segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dois pilotos de F-22 vão a TV para denunciar os problemas da aeronave


Foto: CBS News 
 
Dois pilotos de F-22 Raptor da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) adotaram uma medida sem precedentes: foram a TV explicar por que se recusam a voar a aeronave, ao vivo, para uma audiência televisiva nacional. Aparecendo em uniforme e sem a permissão de seus superiores, o major Jeremy Gordon e o capitão Joshua Wilson disseram no programa 60 Minutes (entrevistados por Lesley Stahl) que decidiram evocar a lei de proteção federal para questionar abertamente uma decisão da USAF de manter a aeronave voando, mesmo com a maioria dos pilotos sofrendo problemas de saúde por causa de algo errado com o sistema de oxigênio dos F-22. Tanto Wilson quanto Gordon ficaram desorientados durante o voo, algo que vem acontecendo em um ritmo que excede em muito a norma para aviões militares. Os oficiais disseram que a USAF equipou os aviões por um breve período com filtros de carvão no sistema de oxigênio, visando remover os contaminantes (os filtros fizeram alguns pilotos tossir expelindo um muco preto e já foram removidos), mas nada foi feito para resolver o problema real.

O F-22 ficou groundeado por meses enquanto os engenheiros procuravam descobrir a raiz do problema, e mesmo sem conseguirem, as aeronaves foram liberadas para voltar ao serviço. Depois de seus incidentes a bordo, Wilson e Gordon disseram que não iriam mais voar a aeronave e foram ameaçados de demissão. Eles também disseram que, embora nem todos os pilotos tivessem tido os sintomas de hipoxia em vôo, muitos queixaram-se da "tosse Raptor", uma tosse crônica que é comum entre estes pilotos de elite. Segundo os dois oficiais, outros pilotos compararam-se a animais de laboratório, já que a USAF estaria usando-os para coletar dados sobre as fontes potenciais do problema. Funcionários superiores da Força Aérea entrevistados pelo programa disseram que pretendem manter a aeronave voando.
 
"Idealmente, eu quero o risco o mais baixo possível. Eu não sou capaz de conduzi-lo tão baixo neste avião como consigo em outros por causa dessa circunstância desconhecida, mas estamos em um nível que acreditamos ser possível operar com segurança o avião", disse o general Michael Hostage, comandante do Air Combat Command. Ambos os pilotos disseram que gostariam de ver a aeronave consertada para que possam voar de novo, chamando o F-22 de "invencível" como plataforma de combate, mas Wilson e Gordon reafirmaram que não reassumirão aos controles do caça stealth de 5ª geração até que o defeito seja consertado.SEGURANÇA NACIONAL.tecnodefesa.com

Brasil comprará navios de patrulha fluvial da Colômbia


O ministro da Defesa, Celso Amorim, confirmou que o governo brasileiro adquirira da indústria militar colombiana quatro navios de patrulha fluvial para reforçar a vigilância no rio Amazonas. Amorim assinalou que esta compra não seria a única, já que o intercâmbio de recursos militares com a Colômbia contempla a aquisição de mais embarcações, desenvolvimentos na área de aviação militar e troca de conhecimentos entre as Forças Armadas dos dois países.

“Além do sentido prático que irá ter para nós a aquisição dessas embarcações, afirmamos que ela tem também um sentido simbólico muito claro que se tratando de base sul-americana de Defesa não estamos falando somente que o Brasil quer vender armamento. Vamos também comprar e desenvolver projetos conjuntos” enfatiza Amorim.
 
O ministro destacou que o plano de dar impulso para a indústria militar na região fara com que futuramente não haja mais a necessidade de comprar equipamentos militares na Europa. “O papel inerente a cada um dos países depende segundo o caso, como por exemplo, o Brasil vendeu no passado (para a Colômbia) o Embraer EMB 314 Super Tucano. Por outra parte, temos agora (o Brasil) esses patrulheiros fluviais que são muito importantes para a mobilização na Amazônia. Com a Argentina estamos desenvolvendo atualmente outros projetos”, acrescentou Amorim.

Por sua vez, o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, manifestou que seu país busca oportunidades de negócios e alianças estratégicas com outras nações da América do Sul através da realização de projetos conjuntos e transferência de tecnologias, bem como de promoções de produtos e serviços da unidade logística de negócios do setor de Defesa, destacando-se a produção de navios, aeronaves, armamentos, munições, explosivos e proteção balística pessoal.

A Indústria Militar Colombiana, INDUMIL, oferece suas linhas de produção relacionadas com os fuzis ACE, versão melhorada do GALIL israelense, munição 5,56 mm, granadas de 40 mm, minas anti-carro e as bombas de queda livre de 125, 250 e 500 libras, as quais apresentaram grande efetividade na luta contra o terrorismo.

Por parte da Corporação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da Indústria Naval, Marítima e Fluvial, COTECMAR, apresenta-se os modelos de Patrulheiras de Apoio Fluvial, PAF, Lanchas Patrulheiras de Rio, LPR, e a Patrulheira Oceânica, OPV.

Do mesmo modo, a Corporação para a Indústria Aeronáutica Colombiana, CIAC, oferece o avião de treinamento básico CALIMA T-90 e serviços de manutenção nível 1, 2 e 3 para todos os tipos de aeronaves militares de asas fixas e rotativas, por meio de modernas oficinas, entre elas a de avionica certificada pela Aeronáutica Civil. 

Por último, merece menção o Fundo Rotatório da Polícia Nacional da Colômbia, FORPO, que promove a fabricação de todos os tipos de uniformes e jalecos de proteção balística e de flutuabilidade nível 4.
 
Os ministros da Defesa do Brasil e Colômbia se reuniram nesta quarta-feira (02) em Bogotá às vésperas da reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que esta acontecendo em Cartagena, Colômbia, para examinar assuntos da agenda bilateral e regional em matéria de segurança, cooperação militar e integração.

Tanto Brasil quanto Colômbia defendem a criação de uma instância de luta contra o crime organizado transnacional no âmbito da Unasul, um dos temas do primeiro dia do encontro de Cartagena.SEGURANÇA NACIONAL

Super Tucano para o Paraguai


A Força Aérea Paraguaia (FAP), finalmente decidiu reforçar a sua aviação militar selecionando o Embraer EMB-314 Super Tucano. Esperava-se a escolha dado que a FAP já utiliza seis treinadores EMB-312A Tucano, e mesmo as aeronaves sendo diferentes, elas compartilham muitos elementos, facilitando assim a logística.

Finalmente, falta a decisão do Ministério da Fazenda do Paraguai para assumir o financiamento da compra dos Super Tucanos, acredita-se que a compra gire em torno de seis a doze unidades.SEGURANÇA NACIONAL Tecnodefesa.com

EUA lançam satélite de comunicações militares

Os EUA colocaram em órbita terrestre um satélite de comunicações militares de nova geração. O aparelho, cujo custo ascende a $1,7 bilhões, foi ontem lançado da base de Canaveral, Flórida, e 51 minutos depois atingiu o destino a 50 mil km de altitude.
O lançamento, inicialmente marcado para a quinta-feira passada, teve de ser adiado por razões de ordem técnica..............SEGURANÇA NACIONAL 

ÁGATA 4 - Infantaria de Aeronáutica participa de operações em áreas de aeródromos


Quando uma aeronave suspeita é interceptada pela Defesa Aérea, o piloto da FAB dá uma ordem para que o piloto civil aterrise em um aeroporto para averiguação. A abordagem tática dessa aeronave suspeita, já no solo é uma das funções desenvolvidas pelos Batalhões de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus ((BINFAE -MN) e Belém (BINFAE- BE) que participam da Operação Ágata 4.
“Além dessa atividade, denominada de Medidas de Controle de Solo (MCS), realizamos patrulhas e instalação de Postos de Bloqueio e Controle de Vias (PBCV)”, afirma o Capitão de Infantaria de Aeronáutica, Sávio Mayer Gomes Pinto.
O BINFAE-MN participa da operação com 35 militares. Já o BINFAE-BE atua na Ágata 4 com 25 integrantes. 

Fiscalização constata irregularidades na Aviação Civil em Roraima
Nesta sexta-feira (4/5), inspetores da Força Aérea Brasileira e da ANAC que participam da operação ÁGATA 4 constataram irregularidades em Roraima. Na pista de pouso de Baixo Mucajaí (RR) havia duas aeronaves da empresa Roraima Táxi Aéreo, que já não poderiam estar em atividade por descumprimento de normas do Código Brasileiro de Aeronáutica. A empresa estava com o registro suspenso pela ANAC desde o dia 22 de março.

Os inspetores registraram que a empresa continua operando mesmo após a suspensão. “Estes empresários desrespeitam as determinações administrativas supondo que a fiscalização não vai chegar aos pontos mais remotos na fronteira, mas eles estão enganados. Com o apoio da FAB a ANAC consegue chegar aos locais mais distantes do território”, explica o Tenente Coronel Aviador Nilson Adão de Oliveira, coordenador do apoio à ANAC na operação Ágata 4.segurança nacional

sábado, 5 de maio de 2012

O míssil tático Kh antinavios-35E (Kh-35E)

SEGURANÇA NACIONAL

Empresas brasileiras disputam mercado de mísseis


As empresas Avibrás Aeroespacial e Mectron, produtoras nacionais de mísseis, vão disputar um mercado internacional avaliado em meio bilhão de dólares, representado pela demanda de revitalização do míssil Exocet MM-40, de emprego naval contra navios.
A capacidade das empresas foi provada em 18 de abril, quando a Marinha testou em alto-mar, com sucesso, a arma modernizada. O investimento da Força no programa é de US$ 75 milhões.
O presidente da Avibrás, Sami Youssef Hassuani, estima que haja "centenas de mísseis, prontos para ganhar nova vitalidade" em praças da América do Sul, Ásia, África e Oriente Médio e Ásia.
O fabricante original, a corporação europeia MBDA, com sede na França, estima em cerca de 900 o número de Exocets do tipo MM-40 (superfície-superfície) vendidos para 15 países, 13 dos quais já revelaram a intenção de prolongar a vida operacional do equipamento em estoque.
O procedimento cobre a instalação de um novo motor, de combustível sólido, uma revisão integral da fuselagem, partes móveis e da carga eletrônica. O procedimento custa US$ 1 milhão. O míssil novo, na versão Block 3 oferecida pela MBDA, pode sair por até US$ 6 milhões.
Exocet/Br
A revitalização abre o caminho para novos negócios. Segundo o comandante da Marinha, almirante Júlio Moura Neto, quatro empresas do setor - Atech, Omnisys, Avibrás e Mectron - realizam atualmente a pesquisa e desenvolvimento do ManSup, o míssil antinavio de superfície brasileiro.
O desempenho deverá ser equivalente, talvez, ao dos Exocet MM-40 Block 3, com alcance na faixa dos 180 quilômetros (a configuração modernizada chega a 70 km) e guiagem digital. O primeiro voo do protótipo está previsto para 2017. As entregas, entre 2018 e 2019. A Marinha destinou, em dezembro, US$ 50 milhões ao projeto.
Para o ministro da Defesa, Celso Amorim, o ManSup deve atender necessidades da Esquadra, "e também permitir que a indústria nacional seja competitiva nas disputas pelo mercado internacional". Empresários do setor trabalham com a projeção de demanda, na virada da década, de 3,5 mil mísseis com as características do modelo brasileiro, "que terá custo e qualidade atraentes", segundo Hassuani.
A curto prazo, todavia, o executivo prevê amplas possibilidades de cooperação tecnológica e comercial com o parceiro europeu. A meta pode ser o plano de desenvolvimento de um míssil antiaéreo capaz de atingir aviões invasores na distância de 30 km a 40 km, e altitude de 15 mil metros.
O governo precisa do material pronto para garantir os grandes eventos, como a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, dois anos depois.
A MBDA, resultado da associação de empresas da França, Alemanha, Reino Unido e Itália, opera também nos EUA, e acumula uma carteira de pedidos, encomendas e contratos de 10,5 bilhões. É fornecedora regular das forças armadas de 90 países. Patrick de La Revelière, vice-presidente de Vendas e Exportações do grupo, assistiu ao teste de abril. Semana passada, no Rio, disse que "o ensaio bem-sucedido" reforça a "parceria estratégica" entre os grupos.
A prova foi conduzida a partir da corveta Barroso, recebida pela Marinha em 2008. A plena carga, o navio desloca 2.350 toneladas, mede 103 metros de comprimento, com boca de 11,5 metros. Leva 160 militares. O sistema de armas tem dois disparadores de torpedos de 324 mm, dois canhões e uma plataforma para lançamento de mísseis. No dia 18, o clima ajudou. Fazia sol, o céu estava sem nuvens e o Exocet voou exatamente como o previsto. Cobriu perto de 70 km no tempo, atitude e altitude programadas.
A bordo, ao invés dos 165 quilos de alto explosivo, levava sensores criados pela Mectron, associada da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) para apurar informações telemétricas, captadas, também, por duas fragatas e três helicópteros da Marinha.Roberto Godoy, de O Estado de S. Paulo SEGURANÇA NACIONAL

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Europa avalia planos espaciais


A Agência Espacial Europeia (ESA) está a estudar o conceito de avião espacial suborbital reutilizável, o Vinci, capaz de subir até 107 km além do limite inferior do espaço. Se gostarem da idéia, em novembro, na reunião da ESA serão alocados fundos para o projeto.
O Vinci deverá ser equipado com um motor de foguete propulsionado por hidrogênio líquido e oxigênio líquido – o mesmo motor projetado para o terceiro estágio do foguete Ariane 5. A aeronave deve decolar do aeródromo por si própria, acelerar até tripla velocidade do som, atravessar a fronteira do espaço (100 km), entrar por poucos minutos em queda livre e pousar no mesmo aeródromo. Alternativamente, o aparelho poderá ser construído numa versão de passageiros (2 pilotos e 6 turistas), mas seu propósito principal é ser um laboratório para experiências na ausência de gravidade. Para certas tarefas, alguns minutos sem gravidade são mais que suficientes, explica o conselheiro científico da companhia espacial russa Energia Viktor Sinyavsky:
"A verificação de um grande número de equipamentos, ferramentas e até mesmo pessoas foi conduzida na ausência de gravidade, simulada em aeronaves especiais. Ao longo de apenas dezenas de segundos, foram criadas condições semelhantes à ausência de gravidade. Foi testado o comportamento de pessoas e realizadas várias experiências."
É possível que os europeus se tenham inspirado no exemplo dos EUA, onde várias empresas privadas estão trabalhando em projetos suborbitais, duas das quais estão se preparando para testes de voo este ano. De qualquer forma, seus aviões-foguetes também não são só para turistas, lembra o editor da revista Novosti Kosmonavtiki (Notícias da Cosmonáutica) Igor Afanasyev:
"Todas as empresas norte-americanas oferecem entre seus serviços experiências meteorológicas, tecnológicas e biológicas. Voos de foguetes a grande altitude hoje em dia são caros e inúteis. Todas as experiências desse tipo são realizadas em satélites biológicos ou na EEI. Na Estação Espacial Internacional elas devem ser planejadas para vários anos em diante. Às vezes, é mais importante conduzir uma experiência rápida num voo suborbital."
O lançamento de cargas para órbita custa muito caro, por isso é preferível testar certos novos dispositivos na ausência de gravidade antes de eles serem enviados para a EEI. Um aparelho suborbital seria perfeito para tal finalidade. Mas ESA não pode usar foguetes americanos privados para realizar experiências. Isso é proibido pelas regras internas da União Europeia. Um aparelho europeu próprio dará vantagens adicionais – seu motor comum com o Ariane 5 será testado não em um, mas em muitos voos, o que permitirá recolher dados mais precisos sobre a sua fiabilidade.
Um tal aparelho será construído por empresas privadas, sugere Igor Afanasyev:
"As aeronaves suborbitais não são uma prioridade do Estado nem nos EUA nem na Europa. O programa da NASA não tem nenhuma aeronave suborbital. Tal sistema não é viável para ser incluído nos programas espaciais."
As perspectivas de utilização da Vinci para turismo espacial são muito vagas, e não só por o destino da aeronave ainda ser incerto, diz Igor Afanasyev. Ao contrário dos EUA, a Europa nem sequer tem uma base jurídica para voos turísticos ao Espaço. O perito também acredita que os projetos suborbitais europeus – e ele chegou a ver alguns – não são adequados para o turismo. Por isso, ainda nem sequer se sabe se o Vinci voará. Por enquanto, ele não passa de uma sugestã...................SEGURANÇA NACIONAL

Quarto submarino foi entregue a Israel


A cerimônia oficial de entrega do submarino diesel da classe Dolphin aos militares israelenses pelo lado alemão ocorreu na quinta-feira à tarde na cidade de Kiel, diz-se no comunicado oficial do serviço de imprensa do Ministério da Defesa de Israel.
Como se comunica, o submarino, que na quinta-feira recebeu o nome Tanin (“Aligátor” em hebraico), começará a ser utilizado pela Marinha de Israel em 2013 após testes técnicos e de marcha.
O Tanin tornou-se o quarto submarino das Forças Marítimas israelenses e uma das aquisições mais caras do exército israelense. A construção do submarino de uma classe parecida custa 500 milhões de dólares para a tesouraria israelense, um terço desta soma é fornecido pelo governo alemão.VOZ DA RUSSIA ..SEGURANÇA NACIONAL

quinta-feira, 3 de maio de 2012

míssil antinavio Exocet MM40 com motor de fabricação brasileira


Estivemos hoje na coletiva de imprensa realizada pela Marinha do Brasil, MBDA e Avibras realizada no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de Patrick de La Revelière, vice-presidente de vendas para a América Latina da MBDA, do vice-almirante (Ref) Ronaldo Fiuza de Castro, Gerente de Programa de mísseis superfície-superfície da MB e de Sami Youssef Hassuani, presidente da Avibras.
Durante a coletiva foi revelado que o primeiro míssil antinavio Exocet MM40 com motor de fabricação brasileira foi disparado com sucesso no dia 18 de abril de 2012, pela corveta Barroso  (V34), também de construção nacional.
Foram feitas apresentações pelos representantes da MB, MBDA e Avibras sobre o desenvolvimento do motor nacional do míssil e a cooperação francesa no programa.
O vice-almirante Fiuza discorreu sobre a decisão da Marinha de nacionalizar a propulsão dos mísseis Exocet de seu inventário, pois o motor é perecível com o passar do tempo e a MBDA já descontinuou a produção desses mísseis, já que produz versões mais modernas com outro tipo de propulsão.
Segundo o almirante, “quem produz o motor foguete pode pensar em desenvolver seus próprios mísseis”.
A MB solicitou à MBDA a cooperação para o projeto de uma nova propulsão e esta escolheu como parceiro brasileiro a Avibras, que já tinha vasta experiência na produção de foguetes.
Foi destacado que o novo motor não é produto de engenharia reversa: ele foi desenvolvido do zero seguindo as especificações fornecidas pela MBDA. É a primeira vez que a MBDA ajuda uma empresa estrangeira num projeto desse tipo.
Engenheiros da MBDA cooperaram com os engenheiros da Avibras no projeto e fabricação do novo motor. Cerca de 300 engenheiros e técnicos da Avibras trabalharam durante 2 anos em tempo integral na produção e certificação do motor.
Foram feitas de 30 a 40 certificações com o motor funcionando em bancada de testes e no dia 18 de abril foi feito o primeiro lançamento a partir de um navio.
Os mísseis da MB deverão ser todos remotorizados até o final de 2013. Até lá, também será possível estabelecer a vida útil dos motores que estão sendo testados pelo método de envelhecimento acelerado.
Os resultados obtidos nos testes foram melhores do que o esperado, com o motor superando as características do motor original. O tempo de queima do “sustainer” (o motor que leva o míssil até o alvo, depois da queima do “booster”, que faz a primeira impulsão) chegou a 270 segundos. O motor original tem tempo de queima de 240 segundos.
O míssil lançado pela corveta Barroso no dia 18 de abril foi disparado contra um alvo no limite do alcance, a uma distância de 38 milhas (70km).
Patrick de La Revelière salientou a importância da Mectron no processo de validação do primeiro lançamento. A empresa forneceu o equipamento de telemetria instalado no míssil que permitiu a coleta dos parâmetros do motor  durante o voo até o alvo.
A Marinha do Brasil espera agora poder atender a demanda de clientes internacionais que utilizam centenas de mísseis MM40 das primeiras versões. Os mísseis AM39 lançados de helicópteros também terão seus motores substituídos e será feita a integração com os helicópteros EC725.
A MBDA, por sua vez, tem grande interesse em cooperar com o Brasil, de olho nas futuras aquisições de mísseis Exocet SM39 para os submarinos SBR e também de mísseis Aster para as futuras fragatas do Prosuper. Segundo Patrick de La Revelière, a cooperação com a Avibras pode ser vista como uma espécie de antecipação de “off-sets”.

SEGURANÇA NACIONAL..PODER NAVAL

Ministério da Defesa inicia Operação Ágata 4 com efetivo de 8,5 mil militares na região Norte


Manaus, 02/05/2012 – Com a participação de 8,5 mil militares e uma centena de agentes civis, o Ministério da Defesa deu início na manhã desta quarta-feira à Operação Ágata 4 – a maior ação conjunta das Forças Armadas – na região Norte, na fronteira com Venezuela, Suriname, Guiana Francesa e Guiana. Nas próximas semanas, tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, entre outros, estarão patrulhando uma área de cinco mil quilômetros entre a foz do Rio Oiapoque ao município de Cucuí, no estado do Amazonas.
Desta vez, a Ágata será executada a partir do Comando Militar da Amazônia (CMA) e terá, como nas edições anteriores, ações de cunho social, uma vez que a população ribeirinha enfrenta problemas com as cheias do rio Negro e seus afluentes.Ontem (1º), um hospital de campanha da Força Aérea (foto acima) zarpou do 7º Comando Aéreo Regional (Comar) para prestar atendimento aos moradores do distrito de Moura e do município de Barcelos, na região metropolitana de Manaus. Montado numa balsa, o hospital tem capacidade de atender entre 350 e 400 pacientes por dia.
Sob a coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), a Operação Ágata integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), lançado em junho do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff. Em 2012, a presidenta autorizou a realização de três edições da operação.
O vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, devem visitar pontos da Ágata dentro dos próximos dias. No âmbito do PEF, existem duas mobilizações de patrulhamento da fronteira: a Ágata, de caráter pontual, com data marcada para começo e término; e a Operação Sentinela, comandada pelo Ministério da Justiça, que constitui uma ação de caráter permanente nas divisas do Brasil com os países sul-americanos.
Ágata 4
A partir de estudos detalhados, o EMCFA decidiu realizar a quarta edição da Operação Ágata numa área que abrange os estados do Amazonas, Pará, Amapá e Roraima. Militares e civis buscarão alvos como garimpos irregulares, pistas clandestinas, ações de madeireiros, tráficos de drogas e pessoas, bem como demais crimes contra o meio ambiente.
Ontem, as equipes que participam da missão se reuniram na sede do CMA. Coube ao general-de-brigada Franklimberg Ribeiro de Freitas, chefe do Centro de Operações do CMA, dar as diretrizes para o início da operação. Segundo relato do general, essa edição da Ágata vem sendo elaborada nos últimos meses com a participação de entidades militares e civis. No desenrolar da operação, oficiais da França, da Venezuela e dos demais países da região de fronteira atuarão como observadores das missões.
“Estamos efetivamente prontos para o início da operação. Atuaremos de forma integrada com as demais forças e entidades participantes”, anunciou Franklimberg.
Em seguida, foram repassadas instruções operacionais, bem como a divulgação do cronograma da missão. Depois, o chefe do Comando Militar da Amazônia, general-de-exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, deu ênfase à transparência da operação e afirmou que o comando da Ágata 4 vai privilegiar a divulgação das ações e seus resultados na mídia nacional, regional e local.
Outra ação do general Villas Bôas ocorre nesta quarta-feira, na sede do CMA, com a participação de entidades representativas da sociedade da região amazônica. Foram convidados o governador Omar Aziz; o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes; parlamentares; empresários; e dirigentes sindicais para uma reunião que tem por objetivo apresentar a Operação Ágata 4.
Hospital de campanha
ImagemAlém da presença militar nas fronteiras, a Operação Ágata 4 tem previstas ações sociais. Ontem, o hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB) deixou o píer do 7º Comar e se deslocou para o município de Barcelos, a 490 quilômetros de Manaus. Até 9 de maio, uma equipe de 38 profissionais do serviço médico atenderá moradores nas especialidades de clínica médica, ginecologia, geriatria, pediatria, odontologia, ortopedia e dermatologia. O hospital tem condições de realizar exames de raio-X, ultrassonografia e hemogramas. Os resultados são fornecidos de imediato.
“Caso sejam comprovadas doenças mais graves, os pacientes serão encaminhados a centros médicos de Manaus”, afirmou o tenente-coronel médico Roberto Thury, comandante do hospital de campanha. Ele informou que os equipamentos já foram usados em tragédias no Haiti e México, além do Paraná e Rio de Janeiro, nas enchentes mais recentes.
O comandante do 7º Comar, major-brigadeiro-do-ar Nilson Carminati, disse durante a solenidade de lançamento do navio-hospital que a integração do equipamento será de grande utilidade para as populações situadas nas regiões mais vulneráveis, onde predomina a ausência de assistência médica.
Além do hospital montado numa balsa, a Força Aérea Brasileira (FAB) emprega na Ágata 4 os seguintes equipamentos:
• aviões de alerta aéreo antecipado E-99, que utilizam radares para localizar voos clandestinos;
• caças A-29 Super Tucano capazes de perseguirem e interceptarem voos clandestinos e, desse modo, fazem com que as aeronaves pousem em locais determinados pela FAB;
• aviões de sensoriamento remoto R-99 que utilizam os modernos sensores para localizar pistas clandestinas utilizadas pelo narcotráfico;
• helicópteros H-60 Black Hawk podem decolar com equipe de medidas de controle de solo, especialmente treinada para deter tripulantes de voos ilícitos e preservar provas até a chegada da Polícia Federal;
• radares que se posicionam em pontos estratégicos na função de vasculhar os céus da fronteira em busca de aeronaves suspeitas.
Enchente no Amazonas
A Ágata 4 acontece no instante em que as cheias do rio Negro desalojam moradores na região metropolitana de Manaus e mais 24 cidades do Amazonas. Ontem, no bairro Educandos, na capital amazonense, moradores reclamavam da falta de atendimento. Numa das vielas, a doméstica Ângela Maria Magalhães Moreira contou que teve que abandonar um barraco de madeira com o marido e sete filhos porque a água invadiu a moradia.
O rio atingiu a cota de 29,20 metros, quase 54 centímetros para repetir as cheias de 2009, a maior tragédia nessa região. A funcionária autônoma Suelen Patrícia do Rego Silva – que se alojou com o marido e dois filhos na casa de vizinhos – queixa-se do fato de não poder trabalhar, pois tem de manter a vigília para não perder os móveis e eletrodomésticos.
Nascida nessa comunidade há 66 anos, Vitória Estevam da Silva contou que o lugar sempre teve problemas com as cheias. Ela lamenta a falta de empenho das autoridades. No momento, Vitória espera que a mobilização da Ágata 4 possa chamar a atenção para as necessidades da população e resolver por completo o estado de calamidade dos moradores...SEGURANÇA NACIONAL

Brasil se dispõe a participar de operação para libertar jornalista francês


Efe
BOGOTÁ - O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira, 2, em Bogotá que, caso se confirme que o jornalista francês Roméo Langlois está em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo da Colômbia pedir, o Brasil estaria disposto a participar de uma missão humanitária para libertá-lo."Seria preciso saber se está sequestrado ou não, e o Brasil, como em outras ocasiões, se o governo colombiano assim requisitar, estaria disposto a participar de uma operação humanitária", afirmou Amorim ao término de uma reunião com seu colega colombiano, Juan Carlos Pinzón.
O ministro colombiano reconheceu que "há indícios" que Langlois possa estar em poder das Farc desde sábado, 28 de abril, quando desapareceu durante um combate entre policiais e militares com guerrilheiros no departamento de Caquetá.
"Se é assim, se as Farc realmente o têm em seu poder, estariam atentando contra a liberdade de imprensa, contra um jornalista, contra um civil e contra todas as normas do Direito Internacional Humanitário", declarou Pinzón.
Os dois ministros da Defesa se expressaram assim um dia depois que uma mulher, que disse ser guerrilheira, comunicou a jornalistas na área do suposto sequestro que as Farc mantêm o jornalista francês como "prisioneiro de guerra".
O ministro colombiano ressaltou também que as Farc estariam descumprindo seu compromisso de "não sequestrar", como anunciaram há alguns meses quando tornaram pública sua promessa de libertar todos os sequestrados que então tinham em seu poder.
O governo brasileiro emprestou em abril os helicópteros e as tripulações que participaram da operação de libertação dos dez últimos policiais e militares que as Farc mantinham sequestrados.
Quanto a Langlois não se sabe de seu paradeiro desde a noite de sábado, quando foi visto no meio do fogo cruzado entre guerrilheiros e forças de segurança que estavam realizando uma operação antidrogas na aldeia de Unión Peneya.
O jornalista havia viajado com os militares e os policiais para documentar a operação para o canal de televisão France 24, para o qual trabalha na Colômbia.
Nesses combates pelo menos um policial e três soldados morreram, enquanto Langlois desapareceu e aparentemente está ferido de bala em um ombro, segundo a suposta guerrilheira.
Os ministros da Defesa da Colômbia e do Brasil se reuniram hoje em Bogotá às vésperas de uma reunião da União de Nações Sul-Americana (Unasul) em Cartagena para examinar assuntos da agenda bilateral e regional em matéria de segurança, cooperação militar e integração.
Tanto o Brasil como a Colômbia defendem a criação de uma instância de luta contra o crime organizado transnacional no âmbito da Unasul, um dos temas em debate a partir de amanhã em Cartagena. 
SEGURANÇA NACIONAL

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Londres reforça que não negociará futuro das Malvinas


O governo britânico reiterou nesta quarta-feira que não negociará sobre o futuro das Ilhas Malvinas depois que a embaixadora argentina em Londres, Alicia Castro, pediu que o ministro de Exteriores do Reino Unido, William Hague, desse uma oportunidade à paz e dialogasse. Um porta-voz do Foreign Office afirmou nesta quarta-feira que a postura do Reino Unido é bem conhecida e se mantém invariável: "Não haverá negociação com a Argentina sobre as Malvinas". "A soberania da ilhas não é uma questão bilateral, já que depende do direito de autodeterminação de seus habitantes, que são os que têm a última palavra sobre seu futuro", acrescentou o porta-voz.
O governo britânico respondeu assim ao incidente no qual a embaixadora da Argentina pediu na segunda-feira ao ministro de Exteriores britânico, durante um ato público, que se sentasse para negociar. Hague apresentava nesse momento um relatório sobre Direitos Humanos e a embaixadora argentina, que estava na plateia, interveio sem aviso prévio. O Foreign Office assegurou que é uma decisão da Argentina como e quando colocar suas inquietações ao ministro e não quis analisar o incomum contato diplomático.
Segundo o jornal conservador britânico Daily Telegraph, alguém perguntou à embaixadora durante o incidente se seria um hábito a partir de agora aparecer nos atos públicos de Hague para perguntar sobre as Malvinas e ela contestou: "Espera e verá". Alicia Castro assumiu a embaixada argentina da capital britânica, que estava sem representante desde 2008, no último mês de março, em um momento de especial tensão diplomática entre Londres e Buenos Aires.
A disputa pela soberania das Malvinas se agravou pelo bloqueio aos navios malvinenses nos portos dos países do Mercosul, a viagem do príncipe William às ilhas em fevereiro e o desdobramento de uma moderna fragata do exército britânico. O governo argentino acusou então os britânicos de "imperialismo" e de "militarizar" a região, enquanto Londres chegou a tachar de "colonialismo" a atitude de Buenos Aires.
Ao anunciar a designação de Alicia Castro, Buenos Aires reiterou em comunicado sua "vocação de diálogo com o governo britânico em cumprimento das resoluções das Nações Unidas sobre a questão das Malvinas", sob dominação britânica desde 1833.

Uma em cada sete pessoas acredita que fim do mundo está próximo, diz pesquisa


Um estudo realizado pela Ipsos Global Public Affairs, com sede em Nova York, revela que quase 15% da população mundial acredita que o fim do mundo ocorrerá durante sua vida, e 10% dos entrevistados acham que o calendário maia pode significar que vai acontecer em 2012.Mas seriam os mais pessimistas os únicos que esperam testemunhar o fim do mundo? Como consequência da exposição na mídia da chamada profecia maia, que para alguns significa fixar a data do fim do mundo em 21 de dezembro 2012, era de se esperar análises e reflexões sobre este assunto - mas necessariamente não os impactos na pesquisa.
Embora acadêmicos e especialistas tenham dito que não é verdade que os Maias previram o fim do mundo, a ideia ressoou e foi a inspiração para exposições, livros, documentários e até mesmo para um filme.
Na pesquisa, um em dez acredita que "o calendário maia, que alguns afirmam terminar em 2012, marca o fim do mundo", e outros 8% admitem ter sentido "ansiedade e medo de que o mundo vai acabar em 2012".
Razões desconhecidas 
Keren Gottfried, pesquisadora-chefe da Ipsos, disse à BBC que a própria agência foi surpreendida com as respostas das 16.262 pessoas, em mais de 20 países, que participaram no estudo. "Pela primeira vez fizemos esta pergunta e, portanto, não se pode fazer uma comparação ao longo do tempo", explica ela. "Uma em cada sete pessoas acredita que o mundo vai acabar no curso de sua vida. É um número bastante elevado e acreditamos que devemos continuar pesquisando", acrescentou.
Para este estudo, os pesquisadores não perguntaram aos entrevistados quais eram suas razões para acreditar que o mundo poderia acabar porque, diz Gottfried, ninguém sabia quantas pessoas iriam dizer acreditar no fim iminente do mundo.
"Se fosse uma percentagem muito pequena, teríamos obtido uma mostra de pouco valor. Agora sabemos que há número suficiente de pessoas que acreditam no fim do mundo e podemos nos aprofundar nos acontecimentos que podem provocá-lo", acrescenta.
Além disso, um em cada dez pessoas sentem ansiosos ou com medo reconhecido por acreditar que o fim do mundo ocorrerá em dezembro deste ano.
Mais velho, menos temeroso 
Os chineses, turcos, russos, mexicanos e sul-coreanos são os mais creem na aproximação do fim do mundo, com 20% dos entrevistados, contra 7% na Bélgica e 8% na Grã-Bretanha.
As pessoas com menor escolaridade ou renda, e aqueles com menos de 35 anos, são mais propensos a acreditar que o "Apocalipse" vai ocorrer durante a sua vida ou até mesmo em dezembro de 2012, e são mais propensos a sofrer de ansiedade ou medo com a perspectiva.
A tranquilidade dos mais velhos é explicada pelos anos já vividos ou talvez seja uma questão de sabedoria com certos tons de ceticismo? "Talvez aqueles que são idosos viveram o suficiente para não se preocupar com o que acontece no futuro", diz Gottfried, que se diz atraída pela pela ideia de que os mais velhos são mais céticos por terem superado outras crises, o que poderá motivar estudo futuro..SEGURANÇA NACIONAL

Tentativa de contragolpe no Mali


Segundo informações veiculadas pela mídia, tropas que se mantiveram fiéis ao ex-presidente do Mali Amadou Toumani Touré  empreenderam uma tentativa de contragolpe de Estado para derrubar os militares que tinham tomado o poder no passado mês de março.
Segundo declarações de testemunhas, combates travaram-se na zona do aeroporto da capital maliana, junto às instalações da emissora nacional e perto de uma guarnição de tropas fiéis ao presidente deposto.
Representantes do regime usurpador comentam de maneira diferente os acontecimentos em curso: segundo uns, a tentativa de contragolpe teria abortado, enquanto outros defendem não ter existido qualquer tentativa de golpe.
Para hoje estavam marcadas negociações para as partes envolvidas no conflito tentarem, com a mediação do presidente do Burkina-Faso, chegar a acordo sobre a restauração do governo constitucional.SEGURANÇA NACIONAL

Israel está preocupado com transferência de tecnologias militares de EUA para Brasil


Os Estados Unidos estão intensificando seus esforços no mercado de armas na América Latina, especialmente no Brasil, e eliminam restrições à transferência de tecnologias. Estes passos levantam preocupações em Israel, sendo que poderia criar grande problemas para indústria de defesa israelita, informa o Israel Defense.
Recentemente todos os ramos da indústria de defesa de Israel têm intencificando sua presença na Ámerica Latina devido à sua grande potencial comercial. Em particular, tal empresas como Elbit Systems e Rafael entraram no mercado e ainda adquiriram várias subsidiárias no Brasil.
Entretanto, uma eliminação de restrições à transferência de tecnologias norte-americanas pode afetar negativamente o negócio dos fabricantes de sistemas de armas israelitas..................................Voz da Russia..SEGURANÇA NACIONAL

terça-feira, 1 de maio de 2012

Planalto recomeça processo de compra de avião presidencial


Três empresas podem fazer ofertas para o Aerodilma, maior e mais caro que o Aerolula

Igor Gielow

O governo federal reabriu a compra de um novo avião presidencial, processo que estava parado desde que Dilma Rousseff tomou posse, no ano passado. O futuro avião, apelidado informalmente de Aerodilma, será maior e terá maior autonomia do que o atual Aerolula, e poderá custar quase seis vezes mais.
No mês passado, a FAB emitiu dois pedidos de informação, a primeira etapa da compra: um para a aquisição de um avião de transporte VIP e outro para uma aeronave de reabastecimento aéreo. Três empresas poderão fazer ofertas: a Airbus europeia, a Boeing norte-americana e a IAI israelense, que não fabrica aviões, mas adapta modelos usados. Segundo a Folha apurou, não há decisão final sobre a compra no Planalto.
O custo é o problema: tanto o avião-tanque quanto o VIP novos podem sair por quase US$ 300 milhões (R$ 570 milhões) cada; modelos usados, um terço do preço.
Enquanto a decisão política não sai, a FAB adianta o processo, como publicou ontem o jornal "Valor Econômico". Além disso, a Força espera para este semestre a definição da compra dos seus novos caças, um negócio que pode chegar a R$ 10 bilhões.
A troca do avião presidencial é tema sensível. No fim de 2010, a Folha revelou que a FAB havia feito um pedido de informações para um avião-tanque que também tivesse uma área VIP. Assim, o governo tentava dissimular a compra do substituto do Airbus-A319 presidencial, conhecido como Aerolula por ter sido comprado pelo então presidente Lula.
O favorito para aquele negócio era o modelo Airbus-A330MRTT, que deverá ser oferecido novamente agora para a função de reabastecimento. À época, Lula disse que o Brasil era "humilhado" pela necessidade de escalas do Aerolula no exterior. Não deixou de ser uma ironia, dado que o governo gastara US$ 56 milhões (R$ 106 milhões ontem) com o Airbus alegando que aviões mais baratos da Embraer não teriam capacidade intercontinental.
Com 8.500 km de autonomia, o A319 não voa com conforto de Brasília à Europa, necessitando de uma escala. Para a Ásia, são duas paradas.
Versões de transporte VIP dos jatos Boeing-777 e Airbus-A340, que têm custo similar ao A330MRTT, mas não são aviões-tanque, podem chegar a 17 mil km sem escalas, ligando quase todos os aeroportos do mundo diretamente.
A demanda mais urgente é a do reabastecedor de longo alcance. Hoje só há dois, antigos Boeings-707, praticamente sem condições de voo.
 JORNAL VALOR ECOCÕNOMICO..SEGURAÇA NACIONAL