terça-feira, 15 de maio de 2012

Nave russa com 3 tripulantes a bordo parte rumo à ISS


A nave russa Soyuz TMA-04M com três tripulantes a bordo decolou nesta terça-feira, 15, da base cazaque de Baikonur rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.
O lançamento da nave ocorreu à 0h01 de Brasília com ajuda de um foguete Soyuz FG e transcorreu sem contratempos, indicou um porta-voz do CCVE citado pelas agências russas.
A Soyuz TMA-04M leva à ISS os cosmonautas russos Gennady Padalka e Sergey Revin e o astronauta da Nasa Joe Acaba, que se somarão à 31ª expedição da missão permanente na plataforma orbital.
De acordo com o programa de voo, nesta quinta-feira a Soyuz se acoplará à ISS, atualmente tripulada pelo russo Oleg Kononenko, o holandês André Kuipers e o americano Donald Pettit.
A Soyuz TMA-04M deveria ter decolado rumo à plataforma orbital em 30 de março, mas a Roscosmos, a agência espacial russa, se viu obrigada a adiar seu lançamento devido a uma avaria sofrida pelo módulo de descenso da nave.
Poucos dias após sua chegada à ISS, Padalka, Revin e Acaba, junto aos tripulantes veteranos, serão testemunhas da histórica chegada à plataforma espacial do novo cargueiro americano Dragon, que será lançado pela Nasa em 19 de maio.
Em caso de êxito, essa será a primeira nave espacial privada a acoplar-se à ISS.
O comandante da 31ª missão será Padalka, que a seus 53 anos é um veterano cosmonauta que já viajou duas vezes à ISS e uma à lendária estação soviética MIR, totalizando 585 dias no espaço.
Para Acaba, ex-professor de ciências e matemática, que acedeu ao programa de astronautas da Nasa em 2004 e voou ao espaço nas hoje aposentadas naves americanas, essa será sua segunda missão a bordo da ISS.
Já o russo Revin, de 46 anos, voa pela primeira vez ao espaço, embora faça parte do programa de pilotos da Roscosmos desde 1996.
Além dos tradicionais experimentos e caminhadas espaciais, a 31ª missão deve lançar um satélite que se encarregará de prever os prazos e o lugar da queda em nosso planeta dos restos de estruturas espaciais e satélites de comunicações.Efe SEGURANÇA NACIONAL

Irã enforca 'agente do Mossad' acusado de matar cientista


REUTERS
O Irã enforcou um homem acusado de ser agente do Mossad, o serviço israelense de inteligência, condenado à morte pelo assassinato de um cientista nuclear iraniano em 2010, disse a imprensa estatal na terça-feira.
Teerã acusa Israel e os EUA de terem assassinado quatro cientistas iranianos desde 2010, como forma de sabotar o programa nuclear do país, que o Ocidente suspeita estar voltado para o desenvolvimento secreto de armas nucleares. O Irã nega essa acusação.
Os EUA negaram envolvimento com os crimes, e Israel não os comentou.
O Ministério Público iraniano disse à agência estatal de notícias Irna que Majid Jamali Fashi foi enforcado na prisão de Evin, em Teerã, depois de ser condenado à morte em agosto do ano passado pelo assassinato de Massoud Ali-Mohammadi.
A agência disse que ele confessou ter viajado a Tel Aviv para receber treinamento do Mossad, antes de voltar ao Irã para tramar e cometer o homicídio.
Ali-Mohammadi foi morto em janeiro de 2010 na explosão de uma bomba colocado em uma moto, na frente da casa dele. Na época, as autoridades disseram que a vítima, que tinha 50 anos e lecionava na Universidade de Teerã, não estava envolvida em atividades nucleares.
No mês passado, agentes iranianos de inteligência anunciaram a prisão de 15 suspeitos de integrarem uma "grande rede terrorista e de sabotagem com ligações com o regime sionista (Israel)". O grupo, segundo as autoridades, estaria tramando para matar mais um cientista iraniano em fevereiro.
(Reportagem de Marcus George) segurança nacional blog

O tempo dos drones


Os veículos aéreos não tripulados (VANT ou drones) tornaram-se parte integrante dos exércitos modernos. Quase diariamente há relatos de ataques de drones, que atingem tanto militantes da Al-Qaeda como civis. O uso extensivo de drones pelos militares dos EUA na “guerra ao terrorismo” criou o termo “política de drones do presidente Obama”. No entanto, as capacidades de combate dos VANT têm um preço. O plano para criar um grupo unificado de VANT de reconhecimento da OTAN pode custar três mil milhões de euros ao longo de 20 anos.

Os VANT estão se tornando uma classe de equipamento militar cada vez mais comum, com capacidades e funcionalidades crescentes. O menor custo dos VANT foi inicialmente considerado uma de suas principais vantagens perante os aviões de combate. Com o tempo, o preço destas máquinas, cada vez mais complexas, aumentou significativamente. Hoje, a compra e operação por 20 anos de cinco aparelhos norte-americanos RQ-4 Global Hawk custa à OTAN quase 4 bilhões de dólares, dos quais o custo real dos próprios aparelhos é cerca de um bilhão. A aquisição e manutenção de cerca de 12 caças Eurofighter Typhoon ou de 8 aviões de reconhecimento de longo alcance baseados na plataforma de uma grande aeronave custaria o mesmo dinheiro.
O programa de criação de um grupo de drones de reconhecimento da Aliança é um dos pontos da agenda da cimeira da OTAN em Chicago. “A operação da OTAN para proteger civis na Líbia demonstrou a necessidade de tal sistema,” disse na véspera da cimeira da Aliança o almirante James Stavridis, comandante das forças dos EUA e da OTAN na Europa. O agrupamento será composto por VANT Global Hawk e pela infra-estrutura terrestre de comando e controle.
O alto custo de operação do Global Hawk é considerado uma de suas principais desvantagens. Uma hora de voo custa mais de 30.000 dólares. Uma hora de voo do F-22, o caça mais caro do mundo, custa 19.000 dólares.
No entanto, além dos veículos super caros, existe no mundo uma gama bastante ampla de VANT de menor tamanho e custo. E a escolha é cada vez maior. A produção de drones está sendo desenvolvida por um número crescente de empresas e países.
As características dos drones estão sendo ativamente discutidas em fóruns e mesas redondas, uma delas abriu em 14 de maio nos EUA, na Universidade de Mississipi. Os organizadores do fórum salientam a importância da indústria de drones para os EUA e notam o significado revolucionário dos VANT para os exércitos modernos.
O surgimento de drones introduziu alterações revolucionárias na organização de combate, reduzindo drasticamente o intervalo de tempo entre a detecção e a destruição do alvo. No caso de drones de ataque capazes de transportar armas, essa diferença é reduzida a poucos segundos. É essa redução o grande trunfo dos exércitos modernos do Ocidente, capazes de atingir alvos descobertos antes que o adversário, não acostumado à enorme velocidade de troca de informações, tenha tempo de reagir.
No entanto, o desenvolvimento ativo de aparelhos de nível tático é também o calcanhar de Aquiles dos exércitos desenvolvidos. A potencial ameaça é que, até agora, os exércitos modernos, que usam drones ativamente, ainda não enfrentaram um inimigo que possua tecnologia moderna de combate radioeletrônico.
Se o inimigo for capaz de quebrar a ligação entre o VANT e os centros de comando, as consequências podem ser extremamente sérias: de fato, uma brigada, uma divisão, ou até mesmo um grupo inteiro usando drones, perderia uma parte enorme de informações do campo de batalha.
Apesar de todos os potenciais perigos de uso excessivo de drones, é indispensável tê-los. O exército russo ainda não usa drones na mesma medida em que outros países desenvolvidos. Os militares russos, por enquanto, só podem sonhar com as possibilidades dos EUA ou de Israel que envolvem ativamente os VANT para ajustar ataques de artilharia ou aviação em tempo real, e muitas vezes até para destruir alvos individuais usando suas próprias armas.
A retoma de financiamento da indústria militar não trouxe resultados imediatos. Os primeiros aparelhos russos de nova geração não passaram os testes. A solução foi encontrada na aquisição de drones em Israel para os militares se familiarizarem com as tecnologias e os princípios de uso desses sistemas, e na ampliação da gama de fabricantes. O aumento da concorrência levou ao surgimento de máquinas capazes de passar os testes do exército, e potencialmente adequadas para produção em série.
Empresas nacionais de “nova geração” também se envolveram no desenvolvimento de drones para o Ministério da Defesa. Entre elas, por exemplo, a empresa Tranzas de São Petersburgo, conhecida por desenvolver sistemas de navegação, simuladores, e aviônica. Os aparelhos de nova geração ainda estão sendo testados, mas já se pode dizer que o exército russo não ficará sem drones. No entanto, ainda teremos que esperar muito tempo até surgirem aparelhos como o Global Hawk.
segurança nacional blog

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Nigéria envia tropas para a Guiné-Bissau


O governo nigeriano planeja no fim de semana enviar tropas para a Guiné-Bissau, onde um mês atrás houve um golpe militar. O anúncio foi feito na segunda-feira na capital nigeriana, Abuja, onde está sendo realizada uma reunião de representantes de Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Essa organização regional anunciou ainda no mês passado que iria enviar 600 soldados para a Guiné-Bissau, mas não indicou a data concreta.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Novas “Terras” para além do Sistema Solar


O telescópio espacial Spitzer da NASA registrou a radiação de um planeta distante, apenas 8 vezes maior que o nosso planeta Terra. A observação dos planetas situados fora do Sistema Solar torna-se cada vez mais popular à medida que os métodos e equipamentos de observação se vão aperfeiçoando. A Agência Espacial da Federação de Rússia também está planeando se conectar a este processo, mas os detalhes ainda não estão bem definidos.

O exoplaneta, que está sendo estudado por grupo internacional de astrofísicos, gira à volta de uma estrela relativamente próxima, a 55 Cancri e, por isso, recebeu a mesma designação e também porque é o quinto neste sistema. O planeta é o que está mais próximo da estrela, leva 18 horas a orbitá-la e está virado para esta última dum lado só, digamos, como acontece entre a Terra e a Lua. A temperatura deste lado, segundo investigações, ultrapassa os 2.000 graus da escala de Kelvin.
As investigações, cujos resultados serão publicados no AstrophysicalJournal, tiveram como objectivo estabelecer a radiação infravermelha do próprio planeta. Na impossibilidade de faze-lo “diretamente”, o planeta foi observado de “maneira inversa”: no momento de seu eclipse pela estrela. Os dados obtidos confirmam a hipótese de o 55 Cancri ser provavelmente um planeta com um núcleo de pedra rodeado ou de uma atmosfera rarefeita, ou de água em um estado supercrítico (quando desaparece a diferença entre a fase gasosa e líquida). Esta informação também permite definir, com exactidão, os parâmetros da órbita do planeta ao fim de perceber a estrutura interna do 55 Cancri.
Os cientistas que realizaram as investigações consideram que outros exoplanetas poderão ser estudados do mesmo modo. Se o telescópio Spitzer era antigamente utilizado, em primeiro lugar, para observar os “Júpiteres quentes” (gigantes gasosos que estão muito próximos da estrela), a nova geração de aparelhos orbitais (em primeiro lugar o telescópio James Webb da NASA) poderá observar os planetas semelhantes ao 55 Cancri.Estes planetas costumam também ser designados como “super-terras” por serem maiores que o nosso planeta Terra e terem um núcleo sólido.
O objetivo último dos estudos dos exoplanetas é a procura da existência de vida. Mas, também, não é menos interessante estudar os sistemas de planetas desconhecidos, porque, comparando-os com o nosso próprio sistema, consegue-se perceber como se formaram e se existem regras comuns que determinam este processo.
Ultimamente, com o crescimento da quantidade de exoplanetas descobertos, estas investigações entraram em fase de desenvolvimento acelerado. Desde 1992 foram descobertos mais de 750 planetas, só aqueles que foram confirmados. Mas, depois do lançamento do novo telescópio Kepler da NASA, este número poderá chegar aos milhares.
Quando o próprio processo de “captura” do planeta se transforma em rotina, já não é suficiente encontrar o novo objecto, o principal é conhecer as suas características. Deste modo, aumentam as exigências aos aparelhos de observação. Eles devem possuir uma super sensibilidade de modo permitir a observar os objectos muito longínquos e diminutos.
Ate agora, a radiação dos exoplanetas só trazia surpresas e uma dAs principais era o facto de estes planetas não serem parecidos com o nosso Sistema Solar. Se, no Sistema Solar, os gigantes gasosos giram à volta do Sol em órbitas externas, deixando as órbitas internas aos planetas pequenos com núcleos sólidos, nos sistemas de exoplanetas é tudo ao contrário: os gigantes gasosos estão muito próximos da estrela. Deste modo, as ideias existentes sobre a evolução dos sistemas de planetas, que tiveram como base o Sistema Solar, tornam-se infundadas.
O objectivo da investigação dos exoplanetas está traçado, em particular, na Estratégia de Desenvolvimento de Atividade Espacial da Rússia até ao ano de 2030 e Perído Posterior. Segundo este documento, a Rússia deveefetuar investigações de exoplanetas de 2025 a 2030. Infelizmente, este projeto não descreve os objectivos em pormenor, o que torna esta meta pouco concreta. Actualmente, a Rússia não tem (nem está previsto) telescópios espaciais direcionados para este objectivo. De acordo com a experiência internacional, o tempo que leva a pôr a ideia de construção destes aparelhos em prática é quase dez anos. Provavelmente, se trata do programa de utilização dos observatórios terrestres. Mas o importante é não esquecer que até 2030 restam pouco mais de 15 anos e, durante este período, a procura e a investigação dos exoplanetas vai se tornar uma tarefa corrente.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Fim do Mundo, ao qual se prepara uma em cada sete pessoas


A companhia sociológica Ipsos promoveu um inquérito entre habitantes de diversos países para saber, quantas pessoas acreditam no fim do Mundo predito pela tribo antiga dos maias. E soube que um em cada dez habitantes da Terra espera uma morte próxima.
Os habitantes da China são os que mais temem o fim do Mundo. Segundo Ipsos, quase 20% dos habitantes deste país acreditam na apocalipse à maia. Os menos confiantes nas profecias resultaram os canadenses. Entre os cidadãos deste país dificilmente encontraram-se 5% dos que acreditam que o fim do Mundo virá no inverno próximo. Na Rússia e na Polônia, 13% da população esperam a morte próxima de todos os seres vivos.
Aproximadamente um em cada sete participantes do inquérito acredita que o fim do Mundo virá durante sua vida mas não obrigatoriamente de acordo com a previsão dos maias.SEGURANÇA NACIONAL

Irã pretende lançar satélite em 23 de maio


Irã lançará na próxima semana mais um satélite de observação, de acordo com a agência iraniana de notícias IRNA. Esse será o quarto satélite lançado pelo Irã desde 2009.
A comunidade internacional manifestou-se preocupada sobre o programa espacial iraniano, porque suspeitam que Teerã tente desenvolver tecnologia de mísseis balísticos. O Conselho de Segurança da ONU impôs uma proibição sobre o desenvolvimento das tecnologias espaciais e nucleares para o Irã ainda no ano 2007.
Vale a pena notar que o lançamento ocorrerá no dia 23 de maio - o dia para que foram marcadas as conversações entre Teerã e os mediadores internacionais sobre o programa nuclear iraniano em Bagdá.SEGURANÇA NACIONAL

Força Aérea dos EUA entre duas gerações de caças


A cessação da produção em série dos caças F-22 pode coincidir com o início de sua carreira em combates reais. Muitos especialistas acreditam que a transferência desses aviões para os Emirados Árabes Unidos significa a preparação para um ataque ao Irã. Entretanto, aviões da nova geração estão enfrentando problemas técnicos. Alguns pilotos da Força Aérea norte-americana se recusam a voar nessas máquinas.

O último, 187º, caça F-22 já foi entregue à Força Aérea dos EUA. A cessação da produção em série do F-22 estava planejada há muito tempo. Os recursos econômicos dos EUA não permitem continuar comprando aviões no valor de mais de 300 milhões de dólares por unidade. Mas a linha de produção na fábrica da Lockheed Martin em Marietta, Geórgia, será mantida. Dada a situação atual relativamente ao desenvolvimento e fornecimento de novos equipamentos para a Força Aérea dos EUA, é possível que a produção do avião seja retomada.
Além do custo, há também críticas sobre a confiabilidade da máquina. Muitos acham que o F-22 não é o projeto mais bem sucedido. E argumentam essa opinião pelo baixo nível de preparação da frota dessas aeronaves, seu alto custo de manutenção, e possibilidades limitadas de trabalho com alvos terrestres.
No entanto, o F-22 não é assim tão sem esperança como o estão tentando apresentar. A prontidão para combate da frota de F-22 é atualmente de 68%, o que excede o nível médio de prontidão de aeronaves da Força Aérea dos EUA – 64,5%.
“Em geral, o F-22 pode ser considerado um projeto maduro e bem sucedido – disse à Voz da Rússia Ivan Kudishin, editor-chefe do semanário “Tecnologia de Aviação e Mísseis” do Instituto Central de Aerohidrodinâmica (TsAGI na sigla russa). – As principais desvantagens desta máquina estão sendo gradualmente eliminadas, sua capacidade de combate também está aumentando. Em particular, é necessário notar o aumento das capacidades de trabalho com alvos terrestres graças à adoção de bombas de pequeno diâmetro SDB-II.
No entanto, subsistem algumas deficiências difíceis de explicar em termos de lógica comum. Em particular, o sistema de oxigênio do F-22, onde em vez de um cilindro tradicional é utilizado um gerador de oxigênio. Problemas com este sistema já causaram pelo menos um desastre e alguns pré-requisitos para acidentes de voo, e a necessidade de sua substituição por algo mais familiar é evidente. Dado o número relativamente pequeno de F-22, essa modernização não custará demasiado caro.”
Anteriormente, o general Mike Hostage, chefe do Comando de Combate Aéreo na base da Força Aérea em Langley, na Virgínia, disse que um “muito pequeno” número de pilotos pediram para serem retirados de voos em caças de quinta geração ou transferidos para outras máquinas. O comando da Força Aérea e a NASA estão investigando as causas dos problemas com o gerador de oxigênio.
A cessação da produção do F-22 deixa a Força Aérea dos EUA com apenas uma máquina de série de nova geração para o futuro próximo – o F-35. Em paralelo com a continuação de testes, esta máquina já está sendo produzida em série limitada. No entanto, as capacidades limitadas do aparelho, seu alto custo, e o adiamento contínuo do prazo de sua adoção e do lançamento de produção em grande série ameaçam uma falha grave no fornecimento de novos equipamentos à Força Aérea dos EUA.
Já é evidente que o F-35 é incapaz de substituir os caças pesados F-15. Para isso, ele tem um alcance insuficiente e capacidades limitadas para a colocação de armamentos, pois tem menos pontos de suspensão que o F-15.
Entretanto, a ameaça de ter que enfrentar um inimigo com uma frota moderna aumentará significativamente para os EUA na próxima década. Dado isso, se pode supor que a retoma da produção do F-22 é altamente provável, especialmente se os EUA se recusarem a reduzir seus gastos militares.
A transferência dos F-22 para os Emirados Árabes Unidos já causou muita especulação, sendo a principal suposição que se trata de uma possível preparação para sua utilização contra o Irã. Realmente, tal possibilidade existe e, mais ainda, faz todo o sentido.
A Força Aérea do Irã está hoje seriamente enfraquecida por anos de sanções sobre a venda de armas ao país. Apesar disso, o Irã tem cerca de 20-25 caças F-14 fornecidos no final da década de 1970 prontos para combate. Estas máquinas têm um radar de grande potência e mísseis ar-ar de grande alcance, tornando-os uma séria ameaça para aviões de sua geração. O F-22, por sua vez, sendo pouco visível, tem a chance de chegar bastante perto do F-14 para usar seus próprios mísseis sem ser detectado.
Assim, uma possível campanha iraniana poderá ser para o F-22 uma guerra na qual ele irá executar exatamente o trabalho para o qual foi concebido – conquistar a superioridade aérea. Ironicamente, seus adversários podem ser máquinas americanas iguais, mesmo que obsoletas.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL

domingo, 13 de maio de 2012

Ahmadinejad: não é preciso guerra para 'destruição' de Israel


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou este sábado que não é necessária uma guerra para conseguir a "destruição" de Israel, segundo comentários reproduzidos pela agência oficial Irna.
"A destruição do regime sionista não requer uma guerra (...) se os países da região cortam suas relações com os sionistas e franzem um pouco a testa, este regime de fantoche se acaba", disse em discurso Ahmadinejad, que no passado já fez comentários similares sobre Israel.
Em viagem ao nordeste do país, o presidente iraniano criticou também os volumosos contratos de armas assinados pela Arábia Saudita e as demais monarquias petroleiras do Golfo com o ocidente, em particular os Estados Unidos. "Se os dirigentes desses países tivessem um pouco de cérebro, não venderiam seu petróleo para comprar US$ 60 bilhões de armas", disparou.
O regime iraniano repete regularmente que o Estado de Israel está condenado à destruição. Teerã rejeita toda a ideia de paz e de divisão de territórios entre israelenses e palestinos e apoia os grupos palestinos islamitas que combatem Israel, em particular o Hamas.....segurança nacional

Presidente do Irã chama Israel de "mosquito"


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse neste sábado que Israel é um "mosquito" e atacou a "retórica belicista" do país durante um ato público na província de Khorasan Razavi, informou a agência local "Fars".
"Israel não é mais que um mosquito que não pode enxergar todo o horizonte da nação iraniana", afirmou Ahmadinejad. Segundo o líder, Israel e as potências ocidentais tentam em vão impedir o progresso do Irã com acusações sem fundamentos.
"Nossos inimigos sabem que se o Irã mantiver a rapidez no desenvolvimento se transformará numa nação avançada e nunca mais poderá ser desafiada", disse o governante.
Nos últimos meses, Israel e Estados Unidos ameaçaram atacar o território iraniano para impedir o desenvolvimento do programa nuclear do país árabe, que segundo a comunidade internacional tem fins armamentistas. Teerã, no entanto, garante que o programa é exclusivamente civil e pacífico.
O Irã respondeu que em caso de agressão dará uma resposta militar "arrasadora" e afirmou que é capaz de alcançar o território de Israel e todas as bases e navios dos EUA no Oriente Médio, Golfo Pérsico e Ásia Central.

Israel prepara arsenal para enfrentar Irã


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
Pode ser uma série de misseis Jericó, gigantes de 15,5 metros e 30 toneladas, com ogivas de ataque de até 1.300 quilos de explosivos de alta capacidade de destruição. Ou, é mais provável, as bombas GBU-28 de 2 toneladas, despejadas por uma força combinada de ataque, formada por caças F-15I Ra'am, o Trovão, e F-16I Sufa, a Tempestade, as versões israelenses de dois poderosos jatos americanos de combate, o Strike Eagle e o Fighting Falcon.
O primeiro fogo de um ataque de Israel contra o Irã será pelo ar, e terá de ser necessariamente devastador para dificultar a reação, tão inevitável quanto a investida preventiva que especialistas dão como certa há 12 anos. É difícil.
Vai exigir certos recursos que os esquadrões da aviação frontal israelense ainda estão desenvolvendo ou aprendendo a usar.
"Esse gênero de operação implicará intensas negociações diplomáticas para obtenção das autorizações dos voos no espaço aéreo de países como Arábia Saudita, Jordânia, Kuwait e Iraque", pondera analista John Miller, do Foreing Political Center (FPC), de Washington.
O plano de ataque só será eficiente se adotar o estilo americano de bombardeio maciço em ondas contínuas. Isso depende diretamente de oferecer reabastecimento no ar. É um ponto sensível. A frota israelense de aviões é pequena, composta por sete aviões, quatro dos quais jatos quadrimotores.
De acordo com um cenário do FPC, a principal dificuldade a ser superada pela aviação de Israel é a distância até os alvos principais - Natanz, Bushehr, Isfahan e Qom, onde foram construídas, em alguns casos, dentro de imensos complexos subterrâneos, as principais instalações do programa nuclear iraniano. Um reator, uma fábrica de gás de urânio, e os centros estratégicos da pesquisa que agências de inteligência ocidentais consideram dedicadas à missão de produzir, em segredo, armas atômicas e toda uma família de foguetes lançadores.
A contar das bases da força aérea, são 1.800 quilômetros e, a partir da linha de fronteira leste, cerca 1.500 km.
Para chegar até os três objetivos com ao menos 15 ou 20 minutos de autonomia, fornecedores como Lockheed-Martin, Boeing Defense e Raytheon, dos Estados Unidos, criaram, junto com técnicos israelenses, arranjos especiais para os supersônicos F-15 e F-16. Projetaram ainda a configuração de penetração da bomba inteligente GBU-28.
Boa parte da eletrônica de bordo das aeronaves, que ganharam a letra I, de Israel, na identificação, foi projetada por especialistas locais - o novo computador central, por exemplo, da mesma forma que o sistema destinado a permitir que o piloto direcione e dispare armas, empregando só o conjunto ótico do capacete.
O F-15I pode cobrir 2 mil quilômetros sem tanques extras. Já o F-16I precisou receber reservatórios de desenho especial. A velocidade máxima do Ra'am bate no limite de 2,600 km/hora. Leva 10,4 toneladas de carga externas de combate. É um jato de grande porte, mede pouco menos de 20 metros de comprimento, C0m 15,2 metros o Sufa é menor, fica na faixa de 1,4 a 1.7 mil km/hora e de 7,7 mil quilos sob as asas. Ambos são dotados de canhões de 20 milímetros.
A força Israel estaria em condições de lançar de 75 a 100 aeronaves. Cada uma delas estaria armada com seis mísseis e bombas de precisão, do grupo GBU-28, com poder de penetração de seis metros em blindagem de concreto, e de 30 metros em terreno despreparado. A guiagem é feita por um laser, que indica a direção do alvo virtualmente sem erro. Há modelos mais leves no arsenal.
Reação pesada. A resistência do Irã está baseada em sua força de mísseis. A indústria de Defesa do regime de Teerã produz tipos de médio alcance, na faixa superior a 2 mil quilômetros, com ogivas de 500 kg a 750 kg.
Existem nove diferentes configurações. Os mísseis Shahab-2 e 3 podem chegar a qualquer ponto, em Israel e em todo o Oriente Médio. Mais que isso, o complexo de defesa aérea emprega sistemas russos avançados, preparados para identificar, simultaneamente, dezenas de intrusos, priorizando o disparo de interceptação pelo grau de ameaça.
O regime dos aiatolás é abastecido por 125 polos industriais militares. Mísseis leves, ar-ar, antitanque e terra-ar, além de armamento de porte pessoal, munição, kits de comunicações e processamento de dados táticos são fabricados nos núcleos, com tecnologia própria ou comprada na Coreia do Norte e no Paquistão.
Quando houve o golpe de 1979 o soberano deposto, Mohamed Reza Pahlevi, havia recebido dos Estados Unidos 80 moderníssimos supersônicos F-14 Tomcat. Sob embargo, a aviação iraniana ficou sem receber peças e componentes - no ano 2000, segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Londres, 49 caças estavam em condições de uso, embora de forma precária. Com apoio de técnicos estrangeiros "simpatizantes do regime fundamentalista", conforme análise do Instituto, de 2007, a frota remanescente foi revitalizada. A aviação iraniana estaria apta a mobilizar atualmente entre 100 e 15o aeronaves - além dos Tomcat, o inventário inclui times de MiG-29, Mirage F-1, F-5I, F-4 Phantom, e Chengdu F-7, chineses.
segurança nacional

sábado, 12 de maio de 2012

Brasil é que mais investe em segurança


RENATA GIRALDI e LUANA LOURENÇO...  VANTES  FALÇAO   AVIBRAS
Da Agência Brasil – Brasília
Na América do Sul, o Brasil e a Colômbia são os países que mais gastaram com defesa e segurança, no período de 2006 a 2010, segundo o Centro de Defesa Estratégica, vinculado à União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Pelo relatório preliminar, o conjunto de países da região investiu US$ 126,1 bilhões no período, registrando um gasto médio por nação de US$ 25,2 bilhões.
Os valores gastos com defesa representam uma média de 4,14% do total das despesas anuais dos governos e 0,91% do Produto Interno Bruto (PIB) na região. O relatório será enviado aos ministros da Defesa da Unasul. No próximo dia 4, eles se reunirão em Assunção, no Paraguai, para avaliar o documento e adotar as políticas que considerem adequadas.
O Brasil foi responsável por gastar o equivalente a 43,7% do total investido na Unasul, seguido pela Colômbia, que aplicou 17%, Venezuela (10,7%), pelo Chile (9%) e pela Argentina (8,3%).
Entre os países que investiram menos estão o Equador (4,5%), o Peru (4%), o Uruguai (1,3%), a Bolívia (0,9%), o Paraguai (0,5%), o Suriname (0,1%) e a Guiana (0,1%).
NOVOS PAPÉIS
A presidente Dilma Rousseff disse que o trabalho das Forças Armadas tem que acompanhar os novos papéis do Brasil no cenário internacional. “Somos a sexta economia do mundo e queremos ser um país desenvolvido, com elevado Índice de Desenvolvimento Humano, as nossas Forças Armadas também têm de estar à altura do país em meritocracia, profissionalismo e capacidade técnica e, além disso, em capacidade dissuasória”, disse.
A presidente defende o fortalecimento da indústria nacional de defesa e a “recomposição da capacidade operativa” das Forças Armadas para que as instituições continuem executando funções de defesa, proteção do patrimônio, cooperação com forças civis e atividades sociais e para que o Brasil mantenha sua capacidade de dissuasão na relação com outros países.
“Somos um país pacífico, que respeita a soberania das outras nações, que vive em paz com elas e que preza suas boas e frutíferas relações com nossos vizinhos há mais de 140 anos, mas sabemos que a capacidade dissuasória do Brasil é fundamental para a continuidade desse cenário de paz e de respeito mútuo”.
Dilma citou a Missão de Paz no Haiti – liderada por militares brasileiros – e a Operação Ágata – que envolve parceria com forças militares de outros países para atuação nas fronteiras – como exemplos dos novos papéis das forças militares brasileiras.
Também lembrou da cooperação entre militares e forças civis de segurança estaduais e municipais para retomada de áreas dominadas pelo crime organizado, como ocorreu durante a instalação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro, e da participação que os militares terão na segurança de grandes eventos internacionais que o Brasil vai sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
 SEGURANÇA NACIONAL

CIGS realiza testes operacionais da Lancha Guardian 25

Manaus (AM) – O Centro de Instrução de Guerra na Selva realizou, na semana de 23 a 27 de abril, testes operacionais da Lancha Guardian 25, com execução de tiro real dos seguintes armamentos: metralhadoras MAG e .50 e Fuzil 7,62mm. Ao longo do ano, novos testes serão realizados com esta embarcação.SEGURANÇA NACIONAL

Agência Espacial Russa divulga 'megafoto' da Terra


A Roscosmos, Agência Espacial da Rússia, divulgou nesta sexta-feira, 11, uma imagem da Terra registrada pelo Elektro-L. É a maior imagem da Terra já registrada, com 121 megapixels.
Cada pixel da foto corresponde a aproximadamente 1 quilômetro de distância real. A imagem não é como as outras, que reúne diversos registros projetado em um modelo de globo - ela registra a Terra em sua totalidade em uma única foto.
O satélite registra uma foto como esta a cada 30 minutos para ajudar a monitorar mudanças climáticas.SEGURANÇA NACIONAL

FAB lança Processo de Seleção para Aeronaves Reabastecedoras


O Comando da Aeronáutica, em cumprimento ao Plano de Equipamento e Articulação da Força Aérea Brasileira, e de acordo com o cronograma estabelecido pela instituição, procede, nesta 4ª feira, 9 de Maio de 2012, a entrega dos Pedidos de Oferta às empresas participantes do Projeto KC-X2: Airbus Military, Boeing e Israel Aerospace Industries (IAI).
O Projeto KC-X2 visa, exclusivamente, à aquisição de duas aeronaves de reabastecimento em voo e de transporte estratégico de carga e tropa, bem como missões humanitárias e de evacuação aeromédica e substituirão as aeronaves KC-137, que, por terem sido fabricadas na década de 1960, têm tido seu custo de operação progressivamente elevado.
A partir do recebimento do Pedido de Oferta, as empresas terão o prazo de noventa dias para apresentarem suas propostas, que serão submetidas ao processo de avaliação e seleção previsto pela FAB, e que tem como base, dentre outros, os requisitos técnicos, operacionais, logísticos e industriais estabelecidos.

Brasília-DF, 9 de maio de 2012.

Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.SEGURANÇA NACIONAL