sexta-feira, 25 de maio de 2012

Embraer submeterá proposta para EUA até junho


EDUARDO MAGOSSI - Agencia Estado
SÃO PAULO - O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse nesta sexta-feira que a empresa irá submeter até junho novas propostas para venda de aviões Tucano para os Estados Unidos, e que uma decisão sobre o fechamento do negócio deve ser tomada até janeiro de 2013. Ele disse que a desaceleração da economia europeia preocupa o setor, mas que existem sinais positivos de recuperação vindos dos Estados Unidos.
O executivo disse também que a empresa não está planejando neste momento uma desaceleração de suas atividades. "Nossa visão é de que a estabilidade do mercado será mantida", disse.
Em dezembro do ano passado, a Embraer e sua parceira americana Sierra Nevada Corporation foram consideradas vitoriosas em uma licitação para a compra de 20 aviões de combate leve para uso no Afeganistão, com o avião Super Tucano. A decisão, no entanto, foi suspensa em janeiro e anulada em março, sob o argumento de que havia problemas com a documentação.
O recuo do governo americano se deu sob pressão da americana Hawker Beechcraft, que havia sido desclassificada da disputa devido às condições técnicas de sua aeronave.
Curado falou ao sair de reunião sobre inovação tecnológica ocorrida na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo.
segurança nacional blog

Brasil passa de estrela a lanterninha dos BRICs


Luciana Antonello Xavier, correspondente
NOVA YORK - O mesmo Brasil que até pouco tempo era incensado por investidores do mundo todo parece ter sido mandado para a coxia. Entre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), ele é o que está crescendo menos, a aversão a risco em relação ao País só aumenta e o Brasil passou de estrela a lanterninha do grupo.Há uma desaceleração considerável no Brasil e alguns investidores estão pensando: 'hei, deve haver algum problema aí'", comentou o estrategista Albert Ades, do Bank of America Merrill Lynch (BofAML), em entrevista àAgência Estado.
Enquanto a China cresceu 8,1% no quarto trimestre de 2011, a Índia teve expansão de 6,1% e o PIB da Rússia aumentou 4,9%, a economia do Brasil avançou apenas 1,4%. Isso mesmo com um ciclo de relaxamento monetário - iniciado em agosto do ano passado, e que derrubou a taxa Selic de 12% para o patamar de 9% - e com todas as medidas de estímulo que vêm sendo adotadas pelo Ministério da Fazenda, controlado por Guido Mantega.
"Qualquer um com um pouco de senso de história sabe que quando o Brasil começa a reduzir demais os juros, é preciso ficar atento ao risco de inflação. E neste momento, nenhum investidor quer ser pego por estar no lado errado", explicou o diretor da EPFR Cameron Brandt.
Parte desse movimento negativo tem a ver com a aversão a risco por causa do cenário de incerteza na Europa, que afeta todos os emergentes. A outra parte está relacionada com as novas medidas que vêm sendo adotadas pelo governo e que têm gerado insegurança.
"O governo está usando medidas temporárias, no lugar de olhar o cenário mais amplo para avançar em reformas que possam fazer a diferença num prazo mais longo, num nível mais duradouro", disse a diretora de ratings soberanos da Standard and Poor's, Lisa Schineller.
Esse movimento de aversão a risco entre os emergentes fica claro no MSCI Emerging Markets Index, que é um índice criado pelo Morgan Stanley para medir ao desempenho do mercado de ações em 26 economias emergentes. Esta semana, esse índice chegou a cair 2,4%, a 896,96 pontos, a maior queda desde 23 de novembro do ano passado. Do final de janeiro até o início de maio, o MSCI havia se mantido acima do nível de 1.000 pontos.
O iShares MSCI Emerging Markets Index Fund, que é o fundo de ETFs da Blackrock que acompanha o desempenho do MSCI, estava hoje em queda de 0,27%, tendo perdido 0,13% em um mês e com retração de 1,87% no acumulado do ano até esta tarde. Já o iShares MSCI Brazil Index Fund hoje está em movimento de reduzir perdas recentes e subia 1,90%, com queda acumulada de 14,88% em um mês e de 9,24% no ano.
Uma fonte em Nova York disse à Agência Estado que outro ponto que está sendo observado e desperta cautela entre os investidores é a participação do governo, em especial, do BNDES nos investimentos do País. Segundo essa fonte, o papel do governo segue muito forte e gera incertezas, uma vez que se espera uma participação maior do setor privado.
Outros analistas, no entanto, dizem que, no longo prazo, os fundamentos do País são bons. Mauro Roca, estrategista para emergentes do Deutsche Bank, por exemplo, não concorda com os que dizem que os dias de glória do Brasil ficaram para trás. "Não podemos julgar o Brasil apenas pelo que está acontecendo neste momento. O potencial do País ainda é enorme. Mas ainda faltam as reformas", disse.
Roca admite, no entanto, que na comparação com seus concorrentes latinos o País não está no topo do ranking. Segundo ele, além do Chile, que está em melhor situação, mas que também está em nível mais alto de grau de investimento do que seus vizinhos, a Colômbia tem se mostrado hábil na condução de reformas e mudanças no país, incluindo a melhora da segurança, assim como o Peru, que pode não estar tão bem preparado como Chile e Colômbia, mas se mostra na direção de consolidação fiscal e reformas. O México, assim como o Brasil, ainda tem de fazer reformas, mas está sendo beneficiado no momento pela melhora na economia dos EUA.
Para o analista sênior para emergentes da América Latina do HSBC, Bertrand Delgado, de fato, as mudanças frequentes de políticas têm tido peso negativo, mas ele acredita que o Brasil ainda tem potencial para ter um bom desempenho econômico no longo prazo. Para este ano, ele espera que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 3,2%, a inflação fique em 5,2% e o dólar ao redor de R$ 2.
Albert Ades, do BofAML, acredita que o dólar ficará na faixa de R$ 1,84 a R$ 2,20 nos próximos seis meses e recomenda a seus clientes que façam suas apostas em derivativos levando esse cenário em conta. "Com o dólar nessa faixa, será possível eles fazerem dinheiro", diz.
Ades disse que o Brasil ainda tem vários fatores favoráveis para que consiga superar esse momento de crescimento menor, entre eles as perspectivas promissoras no setor de energia, especialmente com o petróleo do pré-sal. "Vejo bom potencial no Brasil no médio e longo prazo. Mas o País tem desafios no lado fiscal, tem de fazer as reformas necessárias", ponderou.segurança nacional blog

Telescópio poderá detetar vida extraterrestre


O radiotelescópio mais potente do mundo, capaz de encontrar vida extraterrestre, será localizado na Austrália e África do Sul, reletou o comunicado do consórcio internacional científico Square Kilometre Array.
Espera-se que a área total do telescópio, formado por antenas de rádio, constituirá cerca de um quilómetro quadrado. Será 50 vezes mais sensíveis do que os aparelhos mais modernos. O projeto custará 1,5 biliões de euros, e a primeira fase de construção do telescópio começará em 2019.segurança
nacional blog

Viagem de Hollande ao Brasil pode decidir compra de caças


AFP

A visita do presidente francês, François Hollande, ao Brasil poderá ser decisiva para determinar uma licitação milionária para a compra de caças, pela qual disputam França, Estados Unidos e Suécia, afirmou nesta quarta-feira à AFP uma fonte do governo em Brasília. "A visita de Hollande pode desatar o nó" e ajudar a definir a licitação, disse a fonte, que não quis se identificar.
O Brasil pretende decidir nos próximos meses o valor da licitação estimada em cerca de US$ 5 bilhões. Na disputa estão os aviões Rafale da fabricante francesa Dassault, o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e o Gripen NG do sueco Saab.
"Nenhuma das propostas nos agradam" neste momento, porque a França mantém um preço alto e o Brasil teme as intenções dos Estados Unidos ao transferir sua tecnologia, apesar de ter obtido o compromisso do Congresso e do presidente Barack Obama, explicou a fonte. A visita de Hollande ao Brasil, agendada para a cúpula Rio+20, entre os dias 20 e 22 de junho, pode ajudar no esclarecimento da proposta e das condições da França, disse a fonte.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, já afirmou que a licitação será definida ainda este ano, depois de ser adiada devido a cortes orçamentais. A recente decisão da Índia de entrar nas negociações exclusivas com a França para comprar 126 caças Rafale, como parte de uma oferta estimada em US$ 12 bilhões, trouxe novidades para a negociação, a principal delas seria o preço mais conveniente do que o oferecido ao Brasil. A proposta da Índia de entrar no contrato brasileiro não agradou o Brasil, já que o governo não abre mão de construir o avião em solo brasileiro, segundo a mesma fonte
segurança nacional blog

Brasil e Portugal defendem o incremento de intercâmbio no setor militar

A necessidade de incrementar o intercâmbio e fortalecer a parceria militar Brasil-Portugal norteou a reunião entre os ministros da Defesa Celso Amorim e José Pedro Aguiar-Branco, nesta quinta-feira, em Brasília. No encontro bilateral, o ministro Amorim sugeriu que os chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas dos dois países participem de conferências anuais para tratarem de questões de abrangência comum. O ministro Aguiar-Branco destacou o processo de privatização do setor naval português, projeto que, segundo ele, oferece oportunidades para indústrias brasileiras.

“O Exército brasileiro tem interesse na parceria com o Exército português. Aqui no Brasil desenvolvemos o Centro de Defesa Cibernética, que já foi implantado há um ano e meio e terá seu grande teste na Rio+20. O governo federal tem o programa ‘Ciências sem Fronteiras’ e asseguro que podemos estabelecer intercâmbio nessa área”, disse o ministro Amorim.

Com relação à privatização, Celso Amorim considerou importante que o governo brasileiro conheça em detalhes a concorrência e priorize a participação de empresas nacionais. Nesse momento, autoridades militares fizeram relato sobre a construção de navios patrulhas de 200 e 500 toneladas. No entanto, os brasileiros expuseram que há necessidade de verificar o mercado para tomar qualquer decisão sobre a privatização.

A visita
O ministro Aguiar-Branco chegou ontem (23) ao país para visita oficial de três dias. As reuniões com as autoridades brasileiras foram iniciadas hoje pela manhã, sendo a primeira no Ministério da Defesa. Aguiar-Branco chegou às 11h e foi recebido com honras militares. Em seguida, ocorreram as apresentações dos integrantes da comitiva portuguesa, que depois se deslocaram à sala de reuniões na sede do ministério.

Na abertura, o ministro Amorim destacou a importância do encontro bilateral Brasil-Portugal. Aguiar-Branco contou que chegara dos Estados Unidos, onde participou de reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), ocorrida em Chicago. Segundo o ministro português, um dos assuntos tratados foi a retirada de tropas militares do Afeganistão até 2014. Ele afirmou que foi apresentado um cronograma para a redução gradual dos 325 mil militares naquele país.

Celso Amorim, por sua vez, relatou a atuação do Brasil no Haiti e Líbano. Com relação ao país caribenho, o ministro brasileiro explicou que as tropas militares foram enviadas para cumprir três metas: segurança, estabilidade política e desenvolvimento econômico e social. Amorim reconheceu alguns avanços e previu que a participação brasileira deva se encerrar após as próximas eleições gerais.

Amorim mencionou também a participação do Brasil na missão de paz no Líbano, bem como a relação com a Síria, onde há presença de 11 militares brasileiros no grupo de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU). “Nossa política tem dado muita importância ao Conselho de Defesa Sul-americano e à [União de Nações Sul-americanas] Unasul”, relatou o ministro brasileiro.

Na reunião, Amorim e Aguiar-Branco destacaram a parceria entre a Embraer e a OGMA (indústria aeronáutica de Portugal) no projeto KC-390, para desenvolvimento de um jato cargueiro, transporte de tropas e reabastecimento em voo. Celso Amorim destacou que o ministro português – que fará visita hoje à sede da Embraer, em São José dos  Campos (SP) – tomará conhecimento das etapas do projeto desenvolvido pelas duas empresas. Ao término do encontro, o ministro Amorim propôs a elaboração de ata com o apontamento dos principais tópicos para manter a memória das discussões entre os paísesFotos: Tereza Sobreira
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa...segurança nacional blog.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Os caros F-22 & F-35


Na Voz da Rússia foi realizada uma mesa redonda dedicada ao 100º aniversário da Força Aérea da Rússia e às perspectivas de desenvolvimento da aviação militar e da indústria aeronáutica nacional.
No evento participaram peritos militares e industriais russos bem conhecidos. No processo de melhoria do equipamento técnico da Força Aérea Russa e de criação de novos tipos de aeronaves, os especialistas russos analisam de perto a experiência mundial nesta área. O tema das principais tendências na indústria aeronáutica mundial foi discutido por Ivan Kudishin, editor da revista semanal Equipamento de Aviação e Mísseis.
Na última década, o ramo de veículos aéreos não tripulados (VANT) desenvolveu-se enormemente. Se no início de 2000 se falava somente de veículos de reconhecimento e vigilância (de todas as classes – desde muito leves a pesados), hoje em dia a ênfase está mudando em favor de VANTs de reconhecimento e ataque. Um exemplo notável é o concurso UCLASS da Marinha dos EUA para a construção de um VANT bombardeiro de ataque para porta-aviões. Os participantes do concurso são Northrop Grumman, a Boeing, a General Atomics e a Lockheed Martin. A criação de um VANT de convés é uma tarefa extremamente difícil: ele tem que pousar em um porta-aviões em movimento. A criação de VANTs descartáveis e reutilizáveis para uso com uma variedade de plataformas móveis, incluindo submarinos e aviões de patrulha, é hoje uma área chave no desenvolvimento deste tipo de equipamento.

Atualmente, foi reiniciado o desenvolvimento de uma plataforma de bombardeio e reconhecimento de nova geração, que irá substituir o material obsoleto (B-1B e B-52H), a partir de aproximadamente 2025. O avião deverá ser quase impercetível, subsônico, e, opcionalmente, tripulado. Isto significa que ele pode ser usado seja como VANT, seja como avião tripulado. O aparelho será equipado com uma vasta gama de armamentos de precisão e de baixa visibilidade.

Quanto aos aviões de quinta-geração, pode se dizer que a experiência de seu desenvolvimento nos EUA falhou. Um bom avião com grandes perspetivas de modernização e de expansão de suas capacidades militares, o Lockheed Martin F-22, foi construído em uma série muito pequena de 187 aviões, dos quais 2 se perderam em acidentes e um – em um desastre causado pela imperfeição do sistema de suporte de vida do piloto. Em serviço estão cerca de 160 aviões, dos quais apenas 55-65% estão prontos para combate.

O novo avião F-35, que está passando testes, sofre logo de duas doenças incuráveis: da excessiva universalidade e do crescimento descontrolado do custo. Apesar de sua aviônica avançada e de baixa visibilidade para os radares, o avião não possui velocidade de cruzeiro supersônica, tem capacidade de manobra e características dinâmicas limitadas, bem como uma modesta capacidade de carga. Os programas das modificações de convés, F-35C e F-35B, estão sob ameaça de encerramento. O custo de um avião F-35A para exportação é hoje de 122,8 milhões de dólares (apesar de o avião ter sido inicialmente posicionado como um aparelho de produção em massa e de custo inferior a 60-70 milhões de dólares), e o custo do F-35B atinge 190 milhões de dólares.

Como alternativa, as empresas Boeing e Lockheed Martin oferecem profundas modificações de aeronaves existentes F-15, F-16 e F/A-18E/F, que possuem uma visibilidade significativamente baixa e capacidades de combate avançadas.
 
Atualmente continua a produção de aviões médios de transporte militar estratégico Boeing C-17. A linha de montagem não será reduzida ou fechada, portanto as perspetivas de fornecimentos para a Força Aérea dos EUA se mantêm.

Continua a produção em série do avião C-130J Super Hercules, que ainda tem um bom potencial de exportação. Mas já muito em breve ele terá que competir com o avião de transporte Embraer KC-390. A Força Aérea do Brasil deverá receber estes aviões em 2014. O custo do C-130 é de 67 milhões de dólares, o valor declarado do KC-390 é de 50 milhões de dólares.
segurança nacional blog

Força Aérea da Colômbia terá radares Northrop Grumman AN/TPS-78


A Força Aérea da Colômbia (FAC) pretende iniciar no segundo semestre do corrente ano o fortalecimento de sua rede de radares como parte do Plano Estratégico da instituição. Para este fim, nos próximos meses de 2012, serão investidos US$ 22 milhões na primeira etapa do programa de aquisição de sete radares móveis de alerta antecipado AN/TPS-78 da estadunidense Northrop Grumman. O equipamento opera na banda “S” e tem capacidade de rastrear alvos voando num raio de até 450 km de distância. Esse radar pode ser aerotransportado por uma aeronave C-130 Hercules ou similar, característica que vem atender ao requisito de mobilidade da FAC.
Atualmente, o sistema de Comando, Controle, Comunicações, Informática e Inteligência (C³I²) da FAC (conhecido localmente pela sigla CCOFA) concentra em um complexo localizado na capital colombiana Bogotá as informações provenientes de uma rede de radar civil PSR (primários) e SSR (secundários), subordinados à Aeronáutica Civil (Aerocivil) e composta por 14 sistemas situados em pontos estratégicos do território do país, bem como oriundas de cinco radares militares TPS-70 e um TPS-43. As informações coletadas por essa rede convergem para o CCOFA através de mensagens encriptadas e transmitidas via satélite por sistemas da própria instituição para uso de suas aeronaves e meios de ação para defesa aérea, notadamente em casos de interdição ar-ar de voos não autorizados dentro do espaço aéreo colombiano.segurança nacional blog

Brasil e Venezuela treinam em conjunto no combate a ilícitos


Brasil e Venezuela treinam em conjunto, na área de aproximadamente 700km de fronteira entre os dois países, no combate ao tráfego de aeronaves supostamente envolvidas em atividades ilícitas. A sexta edição do exercício operacional entre as Forças Aéreas, denominada VENBRA VI, que é realizada entre 21 e 25 de maio, integra o acordo de cooperação bilateral firmado no ano 2000 em Brasília (DF).
O principal objetivo da manobra é treinar pilotos e controladores de voo, estabelecendo procedimentos que possibilitam maior eficácia no combate ao tráfico de ilícito transnacional, por meio da cooperação entre os órgãos de Defesa Aérea do Brasil e da Venezuela. O exercício também consolida procedimentos de cooperação para a interceptação de aeronaves na execução de Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo e será utilizado para revisar e atualizar as Normas Binacionais de Defesa Aeroespacial para aprimorar os procedimentos de transferência de tráfego aéreo de interesse.
De acordo com o Comandante Brasileiro da VENBRA VI e do (COMDABRA) Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Mário de Holanda Coutinho, a cada edição do exercício aumenta a similaridade das doutrinas de interceptação. “Saber que ambos estão trabalhando da mesma forma aumenta a segurança para a região”, afirma o comandante.
As missões da VENBRA serão realizadas no espaço aéreo da região de fronteira dos dois países. A sede brasileira do exercício é localizada na Base Aérea de Boa Vista (BABV), em Roraima. A base venezuelana fica em Santa Elena de Uairén, cidade localizada no sudoeste do país vizinho, a 15 Km da fronteira com o Brasil. A manobra também possibilitará um intercâmbio operacional na área de defesa aérea com controladores brasileiros em Caracas e controladores venezuelanos em Manaus.
Durante os cinco dias de exercício conjunto estarão atuando lado a lado 13 aeronaves da Aviação Militar Bolivariana (AMB) da Venezuela, como os interceptadores K-8W, os Tucanos AT-27, os CESSNA 208; e oito brasileiras, como os A-29 Super Tucano, E-99 e C-98.
ESQUADRÕES
A FAB participa do exercício com os Esquadrões Guardião (2º/6º GAv); Grifo (2º /3º GAv); Harpia (7º/8º GAv); Pelicano (2º /10º GAv) o Cobra (7º ETA), além do COMDABRA. Serão mais de 50 militares brasileiros envolvidos diretamente no exercício.segurança nacional blog

Stealth Fighter chinês poderia rivalizar Melhor EUA: relato de


O caça stealth da próxima geração em desenvolvimento pelo exército chinês poderia rivalizar com os melhores lutadores da América do no stealth, velocidade e letalidade, segundo um novo relatório privado.
Detalhes sobre o lutador J-20 chineses são escassos como o projeto foi desenvolvido sob extremo sigilo, mas uma análise realizada pela política de defesa conservador Washington DC-based think tank A Fundação Jamestown com base na pouca informação disponível publicamente concluiu que o lutador " será um avião furtivo de alto desempenho, sem dúvida, capaz de competir na maioria dos parâmetros de desempenho cardinais ... com os Estados Unidos F-22A Raptor, e superior na maioria, se não todos os parâmetros de desempenho cardeais contra o caça F-35 Joint Strike ".
O Raptor F-22, que custou ao governo dos EUA 77.000 milhões dólares americanos para 187 aviões de defesa contratação gigante Lockheed Martin, tem nunca visto de combate em qualquer um dos três simultâneos da América grandes operações de combate, mas é considerado pela Força Aérea e da Lockheed Martin para ser um caça stealth sem jogo . A pouco mais barato F-35, um caça stealth todos propósito sendo desenvolvido pela Lockheed Martin para a Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais, não pretende se concentrar no ar-ar de combate como o F-22, mas no ar- ataques terrestres e deverá trabalhar em conjunto com o F-22.O Jamestown Foundation relatório, escrito pelo analista de defesa e F-22 proponente Carlo Kopp , foi publicado pela primeira vez na semana passada, poucos dias depois de toda a América frota de F-22s foi aterrada devido a preocupações com sistema de oxigênio e um novo vídeo apareceu online, supostamente mostrando um raro voo de teste por um protótipo J-20. O relatório apontou os aviões chineses não têm o intervalo para fazer greves sem suporte contra os EUA continental, mas bases militares dos EUA e aliados na região estão bem dentro da zona alvo em potencial - incluindo bases aéreas que foram a casa do F-22 combatentes . No entanto, a Força Aérea disse que atualmente não há F-22s implantados no exterior. O relatório também afirma que, devido ao seu tamanho maior, o J-20 poderiam transportar cargas mais ou maior do que o F-22.
Embora o Departamento de Defesa não quis comentar sobre a Fundação Jamestown relatório, em resposta ao-20 J de vídeo, um porta-voz do Pentágono disse à ABC News na semana passada, os EUA têm sido "monitorando cuidadosamente modernização abrangente e sustentado militar da China e suas implicações para a região. "
. segurança nacional blog

Dirigível espião norte-americano está pronto


Fonte da imagem: Divulgação/Northrop Grumman)
Pouco mais de um ano depois da data original em que deveria estar pronto, o LEMV (sigla em inglês para Veículo de Inteligência de Grande Resistência) já tem data para realizar o seu primeiro voo de testes antes de entrar em ação.
Desenvolvido pela companhia Northrop Grumman para o exército norte-americano, o dirigível de reconhecimento – que tem 150 metros de comprimento (algo equivalente a um campo de futebol) e custou mais de US$ 500 milhões – deve sobrevoar a região de Lakehurst, em New Jersey, entre os dias 6 e 10 de junho.
Após a conclusão dos testes, o gigante LEMV deve ser enviado até o sul da Flórida, onde deve ser colocado em um navio feito sob medida para carregar todo o seu equipamento até o Afeganistão, para ser utilizado pelo exército norte-americano.
Fonte: Wired segurança nacional blog

Petrobras confirma potencial de concessão BM-C-33


AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Petrobras informou nesta quinta-feira que uma perfuração do poço conhecido como Pão de Açúcar (1-REPF-12D-RJS) na camada pré-sal da Bacia de Campos sinaliza uma estimativa de volumes recuperáveis acima de 700 milhões de barris de óleo de boa qualidade e 3 trilhões de pés cúbicos (545 milhões de barris de óleo equivalente) de gás na concessão BM-C-33.
Com esses dados, a Petrobras confirma o potencial da concessão BM-C-33 no pré-sal da Bacia de Campos, incluindo as descobertas de Seat e Gávea, além do Pão de Açúcar.
O poço está localizado a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro e foi perfurado a uma profundidade de aproximadamente 2800 metros, com coluna total de hidrocarboneto identificada de cerca de 500 metros de espessura.
Em comunicado, a Petrobras diz que o consórcio, operado pela Repsol Sinopec Brasil, com 35% de participação, e no qual é parceira com 30%, ao lado de Statoil, com 35%, prepara um plano de avaliação para apresentar à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
segurança nacional blog

Dragon se prepara para se acoplar à Estação Internacional


Efe
A cápsula Dragon já se aproxima da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, 24, e se prepara para o primeiro acoplamento de uma nave privada na plataforma que orbita a cerca de 385 quilômetros da Terra.A empresa Space Exploration Technologies (SpaceX), que lançou a Dragon com sucesso na terça-feira, informou que aproximadamente às 05h30 (de Brasília) o veículo não tripulado navegava a 2,5 quilômetros da ISS.
A cápsula, que leva pouco mais de meia tonelada de alimentos, roupas e equipamentos aos seis astronautas que residem na ISS, deverá atracar na sexta, iniciando uma nova era de privatização da exploração espacial nos Estados Unidos. Durante a aproximação, o presidente dos EUA, Barack Obama, enviou uma mensagem via Twitter ao executivo principal da SpaceX, Elon Musk, felicitando-o pelo sucesso da primeira missão.
A aproximação desta madrugada teve o propósito de testar os sistemas de navegação e comunicações que operarão na sexta, quando a Dragon tentará o acoplamento à ISS. Para testar as comunicações entre a estação e a cápsula, os astronautas no posto orbital enviaram sinais que acenderam uma luz estroboscópica no exterior do dispositivo, a fim de determinar se ele responderá às ordens mais importantes como a de retirar-se ou suspender o acoplamento.
Concluída essa parte dos testes, a Dragon efetuará uma manobra em torno da ISS e se aproximará o suficiente da estação para que o braço robótico do posto orbital a capture e a atraia até o ponto de acoplamento.segurança nacional blog

Avião não tripulado dos EUA mata 10 no Paquistão


HAJI MUJTABA - REUTERS
Um ataque de uma aeronave não tripulada dos Estados Unidos contra militantes islâmicos no noroeste do Paquistão matou 10 suspeitos nesta quinta-feira, afirmaram autoridades da inteligência paquistanesa.
O ataque provavelmente vai elevar as tensões no impasse vivido entre os governos dos EUA e do Paquistão sobre as rotas de fornecimento para tropas da Otan no Afeganistão.
A aeronave atacou um complexo em um vilarejo do Waziristão do Norte, um dia após um ataque similar que matou quatro militantes suspeitos na mesma região.
"O avião não tripulado disparou dois mísseis contra o complexo. Nós acreditamos que o local era usado por militantes", afirmou uma autoridade paquistanesa.
Os Estados Unidos têm pedido ao Paquistão para montar uma ofensiva no Waziristão do Norte para perseguir membros da rede militante Haqqani, um dos inimigos mais temidos do governo norte-americano no país vizinho, Afeganistão.
Os norte-americanos cobram do Paquistão a reabertura da rota de fornecimento para as forças da Otan no Afeganistão, em negociações difíceis que não mostram sinais de resolução em um tempo próximo.
O Paquistão fechou as rotas, que são encaradas como essenciais para a retirada planejada da maior parte das tropas do Afeganistão antes do final de 2014, em protesto contra o assassinato de 24 soldados paquistaneses, em novembro passado, em um ataque aéreo da Otan ao longo da fronteira afegã.
Ataques de aeronaves não tripuladas, os quais autoridades norte-americanas dizem ser altamente eficientes contra os militantes, alimentam sentimentos anti-americanos no Paquistão, por que são vistos como violações de soberania que causam vítimas civis.
(Reportagem adicional de Jibran Ahmad, em Peshawar) 
segurança nacional blog

Incêndio em submarino nuclear dos EUA é apagado; não há mortos


TONI CLARKE - REUTERS
Um incêndio que começou na noite de quarta-feira em um submarino nuclear da marinha  norte-americano atracado num estaleiro de Portsmouth, em Maine, foi apagado. Sete pessoas ficaram feridas, mas não houve nenhuma morte, afirmou um porta-voz da Marinha nesta quinta-feira.
Os danos causados pelo fogo ficaram limitados ao compartimento frontal, que inclui os quartos da tripulação e as salas de comando e controle do submarino de ataque USS Miami, afirmou o contra-almirante Rick Breckenridge em comunicado.
Breckenridge, que é encarregado pelos submarinos da região, disse que o reator nuclear do navio está fechado há mais de dois meses e continuou em condições seguras e estáveis. Não havia armas a bordo na sala de torpedos, disse ele.
A causa do incêndio ainda não foi identificada, afirmou o contra-almirante. Uma investigação completa está em curso.
O fogo se espalhou para áreas de difícil acesso dentro do submarino, afirmou Breckenridge, aumentando as dificuldades para os bombeiros. O incêndio foi controlado pelo Departamento de Incêndios do Estaleiro Naval de Portsmouth e pelas forças do navio, junto com outros departamentos de incêndio de várias outras áreas.
Os feridos são três bombeiros do estaleiro de Portsmouth, dois membros da tripulação e dois bombeiros civis que davam apoio. Todos foram tratados no local do incidente ou levados para ambulatórios médicos locais e já foram liberados. segurança nacional

Ameaça põe em alerta Consulado de Israel em SP


Eugenio Goussinsky / ESPECIAL PARA O ESTADO
O governo israelense, com base em informações sigilosas, alertou o Consulado-Geral de Israel em São Paulo para a possibilidade de um atentado do grupo extremista libanês Hezbollah na capital paulista. A representação diplomática entrou em estado de alerta.A informação foi dada ao Estado pelo cônsul israelense, Ilan Sztulman, que confirmou ter recebido instruções de seu governo para reforçar a segurança nos arredores do consulado e nas instituições judaicas paulistas. Ele mesmo declarou ter alterado a rotina e cancelado compromissos por motivos de segurança. "Estamos temerosos e com cautela. Tomamos medidas de precaução extrema no trabalho do consulado e de entidades da comunidade judaica", disse nesta quarta-feira, 23, o diplomata, que está no cargo desde 2010.
Sztulman afirmou que o governo brasileiro já foi informado sobre a possibilidade de um ataque terrorista e reforçou a segurança nas fronteiras, nos portos e nos aeroportos.
"Temos indícios de que o Hezbollah pretende retomar ataques na América Latina. O Brasil é um dos países que correm risco. Quando me dão o alerta, não dizem o que é exatamente. As fontes de informação são sigilosas. Recebi informações sobre um risco maior, com um pedido de providências para aumentar a segurança."
O andar ocupado pelo consulado, em um edifício na zona sul paulistana, está sob intensa vigilância. Para entrar no local, blindado por uma porta de vidro na entrada principal, é necessário passar por detalhada revista, que inclui a utilização de detector de metais em cada objeto pessoal - incluindo agasalhos, cinto e canetas. Não é permitido o ingresso com mochilas ou sacolas, nem mesmo na sala de segurança. Aparelhos eletrônicos ficam retidos e só podem ser retirados no momento da saída.
Na semana passada, o jornal italiano Corriere della Sera destacou que fontes de alto escalão do governo israelense confirmaram a chegada de membros do Hezbollah, com apoio do Irã, à América do Sul. Segundo a reportagem, a Bolívia e a Colômbia seriam outros possíveis alvos.
Para reafirmar seu temor, Sztulman lembrou os atentados nos anos 90 lançados contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, que deixou 29 mortos, e a entidade judaica Amia, que matou 85 pessoas. Israel e EUA atribuem as ações ao Hezbollah e afirmam que o grupo recebeu apoio financeiro do Irã, que nega as acusações.
Apesar das suspeitas do Ministério Público argentino, as investigações não foram concluídas. "Antes dos atentados também era difícil acreditar que o Irã realizaria um ataque em um país soberano", afirmou o cônsul.
Apesar de um acordo entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) estar próximo, ele não tem dúvidas de que o Irã busca construir uma bomba nuclear. "A discussão não é se o Irã está fazendo a bomba, mas o quanto está avançado."
Ameaça. Sztulman ressalta, porém, que o conflito árabe-israelense não se enquadra na questão. "O Irã não é árabe, é persa. Não temos fronteiras comuns, nunca houve conflito. Israel era aliado do Irã, com voos diários e intercâmbio entre os países", afirmou.
"Nosso problema não é com o povo, mas com o governo iraniano, que busca a hegemonia na região e tenta desviar a atenção de problemas internos, tornando-se uma ameaça ao mundo."segurança nacional blog