terça-feira, 22 de maio de 2012

Foguete comercial decola rumo à Estação Espacial Internacional


A empresa americana SpaceX lançou com sucesso nesta terça-feira a cápsula Dragon, sem tripulantes, a bordo de um foguete Falcón 9 com destino à Estação Espacial Internacional (ISS).
O foguete decolou de Cabo Canaveral (Flórida) às 3H44 (4H44 de Brasília), após uma contagem regressiva sem problemas e três dias depois do adiamento da primeira tentativaDez minutos depois da decolagem, a Dragon se separou da segunda fase do foguete e alcançou a órbita terrestre.Foguete Falcon 9 é lançado em direção à Estação Internacional (ISS)
Um minuto depois, a nave abriu as antenas solares e começou a aproximação da ISS, que está a 350 quilômetros de altitude e à qual deve chegar na quinta-feira.

"A sensação é de que um peso gigante saiu das minhas costas", disse pelo Twitter o fundador e executivo-chefe da empresa, Elon Musk, depois de ver o Dragon abrir seus painéis solares, primeira de várias etapas necessárias para que o módulo possa atracar na Estação. "O Falcon voou perfeitamente!", acrescentou Musk. 
A Dragon efetuará uma série de manobras e testes. Caso tudo aconteça de acordo com o programado, a Nasa autorizará um acoplamento na sexta-feira, que acontecerá com um braço robótico da ISS controlado por dois dos seis astronautas a bordo.A Nasa espera que empresas como a Space Exploration Technologies, ou SpaceX, assumam a tarefa de levar cargas --e depois astronautas-- até o complexo orbital multinacional, que flutua a 390 quilômetros sobre a Terra. Atualmente, a Nasa depende da Rússia para levar tripulantes à Estação, a um custo que supera 60 milhões de dólares por pessoa. Rússia, Europa e Japão também levam cargas à Estação.
Se o voo-teste for bem sucedido, a SpaceX vai se tornar a primeira empresa privada a chegar à Estação. A SpaceX e a concorrente Orbital Sciences Corp. já têm contratos num valor total de 3,5 bilhões de dólares para levar cargas ao complexo.
A SpaceX está também entre as quatro empresas que planejam fabricar táxis espaciais que transportem astronautas, turistas e pesquisadores alheios à Nasa.Separadamente, a Nasa contribuiu com quase 400 milhões de dólares para o programa espacial comercial da SpaceX, uma empreitada de 1,2 bilhão de dólares que inclui o desenvolvimento e até três testes dos foguetes Falcon 9 e das cápsulas Dragon.
Uma análise do Congresso mostra que um programa semelhante, sob a égide da Nasa, custaria de quatro a dez vezes mais.O Dragon deve levar cerca de um dia para chegar à órbita da Estação Espacial, e depois passará mais um dia treinando as manobras e testando seus sistemas de comunicação e auxílio à navegação. Se tudo correr conforme o previsto, a Nasa deve autorizar a atracagem na sexta-feira.

(Com informações da AFP e Reuters) SEGURANÇA NACIONAL BLOG

projetos > defesa > FPG-82 Sistema Friuli de Planeio e Guiamento - FRIULI / FINEP


um kit a ser acoplado em bombas de aviação do tipo BA-FG-230/ MK-82.
Tem como objetivos dotar bombas de capacidade de planeio de forma controlada até um alvo pre-definido, potencializando o emprego tático com um baixo custo.
O KIT é composto basicamente de:
1. Um conjunto de asas que garante uma razão de planeio que, dependendo da altitude de lançamento, poderá conferir um alcance entre 70 e 80 Km ao conjunto;
2. Um sistema de guiamento GPS/INS com Eletrônica Embarcada para guiar a bomba até um alvo predeterminado O projeto é patrocinado em 80% pela Finep, com previsão dos testes de homologação em vôo no início de 2013.A empresa paulista Friulli está desenvolvendo kits de armas para aumentar o alcance das SMKB SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Bombas Guiada SMKB - Acauã


A Mectron e a Britanite IBQ Defence Systems estão desenvolvendo kits de bombas guiadas por satélite com a designação Acauã (falcão) ou SMKB (Smart Kit Bomb). O CTA-IAE também está apoiando o projeto. Os kits foram mostrados em 2009 e inicialmente foram designadas BFL (BLF-1000, 500 e 250, com cabeça de guerra de 1000 Kg, 500 Kg e 250 Kg respectivamente).
A Britanite é responsável pela cabeça de guerra, kit de cauda e sistema de planejamento de missão. O kit virá em versões para ser instalado nas bombas Mk82 e na Mk83. As empresas não estudam um kit para a bomba Mk84 por ser considerada potente para "ataques cirúrgicos" (apesar de vários alvos importantes precisarem de armas até mais potentes). Também não citam se será usada em bombas penetradoras BPEN. As bombas com os kits são denominadas SMKB-82 e SMKB-83 equipadas, respectivamente, com as bombas Mk82 de 230kg e Mk83 de 450kg. Na FAB são denominadas BFA-230 e BFA-460 respectivamente. As Bombas de Fins Gerais são fabricadas pela Britanite.
O receptor de satélite é compatível com o GPS americano, Glonass russo e o Galileo europeu. A energia da bomba é gerada por uma pequena hélice no nariz da bomba não precisando de energia da aeronave. A precisão é tida como 6 metros. A SMKB/Acauan pode ser disparada a uma altitude de até 10 mil metros com alcance de 16 km a 24km. Um kit de asas está em desenvolvimento pela empresa Friuli para aumentar o alcance para 35-40 km.
Uma vantagem do novo kit é a facilidade de integração, particularmente em aeronaves pouco sofisticadas, pois não precisa conexão de databus para controle ou designação de alvos. As empresas desenvolveram um sistema sem fio portátil com criptografia que pode programar as coordenadas do alvo em terra ou no ar ou modos de operação. Assim o kit pode ser integrado em qualquer aeronave sem apoio do fabricante da aeronave. Armas como a SMKB e JDAM são tão simples que podem ser usadas em aeronaves de caça de Primeira e Segunda Geração com um sistema de navegação primitivo. As coordenadas do alvo podem ser passadas diretamente para a arma antes de decolar.
A primeira entrega era esperada para 2010, e as empresas citam que já foi vendida para outro país da América do Sul e pelo menos quatro oriente médio. A integração em aeronaves iniciou em 2011 nos A-4 Skyhawk, AMX, F-5EM, Sukoi Su-27, F-16 e Kfir. As primeiras entregas para a FAB devem iniciar em 2012.A entrada em operação das SMKB irá trazer novas capacidades para a FAB, mas também muitos problemas. Um dos problemas será a disponibilidade de código de GPS de precisão em caso de conflito. Caso os EUA não apóie o Brasil em um conflito será bem provavel a FAB não tenha acesso aos códigos para uso do GPS no modo de precisão ficando limitado ao modo INS. Outra opção é ter acesso também ao sistema GLONASS russo e futuramente ao Galileu Europeu.

Sem a disponibilidade da atualização do GPS, a capacidade das SMKB está relacionado com a precisão do INS. Se a capacidade for similar ao CEP conseguido pelas JDAM com o INS, ou cerca de 14 metros, o GPS nem fará muita falta. Se for igual ao requerimento original das JDAM, ou um CEP de 30 metros, as SMKB ainda poderão ser úteis contra boa parte dos alvos fixos.

Se a capacidade for pior, ou um CEP de cerca de 50-60 metros, a precisão será similar ao uso de bombas burras disparadas a média altitude com modos CCIP e que já está disponível para a FAB nos AMX e agora nos F-5EM. A vantagem será poder disparar as armas em qualquer tempo com apoio de radar com modo SAR, atacar alvos múltiplos,
 atacar alvos de área com pontos de impacto não linear, poder escolher o ângulo de impacto, fazer disparo fora do eixo e aumentar o alcance do disparo aumentando a capacidade de sobrevivência da aeronave.

 As empresas não informam se estudam a adição de outros kits de guiamento como laser, TV ou infravermelho. Um seeker de guiamento terminal poderá ser necessário para garantir a precisão final. Os sensores possíveis são o laser, imagem infravermelha e TV. O laser é bem provável como os já em uso nas JDAM. O sensores de TV CCD são baratos e os de imagem infravermelha podem operar em qualquer tempo. Os sensores de imagem precisam de algoritmo de aquisição automática de alvo ou de um datalink. O datalink irá encarecer o custo da arma assim como o casulo designador a laser. Os sensores infravermelhos dos mísseis MAA-1B poderá ser uma opção para instalar na SMKB e ser usada contra alvos quentes como navios e blindados.

Como acontece com as JDAM, a aquisição dos alvos é o gargalo do processo de operação das bombas guiadas por GPS. Os meios de aquisição de alvos disponíveis para a FAB são satélites de sensoreamento remoto, aeronaves de reconhecimento como o R-99B com radar SAR e casulos Litening III e Star Safire com telemetros a laser. O radar Grifo-F do F-5EM talvez possua modos SAR para apoiar o disparo em qualquer tempo enquanto o radar Scipio do A-1M não tem esta capacidade. Modos de radar SAR deve ser um requerimento obrigatório para os concorrentes do FX-2. A atualização das coordenadas do alvo em vôo com modos de radar SAR ou casulo de designação de alvos como o Litening III provavelmente será obrigatório.

Em 1943, a Oitava Força Aérea atacou menos de 50 alvos em um ano. Na Operação Desert Storm em 1991, foram atacados 150 alvos nas primeiras 24 horas. A USAF planeja formar uma pequena força de 12 aeronaves B-2A e 48 caças F-22A para atacar 426 alvos em um dia com o uso das JDAM ou equivalentes. Com as SMKB a FAB passa a ter uma capacidade próxima da operação Desert Storm, mas com uma frota bem menor e com um prazo maior, talvez uma semana, para atacar o mesmo número de alvos. Com aeronaves mais capazes como os concorrentes do FX-2, como o Rafale, Super Hornet e Gripen NG, capazes de levar até quatro bombas de grande potência como a SMKB, a capacidade será melhorada.

As SMKB deverá ser uma arma cara para os padrões da FAB. Os A-1M ainda terão uma boa capacidade de ataque de precisão a baixa altitude, com CEP de 15 metros com armas de alto arrasto. Com o NVG e NAVFLIR poderão realizar ataques a noite a baixa altitude a noite e em tempo bom contra alvos relativamente protegidos.

Além das novas capacidades de atacar alvos fixos as SMKB também podem ser usadas em outras missões:

- Supressão de defesas. Com o apoio de um casulo Litening III, um caça pode olhar para a área onde recebe emissões de radar. Detectando o emissor o Litening III pode determinar as coordenadas do alvo que será atacado pelas SMKB.

- Interdição aérea. Se a precisão da SMKB for adequada é possível usá-la para atacar pontes e locais de suprimento. Modos de radar GMTI como o do Griffo-F do F-5EM será útil para detectar alvos móveis.

- Ataque a bases aéreas. As bases aéreas são alvos bem defendidos e que devem ser colocados fora de ação rapidamente. As SMKB são a arma ideal contra este tipo de alvo tendo que ser disparada em grande quantidade contra vários pontos de impacto no alvo. Uma pista de pouso e pistas de taxiamento precisam de vários cortes para serem inutilizados. Outros alvos importantes são abrigos reforçados de aeronaves que precisam ser atacados com armas de precisão. Por ser um alvo bem defendido as SMKB serão úteis ao serem lançadas fora do alcance das defesas locais.

- Apoio aéreo aproximado. As JDAM mostraram ser úteis para as missões de apoio aéreo aproximado, mas para a FAB será necessário o acesso ao código do GPS para ter a precisão necessária.

As SMKB têm um bom potencial de exportação, mas primeiro a FAB precisa ser o primeiro usuário para conseguir a confiança de compradores em potencial. Os candidatos são paises que não tem acesso as JDAM ou armas equivalentes de outros países.

Também deve ser considerado o uso de armas equivalente por possíveis adversário em caso de conflito e estarmos preparados para interferir no código de satélite do GPS, GLONASS e futuramente o Galileu. Os interferidores são simples e baratos e as SMKB podem ser usadas para testar as táticas e técnicas de emprego.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Aéreas apostam alto para emplacar caças


Washington (EUA) – A pouco mais de um mês do fim do prazo previsto para que a presidente Dilma Rousseff escolha de qual companhia comprará 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), numa negociação estimada em R$ 10 bilhões, as três finalistas — a sueca Saab, a norte-americana Boeing e a francesa Dassault — apostam alto para ganhar o lucrativo contrato. A Boeing, que concorre com o avião Super Hornet, já desembolsou US$ 5 milhões desde 2009 na campanha para emplacar o seu caça. O Super Hornet está na disputa com o Gripen, da Saab, e o Rafale, da Dassault. Nos esforços para estreitar as relações entre os governo norte-americano e brasileiro, a Boeing não só está estruturando um escritório em São Paulo, como também anunciou que, ainda este ano, instalará um centro de pesquisa e tecnologia aeroespacial no país. Em outubro, a companhia norte-americana também anunciou um acordo de cooperação com a Empresa Brasileira Aeronáutica (Embraer) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para desenvolver um programa de biocombustíveis para o setor de aviação. Embora a presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak, embaixadora americana no país de 2002 a 2004, negue que os investimentos tenham qualquer relação com as negociações do projeto F-X2, para a compra dos caças, a companhia dá sinais claros de que quer ganhar espaço no Brasil, que tem apresentado economia sólida no cenário mundial. Segundo Dana Dacharoeden, gerente da campanha F-X2 da Boeing, as ações organizadas desde 2009 envolveram não apenas os estudos para conhecer os anseios da presidente Dilma, como também o envio de especialistas ao Brasil para conversar sobre detalhes do Super Hornet. "Também recebemos uma série de visitas de militares brasileiros para fazer testes", observou. Ele ressaltou, ainda, que, diante do destaque que o país tem conquistado na economia mundial, a empresa avalia constantemente que outros projetos podem ser implementados. Apesar do esforço, Dachroeden tem consciência de que a decisão é muito mais complicada. "A Dilma vai escolher." Sem acordo As negociações para a compra dos 36 caças se arrastam desde o governo Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a declarar apoio à francesa Dassault em 2008, mas não fechou negócio. Agora, o ponto mais sensível para a presidente Dilma tem sido a transferência de tecnologia. O Palácio do Planalto quer ter acesso aos métodos e materiais de produção e ao conhecimento integral para executar todos os passos que permitam montar um caça no Brasil. As concorrentes, cada uma do seu jeito, têm tentado minimizar os questionamentos de que a transferência de tecnologia será limitada, e não irrestrita, como estabelece o F-X2. Os Estados Unidos ficaram com a pecha de não cumprirem a sua palavra após terem suspendido, no início do ano, um contrato de US$ 356 milhões com a Embraer para a compra de 20 aviões de defesa Super Tucanos da fabricante brasileira. Entre os argumentos da Casa Branca para a impugnação do contrato estão o de que a preferência por um fornecedor estrangeiro impediria a criação de 1,4 mil empregos em 20 estados norte-americanos, mas a alegação não convenceu Dilma. Em entrevista a jornalistas brasileiros, o governo norte-americano confirmou que não poderá ceder em um ponto considerado estratégico pela presidente. O principal secretário assistente do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Thomas Kelly, afirmou que, embora o Brasil tenha sido incluído no "grupo de elite" dos parceiros comerciais do país, ao lado de economias como Reino Unido e Japão, os Estados Unidos não repassarão o código-fonte — que dá acesso irrestrito às informações da aeronave — do caça F-18 Super Hornet caso a Boeing vença a licitação. "O Brasil está no nível de transferência de tecnologia mais alto que podemos oferecer. Mas não fornecemos os códigos fontes a qualquer país do mundo", disse.
Fonte: Correio Braziliense..segurança nacional blog

Japão entra no mercado de lançamentos espaciais


O foguete de lançamento japonês H-IIA levou ao espaço o satélite sul-coreano KOMPSAT-3. Assim, o Japão se estabeleceu como um novo jogador no mercado de lançamentos comerciais.

Depois do lançamento do foguete europeu Vega, este é o segundo caso que dá razão para pensar sobre o futuro da Rússia neste sector da economia. Embora atualmente a Rússia seja líder pelo número de lançamentos, em breve, não só outros países, mas também empresas privadas, poderão fazer-lhe concorrência.
Vigésimo primeiro lançamento bem sucedido 
O lançamento do satélite sul-coreano teve lugar em 18 de maio do cosmódromo de Tanegashima com o foguete de lançamento H-IIA, fabricado pela empresa Mitsubishi Heavy Industries (MHI). A maior parte da carga era o satélite sul-coreano de sondagem remota KOMPSAT-3 que trabalha na gama ótica. Além disso, o foguete levou para o espaço três satélites japoneses. Dois para a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial JAXA: GCOM W1 (Global Change Observation Mission – Missão de observação de mudanças globais, ou Shizuku no nome curto, que significa gota) para o estudo de processos de circulação de água, e um satélite de demonstração SDS-4, um pequeno satélite construído por estudantes.
O foguete de lançamento H-IIA foi projetado e construído pela JAXA, mas desde 2007 a agência passou a encomendar a construção de foguetes à MHI. A empresa realizou nove lançamentos para JAXA (é notável que o primeiro levou à Lua a sonda Kaguya), e no total houve 21 lançamentos, dos cuais 20 foram bem sucedidos.
Este lançamento deve ser considerado notável como o primeiro lançamento comercial que o H-IIA realizou. Seu preço foi estimado pelos clientes em vários bilhões de yen (dezenas de milhões de dólares), mas a MHI não confirmou esta informação. No entanto, o presidente da empresa, Hideaki Omiya, observou que a empresa deve continuar trabalhando na redução dos custos para que o preço do serviço seja comparável com os preços dos concorrentes mais próximos: Europa e Rússia.
Concorrentes
Em versões diferentes, o H-IIA é capaz de colocar na órbita baixa da Terra entre 10 e 15 toneladas, e de 4,1 a 6 toneladas na órbita geoestacionária de transferência. Assim, os rivais mais próximos do foguete de lançamento japonês são as modificações do Zenitucraniano e os foguetes russos Proton e Angara-A3 que está em desenvolvimento. Além disso, o foguete privado Falcon 9 desenvolvido pela empresa Space Exploration Technologies Corp. é surpreendentemente semelhante ao H-IIA em peso de carga lançada. Em 19 de maio o Falcon 9 devia ter levado para a Estação Espacial Internacional a nave não tripulada Dragon, mas o lançamento foi adiado devido a problemas técnicos.
A administração da empresa indica o preço aproximado de um lançamento do Falcon 9 em 54 milhões de dólares, o que é significativamente menor que um lançamento do Proton (cerca de 80 milhões).
No entanto, quando se trata de lançamentos, não é apenas o preço que importa. A confiabilidade é muito importante para os clientes, e oFalcon 9 ainda não é bastante confiável. O H-IIA, em contraste, mostra um bom desempenho. Além disso, é importante avaliar corretamente a carga útil do foguete, e o princípio de quanto mais, melhor nem sempre funciona. No caso de foguetes lançadores pesados, em cada lançamento são geralmente colocados vários satélites, mas se um deles ocupar a maior parte do peso permitido, pode ser difícil encontrar-lhe um par.
De qualquer forma, é evidente que no futuro próximo o mercado de lançamentos estará mudando. O problema do Proton que a Rússia tem hoje é que ele utiliza um combustível tóxico (heptil). E o Angara-A3 que está sendo desenvolvido pelo Centro Estatal de Pesquisa e Produção Espacial de Khrunichev ainda está longe de seu primeiro voo – por enquanto, assume-se que a primeira modificação da série de foguetes Angara será lançada não antes de 2013. Entretanto, o H-IIA já tem 20 lançamentos bem sucedidos.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

segunda-feira, 21 de maio de 2012

OTAN aprova projetos da 'Defesa Inteligente'


A Otan aprovou neste domingo, durante a cúpula de Chicago, vários projetos da iniciativa de "Defesa Inteligente", com o objetivo de reduzir custos com armamentos, no momento em que vários membros da Aliança sofrem cortes em seus orçamentos. Principais projetos da iniciativa de "Defesa Inteligente" apresentados em Chicago:
Robôs para ''varrer'' bombas e minas em estradas
Liderados pela Itália, os membros da Otan financiarão a criação de robôs controlados a distância para "varrer" bombas caseiras e minas colocadas em estradas, baseados na experiência da Aliança no Afeganistão, onde tais explosivos provocam elevadas baixas.
Patrulha aérea de costa
A Alemanha criará um grupo de patrulha aérea de costa cujos aparelhos ficarão à disposição dos membros da Otan.
Gestão conjunta de munições
Após os combates na Líbia revelarem o problema de falta de munições, a Dinamarca foi encarregada de supervisionar um projeto de gestão conjunta dos paióis, com o objetivo de reduzir e compartilhar os custos de armazenamento.
Centro aéreo de treinamento
A Otan prevê oferecer um programa de treinamento para pilotos de helicóptero e pessoal de terra, focado na preparação dos contingentes para operações da Aliança e missões de treinamento das forças de segurança afegãs.
Manutenção de blindados
Este projeto, supervisionado pelos Estados Unidos, é desenhado para reduzir custos entre os membros da Otan na manutenção de veículos blindados danificados por minas e bombas, especialmente no Afeganistão.segurança nacional blog

OTAN aprovou a retirada antecipada das tropas francesas do Afeganistão


O presidente francês, François Hollande, anunciou que alcançou o acordo com a OTAN sobre a retirada precoce das tropas francesas do Afeganistão. As tropas de combate deixarão o país no final de 2012. A representação dos militares franceses no Afeganistão será reduzida, deixando só instrutores para a polícia e exército.
Hollande discutiu a possibilidade de retirada antecipada das tropas do Afeganistão com os aliados da OTAN na cimeira do Grupo dos Oito, e depois na cimeira da OTAN em Chicago.O secretário-geral Anders Fogh Rasmussen, anunciou no domingo que a decisão francesa não implica uma série de decisões semelhantes por outros países, cujas tropas estão no Afeganistão.
segurança nacional

Na Indonésia, conseguiram filmar um “anjo a cair”


Uma câmara de vigiar, num supermercado de Jacarta, filmou uma “criatura resplandecente” que cái para a terra e depois sobe rapidamente. Os místicos não duvidam de que é um “anjo”.
O “anjo” aparece no 7º segundo – cái de cima, iluminando tudo em seu redor e, como se fosse empurrado, sobe, desviando-se num ângulo da vertical, e desaparece. Logo, as pessoas vem correndo para examinar o lugar do incidente.
O fenômeno dura um segundo, quando muito, mas torna-se claro que é algo sobrenatural. Naturalmente, se não é absoluta falsificação.
Este vídeo foi filmado já em setembro de 2011, mas, por razões desconhecidas, só há alguns dias tornou-se um “hit” da Internet.segurança nacional

Lançamento do primeiro foguete privado é abortado


PATRICIA LARA - Agência Estado
O primeiro foguete de uma companhia privada rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) ficou em solo neste sábado, após um problema no motor do aparelho provocar a segunda suspensão do lançamento do voo histórico. Todos os nove motores do SpaceX Falcon 9 foram acionados na manhã deste sábado. Mas faltando menos de meio segundo antes do horário de lançamento, os computadores de bordo desligaram automaticamente tudo. E ao invés de decolar para uma missão de entrega para a estação espacial, o foguete ficou na sua plataforma de lançamento em meio a uma nuvem de fumaça do escape dos motores.Até mesmo o comentarista mais experiente sobre lançamentos da National Aeronautics and Space Administration (Nasa) foi pego de surpresa. "Três, dois, um, decolar", anunciou o comentarista George Diller, para em seguida dizer: "Houve uma interrupção e a decolagem não ocorreu."
O presidenta da SpaceX, Gwynne Shotwell, disse que uma pressão elevada na câmera de combustão do motor 5 ocasionou o problema e que os técnicos conduziriam uma inspeção no final do dia. Se o motor tiver de ser substituído, um outro está disponível. A nova tentativa de lançamento da cápsula Dragon, carregada de produtos, para a estação espacial não deve ocorrer antes de terça-feira.
Com sede na Califórnia, a companhia, chamada anteriormente Space Exploration Technologies, tentará em poucos dias uma nova tentativa de lançamento para economizar combustível no caso de encontrar problemas antes de alcançar a estação espacial. Mas o lançamento também pode ser adiado para quarta-feira.
Esta é a primeira tentativa de lançamento por uma das várias companhias privadas dos EUA que tentam assumir a tarefa da Nasa de transportar carga e, eventualmente, astronautas para a estação espacial. Apenas governos conseguiram executar a tarefa até o momento: os EUA, Rússia, Europa e Japão.
A Nasa tem se voltado para o setor privado para tentar lançar astronautas ao espaço de solo norte-americano. Representantes da SpaceX afirmaram que isso pode ocorrer em um prazo não inferior a três anos, possivelmente, quatro anos. Várias outras companhias também estão na corrida.
Na tentativa de lançamento deste sábado, o bilionário Elon Musk, fundados da SpaceX, estava no controle da missão em Hawthorne, na Califórnia. Ele ajudou a criar o PayPal e fundou a SpaceX 10 anos atrás. Ele também dirige a Tesla Motors, sua companhia de carros elétricos. As informações são da Associated Press. segurança nacional blog

A Grã-Bretanha enviou mortal sub nuclear HMS Talent às Malvinas para avisar os Argies sabre-chocalhar


O submarino temível foi enviado ontem à noite com ogivas Tomahawk como tensões cozinhe em o 30 º aniversário do conflito com a Argentina.
A Trafalgar classe "caçador assassino" navio escorregou em uma porta na África do Sul na semana passada sob um manto de segredo.
Doca de Simon Town, em Cape Town é uma etapa estratégica para as missões do Atlântico Sul.
Insiders Defesa confirmou as sub estava pronta para uma longa missão em torno das Malvinas.
Talent vai chegar em boa hora para 14 de junho - aniversário do dia em que a força-tarefa britânica terminou a 74 dias de ocupação Argie das ilhas. estão sendo feitos na África do Sul antes de uma implementação para o Atlântico sul. HMS Talent vai ser passar pelo Falklands e vigiando. Isso é o que ela é construída para fazer - proteger os interesses da Grã-Bretanha.
"E é isso que ela vai fazer neste verão."
Argentina e presidente Cristina Fernandez foram levantando a tensão sobre as Falklands com uma série de acrobacias inflamatórias.
Eles choramingou quando piloto de helicóptero príncipe William foi enviado em implantação lá, eles instigaram bloqueios comerciais e acusaram a Grã-Bretanha da guerra fautor.
Cristina Fernandez
Stunts episódio Cristina Fernandez
E a Argentina provocou indignação internacional por filmar secretamente um treinamento atleta olímpico nos degraus do memorial de guerra na capital, Port Stanley. O vídeo termina com o slogan provocativo: "Para competir em solo Inglês, treinamos em solo argentino."
A fonte acrescentou: "Há muita conversa sobre as Ilhas Malvinas, mas há somente uma nação nesta linha com submarinos nucleares."
HMS Talent - construído para caçar e destruir submarinos e navios de guerra - chegou na África do Sul na terça-feira após tranquilamente solicitar uma autorização nuclear para uma visita entre 10 de maio e 30.
Ela está prevista para sair nesta semana.Sua presença no Atlântico Sul vai acalmar os temores de quaisquer manobras equivocadas por parte da Argentina em de 14 de junho de aniversário.
Desde o lançamento em 1988 HMS Talent realizou operações em todo o mundo em seu papel principal como um caçador assassino.
Mas ela pode ser implantado em um papel de vigilância - e está equipado com câmeras e de imagem térmica periscópios.Fonte: The Sun segurança nacional

sábado, 19 de maio de 2012

Reviravolta na proposta dos mísseis antiaéreos russos para o Brasil


Uma pequena revolução ocorreu recentemente na oferta russa de mísseis para o programa de defesa aérea iniciado pelo Exército.
Após de quase um ano trabalhando exclusivamente na venda do sistema Tor M2, a estatal russa Rosoboronexport resolveu mudar de rumo e abrir o leque incluindo na sua proposta, também, as linhas Pantsir e Buk.
Segundo a Rosoboron, houve uma diferença entre a visão deles e a do Exército sobre onde exatamente ficava a fronteira entre os sistemas de baixa e de média altitude/alcance. Os brasileiros teriam achado que o Tor M2, a despeito de todas suas vantagens, por ter um envelope de engajamento limitado a 10 mil metros e 15 Km de distância, não atenderia aos objetivos brasileiros nesta compra. O sistema Pantsir por sua vez é visto pelos russos como uma "resposta" direta ao sistema Gepard alemão. Ambos são plataformas antiaéreas com mísseis e canhões sobre lagartas. A despeiro de ser bem mais antigo, o modelo alemão conta com sua vantagem logística para vencer a concorrência sobre o Pantsir por ele ser montado sobre a plataforma de um blindado Leopard. O Exército opera atualmente centenas de carros de combate desta linha. A  KMW, fabricante do Gepard, o exibiu ao Exército no dia 20 de outubro do ano passado, no Campo de Instrução de Formosa.
Na compra do míssil de médio alcance os russos estão competindo diretamente com a israelense Rafael com seu sistema Spyder, com a francesa Thales e seu Crotale modernizado e com a sueca Saab com o sistema Bamse.
Por trás desta compra de sistemas antiaéreos, se encontra a preocupação tanto da FIFA quanto da Comitê Olímpico Internacional com a potencial ameaça de um ataque terrorista aos estádios, usando-se aeronaves sequestradas.Algo nos moldes do que foi o ataque do 11 de setembro em 2001 em Nova Iorque.
O programa de modernização da defesa aérea nasceu dentro do Comando do Exército, mas atualmente está sendo tocado pelo Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dentro do Ministério da Defesa sob o controle do General Araújo Lima. No final do mês passado, as novas ofertas russas foram apresentadas pela primeira vez para uma platéia do Estado Maior da Aeronáutica, por um grupo de especialistas russos. A apresentação deste mesmo material para o Exército deve ocorrer em breve. Esta concorrência tinha no seu início um cronograma para lá de apertado, o "Request for Information" saiu na época certa, mas, o "Request for Proposals" consequente disso ainda não foi emitido...
Um fator que pode complicar mais este programa é que dentro do Ministério da Defesa está muito arraigada a idéia de se implantar a máxima comonalidade dos meios entre as três armas. Resta saber o que acontecerá com este RFP se for adicionado a ele a necessidade de ser incluído ainda um modelo para uso a bordo dos novos navios de 6000 toneladas incluídos no programa Prosuper da Marinha...
A Rosoboronexport no Brasil segue acreditando que o Tor M2E seja a melhor solução para a atual necessidade do Brasil, especialmente pelo fato de que cada veículo é uma unidade plenamente independente carregando simultaneamente mísseis, radar e sistemas de controle de engajamento. Mesmo se o radar principal de longo alcance da Bateria Tor M2E for alvejado e destruído por um míssil inimigo, os demais veículos podem seguir combatendo independentemente, algo que segundo os russos nenhum dos seus rivais no Brasil pode fazer. Em tempo: todos os três modelos russos tem suas variantes navais...
Vejam a baixo as apresentações oficiais da Rosoboronexport sobre os sistemas Tor, Pantsir e Buk:
scrito por Felipe Salles   segurança nacional

O ALAC, desenvolvido em parceria com a Imbel e conhecido oficialmente como canhão sem recuo descartável de 84 mm, é uma arma leve anticarro projetada para uso individual, no combate anticarro aproximado. Com alça de mira retrátil e operada a partir do ombro do atirador, o ALAC possui mecanismo de disparo totalmente mecânico. Com um alcance útil bem superior ao ALAC, o Sistema MSS 1.2 AC tem como objetivo atender as características do combate moderno, onde é necessária grande mobilidade, elevada potência de fogo e capacidade de engajar diferentes tipos de alvos. O MSS 1.2 AC também pode ser empregado contra casamatas, pequenas construções, embarcações e helicópteros em voo pairado à baixa altura. O míssil é dotado de cabeça de guerra do tipo carga oca e sistema propulsivo de dois estágios. Seu guiamento em direção ao alvo é realizado por um feixe laser projetado no espaço pela unidade de tiro. Para tanto, esta unidade possui dois sistemas ópticos independentes e colimados: a óptica de apontamento, através da qual o atirador realiza a mira e cuja configuração é semelhante à de um periscópio, e a óptica do feixe laser, cuja função é projetar no espaço um feixe laser modulado, que guia o Míssil ao longo de toda sua trajetória.
Atento a necessidade de apoio de fogo para as forças de ação rápida em qualquer teatro de operações em que se estiver operando, o CTEX desenvolveu três tipos de morteiros: o morteiro pesado 120mm M2 Raiado; o morteiro médio antecarga 81mm e o morteiro leve antecarga 60mm. O 120mm M2 raiado, possui grande potência de fogo e pode ser transportado por viatura ¾ ton, avião, helicóptero ou lançado de pára-quedas, o que garante mobilidade e flexibilidade ao emprego do armamento. Os morteiros leves antecarga de 60mm e 81mm (padrão OTAN), produzidos em parceria com o Arsenal de Guerra do Rio (AGR), tem como características a rusticidade, o baixo peso, a alta precisão e a facilidade de manejo, garantindo a possibilidade da manutenção de um elevado regime de tiro e efetivo apoio de foto aproximado aos pelotões de combate.No campo das viaturas militares, o CTEx possui dois produtos que prometem entrar com força no mercado a que se destinam: o Gaúcho e o VEsPA. A viatura leve de emprego geral e aerotransportável Gaúcho é resultado do intercâmbio científico-tecnológico entre os Exércitos Brasileiro e Argentino. Com uma suspensão independente de grande curso nas 4 rodas e tração 4×4 aliada ao um potente motor, a viatura foi desenvolvida para atender às necessidades das Brigadas Paraquedistas de ambos os exércitos. Na Argentina, o veículo está sendo produzido no Batalhão 601, no Comando se Arsenales, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI) e a Universidade Nacional de La Plata. O VLEGA Gaúcho está apto a cumprir missões de comando, transporte de carga, transporte de feridos, comunicações e reconhecimento. Sua robustez permite ainda o seu lançamento de pára-quedas através de aeronaves C-130 que podem transportar até 5 viaturas Outro projeto do CTEx no campo dos veículos militares, a Viatura Especial de Patrulhamento, VEsPA, foi desenvolvida especialmente para atender às necessidades doutrinárias das forças de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. O projeto que levou em conta fatores como mobilidade, segurança, baixo custo e manutenção, foi apresentado ao Secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame em 09 de outubro de 2008. O VEsPA-01, utiliza um chassi Agrale modelo MA 6.0, motor 7 eletrônico MWM-International 4.07 TCE de 140cv e possui capacidade para transportar cinco policiais na frente e até seis presos na parte traseira, o veículo estreito, leve e ágil, permite manobras e incursões em locais de difícil acesso comuns nas comunidades do Rio e o patrulhamento ostensivo nas vias expressas da cidade. O modelo ficou a disposição da Secretaria de Segurança para testes em unidades como o BOPE e o Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE), que preencheram questionários técnicos solicitados pelo CTEx..segurança nacional blog

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Telescópio Kepler dá pistas sobre impacto de explosão solar sobre a Terra


O telescópio espacial Kepler vem fornecendo novas descobertas sobre as colossais explosões que podem afligir algumas estrelas.
Lançamentos de energia magnética podem danificar atmosfera - BBC
BBC
Lançamentos de energia magnética podem danificar atmosfera
Estes lançamentos enormes de energia magnética - conhecidos como "super flares" (super chamas, na tradução literal) - podem danificar a atmosfera de um planeta em órbita nas proximidades, colocando em risco as formas de vida que eventualmente residam ali.
Felizmente o Kepler mostra que as "super flares" são muito menos frequentes em estrelas de baixa rotação, como nosso Sol. O telescópio da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, observa 100 mil estrelas em um pedaço de céu entre 600 e 3 mil anos-luz da Terra.
As novas observações foram relatadas na revista Nature.
A maior explosão solar registrada foi provavelmente o evento conhecido como "Carrington", em 1º de Setembro de 1859.
Descrito pelo astrônomo inglês Richard Carrington, essa explosão enviou uma onda de radiação eletromagnética e partículas carregadas em direção à Terra.
Os campos magnéticos embutidos na bolha de matéria atingiram o próprio campo magnético da Terra, produzindo luzes espetaculares, semelhantes à aurora boreal. Os campos elétricos gerados interromperam as comunicações por telégrafo na época.
Surpreendentemente, a explosão solar Carrington é insignificante se comparada a alguns dos eventos observados pelo Kepler. Os super flares podem ser 10 mil vezes mais fortes.
Interações magnéticas
O Kepler busca rastrear mudanças na luz gerada pelas explosões que possam indicar se planetas em órbita mudaram de posição em relação a estas estrelas. Mas, ao fazer essas observações, o Kepler também está reunindo informações sobre o brilho repentino associado às super flares.
Hiroyuki Maehara, da Universidade de Kyoto, no Japão, e seus colegas revisaram estes dados para compilar estatísticas sobre a frequência e o tamanho dos super flares.
O Kepler observou um total de 365 super flares durante 120 dias.
Os números confirmam que muito poucas (0,2%) estrelas semelhantes ao Sol apresentam explosões desta magnitude.
Isso pode ser explicado por padrões que indicam que as super flares podem ser causadas por interações magnéticas entre planetas gigantes e as estrelas - algo diferente do que vemos em nosso sistema solar, no qual Júpiter e Saturno orbitam longe do Sol.
Uma outra observação interessante do Kepler é de que as estrelas que têm super flares exibem áreas de baixa temperatura extremamente grandes, em contraposição às altas temperaturas em seu entorno.
Carrington identificou um conjunto de pontos de baixa temperatura associados à famosa explosão solar de 1859. No entanto, estes pontos seriam ínfimos se comparados com os associados às super flares vistas por Kepler.
Os cientistas há muito especulam sobre o impacto que uma super flare em nosso sol pode ter na Terra. A expectativa é de que o fenômeno iria varrer a camada de ozônio, levando ao aumento da radiação ao nível do solo. Extinções generalizadas poderiam acontecer.
Há um outro lado disso, no entanto. Em alguns sistemas planetários distantes, super flares podem gerar condições para existência de vida, fornecendo energia suficiente às atmosferas desses mundos para iniciar a química necessária para o desenvolvimento biológico. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. segurança nacional

EUA já têm um plano pronto para atacar o Irã


ERUSALÉM - O Estado de S.Paulo
Os Estados Unidos têm planos para atacar o Irã se isso for necessário para impedir o país persa de desenvolver armas nucleares. Foi o que afirmou o embaixador americano em Israel dias antes de uma rodada crucial de conversações com Teerã.
A mensagem de Dan Shapiro ecoou ontem bem além do fórum fechado em que foi emitida: o Irã não deve testar a determinação de Washington de cumprir sua promessa de atacar o país, se a diplomacia e as sanções não convencerem Teerã a abandonar seu contestado programa nuclear.
Shapiro afirmou na Associação de Advogados de Israel que os EUA esperam não ter de recorrer à força militar. "Mas isso não significa que a opção não está disponível. Não só é possível, mas está pronta", disse ele. "O planejamento necessário já foi feito para garantir que seja colocado em prática imediatamente."
O Irã diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos, como a produção de energia. EUA e Israel suspeitam que a intenção do país seja produzir armas nucleares, mas divergem sobre como convencer Teerã a interromper o seu programa. Washington diz que é preciso dar uma chance à diplomacia e às sanções econômicas e está liderando as atuais conversações entre seis potências globais e o Irã.
Embora Israel afirme preferir uma solução diplomática, tem manifestado ceticismo com relação às conversações e afirma que o tempo está se esgotando para uma ação militar ser eficaz.
O presidente Barack Obama assegurou a Israel que os EUA estão preparados para lançar uma ação militar se for necessário. Mas os comentários de Shapiro foram o sinal mais flagrante de que os preparativos se intensificaram.
No seu discurso, Shapiro reconheceu que o tempo está se esgotando. "Achamos que há tempo. Algum tempo, não um tempo ilimitado", disse ele. "Mas num determinado ponto teremos de fazer uma avaliação de que a diplomacia não funcionará."
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha, estão se preparando para uma reunião com o Irã na quarta-feira em Bagdá. Logo após o encontro, a agência de energia atômica dos EUA deve divulgar seu último relatório sobre as atividades nucleares do Irã.
Em Teerã, o chefe dos negociadores iranianos, Saeed Jalili, fez uma advertência contra a pressão ocidental nas conversações de quarta-feira, que se seguem às negociações em Istambul no mês passado, consideradas positivas por ambas as partes.
"Temos de discutir cooperação em Bagdá", disse Jalili, na TV estatal iraniana. "Alguns dizem que o tempo está se esgotando para as negociações", acrescentou. "Afirmo que o tempo para a estratégia de pressão (ocidental) já está acabando."
Quatro resoluções da ONU estabelecendo sanções contra o Irã não convenceram o país a suspender o enriquecimento de urânio, processo que pode ser usado para fins civis ou para a produção de uma bomba. Mas medidas recentes adotadas pelos EUA e países europeus, incluindo um embargo de petróleo e sanções bancárias e financeiras, afetaram a economia iraniana.
Para Israel, uma bomba atômica nas mãos do Irã é uma ameaça à sobrevivência do Estado judeu e os israelenses têm feito uma campanha diplomática feroz contra o programa nuclear iraniano. / AP segurança nacional

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Avibras e o Sistema Astros


Considerados alvos prioritários a serem destruídos pelas forças de coalização na 2ª Guerra do Golfo (2003), os lançadores múltiplos de foguetes Astros são armas temidas. E não é para menos. A Avibras, fabricante deste sistema lançador de foguetes de tecnologia nacional, criou um armamento de comprovada eficácia, moderno, capaz de operar contra alvos estratégicos, dotado de excelente mobilidade e capacidade altíssima de cadência de fogo aliado a um alcance substancialmente maior que sistemas de artilharia convencionais. Tecnologia e Defesa entrevistou o Presidente da Avibras Aeroespacial, Sami Hassuani, que fala sobre este sistema de armas empregado pelo Exército Brasileiro em Formosa (6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes e Campo de Instrução de Formosa 6º GLMF/CIF) e com contrato de venda assinado com o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

1-      T&D: O Astros apresenta alcance diferenciado, alta mobilidade e precisão de tiro excepcional. No entanto, é um sistema de armas tido como potencialmente mais caro de se adquirir e manter do que os blindados de artilharia autopropelidos. É correto este raciocínio? O Astros tornou os obuseiros autopropelidos obsoletos?
Hassuani: O Sistema Astros, quando comparado à artilharia de tubo autopropulsada, é extremamente mais econômico, e pelas seguintes razões: Um obuseiro autopropulsado de última geração, com alcance da ordem de 50% do produto da Avibras, tem o mesmo preço de uma lançadora do sistema Astros, e exige uma tripulação entre sete e nove soldados. Já a lançadora pode operar com três ou quatro soldados. A vantagem mais significativa é quando se fala em fogos de supressão ou saturação de área (grande número de tiros), num curto espaço de tempo. Neste tipo de operação, o lançador de foguetes brasileiro, para efeitos comparativos, cumpre a missão com 24 soldados e seis viaturas lançadoras. No caso de obuseiros autopropelidos, seriam necessárias cerca de 100 peças, operadas por quase 900 homens!
Apesar do acima exposto, o Sistema Astros não torna os obuseiros autopropelidos obsoletos. De fato, eles se complementam. Os blindados artilheiros atuam em apoio direto às tropas, nos tiros de curto alcance, contra alvos de menor dimensão e menor valor. Já o Astros atua no chamado apoio indireto (não acompanha as tropas e fica alocado ao escalão superior para ser utilizado em ações especiais), nos tiros de médio e longo alcance que exijam grande concentração de fogos contra alvos de grandes dimensões e de alto valor estratégico.
2-      T&D: A Avibras e o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) estabeleceram no final de 2011 um contrato de aquisição do Sistema Astros para aquela organização militar. A compra do CFN será de qual versão-quantidade, ocorrerá alguma modificação/adaptação ou o sistema na sua forma atual atende aos requisitos de emprego definidos pelos Fuzileiros Navais?
Hassuani: O Sistema Astros FN é praticamente idêntico ao Sistema Astros na sua versão MK6 (versão corrente). Ele é adequado às embarcações da Marinha do Brasil (transportabilidade) e 100% compatível com a doutrina de emprego do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), cuja versão terá algumas proteções ambientais adicionais para o emprego em ambiente salino. O CFN adquiriu uma bateria Astros. Existe a previsão de mais duas baterias para o futuro, totalizando até um grupo (que é composto por três baterias). A Avibras está prestes a voar o VANT/ARP Falcão, produto nacional inédito em sua classe. Foi pensada alguma forma de integração deste as baterias de lançadores Astros, e quais os benefícios que poderão ser obtidos? Este ARP será oferecido como upgrade para clientes que já são operadores Astros, no Brasil e no exterior? A compra do CFN já inclui o Falcão?
Hassuani: O Falcão é o VANT/ARP do Sistema ASTROS 2020, em final de desenvolvimento, com apoio da FINEP. A versão em questão é a de reconhecimento. O Falcão, depois de concluído o desenvolvimento e a fase inicial de industrialização, será oferecido a todos os clientes que operam o Sistema ASTROS II ou ASTROS 2020. Estudamos outras versões adicionais para o Falcão, não ligadas ao Sistema ASTROS 2020, compreendendo vigilância de fronteiras/reconhecimento, vigilância marítima e reconhecimento armado. A comercialização do Falcão está sendo discutida com as Forças Armadas Brasileiras, sem o que não será possível iniciar-se o ciclo de exportação.
4-      T&D: Em que estágio se encontra o contrato de compra do Astros 2020 para o Exército Brasileiro? As últimas informações estipulavam o mês de maio deste ano como data de assinatura do contrato. Já é possível quantificar a compra?
Hassuani: O Programa Astros 2020 já é uma realidade, tendo sido planejado para ser executado em cinco anos, com início em janeiro de 2012. Neste momento a Avibras está finalizando os últimos acertos contratuais com o Exército Brasileiro, o que deverá ocorrer ainda nos meses de maio e junho de 2012.
5-      T&D: Quais são as diferenças mais significativas entre o Astros II e o Astros 2020?
Hassuani: O Sistema Astros 2020 diferencia-se do Sistema Astros II pela adoção dos mísseis táticos de até 300 km de alcance. A eletrônica existente no sistema é a versão MK6, incorporando navegação dos veículos por inercial e por GPS, painéis multifuncionais e redundantes, rádios com criptografia e salto em freqüência e software de comando e controle (Gerenciador do Campo de Batalha). O Sistema Astros II e Astros FN, em produção, incorporam também à eletrônica MK6 desenvolvida para o Astros 2020. A Avibras está também desenvolvendo novos foguetes, com controle de vôo – guiagem, para serem incorporados ao sistema no futuro próximo.segurança nacional blog