quarta-feira, 25 de abril de 2012

Rússia e Bielorrússia aperfeiçoam sistema de defesa antiaérea comum


Um sofisticado sistema digital de comando das tropas da DAA da Rússia e da Bielorrússia será posto em funcionamento até o final do ano em curso.
Segundo uma fonte do Estado-Maior General russo, o comando será efetuado em regime automático, devendo os dois postos se situar na Bielorrússia e alguns outros na Rússia. Aos postos de comando será incumbida a missão de controlar as forças e os meios disponíveis, bem como os armamentos e equipamentos análogos no território da Região militar Ocidental da Rússia. Lembre-se que o atual sistema da DAA se baseia em complexos de mísseis S-400, os novos sistemas Tor-M2 e os radares Voronezh-DM.
A Rússia assinou um acordo de DAA conjunta também como a Arménia, podendo, em perspectiva, celebrar acordos análogos com outros países membros da CEI.SEGURANÇA NACIONAL

Rússia receberá sete submarinos atômicos Iasen para o ano 2021


Para o ano 2021 o Ministério da Defesa da Rússia receberá 7 submarinos atômicos de combate do projeto 885 Iasen. Como informa uma fonte na Comissão Militar-Industrial junto do governo da Rússia, 6 submarinos novos serão feitos menos barulhentos e equipados com armamento de mísseis reforçado.
O primeiro submarino atômico do projeto, Severodvinsk, acabará de passar por testes em 2012 e tornar-se-á parte da Frota Militar do país. Em 2015 será terminada a construção do Kazan, submarino principal do projeto modernizado 885M, com o nível rebaixado de barulho, cuja construção começou em 2009. Para o ano 2021 no âmbito do projeto 885M serão construídos mais 5 submarinos...SEGURANÇA NACIONAL

Paquistão testa míssil balístico


O Paquistão efetuou um teste do míssil balístico Shaheen-1A (Hatf-4), capaz de portar ogivas convencionais e nucleares. O raio de ação do míssil ronda 4,5 mil km. As experiências decorreram na zona do Oceano Indico.
Os testes têm sido vistos com uma reação do Paquistão ao lançamento do míssil balístico indiano Agni-5, capaz de levar as ogivas nucleares à distância de 5 mil km.
Importa acrescentar que ambos os países têm vindo a aumentar os seus arsenais nucleares no que tange ao número de mísseis táticos e mísseis de médio e longo alcance, assim como ao número de cargas nucleares.SEGURANÇA NACIONAL

Secretário de Defesa dos EUA apoia investimento militar no Brasil


Sergio Leo

O Brasil tem apoio dos Estados Unidos para ampliar sua Força militar, garantiu o secretário de Defesa americano, Leon Panetta, após encontro com o ministro da Defesa, Celso Amorim, ontem, em Brasília. "O Brasil é um poder global, uma Força positiva para a estabilidade não só nas Américas, mas no mundo", disse o secretário. Enquanto, no passado, os EUA desencorajavam a expansão das Forças Armadas de outros países do continente, a nova estratégia de Defesa americana busca "parcerias inovadoras" para garantir a segurança global, comentou.
Com as restrições orçamentárias atuais, a melhor forma de lidar com desafios do futuro é "desenvolver parcerias, alianças, dividir informações", disse o secretário americano, que aproveitou para defender a proposta feita pela Boeing ao governo, para venda do caça F-18 Super Hornet à Força Aérea Brasileira.
Ele informou a Amorim que a Boeing está disposta a dar acesso a inovações técnicas incorporadas nos últimos anos ao caça. Amorim prometeu levar a promessa em conta, mas disse não haver data para a decisão da compra. Amorim pediu ao americano que o diálogo entre os dois países, criado a partir da visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA, inclua discussão para liberar "tecnologia sensível" hoje negada às Forças Armadas brasileiras.
Segundo uma autoridade que participou do encontro, o Brasil pede aos EUA menos burocracia para, por exemplo, a venda de equipamento eletrônico a programas da Marinha, hoje condicionada a compromissos de que não serão usados no programa nuclear. Os equipamentos podem ter outros fornecedores, mas o Brasil prefere adquirir dos EUA, segundo argumentou Amorim a Panetta, que prometeu levar o tema ao governo americano.
"Salientei a importância que tem, para o Brasil, na área de defesa, a transferência de tecnologia", relatou o ministro Amorim ao falar do encontro com o secretário americano, que é parte do "Acordo de Cooperação em Defesa" assinado há dois anos pelos dois governos. Amorim lembrou que, no governo Bill Clinton, nos anos 90, ao receber, como ministro de Relações Exteriores, o secretário de Defesa William Perry, os EUA se consideravam o aliado poderoso, único encarregado da defesa nas Américas enquanto os outros países da região se concentrariam no combate a drogas e criminalidade. "O que o secretário Panetta acaba de dizer é muito importante para uma nova relação entre Brasil e Estados Unidos na área da Defesa", afirmou.
Panetta prometeu aumentar a cooperação e transferência de tecnologia em defesa ao Brasil, especialmente em áreas como segurança contra ameaças eletrônicas e de internet. Os EUA, em 2010 e 2011, deram 4 mil licenças de exportação de equipamentos controlados e continuarão apoiando o "bom aliado e bom amigo", disse.
"Meu objetivo como secretário de Defesa é fazer o que puder para ampliar o comércio com o Brasil", garantiu Panetta. Amorim enfatizou que a relação entre os dois países "não pode ser só relação de venda e também de compra e venda", lembrando o interesse do Brasil em vender aviões da Embraer à Força Aérea americana. A convite de Panetta, o Brasil deve participar de simulações de guerra dos EUA envolvendo o continente africano.SEGURANÇA NACIONAL

Boeing nega resistência americana à venda de caças


Por Francisco Carlos de Assis, colaborou Silvana M

São Paulo - A presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak, classificou nesta terça-feira de "lenda" a justificativa brasileira de que a maior dificuldade para compra de caças pela Força Aérea Brasileira (FAB) é a resistência do governo americano em autorizar a transferência de tecnologia.
"Eu não entendo o porquê desta justificativa. Talvez vocês da mídia possam me ajudar a entender. Na realidade, temos oferecido para o Brasil a mesma tecnologia que oferecemos para nossos melhores aliados, ou seja, os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), por exemplo. Então, acho que essa questão já está superada", disse Donna Hrinak, que participou do seminário "Oportunidades nas Relações Comerciais do Brasil Frente à Nova Configuração dos Blocos Econômicos Mundiais", realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo. "Para mim, isso é uma lenda e não vai atrapalhar", afirmou.
Donna Hrinak, que também foi embaixadora dos Estados Unidos no País entre 2002 e 2004, disse entender a importância da transferência de tecnologia, mas ressaltou que é preciso falar também do desenvolvimento de tecnologias no País. "O avião não é estático. O avião evolui com as demandas dos clientes. E essas mudanças e inovações podem acontecer aqui, com a indústria brasileira trabalhando junto com a Boeing", afirmou a executiva,
Questionada sobre o que estaria faltando para que o projeto seja concluído, a presidente da Boeing respondeu que espera apenas uma decisão do governo brasileiro. "Estamos esperando uma decisão do governo para o País inteiro, e não só para a indústria ou para a Força Aérea", disse. Donna Hrinak evitou comentar se a questão do projeto F-X2 foi um dos temas da conversa entre a presidente Dilma Rousseff e a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, em Brasília, na semana passada.
O processo de compra dos caças brasileiros se arrasta desde 1996. Atualmente chamado de F-X2, o programa prevê a compra de 36 caças, um negócio estimado entre US$ 4 bilhões e US$ 6,5 bilhões. Houve vários adiamentos, o último deles no início do governo da presidente Dilma Rousseff, em 2011. Os concorrentes são o avião Rafale, da francesa Dassault, o Gripen, da sueca Saab, e o F-18 Super Hornet, da Boeing.
 VEJA.COM...SEGURANÇA NACIONAL

Brasil pede aos EUA transferência de tecnologia bélica


O ministro de Defesa brasileiro, Celso Amorim, pediu nesta terça-feira ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, colaboração na área militar, incluindo a transferência de tecnologia.
Amorim e Panetta se reuniram nesta terça-feira em Brasília na primeira reunião do comitê binacional de cooperação em assuntos de defesa, cuja criação foi acordada há três semanas em Washington entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e a governante Dilma Rousseff.
Na reunião, que durou cerca de 1h, Amorim propôs ao americano colaborar em acordos envolvendo transferência de tecnologia bélica ao país sul-americano.
Na entrevista coletiva posterior ao encontro, o ministro precisou que o Brasil não reivindica a doação de tecnologia, mas o "acesso" a esses meios e, por sua vez, manifestou seu interesse em dialogar sobre questões "mais amplas" na área de segurança e defesa.
A transferência de tecnologia é um dos requisitos que costuma exigir o Governo do Brasil em seus acordos internacionais de compra de máquinas e veículos.
Os Estados Unidos se comprometeram recentemente em transferir a tecnologia de fabricação dos caças de combate Super Hornet F/A-18 da Boeing, se o Brasil aderir pela oferta americana em uma licitação para a compra de 36 aviões deste tipo.
Na disputa por fornecer as aeronaves também a companhia francesa Dassault, com seus caças Rafale, e a sueca Saab, com o modelo Grippen.
A visita de Panetta a Brasília faz parte de um roteiro pela América Latina. Ontem, o secretário americano esteve na Colômbia. Antes de retornar aos EUA, ele irá na sexta-feira ao Chile.
SEGURANÇA NACIONAL

terça-feira, 24 de abril de 2012

Voo privado para a ISS é adiado em uma semana para testes


O primeiro voo privado para a Estação Espacial Internacional (ISS) da empresa americana SpaceX com a cápsula Dragon foi adiado em uma semana, de 30 de abril para 7 de maio, anunciou o diretor do projeto, Elon Musk.
"Adiamos o lançamento em uma semana para realizar mais testes dos códigos de acoplamento da Dragon (à ISS) e uma nova data de lançamento será fixada em coordenação com a Nasa",Na segunda-feira, a Nasa autorizou, de maneira condicionada, a tentativa de lançamento do foguete Falcon 9 com a cápsula não tripulada Dragon para a ISS a partir da Base da Força Aérea em Cabo Canaveral, perto do Centro Espacial Kennedy (Flórida).
Os engenheiros da Nasa verificam o software de SpaceX para assegurar a compatibilidade com os da ISS. A cápsula Dragon - que pesa seis toneladas e mede 5,2 metros de altura e 3,6 metros de diâmetro - será, se tudo correr de acordo com o planejado, a primeira nave espacial privada a atracar com a ISS.
Para o primeiro acoplamento, os astronautas a bordo da estação orbital usarão o braço robótico para chegar à cápsula Dragon.SEGURANÇA NACIONAL