dia com o uso das JDAM ou equivalentes. Com as SMKB a FAB passa a ter uma capacidade próxima da operação Desert Storm, mas com uma frota bem menor e com um prazo maior, talvez uma semana, para atacar o mesmo número de alvos. Com aeronaves mais capazes como os concorrentes do FX-2, como o Rafale, Super Hornet e Gripen NG, capazes de levar até quatro bombas de grande potência como a SMKB, a capacidade será melhorada.

As SMKB deverá ser uma arma cara para os padrões da FAB. Os A-1M ainda terão uma boa capacidade de ataque de precisão a baixa altitude, com CEP de 15 metros com armas de alto arrasto. Com o NVG e NAVFLIR poderão realizar ataques a noite a baixa altitude a noite e em tempo bom contra alvos relativamente protegidos.

Além das novas capacidades de atacar alvos fixos as SMKB também podem ser usadas em outras missões:

- Supressão de defesas. Com o apoio de um casulo Litening III, um caça pode olhar para a área onde recebe emissões de radar. Detectando o emissor o Litening III pode determinar as coordenadas do alvo que será atacado pelas SMKB.

- Interdição aérea. Se a precisão da SMKB for adequada é possível usá-la para atacar pontes e locais de suprimento. Modos de radar GMTI como o do Griffo-F do F-5EM será útil para detectar alvos móveis.

- Ataque a bases aéreas. As bases aéreas são alvos bem defendidos e que devem ser colocados fora de ação rapidamente. As SMKB são a arma ideal contra este tipo de alvo tendo que ser disparada em grande quantidade contra vários pontos de impacto no alvo. Uma pista de pouso e pistas de taxiamento precisam de vários cortes para serem inutilizados. Outros alvos importantes são abrigos reforçados de aeronaves que precisam ser atacados com armas de precisão. Por ser um alvo bem defendido as SMKB serão úteis ao serem lançadas fora do alcance das defesas locais.

- Apoio aéreo aproximado. As JDAM mostraram ser úteis para as missões de apoio aéreo aproximado, mas para a FAB será necessário o acesso ao código do GPS para ter a precisão necessária.

As SMKB têm um bom potencial de exportação, mas primeiro a FAB precisa ser o primeiro usuário para conseguir a confiança de compradores em potencial. Os candidatos são paises que não tem acesso as JDAM ou armas equivalentes de outros países.

Também deve ser considerado o uso de armas equivalente por possíveis adversário em caso de conflito e estarmos preparados para interferir no código de satélite do GPS, GLONASS e futuramente o Galileu. Os interferidores são simples e baratos e as SMKB podem ser usadas para testar as táticas e técnicas de emprego.SEGURANÇA NACIONAL BLOG