segunda-feira, 2 de abril de 2012

Segundo Ensaio de Separação dos Quatro Propulsores do Primeiro Estágio do VLS


Em 29 de março foi realizado o segundo ensaio de separação dos quatro propulsores do primeiro estágio do VLS, no Laboratório de Integração de Propulsores do IAE.
O ensaio  contou com uma equipe de 30 servidores entre técnicos e engenheiros do Instituto . Foram feitas medições de choque mecânico, vibração quase estática, deformação, simultaneidade de separação dos 4 propulsores do primeiro estágio, deslocamento,  além da cobertura fotográfica e de vídeo (HD e alta velocidade).
Este foi  o segundo ensaio, previsto no processo de qualificação do sistema de separação do primeiro estágio do VLS. Os dados coletados neste ensaio serão analisados, confrontados com os dados do primeiro ensaio e servirão de base para entender os fenômenos que ocorrem no veículo durante esta fase importante de voo. Entre esses fenômenos, podemos ressaltar a simultaneidade de ejeção dos motores, as tensões nas interfaces entre o segundo e terceiro estágio e as cargas devido ao choque mecânico, transmitidas ao corpo central e aos equipamentos embarcados. Será feita também uma comparação entre os sinais adquiridos com o sistema de telemetria e o sistema de medição em solo, procedimento importante para a qualificação do sistema de medição em voo.

Política espacial receberá R$ 2,2 bi de investimento


BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
A política espacial do País deverá receber R$ 2,2 bilhões até 2015. Os recursos, previstos no plano plurianual, serão usados para colocar em prática três ações prioritárias: a construção do centro de lançamento, de veículos lançadores e de satélites, principalmente aqueles que atendam às demandas concretas dos ministérios, afirmou o diretor em exercício da Agência Espacial Brasileira (AEB), Thyrso Villela.
Segundo o site Contas Abertas, somente neste ano serão liberados R$ 422,3 milhões. Do orçamento destinado à AEB, 6% foram empenhados, disse Villela.
A maior fatia do orçamento vai para a implantação do complexo espacial de Alcântara (MA). Pelo levantamento feito pelo Contas Abertas, é de R$ 112.011.455 - dos quais R$ 14.576 foram empenhados.
Além da construção da base de lançamentos, outro ponto considerado prioritário é terminar o projeto Cybers 3, um projeto que vem sendo feito em cooperação com governo chinês.
Villela explica que o cronograma do projeto está em dia e o lançamento deverá ocorrer no fim do ano. "Equipes tanto da AEB quanto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já estão na China, para completar o desenvolvimento."
No fim do ano passado, ganhou força dentro do governo a criação do Conselho Nacional de Política Espacial, vinculado à Presidência da República. Villela afirma, no entanto, que discussões sobre o assunto ainda estão em fase inicial.
O tema deverá ser debatido na próxima reunião do Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira, marcada para abril. A ideia é que o conselho nacional seja formado por ministros, ao contrário do que ocorre atualmente com o conselho superior, que tem entre em seus quadros integrantes de ministérios de diferentes hierarquias.
"O Conselho Superior vai definir políticas, prioridades", definiu o diretor em exercício da AEB. A expectativa é que o projeto do novo conselho esteja formatado no próximo semestre.
Demandas das pastas. Uma das preocupações é a de fazer com que a política espacial do País atenda às demandas dos diferentes ministérios. "As necessidades são várias. Satélites para agricultura, para as Forças Armadas, para o meio ambiente e a defesa civil, por exemplo."
Outra prioridade do programa espacial brasileiro é a capacitação de profissionais para a sua sustentabilidade.
A importância dessa estratégia está refletida no seu próprio orçamento. Duas ações, Desenvolvimento de Competências e Capital Humano para o Setor Espacial e Capacitação de Especialistas do Setor Espacial, devem aplicar, juntas, R$ 3,5 milhões neste ano.
segurança nacional

Argentina ainda quer as Malvinas, 30 anos após a guerra


AE - Agência Estado
A campanha da presidente Cristina Kirchner para forçar o Reino Unido a entregar as ilhas Malvinas (chamadas pelos britânicos de Falklands) pode ter chegado a seu ponto mais alto nesta segunda-feira, 30º aniversário da fracassada ocupação argentina do arquipélago no Atlântico sul.
Centenas de marchas patrióticas devem acontecer em todo o território argentino e Cristina deve fazer um grande discurso pedindo ao Reino Unido que conceda a soberania das ilhas. A campanha ganhou muitas facetas. Vários ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e aliados latino-americanos da Argentina acusam o Reino Unido de militarizar a disputa.
A ameaça de um sindicato de boicotar cargas britânicas e a recusa argentina em aceitar navios de bandeira britânica, além da recusa do governo em permitir mais de um voo semanal para as ilhas prejudica o comércio. O governo de Cristina Kirchner pediu às empresas que encontrem alternativas às importações britânicas, ameaçaram processar investidores e bancos britânicos e tentou impedir a exploração de petróleo nas proximidades do arquipélago.
As medidas tornaram mais difícil a vida dos moradores, mas nenhuma delas parece estar levando a Argentina a recuperar o território, que afirma ter sido roubado pelo Reino Unido em 1833.
Já o governo britânico diz que não há nada a ser negociado: os moradores locais são agora um território britânico ultramarino autogovernado e as pessoas que vivem no local há gerações determinarão seu próprio destino. Os próprios moradores das ilhas, em sua maioria, dizem que querem permanecer britânicos.
Nas últimas quatro décadas a Argentina vem tentando retomar as ilhas pela atração, ocupação, negociação e ameaças. As ilhas estabeleceram contato aéreo direto com Buenos Aires, que fornecia gasolina e bancava a educação das crianças da ilha, na tentativa de construir laços. O Reino Unido fazia lobby com os moradores para que aceitassem uma anexação à Argentina, no estilo do que foi feito com Hong Kong, quando a junta militar no comando do governo argentino invadiu o território, em 2 de abril de 1982.
As forças argentinas se renderam em 14 de junho, após batalhas que custaram a vida de 649 argentinos e 255 britânicos, além de três moradores que morreram por fogo amigo britânico. As informações são da Associated Press. segurança nacional

domingo, 1 de abril de 2012

Teste do BrahMos foi bem-sucedido


A 30 de março, a Índia testou com êxito o míssil mais rápido do mundo, o BrahMos, de baseamento terrestre, desenvolvido em conjunto com a Rússia. O míssil supersônico, equipado com sistemas sofisticados, foi lançado a partir de uma base em Orissa, no leste da Índia.
A joint-venture russo-indiana BrahMos foi criada em 1998. O nome BrahMos vem da junção dos nomes de dois rios: o rio Brahmaputra, na Índia, e o rio Moskva, na Rússia. A missão principal da empresa era o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro supersônico com o mesmo nome. Os primeiros testes tiveram lugar em 2001. A última versão do BrahMos alcança uma velocidade três vezes e meia superior à do míssil de cruzeiro supersônico americano Arpão, destaca o observador militar Viktor Baranets:
"Este míssil dispõe de um recurso inesgotável de potencialidades de combate. Foram utilizados os melhores sistemas, aparelhos e tecnologias informáticos indianos. A parte russa desenvolveu os propulsores e o combustível. Tal cooperação permitiu produzir um sistema de combate único".
O peso do míssil em variante básica constitui três toneladas. O BrahMos pode voar num diapasão de altitudes de 10 a 14 mil metros por um trajetória variável. Na nova modificação, o próprio míssil encontra o alvo. A Índia comprou um lote de BrahMos de baseamento terrestre para armar dois regimentos. Estes mísseis serão instalados perto das fronteiras do país. São destinados a atingir alvos aéreos inimigos em territórios limítrofes. Podem ser pistas de decolagem e aterrissagem, estações de defesa antiaérea, radares e alvos marítimos. Os mísseis podem ser também lançados de submarinos, navios e rampas costeiras, diz o perito militar Viktor Litovkin:
"Atualmente, os indianos propuseram que façamos um míssil análogo destinado aos aviões Su-3, que estão em dotação na Índia. Em princípio, o BrahMos é demasiado grande para este avião. No entanto, a ideia foi proposta, os trabalhos começaram e, a meu ver, serão bem-sucedidos".
Deste modo, a Índia irá dispor de mísseis de cruzeiro supersônicas em todas as armas. Atualmente, estão sendo testados modelos aperfeiçoados do BrahMos para golpes aéreos, capazes de atingir ainda maior velocidade. Como se espera, os trabalhos serão concluídos em 2016. Nos próximos dez anos, a Índia e Rússia irão produzir mil mísseis BrahMos, cerca de metade dos quais serão exportados para países amigos.;segurança nacional

Curiosidade: Start-up Desenvolve interessante variante do caça F-16A


Alguns de vocês podem ter pensado que este F-16A seria uma brincadeira de 1º de abril, Mas não é…
A Start Up  uma empresa de Tucson, Arizona, projetou uma aeronave de 4 lugares desenvolvida apartir do caça   Lockheed Martin F-16A , baseando o seu  projeto em caças do estoque da USAF armazenados na base depósito permanente de Davis-Monthan AFB.O engenheiro aeroespacial aposentado da empresa Falcon Fun,  fundada por Barry Billaker, pretende oferecer ao público global, uma variante  desmilitarizada fortemente Reestruturada do venerável Falcon, para alguns endinheirados, tornando-o uma opção de  transporte privado.O próprio projetista declara haver uma clara semelhança entre o Su-34 e o design curvilíneo, que segundo ele permite ao “Fun Falcon” (cmo foi baytizado), um melhor desempenho aerodinâmico. A Fun Falcon adquiriu o primeiro F-16A do “cemitério” de Davis-Monthan e já começaram e alterações.Segundo a empresa, o despacho expedido pelo governo dos EUA e que permite a exportação já foi liberado. A empresa já identificou clientes potenciais nos EUA, Europa e China...  .Fonte: Flight Global...segurança nacional

GUERRA DAS MALVINAS


Buenos Aires, 1 abr (EFE).- Argentina lembrará nesta segunda-feira o 30º aniversário da guerra com o Reino Unido nas Malvinas, em meio a tensões com Londres pelo velho litígio de soberania das ilhas, situadas no Oceano Atlântico.

A comemoração reivindicativa da soberania nas Malvinas (Falklands), demanda que une todos os partidos políticos da Argentina, começará neste domingo à noite com uma passeata iluminada com tochas pelo centro de Buenos Aires.

A caminhada será seguida por uma vigília no "Monumento aos caídos", erguido na Praça San Martín, no norte da cidade, em homenagem aos 649 mortos argentinos no conflito com os britânicos. Atos similares se repetirão em outras grandes cidades do país.

Uma caravana de veteranos da guerra que partiu há semanas da localidade da Quiaca, no extremo norte do país e fronteira com a Bolívia, concluirá na segunda-feira o percurso de 5 mil quilômetros com sua chegada à cidade Ushuaia, onde a presidente argentina, Cristina Kirchner, liderará o ato central de lembrança.

Acompanhada pelo alto escalão de seu Governo, Cristina vai inaugurar um memorial com a "chama eterna" para lembrar os mortos na guerra na Praça as Ilhas Malvinas, de Ushuaia, a cidade mais austral do mundo e capital da província da Terra do Fogo, cuja jurisdição abrange o arquipélago em disputa com o Reino Unido.

Ao calor da ofensiva diplomática desdobrada nos últimos anos pela Argentina, a União de Nações Sul-americanas (Unasul) pedirá na segunda-feira a ONU que "promova o diálogo" entre argentinos e britânicos para dirimir a soberania das ilhas, negociação à qual Reino Unido se opõe taxativamente.

A Guerra das Malvinas explodiu em 2 de abril de 1982, quando 900 soldados argentinos desembarcaram em Puerto Argentino (Port Stanley para os britânicos), a capital das ilhas situadas a 740 quilômetros ao leste do litoral sul-americano, e expulsaram as autoridades britânicas.

Os analistas coincidem em que o conflito serviu para que o Governo conservador de Margaret Thatcher recuperasse a popularidade entre os britânicos enquanto na Argentina se constituiu no princípio do fim de uma cruel ditadura militar (1976-1983).

Em 30 de março de 1982, quando os navios de guerra argentinos viajavam em direção às Malvinas, o rachado regime liderado pelo então geral Leopoldo Galtieri havia reprimido com violência uma greve e uma passeata pacífica em direção à Praça de Maio, em frente à sede do Governo, para reivindicar o retorno da democracia.

O mesmo passeio histórico onde Galtieri havia sido aclamado em manifestações populares foi palco de grandes distúrbios em 14 de junho de 1982, quando as tropas argentinas se renderam às britânicas.

O que para a Argentina - de 40 milhões de habitantes - é "a façanha das Malvinas", é lembrado nas ilhas - de 3 mil habitantes de origem inglesa - como "o dia da invasão", que deu passagem a uma guerra que causou a morte de três "kelpers" (malvinenses) e 255 soldados britânicos.

Argentina reivindica que o Reino Unido cumpra uma resolução do Comitê de Descolonização das Nações Unidas (ONU) que em 1965 opinou que as Malvinas são um enclave colonial britânico e convidou às partes a negociar a soberania das ilhas levando em conta os interesses da população, de origem inglesa.

Nas últimas semanas, argentinos e britânicos elevaram o tom de suas acusações em um conflito que data de janeiro de 1833, quando tropas inglesas ocuparam as ilhas e expulsaram a população argentina.

Argentina redobrou as pressões para frear explorações de pesca e de petróleo em torno das Malvinas e conseguiu que os países sul-americanos decidissem impedir o ingresso aos seus portos de navios com bandeira das ilhas ou de guerra britânicas.

Recentemente, o Reino Unido enviou às Malvinas o destróier mais moderno da Marina Real e o príncipe William para tarefas de formação militar. segurança nacional

sexta-feira, 30 de março de 2012

Japão começou a montar um demonstrador do caça de quinta geração


A fábrica da empresa japonesa Mitsubishi Heavy Industries começou nesta quarta-feira a montar um demonstrador do caça da promissora tecnologia de quinta geração ATD (Demonstrador de Tecnologia Avançada) designado para realização de testes estruturais em grande escala.
A montagem da ATD está sendo conduzida por meio de contrato com o Ministério da Defesa do Japão, que prevê que a aeronave será usada para realizar testes de vôo e testes de tecnologias avançadas, incluindo as tecnologias Stealth e a de alta manobrabilidade, desenvolvida para futuros caças japoneses.segurança nacional

Índia testou com sucesso o míssil supesónico BrahMos


A Índia testou com sucesso o míssil supersônico BrahMos, lançado em terra e equipado com uma série de sistemas novos, comunicou o diretor geral da companhia russo-indiana BrahMos Aerospace Ltd., Sivathanu Pillai.
O lançamento do míssil, capaz de transportar uma ogiva de 200 a 300 kg, foi realizado no polígono no estado oriental de Orissa.
“O lançamento de hoje foi um teste da versão terrestre de BrahMos, que inclui uma série de sistemas novos”, - disse Pillai. Neste momento, estamos analisando os dados de vários sistemas de telemetria.”
Este é o segundo teste do míssil nesta semana. Relatou-se que o primeiro teve lugar em 28 de março.segurança nacional

Satélite norte-coreano pesa 100 kg


O satélite, que a Coreia do Norte planeja lançar, pesará 100 quilogramas, e a altitude de sua órbita será de 500 quilômetros, divulgou na quinta-feira a mídia sul-coreana, citando fontes norte-coreanos. Segundo a declaração da Coréia do Norte feita no início de março, o satélite será lançado em abril, marcando o 100º aniversário do nascimento do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-Sung.
Esse passo vai contrariar as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que proíbem a Coreia do Norte de lançar mísseis de longo alcance com tecnologia de mísseis balísticos. O lançamento do satélite vai quebrar acordos entre os EUA e a Coréia do Norte, atingidos em fevereiro deste ano.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Londres: Argentina não tem vontade nem capacidade para outra guerra


O ministro da Defesa do Reino Unido, Philip Hammond, acredita que a Argentina não tem o desejo nem a capacidade militar para iniciar, como fez em 1982, outra guerra pela soberania das Ilhas Malvinas.
Hammond fez esta afirmação em declarações publicadas nesta quinta-feira no jornal britânico The Times, a poucos dias do 30º aniversário do início do conflito bélico que Argentina e Reino Unido travaram no Atlântico Sul.
"Não temos nenhuma prova que sugira que os argentinos têm a inclinação ou a capacidade para uma intervenção militar nas Falklands (Malvinas)", ressaltou o titular da Defesa, lembrando que a Argentina não compra novos aviões de combate desde 1982. Ainda assim, o ministro deixou claro que seu país está disposto a reforçar o arquipélago se for necessário.
Este aniversário do conflito foi precedido por uma escalada da tensão entre o Reino Unido e a Argentina devido à insistência de Buenos Aires em negociar a soberania das ilhas.
A mesma se agravou desde que em 2011 os países do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil) acordaram impedir a entrada de navios com bandeira das Malvinas em seus portos.
No mês passado, o Reino Unido anunciou o envio às ilhas do destróier HMS Dauntless, equipado com mísseis antiaéreos, cujo desdobramento causou mal-estar na Argentina, que acusou o Reino Unido perante a ONU de militarizar a disputa pela soberania das ilhas. Buenos Aires também questionou a presença do príncipe William nas ilhas em fevereiro, como parte de uma instrução militar.
O conflito bélico de 1982, no qual morreram 255 militares britânicos e 650 argentinos, começou quando soldados argentinos da junta militar de Governo ocuparam as ilhas em 2 de abril e terminou com a vitória do Reino Unido em 14 de junho.segurança nacional

Pode ser muito para alguns, mas não para a Rússia


A Rússia celebra hoje o Dia do Submarinista. A frota de submarinos da Marinha russa está em uma situação difícil. Os próximos anos irão determinar o desempenho do programa nacional de armamentos e são críticos para o seu futuro.
O primeiro porta-mísseis do projeto 955 Borey, o submarino K-535 Yuri Dolgoruky, entrará em serviço na primavera-verão de 2012. O segundo, o K-550 Alexander Nevsky, estará pronto no outono. Também no outono se espera o lançamento do terceiro submarino, o Vladimir Monomakh. Ainda este ano deverá oficialmente começar a construção do quarto submarino estratégico.
O ritmo de construção está aumentando. O Yuri Dolgoruky levou 17 anos a entrar em serviço desde o início de sua construção. Para Alexander Nevsky e Vladimir Monomakh, este prazo será já de 8 anos.
A parte naval do escudo nuclear da Rússia está bastante bem equipada. No entanto, o que falta à Marinha russa hoje são submarinos multiuso, capazes de operar em diferentes condições e necessários para apoiar seus próprios submarinos estratégicos e destruir as embarcações inimigas.
“Pode ser muito para alguns, mas não para a Rússia” – é assim que se deve caracterizar o programa de construção de submarinos multiuso nucleares e a diesel para a Marinha russa. Ainda na atual década, a Marinha receberá entre 8 e 10 submarinos a diesel e 10 submarinos nucleares multiuso do projeto 885 Yasen.
Hoje, a Marinha russa possui 27 submarinos nucleares multiuso, dos quais não mais de 10-12 navios dos projetos 949A Antey (classe Oscar II) e 971 Schuka-B (classe Akula) poderão realmente continuar em serviço depois de 2020.
Como resultado, a frota perderá entre 26 e 30 dos 50 submarinos multiuso disponíveis, recebendo não mais de 20 em troca. O défice de 6-10 navios, possivelmente, não seria muito crítico, mas o seu número ainda hoje é extremamente insuficiente, especialmente considerando que muitos dos submarinos estão sendo reparados ou esperando reparação.
Entre as áreas principais onde a Marinha russa necessita de novos submarinos está o Extremo Oriente russo. Aqui é necessário considerar o potencial da Marinha do Japão que possui 18 submarinos modernos a diesel e que regularmente atualiza a sua frota de submarinos. A Marinha japonesa possui também modernas forças de superfície e aviões anti-submarino. A Frota russa do Pacífico é inferior à japonesa em quantidade e as forças de submarinos nestas condições são um dos mais importantes meios de manter o equilíbrio. Formalmente, a Frota do Pacífico também tem 18 submarinos multiuso nucleares e a diesel, mas uma parte significativa deles não estão aptos para combate. A Frota do Pacífico simplesmente não tem navios com menos de 15 anos. Para efeito de comparação, dos 18 submarinos japoneses, 15 entraram em serviço nos últimos 15 anos.
É possível compensar este défice mas isso requer um grande programa de reparação completa e modernização, bem como a construção mais intensiva de submarinos modernos – tanto nucleares como a diesel.Voz da Russia..Segurança Nacional

Rússia desenvolve equipamento para "soldados do futuro"


Na Rússia, está sendo desenvolvido um equipamento de combate para os “soldados do futuro” – um fato "blindado" de alta proteção. Os testes deste novo equipamento, que tem o nome de Ratnik (Guerreiro), deverão começar em junho próximo e, no ano que vem, poderá ser aprovado para utilização militar.
Se trata de um kit que inclui farda de proteção, equipamentos para comunicações, armamento e munições, assinala Vladimir Kormuchin, diretor-geral da companhia produtora, a Kirassa.
Da farda de proteção, que está sendo modernizada, fazem parte um macacão à prova de estilhaços, um colete à prova de bala, um capacete e outros equipamentos.
O equipamento de proteção da companhia Kirassa é feito em alutex, uma fibra especial. Trabalhos análogos estão sendo realizados também noutros países, tais como Alemanha, Itália, EUA e Israel. Os russos, utilizando técnicas e materiais sofisticados, já haviam desenvolvido outros kits de proteção. Se trata, em particular, do conjunto Permiatchka fabricado pela companhia Kirassa que desde 2002 tem sido adquirido pelo Ministério da Defesa, porém, em pequenas quantidades. Eis o que diz a respeito o diretor-geral da Kirassa, Vladimir Kormuchin:
"Este conjunto protege 90% do corpo humano contra estilhaços de minas, granadas e outro material explosivo. Além disto, ele garante proteção contra chamas durante, no mínimo, 15 segundos. O conjunto é feito em uma fibra com estrutura metálica desenvolvida no nosso país, a russar”.
A mesma fibra é utilizada na indústria atômica e na construção de foguetes. Sua particularidade consiste em que ela é 10 vezes mais leve e resistente que o aço. Além do macacão, o kit Ratnik compreende cerca de 20 elementos, entre eles um capacete de estrutura multilaminar e  um colete com placas cerâmicas à prova de bala. O novo conjunto protetor bloqueia a radiação ultravioleta e infravermelha, tornando o soldado “invisível”, mesmo na mira termovisora. O equipamento é considerado “leve” – o peso total de sua versão-padrão (macacão e colete de nível cinco de proteção) é inferior a 10 kg, e o da versão com colete de nível seis é de cerca de 20 kg. No entanto, os militares do Ministério da Defesa também estudaram os coletes de proteção fabricados no exterior. Eis o que diz a respeito Victor Baranets, observador militar do jornal Komsomolskaia Pravda:
"Um grupo de oficiais do Quartel-General das Tropas Terrestres viajou recentemente à Itália para ver o que se faz lá neste domínio. Constataram que os italianos avançaram muito, bem como os alemães e franceses. Essa viagem de oficiais russos foi uma visita de estudo mas, ao mesmo tempo, serviu para analisar".
Evidentemente, no processo da materialização do projeto Ratnik serão levadas em consideração as principais tendências mundiais existentes na fabricação de meios de proteção individual e de combate a curta distância..segurança nacional

Índia definirá compra de caças em poucos meses


ROBERTO CARLOS DOS SANTOS - Agência Estado
A Índia deve concluir o acordo para compra de 126 caças Rafale fabricados pela francesa Dassault nos próximos meses, informou, nesta quinta-feira, o ministro da Defesa indiano, M.M. Pallam Raju.
"Esperamos poder concluir o negócio o mais rápido possível", disse Raju, acrescentando que algumas decisões importantes ainda precisam ser tomadas - como detalhes sobre a fábrica que construirá os jatos na Índia e a transferência de tecnologia. O Ministério informou que, no dia 31 de janeiro, a Dassault saiu vitoriosa da concorrência para o fornecimento dos caças, ao oferecer o menor preço para o contrato. A empresa francesa derrotou a Eurofighter GmbH, que ofertou o modelo Typhoon.
Raju disse, ainda, que sua pasta publicará um texto destacando o plano de aquisições de defesa para os próximos 15 anos. "O documento vai incluir detalhes sobre as exigências das três Forças Armadas, para permitir que empresas locais possam planejar suas joint ventures e investimentos", acrescentou o ministro. As informações são da Dow Jones. segurança nacional

Força Aérea da Rússia Su 35 [HD]

SU-35S