quarta-feira, 4 de abril de 2012

Opto envia câmera nacional do satélite Cbers 3 à China


Considerado por especialistas independentes como um marco da engenharia nacional, a Opto Eletrônica enviou na última sexta, 30/03, à China, uma moderna e complexa câmera imageadora que irá equipar o satélite sino-brasileiro Cbers 3.
Trata-se da primeira câmera no gênero inteiramente desenvolvida e produzida no País. O equipamento, feito na matriz da Opto em São Carlos, coloca o Brasil entre os 10 países do mundo a dominar a tecnologia de imageamento aeroespacial. De nome MUX (de multiespectral), a câmera é destinada ao monitoramento ambiental e gerenciamento de recursos naturais. O satélite Cbers 3 tem lançamento programado para novembro deste ano e será levado à órbita por meio do foguete chinês “Longa Marcha”.A MUX pesa mais de 120 kg e é capaz de fazer imagens com 20 metros de resolução do solo, a mais de 750 km de altitude. Desconsiderando a curvatura da Terra e as nuvens (para exemplificar), seria como se, de São Carlos/SP, fosse possível enxergar um ônibus em Brasília/DF. A faixa de largura imageada, extensão do território visto em uma linha na imagem, é de 120 km de largura.
Independência tecnológica
A fabricação da MUX pela Opto atende à diretriz do Programa Espacial Brasileiro de fomentar a capacitação e o desenvolvimento de tecnologia de ponta pela indústria nacional. O trabalho da companhia também contribui para a independência tecnológica em áreas altamente sensíveis do ponto de vista estratégico.
Construída para auxiliar de forma decisiva no monitoramento ambiental e gerenciamento de recursos naturais (trabalhando em quatro bandas espectrais de luz), as imagens produzidas pela câmera têm capacidade de mostrar, com precisão, queimadas, desmatamentos, alteração de cursos d”água, ocupação urbana desordenada, entre outras funções. As imagens poderão ser utilizadas em todo o mundo, gratuitamente, por meio do site do INPE.
Projeto
O projeto da câmera teve início em 2004, quando a Opto venceu a licitação internacional para o desenvolvimento e fabricação da câmera. O projeto sofreu diversos aperfeiçoamentos, principalmente em razão do não compartilhamento de tecnologias e venda de componentes “sensíveis” por outros países. Contudo, a companhia de São Carlos conseguiu, de forma inédita, desenvolver soluções próprias e inovadoras, dominando todo o ciclo de construção do equipamento.
Para se ter idéia, somente o projeto preliminar da câmera foi composto por mais de 450 documentos, totalizando mais de 16 mil páginas.
Nesse período, foram construídas versões sucessivas de protótipos, denominadas modelos de engenharia, de qualificação e de voo (modelo final) da câmera MUX. O modelo de qualificação, por exemplo, foi exaustivamente testado (como em provas extremas de choque e vibração). O objetivo da bateria de testes e ensaios foi assegurar que o projeto (e consequentemente o equipamento) suporta as cargas de lançamento e as condições de temperatura, radiação e vácuo no espaço, além de verificar se ele atende aos requisitos de envelhecimento e compatibilidade eletromagnética com os outros sistemas do satélite, mantendo sempre o melhor desempenho funcional.
Cerimônia
Os funcionários da companhia participaram de um evento simbólico do embarque da câmera, considerada pelos diretores da empresa – e especialistas do setor – como um marco para a indústria nacional. “Hoje é um dia histórico para todos nós, não só da Opto, mas para todos aqueles que se importam com a independência tecnológica da nação”, afirma Mario Stefani, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Opto.
Fonte: AEB..Segurança Nacional

Fabricantes de aeronaves russos indicaram superioridade de Su-35 sobre F-35 norte-americano


Os testes de voo do novo caça russo Su-35 mostraram que suas caraterísticas técnicas superam as de seus principais análogos estrangeiros, incluindo do Rafale francês, Eurofighter Typhoon e F-35 Lightning II estadunidense, diz o comunicado de imprenssa da companhia russa de aviação “Sukhoi”.
Su-35 é um avião da geração 4++ que completamente corresponde aos requisitos de aviões da quinta geração, excepto para caraterísticas furtivas. Entre os aviões da quinta geração são perspectivo F-35 Lightning II americano e T-50 russo.segurança nacional

Após golpe, Mali mergulha no caos e brasileiros não têm como deixar o país

Após ignorar o prazo para devolver o poder aos civis, a junta militar malinesa, que deu um golpe de Estado há duas semanas, mergulhou o país no caos. Nesta terça-feira, três líderes da Al-Qaeda do Magreb Islâmico (AQMI) reuniram-se com Iyad Ag Ghaly , chefe do grupo islâmico Ansar Din, que domina a cidade de Timbuctu, no norte do Mali.Na capital, Bamako, a população fez fila ontem para estocar alimentos e dinheiro. Os apagões deixam a cidade sem eletricidade e sem água na maior parte do dia. Os 15 países da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Ecowas) anunciaram sanções, que incluem o fechamento de todas as fronteiras do Mali - que não tem saída para o mar.
Isolado e sem saber o que fazer, o missionário brasileiro Edson de Melo teme pela segurança da mulher, Paula, e das filhas, Melissa, de 10 anos, e Sabrina, de 7. Eles apostaram que a junta seria capaz de estabilizar o país e ficaram presos em Bamako.
Por telefone, Edson contou ao Estado que é arriscado fugir de carro, que só haverá lugares em voos internacionais a partir de domingo e que eles não têm os cerca de R$ 8 mil necessários para pagar as passagens. Mesmo que resolva a questão financeira - muitos amigos e missionários já ofereceram ajuda -, comprar os bilhetes aéreos é uma epopeia imprevisível.
"Já me aconselharam a não ir ao centro da cidade, porque há manifestações", conta. "Mesmo que conseguisse, não há eletricidade e nada funciona." A decisão de partir fica ainda mais difícil porque Edson tem uma escolinha de futebol que emprega cinco pessoas e alimenta várias crianças. "Sem a nossa presença, eles não têm ninguém."
Apesar de o comércio funcionar, as escolas fecharam. Para Edson, quase tão angustiante quanto a insegurança é suportar o calor de 45° C sem ar-condicionado. Há dois dias, a TV estatal está fora do ar. Informações, só por emissoras de Burkina Fasso, da Costa do Marfim e da França. E as notícias são péssimas.
Segundo a ONU, desde janeiro, mais de 200 mil pessoas deixaram suas casas. Em Gao, norte do país e epicentro da tormenta, há registros de saques a agências bancárias e começa a faltar comida. Para o Alto-Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), o país está "à beira de uma grave crise humanitária".
A tragédia malinesa começou no dia 22, quando militares chefiados pelo capitão Amadou Sanogo derrubaram o presidente Amadou Touré. Os rebeldes disseram que a quartelada foi uma resposta à falta de recursos para combater o Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA), tuaregues que lutaram na guerra civil da Líbia e retornaram ao Mali para combater pela independência de Azawad, como é conhecido o norte do país.
O golpe causou uma reação em cadeia. O MNLA levou apenas uma semana para cortar o território malinês ao meio e ocupar as cidades de Gao, Kidal e Timbuctu. No início, os separatistas tiveram ajuda do Ansar Din, outro grupo tuaregue, mas de raízes islâmicas.
Consolidada a vitória no norte, Iyad Ag Ghaly, líder do Ansar Din, foi além e proclamou que a luta era para instaurar a sharia (a lei islâmica) em todo o país, causando atrito com o MNLA.
Cisão. Os dois grupos afastaram-se mais nos últimos dias, especialmente depois que o Ansar Din expulsou as forças do MNLA de Timbuctu e transformou a cidade em sua base. Com isso, o conflito tornou-se ainda mais complexo, com quatro frentes de luta: governo civil, militares golpistas, separatistas tuaregues e tuaregues islâmicos.
Nesta terça-feira, a presença em Timbuctu de três chefes da Al-Qaeda do Magreb Islâmico parece ter confirmado a cisão. Os argelinos Abu Zeid, Mokhtar Belmokhtar e Yahya Abu al-Hammam reuniram-se com vários imãs e com Ghaly, líder do Ansar Din, que estaria buscando apoio dos religiosos para consolidar seu poder. Formada a partir de um grupo salafista argelino, em 2002, a AQMI tem uma facção liderada por Abdelkrim Taleb, primo de Ghaly. / COM AGÊNCIAS Segurança Nacional

Boeing terá Centro de Pesquisa e Tecnologia Aeroespacial no Brasil - Inclui Video

SÃO PAULO, Brasil, 3 de abril de 2012 – Boeing anunciou hoje que vai estabelecer a BoeingResearch & Technology-Brazil, um centro de pesquisa e tecnologiaem São Paulo, que irá trabalhar com os principais pesquisadores e cientistas do país para desenvolver tecnologias aeroespaciais.
 
A Boeing Research & Technology-Brazil, que será aberta ainda este ano, servirá como um hubpara a colaboração entre a Boeing e organizações de P&D brasileiras, incluindo agências governamentais, empresas privadas e universidades.
 
"A Boeing é definida por sua excelência tecnológica, e estabelecer a Boeing Research & Technology no Brasil trará novas ideias e processos inovadores para a nossa empresa”, disse Donna Hrinak, Presidente da Boeing do Brasil. "Nós também fortaleceremos nossa relação com a comunidade de P&D do Brasil de forma a aumentar a capacidade do país para atingir as suas metas de desenvolvimento econômico e tecnológico".
 
Áreas de foco de pesquisa para o novo centro irão incluir biocombustíveis sustentáveis de aviação, gestão avançada de tráfego aéreo, metais avançados e bio-materiais e tecnologias de apoio e serviços.
 
"Como parte do compromisso estratégico de longo prazo da Boeing para o Brasil, vamos estabelecer projetos colaborativos de P&D e realizar pesquisas na BR&T-Brazil, que beneficiarão o País, ao mesmo tempo que que também vamos dar suporte para os investimentos da Boeing para manter nossa excelência competitiva", afirmou Al Bryant, Vice-Presidente da Boeing Research & Technology-Brazil. "Esta é uma oportunidade de ganho tanto para o Brasil, como para a Boeing."
 
Boeing Research & Technology-Brazilserá o sexto centro de pesquisas avançadas da Boeing fora dos Estados Unidos; os outros estão na Europa, Austrália, Índia, China e Rússia.
 
A história da Boeing no país remonta a 1932, quando a Boeing entregou 14 caças F4B-4 ao governo brasileiro. A Boeing fez sua primeira entrega comercial para o Brasil em 1960 e continua a fornecer produtos de ponta e alta tecnologia para as companhias aéreas brasileiras TAM e GOL.
 
Em julho de 2011, Boeing e a fabricante brasileira de aeronaves Embraer anunciaram planos para financiar conjuntamente análises e pesquisas para produção sustentável de biocombustíveis de aviação a jato. A Boeing Brasil foi estabelecida em outubro de 2011, no mesmo mês em que Boeing, Embraer e FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) assinaram um acordo para liderar o desenvolvimento de um relatório detalhado, descrevendo as oportunidades únicas e desafios da criação, produção e distribuição industrial economicamente viável no Brasil de combustível de aviação sustentável, a partir de biomateriais.
 
O Brasil tem o mercado de aviação comercial que mais cresce na América Latina. A Boeing prevê que será necessário para o Brasil adquirir mais de 1.000 aviões que irão custar mais de 100 bilhões de dólares nos próximos 20 anos. A GOL Linhas aéreas opera uma das maiores entre frotas de 737 do mundo, e a TAM Linhas aéreas se tornará a primeira operadora brasileira do 777.
 
Com sede em Chicago, Illinois, EUA, a Boeing é a maior empresa aeroespacial do mundo e líder na fabricação de jatos comerciais e sistemas espaciais de defesa e segurança. A Boeing Research & Technology colabora com clientes, fornecedores, universidades e agências de P&D em todo o mundo para fornecer uma ampla base de tecnologias inovadoras e acessíveis para as unidades de negócios da Boeing.segurança nacional

terça-feira, 3 de abril de 2012

Centro de Instrução de Blindados realiza Exercício de Simulação Virtual de Adestramento

Santa Maria (RS) –  No período de 12 a 30 de março, o Centro de Instrução de Blindados realiza Exercício de Simulação de Combate em ambiente virtual.
O exercício compreende o treinamento de técnicas, táticas e procedimentos de tropas blindadas em combate convencional, o planejamento e a emissão de ordens de operações ofensivas no nível Força Tarefa Subunidade, bem como a execução da operação planejada, em ambiente virtual, empregando elementos de manobra e apoio ao combate.
Na atividade de adestramento são empregados equipamentos de simulação de combate de última geração, como os Treinadores Sintéticos de Blindados, Treinadores Sintéticos Portáteis e Simuladores Virtuais de Aprendizagem Steel Beasts.
  SEGURANÇA NACIONAL

Comando do 9º Distrito Naval contribui para a formação dos futuros integrantes do BOPE de Roraima


Alunos do Curso de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado de Roraima embarcados no Navio-Patrulha Fluvial “Pedro Teixeira”

 
O Batalhão de Operações Ribeirinhas (BtlOpRib), Organização Militar subordinada ao Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), realizou o Estágio de Operações Ribeirinhas para os alunos do Curso de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado de Roraima, de 13 a 16 de março.
Durante o Estágio, foram ensinadas as principais técnicas inerentes às atividades operacionais no ambiente ribeirinho, como Natação Utilitária, Embarcações e Motores, Orientação e Navegação Fluvial e Operações com Helicóptero, além de algumas técnicas de Operações como Camuflagem e Postos de Vigilância.
Ao final do Estágio, os alunos tiveram a oportunidade de realizar um exercício simulando uma Operação Ribeirinha conjunta entre a Marinha do Brasil e a Polícia Militar do Estado de Roraima. Os alunos participaram de um planejamento conduzido pela Equipe de Instrução do BtlOpRib e embarcaram no Navio-Patrulha Fluvial “Pedro Teixeira”.SEGURANÇA NACIONAL

Tropas japonesas postas em estado de alerta

As forças de autodefesa do Japão foram postas em estado de alerta em face dos planos da Coréia do Norte de efetuar o lançamento de um satélite artificial que, segundo estimativas de peritos nipônicos, seguirá a trajetória de voo a passar pelas zonas meridionais do país.SEGURANÇA NACIONAL

Destróier britânico parte para missão às Malvinas


O destróier da Marinha britânica HMS Dauntless zarpará esta quarta-feira, 4 de abril, às ilhas Falkland (Malvinas), no Atlântico Sul, informa o  Independent, citando um representante do Ministério da Defesa do Reino Unido.
O Departamento ressalta que HMS Dauntless irá substituir uma fragata, que está em missão na costa das Malvinas, e que a chegada do destróier não é uma provocação contra o pano de fundo das relações tensas com a Argentina.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL

BAE Systems eleva participação no projeto do KC-390


A britânica BAE Systems, segunda maior empresa do mundo no segmento de defesa, foi selecionada pela Embraer e pela Força Aérea Brasileira (FAB) para fornecer um novo sistema para o avião de transporte militar KC-390. Além dos componentes eletrônicos para o controle de voo da aeronave, a BAE será a responsável pelo fornecimento de parte dos controles gerais da cabine, conhecidos pelo nome técnico sidesticks ativos.O vice-presidente e diretor-geral de soluções para aeronaves comerciais da BAE, Ehtisham Siddiqui, disse que a escolha da empresa representa uma vitória estratégica para o grupo britânico e posiciona a companhia para fornecer uma solução de controle para a superfície do jato da Embraer.
O KC-390 é um jato de transporte de peso médio (20 toneladas), com duas turbinas, que pode ser reabastecido em voo e utilizado para reabastecimento no ar ou em terra de outras aeronaves. Treze parceiros já foram definidos para participar do desenvolvimento do cargueiro. A aeronave possui 60 intenções de compra, sendo 28 do Brasil, doze da Colômbia, seis do Chile e seis da Argentina.
“Este contrato adicional com a BAE Systems nos sistemas de controle de voo do KC-390 reforça nosso compromisso em equipar a aeronave com sistemas de ponta”, disse o vice-presidente sênior de Operações & COO da Embraer Defesa e Segurança, Eduardo Bonini Santos Pinto.
A BAE possui mais de 20 mil sistemas de controle de voo em operação em aeronaves comerciais e militares em todo o mundo. No Brasil, está presente por meio de um escritório em Brasília, que dá suporte aos equipamentos fornecidos às Forças Armadas, como canhões navais, radares e controles de voo para aeronaves comerciais.
Em 2011, a companhia assinou contratos com o governo brasileiro no valor aproximado de R$ 500 milhões. O montante inclui o projeto de modernização do primeiro lote de 150 veículos blindados sobre lagartas M-113, utilizados em transporte de tropa pelo Exército Brasileiro.
A Marinha do Brasil também fechou contrato com a BAE no fim do ano passado para a compra de três Navios de Patrulha Oceânica (OPVs) de 1800 toneladas e os serviços de suporte.
Para o KC-390, a BAE disputa ainda o fornecimento de outras partes, como os assentos e a blindagem da cabine, para a qual a empresa se associou a uma indústria nacional, exigência feita pela Aeronáutica.
O vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da BAE Systems na América Latina, Erik Hjelm, disse que o grupo pretende intensificar as parcerias industriais no Brasil nas áreas de defesa e segurança, trazendo sua expertise em projetos de interesse das Forças Armadas Brasileiras.
Fonte: Valor..segurança nacional

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Segundo Ensaio de Separação dos Quatro Propulsores do Primeiro Estágio do VLS


Em 29 de março foi realizado o segundo ensaio de separação dos quatro propulsores do primeiro estágio do VLS, no Laboratório de Integração de Propulsores do IAE.
O ensaio  contou com uma equipe de 30 servidores entre técnicos e engenheiros do Instituto . Foram feitas medições de choque mecânico, vibração quase estática, deformação, simultaneidade de separação dos 4 propulsores do primeiro estágio, deslocamento,  além da cobertura fotográfica e de vídeo (HD e alta velocidade).
Este foi  o segundo ensaio, previsto no processo de qualificação do sistema de separação do primeiro estágio do VLS. Os dados coletados neste ensaio serão analisados, confrontados com os dados do primeiro ensaio e servirão de base para entender os fenômenos que ocorrem no veículo durante esta fase importante de voo. Entre esses fenômenos, podemos ressaltar a simultaneidade de ejeção dos motores, as tensões nas interfaces entre o segundo e terceiro estágio e as cargas devido ao choque mecânico, transmitidas ao corpo central e aos equipamentos embarcados. Será feita também uma comparação entre os sinais adquiridos com o sistema de telemetria e o sistema de medição em solo, procedimento importante para a qualificação do sistema de medição em voo.

Política espacial receberá R$ 2,2 bi de investimento


BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
A política espacial do País deverá receber R$ 2,2 bilhões até 2015. Os recursos, previstos no plano plurianual, serão usados para colocar em prática três ações prioritárias: a construção do centro de lançamento, de veículos lançadores e de satélites, principalmente aqueles que atendam às demandas concretas dos ministérios, afirmou o diretor em exercício da Agência Espacial Brasileira (AEB), Thyrso Villela.
Segundo o site Contas Abertas, somente neste ano serão liberados R$ 422,3 milhões. Do orçamento destinado à AEB, 6% foram empenhados, disse Villela.
A maior fatia do orçamento vai para a implantação do complexo espacial de Alcântara (MA). Pelo levantamento feito pelo Contas Abertas, é de R$ 112.011.455 - dos quais R$ 14.576 foram empenhados.
Além da construção da base de lançamentos, outro ponto considerado prioritário é terminar o projeto Cybers 3, um projeto que vem sendo feito em cooperação com governo chinês.
Villela explica que o cronograma do projeto está em dia e o lançamento deverá ocorrer no fim do ano. "Equipes tanto da AEB quanto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já estão na China, para completar o desenvolvimento."
No fim do ano passado, ganhou força dentro do governo a criação do Conselho Nacional de Política Espacial, vinculado à Presidência da República. Villela afirma, no entanto, que discussões sobre o assunto ainda estão em fase inicial.
O tema deverá ser debatido na próxima reunião do Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira, marcada para abril. A ideia é que o conselho nacional seja formado por ministros, ao contrário do que ocorre atualmente com o conselho superior, que tem entre em seus quadros integrantes de ministérios de diferentes hierarquias.
"O Conselho Superior vai definir políticas, prioridades", definiu o diretor em exercício da AEB. A expectativa é que o projeto do novo conselho esteja formatado no próximo semestre.
Demandas das pastas. Uma das preocupações é a de fazer com que a política espacial do País atenda às demandas dos diferentes ministérios. "As necessidades são várias. Satélites para agricultura, para as Forças Armadas, para o meio ambiente e a defesa civil, por exemplo."
Outra prioridade do programa espacial brasileiro é a capacitação de profissionais para a sua sustentabilidade.
A importância dessa estratégia está refletida no seu próprio orçamento. Duas ações, Desenvolvimento de Competências e Capital Humano para o Setor Espacial e Capacitação de Especialistas do Setor Espacial, devem aplicar, juntas, R$ 3,5 milhões neste ano.
segurança nacional

Argentina ainda quer as Malvinas, 30 anos após a guerra


AE - Agência Estado
A campanha da presidente Cristina Kirchner para forçar o Reino Unido a entregar as ilhas Malvinas (chamadas pelos britânicos de Falklands) pode ter chegado a seu ponto mais alto nesta segunda-feira, 30º aniversário da fracassada ocupação argentina do arquipélago no Atlântico sul.
Centenas de marchas patrióticas devem acontecer em todo o território argentino e Cristina deve fazer um grande discurso pedindo ao Reino Unido que conceda a soberania das ilhas. A campanha ganhou muitas facetas. Vários ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e aliados latino-americanos da Argentina acusam o Reino Unido de militarizar a disputa.
A ameaça de um sindicato de boicotar cargas britânicas e a recusa argentina em aceitar navios de bandeira britânica, além da recusa do governo em permitir mais de um voo semanal para as ilhas prejudica o comércio. O governo de Cristina Kirchner pediu às empresas que encontrem alternativas às importações britânicas, ameaçaram processar investidores e bancos britânicos e tentou impedir a exploração de petróleo nas proximidades do arquipélago.
As medidas tornaram mais difícil a vida dos moradores, mas nenhuma delas parece estar levando a Argentina a recuperar o território, que afirma ter sido roubado pelo Reino Unido em 1833.
Já o governo britânico diz que não há nada a ser negociado: os moradores locais são agora um território britânico ultramarino autogovernado e as pessoas que vivem no local há gerações determinarão seu próprio destino. Os próprios moradores das ilhas, em sua maioria, dizem que querem permanecer britânicos.
Nas últimas quatro décadas a Argentina vem tentando retomar as ilhas pela atração, ocupação, negociação e ameaças. As ilhas estabeleceram contato aéreo direto com Buenos Aires, que fornecia gasolina e bancava a educação das crianças da ilha, na tentativa de construir laços. O Reino Unido fazia lobby com os moradores para que aceitassem uma anexação à Argentina, no estilo do que foi feito com Hong Kong, quando a junta militar no comando do governo argentino invadiu o território, em 2 de abril de 1982.
As forças argentinas se renderam em 14 de junho, após batalhas que custaram a vida de 649 argentinos e 255 britânicos, além de três moradores que morreram por fogo amigo britânico. As informações são da Associated Press. segurança nacional

domingo, 1 de abril de 2012

Teste do BrahMos foi bem-sucedido


A 30 de março, a Índia testou com êxito o míssil mais rápido do mundo, o BrahMos, de baseamento terrestre, desenvolvido em conjunto com a Rússia. O míssil supersônico, equipado com sistemas sofisticados, foi lançado a partir de uma base em Orissa, no leste da Índia.
A joint-venture russo-indiana BrahMos foi criada em 1998. O nome BrahMos vem da junção dos nomes de dois rios: o rio Brahmaputra, na Índia, e o rio Moskva, na Rússia. A missão principal da empresa era o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro supersônico com o mesmo nome. Os primeiros testes tiveram lugar em 2001. A última versão do BrahMos alcança uma velocidade três vezes e meia superior à do míssil de cruzeiro supersônico americano Arpão, destaca o observador militar Viktor Baranets:
"Este míssil dispõe de um recurso inesgotável de potencialidades de combate. Foram utilizados os melhores sistemas, aparelhos e tecnologias informáticos indianos. A parte russa desenvolveu os propulsores e o combustível. Tal cooperação permitiu produzir um sistema de combate único".
O peso do míssil em variante básica constitui três toneladas. O BrahMos pode voar num diapasão de altitudes de 10 a 14 mil metros por um trajetória variável. Na nova modificação, o próprio míssil encontra o alvo. A Índia comprou um lote de BrahMos de baseamento terrestre para armar dois regimentos. Estes mísseis serão instalados perto das fronteiras do país. São destinados a atingir alvos aéreos inimigos em territórios limítrofes. Podem ser pistas de decolagem e aterrissagem, estações de defesa antiaérea, radares e alvos marítimos. Os mísseis podem ser também lançados de submarinos, navios e rampas costeiras, diz o perito militar Viktor Litovkin:
"Atualmente, os indianos propuseram que façamos um míssil análogo destinado aos aviões Su-3, que estão em dotação na Índia. Em princípio, o BrahMos é demasiado grande para este avião. No entanto, a ideia foi proposta, os trabalhos começaram e, a meu ver, serão bem-sucedidos".
Deste modo, a Índia irá dispor de mísseis de cruzeiro supersônicas em todas as armas. Atualmente, estão sendo testados modelos aperfeiçoados do BrahMos para golpes aéreos, capazes de atingir ainda maior velocidade. Como se espera, os trabalhos serão concluídos em 2016. Nos próximos dez anos, a Índia e Rússia irão produzir mil mísseis BrahMos, cerca de metade dos quais serão exportados para países amigos.;segurança nacional

Curiosidade: Start-up Desenvolve interessante variante do caça F-16A


Alguns de vocês podem ter pensado que este F-16A seria uma brincadeira de 1º de abril, Mas não é…
A Start Up  uma empresa de Tucson, Arizona, projetou uma aeronave de 4 lugares desenvolvida apartir do caça   Lockheed Martin F-16A , baseando o seu  projeto em caças do estoque da USAF armazenados na base depósito permanente de Davis-Monthan AFB.O engenheiro aeroespacial aposentado da empresa Falcon Fun,  fundada por Barry Billaker, pretende oferecer ao público global, uma variante  desmilitarizada fortemente Reestruturada do venerável Falcon, para alguns endinheirados, tornando-o uma opção de  transporte privado.O próprio projetista declara haver uma clara semelhança entre o Su-34 e o design curvilíneo, que segundo ele permite ao “Fun Falcon” (cmo foi baytizado), um melhor desempenho aerodinâmico. A Fun Falcon adquiriu o primeiro F-16A do “cemitério” de Davis-Monthan e já começaram e alterações.Segundo a empresa, o despacho expedido pelo governo dos EUA e que permite a exportação já foi liberado. A empresa já identificou clientes potenciais nos EUA, Europa e China...  .Fonte: Flight Global...segurança nacional

GUERRA DAS MALVINAS


Buenos Aires, 1 abr (EFE).- Argentina lembrará nesta segunda-feira o 30º aniversário da guerra com o Reino Unido nas Malvinas, em meio a tensões com Londres pelo velho litígio de soberania das ilhas, situadas no Oceano Atlântico.

A comemoração reivindicativa da soberania nas Malvinas (Falklands), demanda que une todos os partidos políticos da Argentina, começará neste domingo à noite com uma passeata iluminada com tochas pelo centro de Buenos Aires.

A caminhada será seguida por uma vigília no "Monumento aos caídos", erguido na Praça San Martín, no norte da cidade, em homenagem aos 649 mortos argentinos no conflito com os britânicos. Atos similares se repetirão em outras grandes cidades do país.

Uma caravana de veteranos da guerra que partiu há semanas da localidade da Quiaca, no extremo norte do país e fronteira com a Bolívia, concluirá na segunda-feira o percurso de 5 mil quilômetros com sua chegada à cidade Ushuaia, onde a presidente argentina, Cristina Kirchner, liderará o ato central de lembrança.

Acompanhada pelo alto escalão de seu Governo, Cristina vai inaugurar um memorial com a "chama eterna" para lembrar os mortos na guerra na Praça as Ilhas Malvinas, de Ushuaia, a cidade mais austral do mundo e capital da província da Terra do Fogo, cuja jurisdição abrange o arquipélago em disputa com o Reino Unido.

Ao calor da ofensiva diplomática desdobrada nos últimos anos pela Argentina, a União de Nações Sul-americanas (Unasul) pedirá na segunda-feira a ONU que "promova o diálogo" entre argentinos e britânicos para dirimir a soberania das ilhas, negociação à qual Reino Unido se opõe taxativamente.

A Guerra das Malvinas explodiu em 2 de abril de 1982, quando 900 soldados argentinos desembarcaram em Puerto Argentino (Port Stanley para os britânicos), a capital das ilhas situadas a 740 quilômetros ao leste do litoral sul-americano, e expulsaram as autoridades britânicas.

Os analistas coincidem em que o conflito serviu para que o Governo conservador de Margaret Thatcher recuperasse a popularidade entre os britânicos enquanto na Argentina se constituiu no princípio do fim de uma cruel ditadura militar (1976-1983).

Em 30 de março de 1982, quando os navios de guerra argentinos viajavam em direção às Malvinas, o rachado regime liderado pelo então geral Leopoldo Galtieri havia reprimido com violência uma greve e uma passeata pacífica em direção à Praça de Maio, em frente à sede do Governo, para reivindicar o retorno da democracia.

O mesmo passeio histórico onde Galtieri havia sido aclamado em manifestações populares foi palco de grandes distúrbios em 14 de junho de 1982, quando as tropas argentinas se renderam às britânicas.

O que para a Argentina - de 40 milhões de habitantes - é "a façanha das Malvinas", é lembrado nas ilhas - de 3 mil habitantes de origem inglesa - como "o dia da invasão", que deu passagem a uma guerra que causou a morte de três "kelpers" (malvinenses) e 255 soldados britânicos.

Argentina reivindica que o Reino Unido cumpra uma resolução do Comitê de Descolonização das Nações Unidas (ONU) que em 1965 opinou que as Malvinas são um enclave colonial britânico e convidou às partes a negociar a soberania das ilhas levando em conta os interesses da população, de origem inglesa.

Nas últimas semanas, argentinos e britânicos elevaram o tom de suas acusações em um conflito que data de janeiro de 1833, quando tropas inglesas ocuparam as ilhas e expulsaram a população argentina.

Argentina redobrou as pressões para frear explorações de pesca e de petróleo em torno das Malvinas e conseguiu que os países sul-americanos decidissem impedir o ingresso aos seus portos de navios com bandeira das ilhas ou de guerra britânicas.

Recentemente, o Reino Unido enviou às Malvinas o destróier mais moderno da Marina Real e o príncipe William para tarefas de formação militar. segurança nacional