terça-feira, 3 de abril de 2012

Tropas japonesas postas em estado de alerta

As forças de autodefesa do Japão foram postas em estado de alerta em face dos planos da Coréia do Norte de efetuar o lançamento de um satélite artificial que, segundo estimativas de peritos nipônicos, seguirá a trajetória de voo a passar pelas zonas meridionais do país.SEGURANÇA NACIONAL

Destróier britânico parte para missão às Malvinas


O destróier da Marinha britânica HMS Dauntless zarpará esta quarta-feira, 4 de abril, às ilhas Falkland (Malvinas), no Atlântico Sul, informa o  Independent, citando um representante do Ministério da Defesa do Reino Unido.
O Departamento ressalta que HMS Dauntless irá substituir uma fragata, que está em missão na costa das Malvinas, e que a chegada do destróier não é uma provocação contra o pano de fundo das relações tensas com a Argentina.VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL

BAE Systems eleva participação no projeto do KC-390


A britânica BAE Systems, segunda maior empresa do mundo no segmento de defesa, foi selecionada pela Embraer e pela Força Aérea Brasileira (FAB) para fornecer um novo sistema para o avião de transporte militar KC-390. Além dos componentes eletrônicos para o controle de voo da aeronave, a BAE será a responsável pelo fornecimento de parte dos controles gerais da cabine, conhecidos pelo nome técnico sidesticks ativos.O vice-presidente e diretor-geral de soluções para aeronaves comerciais da BAE, Ehtisham Siddiqui, disse que a escolha da empresa representa uma vitória estratégica para o grupo britânico e posiciona a companhia para fornecer uma solução de controle para a superfície do jato da Embraer.
O KC-390 é um jato de transporte de peso médio (20 toneladas), com duas turbinas, que pode ser reabastecido em voo e utilizado para reabastecimento no ar ou em terra de outras aeronaves. Treze parceiros já foram definidos para participar do desenvolvimento do cargueiro. A aeronave possui 60 intenções de compra, sendo 28 do Brasil, doze da Colômbia, seis do Chile e seis da Argentina.
“Este contrato adicional com a BAE Systems nos sistemas de controle de voo do KC-390 reforça nosso compromisso em equipar a aeronave com sistemas de ponta”, disse o vice-presidente sênior de Operações & COO da Embraer Defesa e Segurança, Eduardo Bonini Santos Pinto.
A BAE possui mais de 20 mil sistemas de controle de voo em operação em aeronaves comerciais e militares em todo o mundo. No Brasil, está presente por meio de um escritório em Brasília, que dá suporte aos equipamentos fornecidos às Forças Armadas, como canhões navais, radares e controles de voo para aeronaves comerciais.
Em 2011, a companhia assinou contratos com o governo brasileiro no valor aproximado de R$ 500 milhões. O montante inclui o projeto de modernização do primeiro lote de 150 veículos blindados sobre lagartas M-113, utilizados em transporte de tropa pelo Exército Brasileiro.
A Marinha do Brasil também fechou contrato com a BAE no fim do ano passado para a compra de três Navios de Patrulha Oceânica (OPVs) de 1800 toneladas e os serviços de suporte.
Para o KC-390, a BAE disputa ainda o fornecimento de outras partes, como os assentos e a blindagem da cabine, para a qual a empresa se associou a uma indústria nacional, exigência feita pela Aeronáutica.
O vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da BAE Systems na América Latina, Erik Hjelm, disse que o grupo pretende intensificar as parcerias industriais no Brasil nas áreas de defesa e segurança, trazendo sua expertise em projetos de interesse das Forças Armadas Brasileiras.
Fonte: Valor..segurança nacional

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Segundo Ensaio de Separação dos Quatro Propulsores do Primeiro Estágio do VLS


Em 29 de março foi realizado o segundo ensaio de separação dos quatro propulsores do primeiro estágio do VLS, no Laboratório de Integração de Propulsores do IAE.
O ensaio  contou com uma equipe de 30 servidores entre técnicos e engenheiros do Instituto . Foram feitas medições de choque mecânico, vibração quase estática, deformação, simultaneidade de separação dos 4 propulsores do primeiro estágio, deslocamento,  além da cobertura fotográfica e de vídeo (HD e alta velocidade).
Este foi  o segundo ensaio, previsto no processo de qualificação do sistema de separação do primeiro estágio do VLS. Os dados coletados neste ensaio serão analisados, confrontados com os dados do primeiro ensaio e servirão de base para entender os fenômenos que ocorrem no veículo durante esta fase importante de voo. Entre esses fenômenos, podemos ressaltar a simultaneidade de ejeção dos motores, as tensões nas interfaces entre o segundo e terceiro estágio e as cargas devido ao choque mecânico, transmitidas ao corpo central e aos equipamentos embarcados. Será feita também uma comparação entre os sinais adquiridos com o sistema de telemetria e o sistema de medição em solo, procedimento importante para a qualificação do sistema de medição em voo.

Política espacial receberá R$ 2,2 bi de investimento


BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
A política espacial do País deverá receber R$ 2,2 bilhões até 2015. Os recursos, previstos no plano plurianual, serão usados para colocar em prática três ações prioritárias: a construção do centro de lançamento, de veículos lançadores e de satélites, principalmente aqueles que atendam às demandas concretas dos ministérios, afirmou o diretor em exercício da Agência Espacial Brasileira (AEB), Thyrso Villela.
Segundo o site Contas Abertas, somente neste ano serão liberados R$ 422,3 milhões. Do orçamento destinado à AEB, 6% foram empenhados, disse Villela.
A maior fatia do orçamento vai para a implantação do complexo espacial de Alcântara (MA). Pelo levantamento feito pelo Contas Abertas, é de R$ 112.011.455 - dos quais R$ 14.576 foram empenhados.
Além da construção da base de lançamentos, outro ponto considerado prioritário é terminar o projeto Cybers 3, um projeto que vem sendo feito em cooperação com governo chinês.
Villela explica que o cronograma do projeto está em dia e o lançamento deverá ocorrer no fim do ano. "Equipes tanto da AEB quanto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já estão na China, para completar o desenvolvimento."
No fim do ano passado, ganhou força dentro do governo a criação do Conselho Nacional de Política Espacial, vinculado à Presidência da República. Villela afirma, no entanto, que discussões sobre o assunto ainda estão em fase inicial.
O tema deverá ser debatido na próxima reunião do Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira, marcada para abril. A ideia é que o conselho nacional seja formado por ministros, ao contrário do que ocorre atualmente com o conselho superior, que tem entre em seus quadros integrantes de ministérios de diferentes hierarquias.
"O Conselho Superior vai definir políticas, prioridades", definiu o diretor em exercício da AEB. A expectativa é que o projeto do novo conselho esteja formatado no próximo semestre.
Demandas das pastas. Uma das preocupações é a de fazer com que a política espacial do País atenda às demandas dos diferentes ministérios. "As necessidades são várias. Satélites para agricultura, para as Forças Armadas, para o meio ambiente e a defesa civil, por exemplo."
Outra prioridade do programa espacial brasileiro é a capacitação de profissionais para a sua sustentabilidade.
A importância dessa estratégia está refletida no seu próprio orçamento. Duas ações, Desenvolvimento de Competências e Capital Humano para o Setor Espacial e Capacitação de Especialistas do Setor Espacial, devem aplicar, juntas, R$ 3,5 milhões neste ano.
segurança nacional

Argentina ainda quer as Malvinas, 30 anos após a guerra


AE - Agência Estado
A campanha da presidente Cristina Kirchner para forçar o Reino Unido a entregar as ilhas Malvinas (chamadas pelos britânicos de Falklands) pode ter chegado a seu ponto mais alto nesta segunda-feira, 30º aniversário da fracassada ocupação argentina do arquipélago no Atlântico sul.
Centenas de marchas patrióticas devem acontecer em todo o território argentino e Cristina deve fazer um grande discurso pedindo ao Reino Unido que conceda a soberania das ilhas. A campanha ganhou muitas facetas. Vários ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e aliados latino-americanos da Argentina acusam o Reino Unido de militarizar a disputa.
A ameaça de um sindicato de boicotar cargas britânicas e a recusa argentina em aceitar navios de bandeira britânica, além da recusa do governo em permitir mais de um voo semanal para as ilhas prejudica o comércio. O governo de Cristina Kirchner pediu às empresas que encontrem alternativas às importações britânicas, ameaçaram processar investidores e bancos britânicos e tentou impedir a exploração de petróleo nas proximidades do arquipélago.
As medidas tornaram mais difícil a vida dos moradores, mas nenhuma delas parece estar levando a Argentina a recuperar o território, que afirma ter sido roubado pelo Reino Unido em 1833.
Já o governo britânico diz que não há nada a ser negociado: os moradores locais são agora um território britânico ultramarino autogovernado e as pessoas que vivem no local há gerações determinarão seu próprio destino. Os próprios moradores das ilhas, em sua maioria, dizem que querem permanecer britânicos.
Nas últimas quatro décadas a Argentina vem tentando retomar as ilhas pela atração, ocupação, negociação e ameaças. As ilhas estabeleceram contato aéreo direto com Buenos Aires, que fornecia gasolina e bancava a educação das crianças da ilha, na tentativa de construir laços. O Reino Unido fazia lobby com os moradores para que aceitassem uma anexação à Argentina, no estilo do que foi feito com Hong Kong, quando a junta militar no comando do governo argentino invadiu o território, em 2 de abril de 1982.
As forças argentinas se renderam em 14 de junho, após batalhas que custaram a vida de 649 argentinos e 255 britânicos, além de três moradores que morreram por fogo amigo britânico. As informações são da Associated Press. segurança nacional

domingo, 1 de abril de 2012

Teste do BrahMos foi bem-sucedido


A 30 de março, a Índia testou com êxito o míssil mais rápido do mundo, o BrahMos, de baseamento terrestre, desenvolvido em conjunto com a Rússia. O míssil supersônico, equipado com sistemas sofisticados, foi lançado a partir de uma base em Orissa, no leste da Índia.
A joint-venture russo-indiana BrahMos foi criada em 1998. O nome BrahMos vem da junção dos nomes de dois rios: o rio Brahmaputra, na Índia, e o rio Moskva, na Rússia. A missão principal da empresa era o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro supersônico com o mesmo nome. Os primeiros testes tiveram lugar em 2001. A última versão do BrahMos alcança uma velocidade três vezes e meia superior à do míssil de cruzeiro supersônico americano Arpão, destaca o observador militar Viktor Baranets:
"Este míssil dispõe de um recurso inesgotável de potencialidades de combate. Foram utilizados os melhores sistemas, aparelhos e tecnologias informáticos indianos. A parte russa desenvolveu os propulsores e o combustível. Tal cooperação permitiu produzir um sistema de combate único".
O peso do míssil em variante básica constitui três toneladas. O BrahMos pode voar num diapasão de altitudes de 10 a 14 mil metros por um trajetória variável. Na nova modificação, o próprio míssil encontra o alvo. A Índia comprou um lote de BrahMos de baseamento terrestre para armar dois regimentos. Estes mísseis serão instalados perto das fronteiras do país. São destinados a atingir alvos aéreos inimigos em territórios limítrofes. Podem ser pistas de decolagem e aterrissagem, estações de defesa antiaérea, radares e alvos marítimos. Os mísseis podem ser também lançados de submarinos, navios e rampas costeiras, diz o perito militar Viktor Litovkin:
"Atualmente, os indianos propuseram que façamos um míssil análogo destinado aos aviões Su-3, que estão em dotação na Índia. Em princípio, o BrahMos é demasiado grande para este avião. No entanto, a ideia foi proposta, os trabalhos começaram e, a meu ver, serão bem-sucedidos".
Deste modo, a Índia irá dispor de mísseis de cruzeiro supersônicas em todas as armas. Atualmente, estão sendo testados modelos aperfeiçoados do BrahMos para golpes aéreos, capazes de atingir ainda maior velocidade. Como se espera, os trabalhos serão concluídos em 2016. Nos próximos dez anos, a Índia e Rússia irão produzir mil mísseis BrahMos, cerca de metade dos quais serão exportados para países amigos.;segurança nacional