quinta-feira, 24 de maio de 2012

Força Aérea da Colômbia terá radares Northrop Grumman AN/TPS-78


A Força Aérea da Colômbia (FAC) pretende iniciar no segundo semestre do corrente ano o fortalecimento de sua rede de radares como parte do Plano Estratégico da instituição. Para este fim, nos próximos meses de 2012, serão investidos US$ 22 milhões na primeira etapa do programa de aquisição de sete radares móveis de alerta antecipado AN/TPS-78 da estadunidense Northrop Grumman. O equipamento opera na banda “S” e tem capacidade de rastrear alvos voando num raio de até 450 km de distância. Esse radar pode ser aerotransportado por uma aeronave C-130 Hercules ou similar, característica que vem atender ao requisito de mobilidade da FAC.
Atualmente, o sistema de Comando, Controle, Comunicações, Informática e Inteligência (C³I²) da FAC (conhecido localmente pela sigla CCOFA) concentra em um complexo localizado na capital colombiana Bogotá as informações provenientes de uma rede de radar civil PSR (primários) e SSR (secundários), subordinados à Aeronáutica Civil (Aerocivil) e composta por 14 sistemas situados em pontos estratégicos do território do país, bem como oriundas de cinco radares militares TPS-70 e um TPS-43. As informações coletadas por essa rede convergem para o CCOFA através de mensagens encriptadas e transmitidas via satélite por sistemas da própria instituição para uso de suas aeronaves e meios de ação para defesa aérea, notadamente em casos de interdição ar-ar de voos não autorizados dentro do espaço aéreo colombiano.segurança nacional blog

Brasil e Venezuela treinam em conjunto no combate a ilícitos


Brasil e Venezuela treinam em conjunto, na área de aproximadamente 700km de fronteira entre os dois países, no combate ao tráfego de aeronaves supostamente envolvidas em atividades ilícitas. A sexta edição do exercício operacional entre as Forças Aéreas, denominada VENBRA VI, que é realizada entre 21 e 25 de maio, integra o acordo de cooperação bilateral firmado no ano 2000 em Brasília (DF).
O principal objetivo da manobra é treinar pilotos e controladores de voo, estabelecendo procedimentos que possibilitam maior eficácia no combate ao tráfico de ilícito transnacional, por meio da cooperação entre os órgãos de Defesa Aérea do Brasil e da Venezuela. O exercício também consolida procedimentos de cooperação para a interceptação de aeronaves na execução de Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo e será utilizado para revisar e atualizar as Normas Binacionais de Defesa Aeroespacial para aprimorar os procedimentos de transferência de tráfego aéreo de interesse.
De acordo com o Comandante Brasileiro da VENBRA VI e do (COMDABRA) Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Mário de Holanda Coutinho, a cada edição do exercício aumenta a similaridade das doutrinas de interceptação. “Saber que ambos estão trabalhando da mesma forma aumenta a segurança para a região”, afirma o comandante.
As missões da VENBRA serão realizadas no espaço aéreo da região de fronteira dos dois países. A sede brasileira do exercício é localizada na Base Aérea de Boa Vista (BABV), em Roraima. A base venezuelana fica em Santa Elena de Uairén, cidade localizada no sudoeste do país vizinho, a 15 Km da fronteira com o Brasil. A manobra também possibilitará um intercâmbio operacional na área de defesa aérea com controladores brasileiros em Caracas e controladores venezuelanos em Manaus.
Durante os cinco dias de exercício conjunto estarão atuando lado a lado 13 aeronaves da Aviação Militar Bolivariana (AMB) da Venezuela, como os interceptadores K-8W, os Tucanos AT-27, os CESSNA 208; e oito brasileiras, como os A-29 Super Tucano, E-99 e C-98.
ESQUADRÕES
A FAB participa do exercício com os Esquadrões Guardião (2º/6º GAv); Grifo (2º /3º GAv); Harpia (7º/8º GAv); Pelicano (2º /10º GAv) o Cobra (7º ETA), além do COMDABRA. Serão mais de 50 militares brasileiros envolvidos diretamente no exercício.segurança nacional blog

Stealth Fighter chinês poderia rivalizar Melhor EUA: relato de


O caça stealth da próxima geração em desenvolvimento pelo exército chinês poderia rivalizar com os melhores lutadores da América do no stealth, velocidade e letalidade, segundo um novo relatório privado.
Detalhes sobre o lutador J-20 chineses são escassos como o projeto foi desenvolvido sob extremo sigilo, mas uma análise realizada pela política de defesa conservador Washington DC-based think tank A Fundação Jamestown com base na pouca informação disponível publicamente concluiu que o lutador " será um avião furtivo de alto desempenho, sem dúvida, capaz de competir na maioria dos parâmetros de desempenho cardinais ... com os Estados Unidos F-22A Raptor, e superior na maioria, se não todos os parâmetros de desempenho cardeais contra o caça F-35 Joint Strike ".
O Raptor F-22, que custou ao governo dos EUA 77.000 milhões dólares americanos para 187 aviões de defesa contratação gigante Lockheed Martin, tem nunca visto de combate em qualquer um dos três simultâneos da América grandes operações de combate, mas é considerado pela Força Aérea e da Lockheed Martin para ser um caça stealth sem jogo . A pouco mais barato F-35, um caça stealth todos propósito sendo desenvolvido pela Lockheed Martin para a Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais, não pretende se concentrar no ar-ar de combate como o F-22, mas no ar- ataques terrestres e deverá trabalhar em conjunto com o F-22.O Jamestown Foundation relatório, escrito pelo analista de defesa e F-22 proponente Carlo Kopp , foi publicado pela primeira vez na semana passada, poucos dias depois de toda a América frota de F-22s foi aterrada devido a preocupações com sistema de oxigênio e um novo vídeo apareceu online, supostamente mostrando um raro voo de teste por um protótipo J-20. O relatório apontou os aviões chineses não têm o intervalo para fazer greves sem suporte contra os EUA continental, mas bases militares dos EUA e aliados na região estão bem dentro da zona alvo em potencial - incluindo bases aéreas que foram a casa do F-22 combatentes . No entanto, a Força Aérea disse que atualmente não há F-22s implantados no exterior. O relatório também afirma que, devido ao seu tamanho maior, o J-20 poderiam transportar cargas mais ou maior do que o F-22.
Embora o Departamento de Defesa não quis comentar sobre a Fundação Jamestown relatório, em resposta ao-20 J de vídeo, um porta-voz do Pentágono disse à ABC News na semana passada, os EUA têm sido "monitorando cuidadosamente modernização abrangente e sustentado militar da China e suas implicações para a região. "
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Dirigível espião norte-americano está pronto


Fonte da imagem: Divulgação/Northrop Grumman)
Pouco mais de um ano depois da data original em que deveria estar pronto, o LEMV (sigla em inglês para Veículo de Inteligência de Grande Resistência) já tem data para realizar o seu primeiro voo de testes antes de entrar em ação.
Desenvolvido pela companhia Northrop Grumman para o exército norte-americano, o dirigível de reconhecimento – que tem 150 metros de comprimento (algo equivalente a um campo de futebol) e custou mais de US$ 500 milhões – deve sobrevoar a região de Lakehurst, em New Jersey, entre os dias 6 e 10 de junho.
Após a conclusão dos testes, o gigante LEMV deve ser enviado até o sul da Flórida, onde deve ser colocado em um navio feito sob medida para carregar todo o seu equipamento até o Afeganistão, para ser utilizado pelo exército norte-americano.
Fonte: Wired segurança nacional blog

Petrobras confirma potencial de concessão BM-C-33


AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Petrobras informou nesta quinta-feira que uma perfuração do poço conhecido como Pão de Açúcar (1-REPF-12D-RJS) na camada pré-sal da Bacia de Campos sinaliza uma estimativa de volumes recuperáveis acima de 700 milhões de barris de óleo de boa qualidade e 3 trilhões de pés cúbicos (545 milhões de barris de óleo equivalente) de gás na concessão BM-C-33.
Com esses dados, a Petrobras confirma o potencial da concessão BM-C-33 no pré-sal da Bacia de Campos, incluindo as descobertas de Seat e Gávea, além do Pão de Açúcar.
O poço está localizado a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro e foi perfurado a uma profundidade de aproximadamente 2800 metros, com coluna total de hidrocarboneto identificada de cerca de 500 metros de espessura.
Em comunicado, a Petrobras diz que o consórcio, operado pela Repsol Sinopec Brasil, com 35% de participação, e no qual é parceira com 30%, ao lado de Statoil, com 35%, prepara um plano de avaliação para apresentar à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
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Dragon se prepara para se acoplar à Estação Internacional


Efe
A cápsula Dragon já se aproxima da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, 24, e se prepara para o primeiro acoplamento de uma nave privada na plataforma que orbita a cerca de 385 quilômetros da Terra.A empresa Space Exploration Technologies (SpaceX), que lançou a Dragon com sucesso na terça-feira, informou que aproximadamente às 05h30 (de Brasília) o veículo não tripulado navegava a 2,5 quilômetros da ISS.
A cápsula, que leva pouco mais de meia tonelada de alimentos, roupas e equipamentos aos seis astronautas que residem na ISS, deverá atracar na sexta, iniciando uma nova era de privatização da exploração espacial nos Estados Unidos. Durante a aproximação, o presidente dos EUA, Barack Obama, enviou uma mensagem via Twitter ao executivo principal da SpaceX, Elon Musk, felicitando-o pelo sucesso da primeira missão.
A aproximação desta madrugada teve o propósito de testar os sistemas de navegação e comunicações que operarão na sexta, quando a Dragon tentará o acoplamento à ISS. Para testar as comunicações entre a estação e a cápsula, os astronautas no posto orbital enviaram sinais que acenderam uma luz estroboscópica no exterior do dispositivo, a fim de determinar se ele responderá às ordens mais importantes como a de retirar-se ou suspender o acoplamento.
Concluída essa parte dos testes, a Dragon efetuará uma manobra em torno da ISS e se aproximará o suficiente da estação para que o braço robótico do posto orbital a capture e a atraia até o ponto de acoplamento.segurança nacional blog

Avião não tripulado dos EUA mata 10 no Paquistão


HAJI MUJTABA - REUTERS
Um ataque de uma aeronave não tripulada dos Estados Unidos contra militantes islâmicos no noroeste do Paquistão matou 10 suspeitos nesta quinta-feira, afirmaram autoridades da inteligência paquistanesa.
O ataque provavelmente vai elevar as tensões no impasse vivido entre os governos dos EUA e do Paquistão sobre as rotas de fornecimento para tropas da Otan no Afeganistão.
A aeronave atacou um complexo em um vilarejo do Waziristão do Norte, um dia após um ataque similar que matou quatro militantes suspeitos na mesma região.
"O avião não tripulado disparou dois mísseis contra o complexo. Nós acreditamos que o local era usado por militantes", afirmou uma autoridade paquistanesa.
Os Estados Unidos têm pedido ao Paquistão para montar uma ofensiva no Waziristão do Norte para perseguir membros da rede militante Haqqani, um dos inimigos mais temidos do governo norte-americano no país vizinho, Afeganistão.
Os norte-americanos cobram do Paquistão a reabertura da rota de fornecimento para as forças da Otan no Afeganistão, em negociações difíceis que não mostram sinais de resolução em um tempo próximo.
O Paquistão fechou as rotas, que são encaradas como essenciais para a retirada planejada da maior parte das tropas do Afeganistão antes do final de 2014, em protesto contra o assassinato de 24 soldados paquistaneses, em novembro passado, em um ataque aéreo da Otan ao longo da fronteira afegã.
Ataques de aeronaves não tripuladas, os quais autoridades norte-americanas dizem ser altamente eficientes contra os militantes, alimentam sentimentos anti-americanos no Paquistão, por que são vistos como violações de soberania que causam vítimas civis.
(Reportagem adicional de Jibran Ahmad, em Peshawar) 
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Incêndio em submarino nuclear dos EUA é apagado; não há mortos


TONI CLARKE - REUTERS
Um incêndio que começou na noite de quarta-feira em um submarino nuclear da marinha  norte-americano atracado num estaleiro de Portsmouth, em Maine, foi apagado. Sete pessoas ficaram feridas, mas não houve nenhuma morte, afirmou um porta-voz da Marinha nesta quinta-feira.
Os danos causados pelo fogo ficaram limitados ao compartimento frontal, que inclui os quartos da tripulação e as salas de comando e controle do submarino de ataque USS Miami, afirmou o contra-almirante Rick Breckenridge em comunicado.
Breckenridge, que é encarregado pelos submarinos da região, disse que o reator nuclear do navio está fechado há mais de dois meses e continuou em condições seguras e estáveis. Não havia armas a bordo na sala de torpedos, disse ele.
A causa do incêndio ainda não foi identificada, afirmou o contra-almirante. Uma investigação completa está em curso.
O fogo se espalhou para áreas de difícil acesso dentro do submarino, afirmou Breckenridge, aumentando as dificuldades para os bombeiros. O incêndio foi controlado pelo Departamento de Incêndios do Estaleiro Naval de Portsmouth e pelas forças do navio, junto com outros departamentos de incêndio de várias outras áreas.
Os feridos são três bombeiros do estaleiro de Portsmouth, dois membros da tripulação e dois bombeiros civis que davam apoio. Todos foram tratados no local do incidente ou levados para ambulatórios médicos locais e já foram liberados. segurança nacional

Ameaça põe em alerta Consulado de Israel em SP


Eugenio Goussinsky / ESPECIAL PARA O ESTADO
O governo israelense, com base em informações sigilosas, alertou o Consulado-Geral de Israel em São Paulo para a possibilidade de um atentado do grupo extremista libanês Hezbollah na capital paulista. A representação diplomática entrou em estado de alerta.A informação foi dada ao Estado pelo cônsul israelense, Ilan Sztulman, que confirmou ter recebido instruções de seu governo para reforçar a segurança nos arredores do consulado e nas instituições judaicas paulistas. Ele mesmo declarou ter alterado a rotina e cancelado compromissos por motivos de segurança. "Estamos temerosos e com cautela. Tomamos medidas de precaução extrema no trabalho do consulado e de entidades da comunidade judaica", disse nesta quarta-feira, 23, o diplomata, que está no cargo desde 2010.
Sztulman afirmou que o governo brasileiro já foi informado sobre a possibilidade de um ataque terrorista e reforçou a segurança nas fronteiras, nos portos e nos aeroportos.
"Temos indícios de que o Hezbollah pretende retomar ataques na América Latina. O Brasil é um dos países que correm risco. Quando me dão o alerta, não dizem o que é exatamente. As fontes de informação são sigilosas. Recebi informações sobre um risco maior, com um pedido de providências para aumentar a segurança."
O andar ocupado pelo consulado, em um edifício na zona sul paulistana, está sob intensa vigilância. Para entrar no local, blindado por uma porta de vidro na entrada principal, é necessário passar por detalhada revista, que inclui a utilização de detector de metais em cada objeto pessoal - incluindo agasalhos, cinto e canetas. Não é permitido o ingresso com mochilas ou sacolas, nem mesmo na sala de segurança. Aparelhos eletrônicos ficam retidos e só podem ser retirados no momento da saída.
Na semana passada, o jornal italiano Corriere della Sera destacou que fontes de alto escalão do governo israelense confirmaram a chegada de membros do Hezbollah, com apoio do Irã, à América do Sul. Segundo a reportagem, a Bolívia e a Colômbia seriam outros possíveis alvos.
Para reafirmar seu temor, Sztulman lembrou os atentados nos anos 90 lançados contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, que deixou 29 mortos, e a entidade judaica Amia, que matou 85 pessoas. Israel e EUA atribuem as ações ao Hezbollah e afirmam que o grupo recebeu apoio financeiro do Irã, que nega as acusações.
Apesar das suspeitas do Ministério Público argentino, as investigações não foram concluídas. "Antes dos atentados também era difícil acreditar que o Irã realizaria um ataque em um país soberano", afirmou o cônsul.
Apesar de um acordo entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) estar próximo, ele não tem dúvidas de que o Irã busca construir uma bomba nuclear. "A discussão não é se o Irã está fazendo a bomba, mas o quanto está avançado."
Ameaça. Sztulman ressalta, porém, que o conflito árabe-israelense não se enquadra na questão. "O Irã não é árabe, é persa. Não temos fronteiras comuns, nunca houve conflito. Israel era aliado do Irã, com voos diários e intercâmbio entre os países", afirmou.
"Nosso problema não é com o povo, mas com o governo iraniano, que busca a hegemonia na região e tenta desviar a atenção de problemas internos, tornando-se uma ameaça ao mundo."segurança nacional blog

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Aurora projeto apresentado

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Aerovel Flexrotor transição UAV primeiro - Agosto 2011

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Veículo não-tripulado decola como helicóptero e voa como avião


Voo vertical e horizontal
Ele não é exatamente um helicóptero e também não é exatamente um avião.
O Flexrotor é um veículo misto, que decola e pousa como um helicóptero, mas que, ao alcançar a altitude necessária, passa a voar como um avião.
Para pousar, o processo é invertido, tudo de forma automática - o Flexrotor é um VANT, um veículo aéreo não-tripulado.
E ele acaba de passar por seu teste mais difícil: fazer tudo isso na prática, decolando, voando e pousando de volta exatamente no mesmo lugar, uma espécie de varal semi-móvel.
Assim como os aviões de acrobacia, o Flexrotor possui um motor superdimensionado, que permite que ele decole verticalmente.
E as transições entre voo vertical e horizontal exigem verdadeiras acrobacias.
Após a decolagem, o Flexrotor sobe algumas centenas de metros, alto o suficiente para que ele desacelere e desça rapidamente em mergulho. Sua "cauda" traseira é então aberta e ele passa a voar como um avião.
Quando se prepara para pousar, ele faz uma forte ascensão, invertendo o processo.
Equilíbrio
Uma aeronave de decolagem e pouso verticais exige sistemas complexos tanto de propulsão quanto de controle de voo. Já o sistema de voo tradicional não é assim tão complicado - ocorre que o Flexrotor precisa das duas coisas em um sistema só.A hélice precisa ser grande o bastante para gerar uma sustentação capaz de permitir a decolagem vertical, mas pequena o suficiente para ser eficiente quando em voo horizontal - o rotor tem um diâmetro de 1,8 metro.
O mesmo acontece com as asas, que têm uma envergadura de 3 metros, mas que precisam de dois pequenos motores de controle em suas extremidades.
O sistema de controle de voo também deve ser capaz de lidar com as mínimas variações ocorridas nas decolagens e pousos verticais, reagindo em tempo real, além de acionar os dispositivos necessários para manter o arrasto o mais baixo possível quando em voo horizontal.
Segundo Tadd McGeer, criador do Flexrotor, conciliar tudo isso está exigindo uma busca constante de equilíbrio entre potência, eficiência e peso.
VANT marítimo
A empresa recém-fundada de McGeer, a Aerovel, está desenvolvendo o Flexrotor para missões de vigilância e monitoramento marítimos, com seu lançamento sendo feito de navios.
Antes disso, porém, o inusitado veículo deverá se mostrar capaz de suportar os fortes ventos típicos do ambiente marítimo - os testes agora realizados foram feitos em condições de ar quase parado.
Ele atingiu 145 km/h em voo horizontal, embora sua velocidade de cruzeiro seja calculada em 80 km/h. Na decolagem vertical ele sobe a até 3,8 metros por segundo, totalmente lotado com sua carga útil de 900 gramas. Inovação Tecnológica segurança nacional blog

Primeira fase do Sistema Europeu de DAM: uma ilusão de segurança


O navio de guerra americano do sistema AEGIS estará doravante sob a direção do centro de comando do Sistema europeu de defesa antimíssil, em Rammstein. Este último irá receber informações da estação de radar, instalada na Turquia, e do radar do próprio navio. Tal é o aspecto da “primeira fase” de desenvolvimento de DAM europeia.

O desdobramento de DAM da OTAN começa no flanco sul, que representa o mínimo de perigo para os interesses da Rússia. Mas o próprio fato de criação do sistema, que é capaz de desenvolver-se e de ampliar-se mediante a incorporação de elementos complementares, encerra uma certa ameaça, pois as etapas posteriores incluem elementos potencialmente perigosos para as forças russas de contenção nuclear. E as ações recíprocas podem degenerar em mais uma “corrida armamentista”.
As garantias que determinam os parâmetros máximos deste incremento e os modelos da sua aplicação poderiam resolver o problema ainda na fase de desdobramento do sistema. Mas é pouco provável que a aliança aprove o ingresso da Rússia em “sancta-sanctorum” do sistema de planejamento militar da OTAN, especialmente, na esfera de defesa antimíssil. No entanto, a busca de formas de interação é um fator perfeitamente viável. O perito militar americano Dmitri Gorenburg comentou as possíveis garantias por parte da OTAN.
“A própria interpretação do termo garantias nos EUA, especialmente na época pré-eleitoral, é inunânime. Caso se trate das garantias, os adversários de Obama irão acusá-lo de ter cedido à pressão por parte da Rússia. A posição de princípios dos EUA e da OTAN consiste em que o comando do sistema deve estar nas suas mãos. Por isso, afigura-se mais real o desenvolvimento de um sistema de intercâmbio de informações a fim de abaixar o grau de desconfiança entre as partes. Ao falar da possibilidade de incorporação de elementos russos no sistema de DAM, é preciso apontar que na época pré-eleitoral esta decisão é pouco provável. Depois das eleições, caso Barack Obama saia vencedor, seria possível discutir também este tema, desde que esta incorporação proporcione um beneficio técnico real e não seja um mero passo político”.
A “resposta assimétrica” ao desdobramento do sistema de DAM na Europa é uma fórmula de que todos já estão fartos. Note-se que a instalação de complexos de mísseis Iskander-M nas regiões ocidentais da Rússia não é a tal “resposta assimétrica” – é uma reação direta lógica ao desenvolvimento de uma infra-estrutura militar nas proximidades de fronteiras russas.
Uma resposta assimétrica real seria a criação da ameaça para a “constelação” de satélites do Ministério da defesa dos EUA, que desempenham o papel-chave na defesa, incluindo o sistema de alerta do ataque balístico. Esta ameaça pode ser criada mediante o ulterior desenvolvimento e aperfeiçoamento de sistemas de mísseis antiaéreos ou através da criação de sistemas de laser de baseamento aéreo, capazes de desativar o equipamento ótico dos satélites. Esta é uma tarefa bem mais real do que a tentativa americana de criar um laser antimíssil.
Caso a Rússia seja realmente capaz de dar esta resposta ao sistema antimíssil da OTAN, as propostas sobre a criação do sistema conjunto serão muito mais ponderáveis. Nestas condições a OTAN ficará ante a opção real entre o perigo de neutralização do seu sistema de defesa antimíssil em geral e o crescimento da sua eficiência, - mas em conjunto com a Rússia. 
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Rússia testa novo míssil intercontinental


AE - Agência Estado
A Rússia testou com sucesso nesta quarta-feira um novo míssil balístico intercontinental, com uma capacidade maior de atingir defesas antiaéreas, e encomendou um novo radar de alerta, informou o Ministério da Defesa.
O lançamento do novo míssil foi feito na plataforma de Ptesetsk, no norte do país, disse o ministério em um comunicado. A pasta não especificou o tipo de míssil, mas alegou que foi disparado de um lançador móvel.
A Rússia vê o sistema de defesa antiaérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos EUA, como uma potencial ameaça às suas forças nucleares, rejeitando as alegações americanas de que o escudo antiaéreo busca conter a ameaça de mísseis do Irã. A Otan disse que quer cooperar com a Rússia sobre o escudo antiaéreo, mas rejeitou a proposta de Moscou de comandá-lo em conjunto.
Sem um acordo de cooperação entre a Otan e a Rússia, o Kremlin tem buscado garantias dos EUA de que qualquer futura defesa antiaérea não se destina à Rússia e ameaçou levar adiante contramedidas militares se nenhum acordo for alcançado. As informações são da Associated Press. segurança nacional blog

Cientistas debatem avanços da invisibilidade com encontro em Paris


Efe
A tecnologia para conseguir a invisibilidade no campo da óptica abriu a porta para sua aplicação em outros âmbitos, como o som, a temperatura e as ondas sísmicas, avanços que foram comprovados nesta quarta-feira, 23, em um encontro de cientistas em Paris.Alguns dos principais especialistas que desenvolvem pesquisas sobre o tema se reuniram no colóquio "Invisibilidade: sonho ou realidade?", organizado pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS) em Paris.
Em entrevista coletiva, os cientistas enumeraram diversas aplicações da invisibilidade através dos chamados "metamateriais", estruturas desenvolvidas artificialmente que fazem com que a luz não capte objetos tridimensionais.
O diretor de pesquisa do CNRS Claude Amra ressaltou que o objeto não chega a desaparecer de fato, mas é "protegido" pelo metamaterial interposto entre este e o olho humano.
A ideia de "proteção" foi fundamental para traspor a invisibilidade para outros âmbitos da física, assinalou.
Neste sentido, os últimos trabalhos conseguiram fazer com que, além da luz, as ondas do som e eletromagnéticas contornem o objeto suscetível de ser "protegido", que ao não absorvê-las e nem rebatê-las, fica resguardado por elas.
Como exemplo destes avanços, o pesquisador do CNRS Sébastien Guenneau citou as camadas antitsunami e antiseísmo, que consistem em um dispositivo de anéis concêntricos de diferentes materiais que rodeiam um objeto e, por isso, desviam as ondas dele.
O pai dos "metamateriais", o cientista britânico John Pendry, que também compareceu ao encontro, fez essa descoberta no final dos anos 80. No entanto, não faz muito tempo que ele começou a intuir e explorar as aplicações práticas.
O cientista francês André de Lustrac, que também participava da conferência, afirma que no futuro a noção de invisibilidade poderia ser aplicada não somente ao espaço, mas também ao tempo.segurança nacional blog