sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mísseis da Coreia do Norte eram falsos, dizem analistas


estadão.com.br
TÓQUIO - Especialistas alemães que estudaram fotos dos mísseis da Coreia do Norte garantiram, nesta quarta-feira, 25, que eles são falsos. As fotos foram reveladas por Pyongyang e retratavam a apresentação das armas durante a última parada militar que celebrou os cem anos do aniversário do fundador do país, Kim Il Sung."Sem dúvida os mísseis eram falsos", disseram Markus Schiller e Robert Schmucker, o instituto alemão Schmucker Technologie. Eles escreveram um artigo,publicado no site Armscontrolwonk.com, que listava as discrepâncias das armas apresentadas. "O que permanece incerto é se eles foram feitos desse jeito para confundir analistas estrangeiros ou se os designers simplesmente fizeram um trabalho ruim", completam no texto.
Os mísseis, chamados de KN-08s, foram postos no veículo mais largo de lançamentos que a Coreia do Norte já mostrou. As autoridades do país quiseram destacar a sua apresentação, deixando-os para o final da marcha.
Desde o lançamento falho do foguete, militares de Pyongyang fizeram declarações de que se orgulhavam do poder das suas armas. Nesta quarta-feira, 25, o Vice Marechal Ri Yong Ho disse que seu país é capaz de se defender dos Estados Unidos "numa única explosão". Na segunda-feira, 23, a Coreia do Norte prometeu "ações especiais" que reduziriam o governo da Coreia do Sul a cinzas em minutos.
As armas apresentadas no dia 15 de abril aparentemente apresentam uma confusão entre combustível líquido e sólido, que nunca poderiam fazer com que o aparelho voasse.
As coberturas onduladas do míssil sugerem que o metal é muito fino para aguentar um voo. Cada míssil era um pouco diferente do outro e não cabiam nos dispositivos de lançamento em que foram apresentados.
Os mísseis provocaram burburinho entre a comunidade internacional. Eles aparentavam ser novos e feita para ataques de longa distância. Além do desenvolvimento de armas nucleares, a preocupação estrangeira se pautou na suspeita de que a Coreia do Norte também estivesse desenvolvendo um míssil intercontinental, capaz de atingir os Estados Unidos.
Os cientistas da Otan foram avisados pelos cientistas de que Pyongyang parece estar longe de um míssil digno de crédito. "Ainda não há evidências de que a Coreia do Norte tenha um míssil intercontinental", concluíram no documento.
Theodore Postol, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na sigla em inglês) e antigo consultor de operações navais dos EUA, declarou que "O único jeito de a Coreia do Norte desenvolver tal míssil com sua economia pífia é se alguém fornecesse essa tecnologia a eles", em entrevista à agência AP.
O professor chama atenção para os dispositivos de lançamento que foram apresentados na Parada. Especialistas acreditam que eles tenham incluído chassis de feitos na China. O país é proibido, por sanções da ONU, de vender armamentos ou tecnologia a Pyongyang.
Com informações da AP..segurança nacional

quinta-feira, 26 de abril de 2012

BOPE - Brazilian Military Soldiers Tribute | HD

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RESCUE SUBMARINO CHILENA MODERNA

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UNVEX'12 Día 3

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Linha de Fuzis IA2 estréia com sucesso em evento internacional


A  Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) participou da FIDAE 2012 divulgando seus produtos junto ao público latino-americano (institucional e privado).  Na oportunidade, a empresa apresentou de forma inédita, além-fronteira, a nova família de produtos IA2, constituída dos fuzis e fuzis de assalto em calibre 7,62 mm e 5,56 mm, carabinas policiais nos mesmos calibres, a faca-baioneta IA2 e as facas de campanha IA2 e Amz (própria para emprego em ambiente de selva).

A IMBEL emprega na atualidade cerca de 2.000 pessoas divididas entre cinco unidades fabris nas cidades de Piquete (SP), Rio de Janeiro e Magé (RJ) e Juiz de Fora e Itajubá (MG).

Tomando como ponto de partida os consagrados FAL e PARA-FAL (coronha rebatível), fuzis empregados em larga escala pelas forças armadas brasileiras por mais de quatro décadas, a IMBEL desenvolveu e colocou no mercado uma nova família de armas que aliam características como robustez, praticidade e baixo peso aliado ao emprego de modernos materiais construtivos e novos recursos tecnológicos.

As principais características da nova família IA2 são o uso de polímero no guarda-mão, punho e coronha; a luva isolante (em cor avermelhada) entre o cano e o guarda-mão, os novos zarelhos para fixação de bandoleira, os trilhos picatinny para fixação de acessórios diversos, a coronha retrátil e rebatível para os dois calibres e nova ergonomia do punho com um ângulo bem diferente do usado no FAL e PARAFAL.

Sua adoção pelas forças armadas brasileiras já está ocorrendo na forma de lotes piloto, especialmente em relação as tropas de pronto emprego do Exército como a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Paraquedista e tropas de selva.

Especificações da família IA2:

- Tipo: Semi-automático, automático e repetição
- Emprego: Individual
- Calibre: 5,56mm e 7,62mm
- Operação: Ação direta dos gases
- Velocidade inicial do projétil: 850 m/s
- Cadência de tiro: 950 tpm
- Alcance Máximo: 3600 m
- Alcance de Utilização: 600 m
- Peso: 4,2 Kg (carregado) 3,1 Kg (descarregado)
- Comprimento: 1,01mm
- Alimentação: Carregador com 20 e 30 cartuchos
 Infodefensa.com segurança nacional

Asteróide Apophis provocará horríveis destruições na Terra


Há quem considere, na Agência Cósmica da Rússia, que em 2036 é provável uma colisão do asteróide Apophis com a Terra, o que poderia provocar mais destruições que a queda do meteorito de Tunguska.
Esta informação consta do informe de Vitáli Davidov, diretor-adjunto da Roskosmos, feito esta quinta-feira, em Moscou, na conferência científica do Conselho de Segurança da Rússia sobre o temaInteresses nacionais da Rússia no contexto da segurança global.
O asteróide Apophis foi descoberto em 2004, no observatório nacionalThe Kitt Peak National Observatory (Estado da Arizona, EUA). Este corpo celeste tem cerca de 300 metros de diâmetro.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL

Terra e Lua foram atingidas por mais e maiores asteroides, revela estudo


Efe
 Há aproximadamente 3,8 bilhões de anos, a Terra e a Lua receberam impacto de inúmeros asteroides gigantes, maiores do que os que extinguiram os dinossauros, e durante um período mais longo do que se achava, informou nesta quarta-feira a revista científica "Nature".

"Descobrimos que asteroides gigantes, similares ou maiores aos que acabaram com os dinossauros, se chocaram contra a Terra com muito mais frequência do que se pensava", explicou à Agência Efe o astrofísico William Bottke, do Southwest Research Institute (Colorado, EUA.).

Autor de um dos dois artigos publicados na última edição da "Nature", sobre o impacto dos meteoritos, Bottke defende que ao cerca de 70 asteroides de grandes dimensões impactaram contra a Terra durante o período Arqueano, que está compreendido entre 2,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos atrás. Segundo Bottke, esses asteroides também atingiram a Lua.

"Nosso trabalho sugere que o Arqueano, um período de formação da vida e de nossa biosfera, foi também uma época marcada por muitos impactos de meteoritos de grande magnitude. Isto nos ajudará a entender melhor os primeiros períodos da história da vida na Terra", declarou Bottke.

Já Brandon Johnson, da Universidade de Purdue (Indiana, EUA.), argumenta que estes violentos impactos tiveram um papel maior do que imaginávamos na evolução das primeiras formas de vida terrestre.

"Apesar de sempre pensarmos nos meteoritos como um detrimento para a vida, eles poderiam ter contribuído para a formação da mesma ao trazer material orgânico à Terra e produzir sistemas hidrotermal capazes de gerar vidas", detalhou Johnson à Agência Efe.

As descobertas de ambos os cientistas respaldam o "Modelo de Nice", uma hipótese que defende que os planetas gigantes gasosos do Sistema Solar (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) migraram a partir de uma distribuição inicial mais compacta até suas atuais posições.

O deslocamento destes planetas originou muitos asteroides, que, posteriormente, se viram atraídos em direção ao interior do Sistema Solar. Alguns destes asteroides impactaram violentamente contra a Terra, a Lua e outros corpos, um fenômeno conhecido como bombardeio intenso tardio.

"Estes impactos geraram grandes crateras sobre a superfície lunar, que, por sinal, foram conservados muito melhor do que as da Terra. Esse fato pode apresentar uma grande quantidade de informações e compreender melhor este fenômeno", explicou Bottke.

No total, os cientistas contabilizaram na Lua 30 crateras com um diâmetro maior que 300 quilômetros e com idades que oscilam entre os 4.1 bilhões e os 3.8 bilhões de anos, mais antigos que as crateras encontradas na Terra.

Muitas crateras da superfície terrestre se perderam por causa da erosão e dos movimentos das placas tectônicas, sendo que poucas rochas dessa era sobreviveram e, por isso, os estudos de impacto de meteoritos há mais de 2 bilhões de anos possui uma maior dificuldade.

No entanto, o choque desses meteoritos fundiu algumas das rochas salpicadas que se esfriaram até se transformar em pequenos pedaços de vidro, denominadas esférulas. A partir dessas amostras, Bottke e Johnson estimaram a data do impacto, além do número e do tamanho dos asteroides.

Existem aproximadamente 20 jazidas de esférulas na Terra, que, segundo os especialistas, serão de grande utilidade para futuros.
SEGURANÇA NACIONAL