quarta-feira, 23 de maio de 2012

Veículo não-tripulado decola como helicóptero e voa como avião


Voo vertical e horizontal
Ele não é exatamente um helicóptero e também não é exatamente um avião.
O Flexrotor é um veículo misto, que decola e pousa como um helicóptero, mas que, ao alcançar a altitude necessária, passa a voar como um avião.
Para pousar, o processo é invertido, tudo de forma automática - o Flexrotor é um VANT, um veículo aéreo não-tripulado.
E ele acaba de passar por seu teste mais difícil: fazer tudo isso na prática, decolando, voando e pousando de volta exatamente no mesmo lugar, uma espécie de varal semi-móvel.
Assim como os aviões de acrobacia, o Flexrotor possui um motor superdimensionado, que permite que ele decole verticalmente.
E as transições entre voo vertical e horizontal exigem verdadeiras acrobacias.
Após a decolagem, o Flexrotor sobe algumas centenas de metros, alto o suficiente para que ele desacelere e desça rapidamente em mergulho. Sua "cauda" traseira é então aberta e ele passa a voar como um avião.
Quando se prepara para pousar, ele faz uma forte ascensão, invertendo o processo.
Equilíbrio
Uma aeronave de decolagem e pouso verticais exige sistemas complexos tanto de propulsão quanto de controle de voo. Já o sistema de voo tradicional não é assim tão complicado - ocorre que o Flexrotor precisa das duas coisas em um sistema só.A hélice precisa ser grande o bastante para gerar uma sustentação capaz de permitir a decolagem vertical, mas pequena o suficiente para ser eficiente quando em voo horizontal - o rotor tem um diâmetro de 1,8 metro.
O mesmo acontece com as asas, que têm uma envergadura de 3 metros, mas que precisam de dois pequenos motores de controle em suas extremidades.
O sistema de controle de voo também deve ser capaz de lidar com as mínimas variações ocorridas nas decolagens e pousos verticais, reagindo em tempo real, além de acionar os dispositivos necessários para manter o arrasto o mais baixo possível quando em voo horizontal.
Segundo Tadd McGeer, criador do Flexrotor, conciliar tudo isso está exigindo uma busca constante de equilíbrio entre potência, eficiência e peso.
VANT marítimo
A empresa recém-fundada de McGeer, a Aerovel, está desenvolvendo o Flexrotor para missões de vigilância e monitoramento marítimos, com seu lançamento sendo feito de navios.
Antes disso, porém, o inusitado veículo deverá se mostrar capaz de suportar os fortes ventos típicos do ambiente marítimo - os testes agora realizados foram feitos em condições de ar quase parado.
Ele atingiu 145 km/h em voo horizontal, embora sua velocidade de cruzeiro seja calculada em 80 km/h. Na decolagem vertical ele sobe a até 3,8 metros por segundo, totalmente lotado com sua carga útil de 900 gramas. Inovação Tecnológica segurança nacional blog

Primeira fase do Sistema Europeu de DAM: uma ilusão de segurança


O navio de guerra americano do sistema AEGIS estará doravante sob a direção do centro de comando do Sistema europeu de defesa antimíssil, em Rammstein. Este último irá receber informações da estação de radar, instalada na Turquia, e do radar do próprio navio. Tal é o aspecto da “primeira fase” de desenvolvimento de DAM europeia.

O desdobramento de DAM da OTAN começa no flanco sul, que representa o mínimo de perigo para os interesses da Rússia. Mas o próprio fato de criação do sistema, que é capaz de desenvolver-se e de ampliar-se mediante a incorporação de elementos complementares, encerra uma certa ameaça, pois as etapas posteriores incluem elementos potencialmente perigosos para as forças russas de contenção nuclear. E as ações recíprocas podem degenerar em mais uma “corrida armamentista”.
As garantias que determinam os parâmetros máximos deste incremento e os modelos da sua aplicação poderiam resolver o problema ainda na fase de desdobramento do sistema. Mas é pouco provável que a aliança aprove o ingresso da Rússia em “sancta-sanctorum” do sistema de planejamento militar da OTAN, especialmente, na esfera de defesa antimíssil. No entanto, a busca de formas de interação é um fator perfeitamente viável. O perito militar americano Dmitri Gorenburg comentou as possíveis garantias por parte da OTAN.
“A própria interpretação do termo garantias nos EUA, especialmente na época pré-eleitoral, é inunânime. Caso se trate das garantias, os adversários de Obama irão acusá-lo de ter cedido à pressão por parte da Rússia. A posição de princípios dos EUA e da OTAN consiste em que o comando do sistema deve estar nas suas mãos. Por isso, afigura-se mais real o desenvolvimento de um sistema de intercâmbio de informações a fim de abaixar o grau de desconfiança entre as partes. Ao falar da possibilidade de incorporação de elementos russos no sistema de DAM, é preciso apontar que na época pré-eleitoral esta decisão é pouco provável. Depois das eleições, caso Barack Obama saia vencedor, seria possível discutir também este tema, desde que esta incorporação proporcione um beneficio técnico real e não seja um mero passo político”.
A “resposta assimétrica” ao desdobramento do sistema de DAM na Europa é uma fórmula de que todos já estão fartos. Note-se que a instalação de complexos de mísseis Iskander-M nas regiões ocidentais da Rússia não é a tal “resposta assimétrica” – é uma reação direta lógica ao desenvolvimento de uma infra-estrutura militar nas proximidades de fronteiras russas.
Uma resposta assimétrica real seria a criação da ameaça para a “constelação” de satélites do Ministério da defesa dos EUA, que desempenham o papel-chave na defesa, incluindo o sistema de alerta do ataque balístico. Esta ameaça pode ser criada mediante o ulterior desenvolvimento e aperfeiçoamento de sistemas de mísseis antiaéreos ou através da criação de sistemas de laser de baseamento aéreo, capazes de desativar o equipamento ótico dos satélites. Esta é uma tarefa bem mais real do que a tentativa americana de criar um laser antimíssil.
Caso a Rússia seja realmente capaz de dar esta resposta ao sistema antimíssil da OTAN, as propostas sobre a criação do sistema conjunto serão muito mais ponderáveis. Nestas condições a OTAN ficará ante a opção real entre o perigo de neutralização do seu sistema de defesa antimíssil em geral e o crescimento da sua eficiência, - mas em conjunto com a Rússia. 
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Rússia testa novo míssil intercontinental


AE - Agência Estado
A Rússia testou com sucesso nesta quarta-feira um novo míssil balístico intercontinental, com uma capacidade maior de atingir defesas antiaéreas, e encomendou um novo radar de alerta, informou o Ministério da Defesa.
O lançamento do novo míssil foi feito na plataforma de Ptesetsk, no norte do país, disse o ministério em um comunicado. A pasta não especificou o tipo de míssil, mas alegou que foi disparado de um lançador móvel.
A Rússia vê o sistema de defesa antiaérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos EUA, como uma potencial ameaça às suas forças nucleares, rejeitando as alegações americanas de que o escudo antiaéreo busca conter a ameaça de mísseis do Irã. A Otan disse que quer cooperar com a Rússia sobre o escudo antiaéreo, mas rejeitou a proposta de Moscou de comandá-lo em conjunto.
Sem um acordo de cooperação entre a Otan e a Rússia, o Kremlin tem buscado garantias dos EUA de que qualquer futura defesa antiaérea não se destina à Rússia e ameaçou levar adiante contramedidas militares se nenhum acordo for alcançado. As informações são da Associated Press. segurança nacional blog

Cientistas debatem avanços da invisibilidade com encontro em Paris


Efe
A tecnologia para conseguir a invisibilidade no campo da óptica abriu a porta para sua aplicação em outros âmbitos, como o som, a temperatura e as ondas sísmicas, avanços que foram comprovados nesta quarta-feira, 23, em um encontro de cientistas em Paris.Alguns dos principais especialistas que desenvolvem pesquisas sobre o tema se reuniram no colóquio "Invisibilidade: sonho ou realidade?", organizado pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS) em Paris.
Em entrevista coletiva, os cientistas enumeraram diversas aplicações da invisibilidade através dos chamados "metamateriais", estruturas desenvolvidas artificialmente que fazem com que a luz não capte objetos tridimensionais.
O diretor de pesquisa do CNRS Claude Amra ressaltou que o objeto não chega a desaparecer de fato, mas é "protegido" pelo metamaterial interposto entre este e o olho humano.
A ideia de "proteção" foi fundamental para traspor a invisibilidade para outros âmbitos da física, assinalou.
Neste sentido, os últimos trabalhos conseguiram fazer com que, além da luz, as ondas do som e eletromagnéticas contornem o objeto suscetível de ser "protegido", que ao não absorvê-las e nem rebatê-las, fica resguardado por elas.
Como exemplo destes avanços, o pesquisador do CNRS Sébastien Guenneau citou as camadas antitsunami e antiseísmo, que consistem em um dispositivo de anéis concêntricos de diferentes materiais que rodeiam um objeto e, por isso, desviam as ondas dele.
O pai dos "metamateriais", o cientista britânico John Pendry, que também compareceu ao encontro, fez essa descoberta no final dos anos 80. No entanto, não faz muito tempo que ele começou a intuir e explorar as aplicações práticas.
O cientista francês André de Lustrac, que também participava da conferência, afirma que no futuro a noção de invisibilidade poderia ser aplicada não somente ao espaço, mas também ao tempo.segurança nacional blog

terça-feira, 22 de maio de 2012

Foguete comercial decola rumo à Estação Espacial Internacional


A empresa americana SpaceX lançou com sucesso nesta terça-feira a cápsula Dragon, sem tripulantes, a bordo de um foguete Falcón 9 com destino à Estação Espacial Internacional (ISS).
O foguete decolou de Cabo Canaveral (Flórida) às 3H44 (4H44 de Brasília), após uma contagem regressiva sem problemas e três dias depois do adiamento da primeira tentativaDez minutos depois da decolagem, a Dragon se separou da segunda fase do foguete e alcançou a órbita terrestre.Foguete Falcon 9 é lançado em direção à Estação Internacional (ISS)
Um minuto depois, a nave abriu as antenas solares e começou a aproximação da ISS, que está a 350 quilômetros de altitude e à qual deve chegar na quinta-feira.

"A sensação é de que um peso gigante saiu das minhas costas", disse pelo Twitter o fundador e executivo-chefe da empresa, Elon Musk, depois de ver o Dragon abrir seus painéis solares, primeira de várias etapas necessárias para que o módulo possa atracar na Estação. "O Falcon voou perfeitamente!", acrescentou Musk. 
A Dragon efetuará uma série de manobras e testes. Caso tudo aconteça de acordo com o programado, a Nasa autorizará um acoplamento na sexta-feira, que acontecerá com um braço robótico da ISS controlado por dois dos seis astronautas a bordo.A Nasa espera que empresas como a Space Exploration Technologies, ou SpaceX, assumam a tarefa de levar cargas --e depois astronautas-- até o complexo orbital multinacional, que flutua a 390 quilômetros sobre a Terra. Atualmente, a Nasa depende da Rússia para levar tripulantes à Estação, a um custo que supera 60 milhões de dólares por pessoa. Rússia, Europa e Japão também levam cargas à Estação.
Se o voo-teste for bem sucedido, a SpaceX vai se tornar a primeira empresa privada a chegar à Estação. A SpaceX e a concorrente Orbital Sciences Corp. já têm contratos num valor total de 3,5 bilhões de dólares para levar cargas ao complexo.
A SpaceX está também entre as quatro empresas que planejam fabricar táxis espaciais que transportem astronautas, turistas e pesquisadores alheios à Nasa.Separadamente, a Nasa contribuiu com quase 400 milhões de dólares para o programa espacial comercial da SpaceX, uma empreitada de 1,2 bilhão de dólares que inclui o desenvolvimento e até três testes dos foguetes Falcon 9 e das cápsulas Dragon.
Uma análise do Congresso mostra que um programa semelhante, sob a égide da Nasa, custaria de quatro a dez vezes mais.O Dragon deve levar cerca de um dia para chegar à órbita da Estação Espacial, e depois passará mais um dia treinando as manobras e testando seus sistemas de comunicação e auxílio à navegação. Se tudo correr conforme o previsto, a Nasa deve autorizar a atracagem na sexta-feira.

(Com informações da AFP e Reuters) SEGURANÇA NACIONAL BLOG

projetos > defesa > FPG-82 Sistema Friuli de Planeio e Guiamento - FRIULI / FINEP


um kit a ser acoplado em bombas de aviação do tipo BA-FG-230/ MK-82.
Tem como objetivos dotar bombas de capacidade de planeio de forma controlada até um alvo pre-definido, potencializando o emprego tático com um baixo custo.
O KIT é composto basicamente de:
1. Um conjunto de asas que garante uma razão de planeio que, dependendo da altitude de lançamento, poderá conferir um alcance entre 70 e 80 Km ao conjunto;
2. Um sistema de guiamento GPS/INS com Eletrônica Embarcada para guiar a bomba até um alvo predeterminado O projeto é patrocinado em 80% pela Finep, com previsão dos testes de homologação em vôo no início de 2013.A empresa paulista Friulli está desenvolvendo kits de armas para aumentar o alcance das SMKB SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Bombas Guiada SMKB - Acauã


A Mectron e a Britanite IBQ Defence Systems estão desenvolvendo kits de bombas guiadas por satélite com a designação Acauã (falcão) ou SMKB (Smart Kit Bomb). O CTA-IAE também está apoiando o projeto. Os kits foram mostrados em 2009 e inicialmente foram designadas BFL (BLF-1000, 500 e 250, com cabeça de guerra de 1000 Kg, 500 Kg e 250 Kg respectivamente).
A Britanite é responsável pela cabeça de guerra, kit de cauda e sistema de planejamento de missão. O kit virá em versões para ser instalado nas bombas Mk82 e na Mk83. As empresas não estudam um kit para a bomba Mk84 por ser considerada potente para "ataques cirúrgicos" (apesar de vários alvos importantes precisarem de armas até mais potentes). Também não citam se será usada em bombas penetradoras BPEN. As bombas com os kits são denominadas SMKB-82 e SMKB-83 equipadas, respectivamente, com as bombas Mk82 de 230kg e Mk83 de 450kg. Na FAB são denominadas BFA-230 e BFA-460 respectivamente. As Bombas de Fins Gerais são fabricadas pela Britanite.
O receptor de satélite é compatível com o GPS americano, Glonass russo e o Galileo europeu. A energia da bomba é gerada por uma pequena hélice no nariz da bomba não precisando de energia da aeronave. A precisão é tida como 6 metros. A SMKB/Acauan pode ser disparada a uma altitude de até 10 mil metros com alcance de 16 km a 24km. Um kit de asas está em desenvolvimento pela empresa Friuli para aumentar o alcance para 35-40 km.
Uma vantagem do novo kit é a facilidade de integração, particularmente em aeronaves pouco sofisticadas, pois não precisa conexão de databus para controle ou designação de alvos. As empresas desenvolveram um sistema sem fio portátil com criptografia que pode programar as coordenadas do alvo em terra ou no ar ou modos de operação. Assim o kit pode ser integrado em qualquer aeronave sem apoio do fabricante da aeronave. Armas como a SMKB e JDAM são tão simples que podem ser usadas em aeronaves de caça de Primeira e Segunda Geração com um sistema de navegação primitivo. As coordenadas do alvo podem ser passadas diretamente para a arma antes de decolar.
A primeira entrega era esperada para 2010, e as empresas citam que já foi vendida para outro país da América do Sul e pelo menos quatro oriente médio. A integração em aeronaves iniciou em 2011 nos A-4 Skyhawk, AMX, F-5EM, Sukoi Su-27, F-16 e Kfir. As primeiras entregas para a FAB devem iniciar em 2012.A entrada em operação das SMKB irá trazer novas capacidades para a FAB, mas também muitos problemas. Um dos problemas será a disponibilidade de código de GPS de precisão em caso de conflito. Caso os EUA não apóie o Brasil em um conflito será bem provavel a FAB não tenha acesso aos códigos para uso do GPS no modo de precisão ficando limitado ao modo INS. Outra opção é ter acesso também ao sistema GLONASS russo e futuramente ao Galileu Europeu.

Sem a disponibilidade da atualização do GPS, a capacidade das SMKB está relacionado com a precisão do INS. Se a capacidade for similar ao CEP conseguido pelas JDAM com o INS, ou cerca de 14 metros, o GPS nem fará muita falta. Se for igual ao requerimento original das JDAM, ou um CEP de 30 metros, as SMKB ainda poderão ser úteis contra boa parte dos alvos fixos.

Se a capacidade for pior, ou um CEP de cerca de 50-60 metros, a precisão será similar ao uso de bombas burras disparadas a média altitude com modos CCIP e que já está disponível para a FAB nos AMX e agora nos F-5EM. A vantagem será poder disparar as armas em qualquer tempo com apoio de radar com modo SAR, atacar alvos múltiplos,
 atacar alvos de área com pontos de impacto não linear, poder escolher o ângulo de impacto, fazer disparo fora do eixo e aumentar o alcance do disparo aumentando a capacidade de sobrevivência da aeronave.

 As empresas não informam se estudam a adição de outros kits de guiamento como laser, TV ou infravermelho. Um seeker de guiamento terminal poderá ser necessário para garantir a precisão final. Os sensores possíveis são o laser, imagem infravermelha e TV. O laser é bem provável como os já em uso nas JDAM. O sensores de TV CCD são baratos e os de imagem infravermelha podem operar em qualquer tempo. Os sensores de imagem precisam de algoritmo de aquisição automática de alvo ou de um datalink. O datalink irá encarecer o custo da arma assim como o casulo designador a laser. Os sensores infravermelhos dos mísseis MAA-1B poderá ser uma opção para instalar na SMKB e ser usada contra alvos quentes como navios e blindados.

Como acontece com as JDAM, a aquisição dos alvos é o gargalo do processo de operação das bombas guiadas por GPS. Os meios de aquisição de alvos disponíveis para a FAB são satélites de sensoreamento remoto, aeronaves de reconhecimento como o R-99B com radar SAR e casulos Litening III e Star Safire com telemetros a laser. O radar Grifo-F do F-5EM talvez possua modos SAR para apoiar o disparo em qualquer tempo enquanto o radar Scipio do A-1M não tem esta capacidade. Modos de radar SAR deve ser um requerimento obrigatório para os concorrentes do FX-2. A atualização das coordenadas do alvo em vôo com modos de radar SAR ou casulo de designação de alvos como o Litening III provavelmente será obrigatório.

Em 1943, a Oitava Força Aérea atacou menos de 50 alvos em um ano. Na Operação Desert Storm em 1991, foram atacados 150 alvos nas primeiras 24 horas. A USAF planeja formar uma pequena força de 12 aeronaves B-2A e 48 caças F-22A para atacar 426 alvos em um dia com o uso das JDAM ou equivalentes. Com as SMKB a FAB passa a ter uma capacidade próxima da operação Desert Storm, mas com uma frota bem menor e com um prazo maior, talvez uma semana, para atacar o mesmo número de alvos. Com aeronaves mais capazes como os concorrentes do FX-2, como o Rafale, Super Hornet e Gripen NG, capazes de levar até quatro bombas de grande potência como a SMKB, a capacidade será melhorada.

As SMKB deverá ser uma arma cara para os padrões da FAB. Os A-1M ainda terão uma boa capacidade de ataque de precisão a baixa altitude, com CEP de 15 metros com armas de alto arrasto. Com o NVG e NAVFLIR poderão realizar ataques a noite a baixa altitude a noite e em tempo bom contra alvos relativamente protegidos.

Além das novas capacidades de atacar alvos fixos as SMKB também podem ser usadas em outras missões:

- Supressão de defesas. Com o apoio de um casulo Litening III, um caça pode olhar para a área onde recebe emissões de radar. Detectando o emissor o Litening III pode determinar as coordenadas do alvo que será atacado pelas SMKB.

- Interdição aérea. Se a precisão da SMKB for adequada é possível usá-la para atacar pontes e locais de suprimento. Modos de radar GMTI como o do Griffo-F do F-5EM será útil para detectar alvos móveis.

- Ataque a bases aéreas. As bases aéreas são alvos bem defendidos e que devem ser colocados fora de ação rapidamente. As SMKB são a arma ideal contra este tipo de alvo tendo que ser disparada em grande quantidade contra vários pontos de impacto no alvo. Uma pista de pouso e pistas de taxiamento precisam de vários cortes para serem inutilizados. Outros alvos importantes são abrigos reforçados de aeronaves que precisam ser atacados com armas de precisão. Por ser um alvo bem defendido as SMKB serão úteis ao serem lançadas fora do alcance das defesas locais.

- Apoio aéreo aproximado. As JDAM mostraram ser úteis para as missões de apoio aéreo aproximado, mas para a FAB será necessário o acesso ao código do GPS para ter a precisão necessária.

As SMKB têm um bom potencial de exportação, mas primeiro a FAB precisa ser o primeiro usuário para conseguir a confiança de compradores em potencial. Os candidatos são paises que não tem acesso as JDAM ou armas equivalentes de outros países.

Também deve ser considerado o uso de armas equivalente por possíveis adversário em caso de conflito e estarmos preparados para interferir no código de satélite do GPS, GLONASS e futuramente o Galileu. Os interferidores são simples e baratos e as SMKB podem ser usadas para testar as táticas e técnicas de emprego.SEGURANÇA NACIONAL BLOG