segunda-feira, 14 de maio de 2012

Irã pretende lançar satélite em 23 de maio


Irã lançará na próxima semana mais um satélite de observação, de acordo com a agência iraniana de notícias IRNA. Esse será o quarto satélite lançado pelo Irã desde 2009.
A comunidade internacional manifestou-se preocupada sobre o programa espacial iraniano, porque suspeitam que Teerã tente desenvolver tecnologia de mísseis balísticos. O Conselho de Segurança da ONU impôs uma proibição sobre o desenvolvimento das tecnologias espaciais e nucleares para o Irã ainda no ano 2007.
Vale a pena notar que o lançamento ocorrerá no dia 23 de maio - o dia para que foram marcadas as conversações entre Teerã e os mediadores internacionais sobre o programa nuclear iraniano em Bagdá.SEGURANÇA NACIONAL

Força Aérea dos EUA entre duas gerações de caças


A cessação da produção em série dos caças F-22 pode coincidir com o início de sua carreira em combates reais. Muitos especialistas acreditam que a transferência desses aviões para os Emirados Árabes Unidos significa a preparação para um ataque ao Irã. Entretanto, aviões da nova geração estão enfrentando problemas técnicos. Alguns pilotos da Força Aérea norte-americana se recusam a voar nessas máquinas.

O último, 187º, caça F-22 já foi entregue à Força Aérea dos EUA. A cessação da produção em série do F-22 estava planejada há muito tempo. Os recursos econômicos dos EUA não permitem continuar comprando aviões no valor de mais de 300 milhões de dólares por unidade. Mas a linha de produção na fábrica da Lockheed Martin em Marietta, Geórgia, será mantida. Dada a situação atual relativamente ao desenvolvimento e fornecimento de novos equipamentos para a Força Aérea dos EUA, é possível que a produção do avião seja retomada.
Além do custo, há também críticas sobre a confiabilidade da máquina. Muitos acham que o F-22 não é o projeto mais bem sucedido. E argumentam essa opinião pelo baixo nível de preparação da frota dessas aeronaves, seu alto custo de manutenção, e possibilidades limitadas de trabalho com alvos terrestres.
No entanto, o F-22 não é assim tão sem esperança como o estão tentando apresentar. A prontidão para combate da frota de F-22 é atualmente de 68%, o que excede o nível médio de prontidão de aeronaves da Força Aérea dos EUA – 64,5%.
“Em geral, o F-22 pode ser considerado um projeto maduro e bem sucedido – disse à Voz da Rússia Ivan Kudishin, editor-chefe do semanário “Tecnologia de Aviação e Mísseis” do Instituto Central de Aerohidrodinâmica (TsAGI na sigla russa). – As principais desvantagens desta máquina estão sendo gradualmente eliminadas, sua capacidade de combate também está aumentando. Em particular, é necessário notar o aumento das capacidades de trabalho com alvos terrestres graças à adoção de bombas de pequeno diâmetro SDB-II.
No entanto, subsistem algumas deficiências difíceis de explicar em termos de lógica comum. Em particular, o sistema de oxigênio do F-22, onde em vez de um cilindro tradicional é utilizado um gerador de oxigênio. Problemas com este sistema já causaram pelo menos um desastre e alguns pré-requisitos para acidentes de voo, e a necessidade de sua substituição por algo mais familiar é evidente. Dado o número relativamente pequeno de F-22, essa modernização não custará demasiado caro.”
Anteriormente, o general Mike Hostage, chefe do Comando de Combate Aéreo na base da Força Aérea em Langley, na Virgínia, disse que um “muito pequeno” número de pilotos pediram para serem retirados de voos em caças de quinta geração ou transferidos para outras máquinas. O comando da Força Aérea e a NASA estão investigando as causas dos problemas com o gerador de oxigênio.
A cessação da produção do F-22 deixa a Força Aérea dos EUA com apenas uma máquina de série de nova geração para o futuro próximo – o F-35. Em paralelo com a continuação de testes, esta máquina já está sendo produzida em série limitada. No entanto, as capacidades limitadas do aparelho, seu alto custo, e o adiamento contínuo do prazo de sua adoção e do lançamento de produção em grande série ameaçam uma falha grave no fornecimento de novos equipamentos à Força Aérea dos EUA.
Já é evidente que o F-35 é incapaz de substituir os caças pesados F-15. Para isso, ele tem um alcance insuficiente e capacidades limitadas para a colocação de armamentos, pois tem menos pontos de suspensão que o F-15.
Entretanto, a ameaça de ter que enfrentar um inimigo com uma frota moderna aumentará significativamente para os EUA na próxima década. Dado isso, se pode supor que a retoma da produção do F-22 é altamente provável, especialmente se os EUA se recusarem a reduzir seus gastos militares.
A transferência dos F-22 para os Emirados Árabes Unidos já causou muita especulação, sendo a principal suposição que se trata de uma possível preparação para sua utilização contra o Irã. Realmente, tal possibilidade existe e, mais ainda, faz todo o sentido.
A Força Aérea do Irã está hoje seriamente enfraquecida por anos de sanções sobre a venda de armas ao país. Apesar disso, o Irã tem cerca de 20-25 caças F-14 fornecidos no final da década de 1970 prontos para combate. Estas máquinas têm um radar de grande potência e mísseis ar-ar de grande alcance, tornando-os uma séria ameaça para aviões de sua geração. O F-22, por sua vez, sendo pouco visível, tem a chance de chegar bastante perto do F-14 para usar seus próprios mísseis sem ser detectado.
Assim, uma possível campanha iraniana poderá ser para o F-22 uma guerra na qual ele irá executar exatamente o trabalho para o qual foi concebido – conquistar a superioridade aérea. Ironicamente, seus adversários podem ser máquinas americanas iguais, mesmo que obsoletas.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL

domingo, 13 de maio de 2012

Ahmadinejad: não é preciso guerra para 'destruição' de Israel


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou este sábado que não é necessária uma guerra para conseguir a "destruição" de Israel, segundo comentários reproduzidos pela agência oficial Irna.
"A destruição do regime sionista não requer uma guerra (...) se os países da região cortam suas relações com os sionistas e franzem um pouco a testa, este regime de fantoche se acaba", disse em discurso Ahmadinejad, que no passado já fez comentários similares sobre Israel.
Em viagem ao nordeste do país, o presidente iraniano criticou também os volumosos contratos de armas assinados pela Arábia Saudita e as demais monarquias petroleiras do Golfo com o ocidente, em particular os Estados Unidos. "Se os dirigentes desses países tivessem um pouco de cérebro, não venderiam seu petróleo para comprar US$ 60 bilhões de armas", disparou.
O regime iraniano repete regularmente que o Estado de Israel está condenado à destruição. Teerã rejeita toda a ideia de paz e de divisão de territórios entre israelenses e palestinos e apoia os grupos palestinos islamitas que combatem Israel, em particular o Hamas.....segurança nacional

Presidente do Irã chama Israel de "mosquito"


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse neste sábado que Israel é um "mosquito" e atacou a "retórica belicista" do país durante um ato público na província de Khorasan Razavi, informou a agência local "Fars".
"Israel não é mais que um mosquito que não pode enxergar todo o horizonte da nação iraniana", afirmou Ahmadinejad. Segundo o líder, Israel e as potências ocidentais tentam em vão impedir o progresso do Irã com acusações sem fundamentos.
"Nossos inimigos sabem que se o Irã mantiver a rapidez no desenvolvimento se transformará numa nação avançada e nunca mais poderá ser desafiada", disse o governante.
Nos últimos meses, Israel e Estados Unidos ameaçaram atacar o território iraniano para impedir o desenvolvimento do programa nuclear do país árabe, que segundo a comunidade internacional tem fins armamentistas. Teerã, no entanto, garante que o programa é exclusivamente civil e pacífico.
O Irã respondeu que em caso de agressão dará uma resposta militar "arrasadora" e afirmou que é capaz de alcançar o território de Israel e todas as bases e navios dos EUA no Oriente Médio, Golfo Pérsico e Ásia Central.

Israel prepara arsenal para enfrentar Irã


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
Pode ser uma série de misseis Jericó, gigantes de 15,5 metros e 30 toneladas, com ogivas de ataque de até 1.300 quilos de explosivos de alta capacidade de destruição. Ou, é mais provável, as bombas GBU-28 de 2 toneladas, despejadas por uma força combinada de ataque, formada por caças F-15I Ra'am, o Trovão, e F-16I Sufa, a Tempestade, as versões israelenses de dois poderosos jatos americanos de combate, o Strike Eagle e o Fighting Falcon.
O primeiro fogo de um ataque de Israel contra o Irã será pelo ar, e terá de ser necessariamente devastador para dificultar a reação, tão inevitável quanto a investida preventiva que especialistas dão como certa há 12 anos. É difícil.
Vai exigir certos recursos que os esquadrões da aviação frontal israelense ainda estão desenvolvendo ou aprendendo a usar.
"Esse gênero de operação implicará intensas negociações diplomáticas para obtenção das autorizações dos voos no espaço aéreo de países como Arábia Saudita, Jordânia, Kuwait e Iraque", pondera analista John Miller, do Foreing Political Center (FPC), de Washington.
O plano de ataque só será eficiente se adotar o estilo americano de bombardeio maciço em ondas contínuas. Isso depende diretamente de oferecer reabastecimento no ar. É um ponto sensível. A frota israelense de aviões é pequena, composta por sete aviões, quatro dos quais jatos quadrimotores.
De acordo com um cenário do FPC, a principal dificuldade a ser superada pela aviação de Israel é a distância até os alvos principais - Natanz, Bushehr, Isfahan e Qom, onde foram construídas, em alguns casos, dentro de imensos complexos subterrâneos, as principais instalações do programa nuclear iraniano. Um reator, uma fábrica de gás de urânio, e os centros estratégicos da pesquisa que agências de inteligência ocidentais consideram dedicadas à missão de produzir, em segredo, armas atômicas e toda uma família de foguetes lançadores.
A contar das bases da força aérea, são 1.800 quilômetros e, a partir da linha de fronteira leste, cerca 1.500 km.
Para chegar até os três objetivos com ao menos 15 ou 20 minutos de autonomia, fornecedores como Lockheed-Martin, Boeing Defense e Raytheon, dos Estados Unidos, criaram, junto com técnicos israelenses, arranjos especiais para os supersônicos F-15 e F-16. Projetaram ainda a configuração de penetração da bomba inteligente GBU-28.
Boa parte da eletrônica de bordo das aeronaves, que ganharam a letra I, de Israel, na identificação, foi projetada por especialistas locais - o novo computador central, por exemplo, da mesma forma que o sistema destinado a permitir que o piloto direcione e dispare armas, empregando só o conjunto ótico do capacete.
O F-15I pode cobrir 2 mil quilômetros sem tanques extras. Já o F-16I precisou receber reservatórios de desenho especial. A velocidade máxima do Ra'am bate no limite de 2,600 km/hora. Leva 10,4 toneladas de carga externas de combate. É um jato de grande porte, mede pouco menos de 20 metros de comprimento, C0m 15,2 metros o Sufa é menor, fica na faixa de 1,4 a 1.7 mil km/hora e de 7,7 mil quilos sob as asas. Ambos são dotados de canhões de 20 milímetros.
A força Israel estaria em condições de lançar de 75 a 100 aeronaves. Cada uma delas estaria armada com seis mísseis e bombas de precisão, do grupo GBU-28, com poder de penetração de seis metros em blindagem de concreto, e de 30 metros em terreno despreparado. A guiagem é feita por um laser, que indica a direção do alvo virtualmente sem erro. Há modelos mais leves no arsenal.
Reação pesada. A resistência do Irã está baseada em sua força de mísseis. A indústria de Defesa do regime de Teerã produz tipos de médio alcance, na faixa superior a 2 mil quilômetros, com ogivas de 500 kg a 750 kg.
Existem nove diferentes configurações. Os mísseis Shahab-2 e 3 podem chegar a qualquer ponto, em Israel e em todo o Oriente Médio. Mais que isso, o complexo de defesa aérea emprega sistemas russos avançados, preparados para identificar, simultaneamente, dezenas de intrusos, priorizando o disparo de interceptação pelo grau de ameaça.
O regime dos aiatolás é abastecido por 125 polos industriais militares. Mísseis leves, ar-ar, antitanque e terra-ar, além de armamento de porte pessoal, munição, kits de comunicações e processamento de dados táticos são fabricados nos núcleos, com tecnologia própria ou comprada na Coreia do Norte e no Paquistão.
Quando houve o golpe de 1979 o soberano deposto, Mohamed Reza Pahlevi, havia recebido dos Estados Unidos 80 moderníssimos supersônicos F-14 Tomcat. Sob embargo, a aviação iraniana ficou sem receber peças e componentes - no ano 2000, segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Londres, 49 caças estavam em condições de uso, embora de forma precária. Com apoio de técnicos estrangeiros "simpatizantes do regime fundamentalista", conforme análise do Instituto, de 2007, a frota remanescente foi revitalizada. A aviação iraniana estaria apta a mobilizar atualmente entre 100 e 15o aeronaves - além dos Tomcat, o inventário inclui times de MiG-29, Mirage F-1, F-5I, F-4 Phantom, e Chengdu F-7, chineses.
segurança nacional

sábado, 12 de maio de 2012

Brasil é que mais investe em segurança


RENATA GIRALDI e LUANA LOURENÇO...  VANTES  FALÇAO   AVIBRAS
Da Agência Brasil – Brasília
Na América do Sul, o Brasil e a Colômbia são os países que mais gastaram com defesa e segurança, no período de 2006 a 2010, segundo o Centro de Defesa Estratégica, vinculado à União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Pelo relatório preliminar, o conjunto de países da região investiu US$ 126,1 bilhões no período, registrando um gasto médio por nação de US$ 25,2 bilhões.
Os valores gastos com defesa representam uma média de 4,14% do total das despesas anuais dos governos e 0,91% do Produto Interno Bruto (PIB) na região. O relatório será enviado aos ministros da Defesa da Unasul. No próximo dia 4, eles se reunirão em Assunção, no Paraguai, para avaliar o documento e adotar as políticas que considerem adequadas.
O Brasil foi responsável por gastar o equivalente a 43,7% do total investido na Unasul, seguido pela Colômbia, que aplicou 17%, Venezuela (10,7%), pelo Chile (9%) e pela Argentina (8,3%).
Entre os países que investiram menos estão o Equador (4,5%), o Peru (4%), o Uruguai (1,3%), a Bolívia (0,9%), o Paraguai (0,5%), o Suriname (0,1%) e a Guiana (0,1%).
NOVOS PAPÉIS
A presidente Dilma Rousseff disse que o trabalho das Forças Armadas tem que acompanhar os novos papéis do Brasil no cenário internacional. “Somos a sexta economia do mundo e queremos ser um país desenvolvido, com elevado Índice de Desenvolvimento Humano, as nossas Forças Armadas também têm de estar à altura do país em meritocracia, profissionalismo e capacidade técnica e, além disso, em capacidade dissuasória”, disse.
A presidente defende o fortalecimento da indústria nacional de defesa e a “recomposição da capacidade operativa” das Forças Armadas para que as instituições continuem executando funções de defesa, proteção do patrimônio, cooperação com forças civis e atividades sociais e para que o Brasil mantenha sua capacidade de dissuasão na relação com outros países.
“Somos um país pacífico, que respeita a soberania das outras nações, que vive em paz com elas e que preza suas boas e frutíferas relações com nossos vizinhos há mais de 140 anos, mas sabemos que a capacidade dissuasória do Brasil é fundamental para a continuidade desse cenário de paz e de respeito mútuo”.
Dilma citou a Missão de Paz no Haiti – liderada por militares brasileiros – e a Operação Ágata – que envolve parceria com forças militares de outros países para atuação nas fronteiras – como exemplos dos novos papéis das forças militares brasileiras.
Também lembrou da cooperação entre militares e forças civis de segurança estaduais e municipais para retomada de áreas dominadas pelo crime organizado, como ocorreu durante a instalação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro, e da participação que os militares terão na segurança de grandes eventos internacionais que o Brasil vai sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
 SEGURANÇA NACIONAL

CIGS realiza testes operacionais da Lancha Guardian 25

Manaus (AM) – O Centro de Instrução de Guerra na Selva realizou, na semana de 23 a 27 de abril, testes operacionais da Lancha Guardian 25, com execução de tiro real dos seguintes armamentos: metralhadoras MAG e .50 e Fuzil 7,62mm. Ao longo do ano, novos testes serão realizados com esta embarcação.SEGURANÇA NACIONAL