sexta-feira, 16 de março de 2012

Força Aérea do Peru terá novo sistema de defesa antiaérea



A Força Aérea do Peru (FAP), através do seu Grupo de Defesa Aérea (GRUDA), elegeu a estadunidense Northrop Grumman, a israelense Rafael Advanced Systems e a polonesa Bumar Group, para fornecerem equipamentos para o novo Sistema de Defesa Aérea (DAS) avaliado em torno de US$ 140 milhões. O sistema deverá entregue em até 24 meses.
De acordo com fontes locais, a Northrop Grumman fornecerá três radares de vigilância e alerta antecipado AN/TPS-78, cujo alcance é da ordem de 450 km. A Rafael ficará encarregada de prover uma bateria de mísseis superfície-ar Spyder SR/MR, a qual utiliza mísseis Python 5 e Derby BVR (para alvos além do alcance visual). Esse sistema é composto por um conjunto de veículos lançadores MFU (normalmente três unidades ou mais), um de comando e controle (CCU) equipado com radar de vigilância Elta EL/M-2106 ATAR 3D, um veiculo transportador de munição e uma viatura configurada para prover serviços de apoio ao conjunto da bateria.
O EL/M-2106 é um radar 3D tático de estado solido que funciona segundo o principio AESA (varredura eletrônica ativa), cujo alcance situa-se na faixa de 180 km, sendo capaz de detectar não somente aeronaves, mas também, alvos de baixa assinatura-radar, como por exemplo, mísseis de cruzeiro e aeronaves não tripuladas (VANTs). Suas habilidades incluem a capacidade de rastrear simultaneamente 100 “plots” e atacar ao mesmo tempo (dependendo do numero de MFUs da bateria) entre 12 e 24 objetivos. O alcance do sistema Spyder municiado com mísseis Python 5 é de 15 km e entre 35 e 40 km carregado com BVR Derby.
 
Por último, o Bumar Group recebeu encomendas para fornecimento de MANPADS (Man-Portable Air-Defense Systems) PZR Grom, lote composto por 150 mísseis superfície-ar, 50 lançadores e igual numero de visores noturnos. Além dos MANPADS, serão entregues seis veículos Poprad 4×4 dotados de lançadores quadruplos de mísseis PZR Grom e provisão de 96 mísseis do modelo para serem usados por essas unidades móveis. O PZR Grom é um míssil superfície-ar guiado por infra-vermelho baseado no Igla 9K38 russo, sendo seu peso unitario da ordem de 10,5 kg (1,27 kg corresponde ao peso da cabeça de guerra do vetor) e diâmetro de 72 mm. A velocidade de cruzeiro do Grom é de 650 m/s ( aproximadamente Mach 2) e o alcance útil é de 5,5 km.Fonte: Tecnologia&Defesa segurança nacional

Astrônomos descobrem asteroide que passará próximo à Terra em 2013


Uma equipe de astrônomos descobriu que um asteroide de 50 metros de diâmetro passará muito próximo à Terra em 2013, mas não deverá trazer nenhuma ameaça ao planeta, informou nesta quinta-feira, 15, a Agência Espacial Europeia (ESA).

Batizada como 2012 DA14, a rocha passará mais próxima da Terra do que muitos satélites comerciais e, por isso, que a ESA ressalta a "necessidade de vigiar de forma sistemática" o entorno do planeta, já que existem mais de 500 mil objetos próximos de sua órbita.

O "incomum asteroide" foi descoberto no último dia 22 de fevereiro pelo observatório LSSS (A Sagra Sky Survey), situado no sudeste da Espanha.

Segundo Jaime Nomen, um dos descobridores, "o objeto é bastante difícil de ser observado por causa de sua trajetória, sua grande velocidade angular, seu tênue brilho e as características de sua órbita", que passa muito acima do plano orbital da Terra e, por isso, poderia ter passado "completamente despercebido".

Os cientistas também confirmaram que a trajetória do asteroide fará ele se aproximar novamente da Terra no dia 15 de fevereiro de 2013. Segundo o comunicado, serão "apenas 24 mil quilômetros" de distância.

"É uma distância completamente segura. No entanto, poderemos observá-lo com uns telescópios convencionais", disse o responsável do estudo de Objetos Próximos à Terra (NÉONS) do Escritório para o Conhecimento do Meio Espacial (SSA) da ESA, Detlef Koschny, que acrescentou que o descobrimento do 2012 DA14 foi casual e registrado em uma zona onde não se costumam encontrar asteroides".

Segundo os cálculos preliminares, o 2012 DA14 tem uma órbita muito parecida com a da Terra - "com um período de 366.24 dias, um dia a mais que o ano terrestre - e cruzará com a trajetória de nosso planeta duas vezes ao ano".

Em 2013, os cientistas devem estudar com detalhe como os campos gravitacionais da Terra e da Lua interferem em sua trajetória, o que ajudará a calcular "o risco de impacto em futuras visitas", acrescentou Koschny, que ressaltou que já está desenvolvendo um sistema de telescópios ópticos automatizados capazes de detectar asteroides como este.
Efe segurança nacional

Grã-Bretanha diz que 'intimidação' Argentina sobre Malvinas é ilegal


LONDRES - O governo da Grã-Bretanha classificou nesta quinta-feira, 15, como "ilegal" a "intimidação" conduzida pela Argentina contra as empresas petroleiras que operam nas ilhas Malvinas. Buenos Aires anunciou que imporia sanções a empresas que fazem negócios com companhias que têm atividades no arquipélago.
Em declaração divulgada na noite da quinta, um porta-voz da Secretaria de Assuntos Exteriores de Londres destacou que a atitude argentina é "ilegal, imprópria e totalmente contraproducente". A nota ainda afirma que a exploração de hidrocarbonetos nas águas das ilhas Malvinas, chamadas de Falkland pelos britânicos, é uma ação comercial legítima.
O porta-voz explicou que "as últimas tentativas de prejudicar os meios de sobrevivência da população das ilhas refletem a forma de comportamento do governo argentino". "O governo britânico apoia o direito das ilhas Falkland explorarem seus próprios recursos naturais para seu desenvolvimento. Este direito é parte integral de sua autodeterminação", concluiu.
Na tarde da quinta, o chanceler argentino Héctor Timerman anunciou a decisão tomada pelo governo de Cristina Kirchner. As medidas consistirão em sanções penais, civis e administrativas contra bancos e outras empresas que fazem negócios com as petroleiras atuantes no arquipélago ao sul do território argentino.
"Está totalmente provado que é ilegítima qualquer atividade de exploração na zona em litígio, conforme decisão da Organização das Nações Unidas (ONU)", disse Timerman. "Vamos defender os recursos naturais do Atlântico Sul porque são propriedade do povo argentino", afirmou. Ele recordou que nenhum governo pode conceder unilateralmente licenças de exploração de recursos naturais em áreas que estão em disputa.
A medida de Buenos Aires deve aprofundar a tensão diplomática entre a Argentina e a Grã-Bretanha na disputa pela soberania das Ilhas Malvinas, faltando apenas algumas semanas para o aniversário de 30 anos da guerra pelo arquipélago.
Nos últimos meses, Londres e Buenos Aires trocaram farpas por causa das ilhas. A Argentina reclama da "militarização" e da ocupação britânica no Atlântico Sul, enquanto a Grã-Bretanha argumenta que a discussão em torno da soberania está fora de questão, a menos que os habitantes das Malvinas desejem debatê-la.
Efe - Agência Estado segurança nacional

quinta-feira, 15 de março de 2012

Apple vai atrasar a entrega do novo iPad ao mercado

NOVA YORK - A fabricante de smartphones Apple anunciou ontem, em seu site, que adiou o envio de novos iPads ao mercado por três dias, de 16 para 19 de março. Nenhuma explicação oficial foi dada sobre o adiamento. A empresa havia informado anteriormente que o novo dispositivo - a terceira versão do iPad desde 2010 - estaria disponível nas lojas nesta sexta-feira, dia 16 de março. O novo iPad possui um processador mais poderoso e a capacidade de se conectar com as recentes redes 4G LTE de telecomunicação, que movem dados mais rápido que seus antecessores. Deve ser lançado simultaneamente em dez países: EUA, França, Canadá, Austrália, Alemanha, Japão, Cingapura, Suíça, Reino Unido e China.Agência Estado .segurança nacional

Londres apoia exploração de petróleo por habitantes das Malvinas


A Grã-Bretanha disse na quinta-feira que apoia os direitos dos habitantes das ilhas Falklands (Malvinas) de explorarem suas reservas petrolíferas, depois de a Argentina, que reivindica o arquipélago, ameaçar processar empresas que se envolverem nessa atividade.
"A exploração de hidrocarbonetos é um empreendimento comercial legítimo, e o governo britânico apoia os direitos dos ilhéus das Falklands de desenvolverem seu setor de hidrocarbonetos", disse um porta-voz da chancelaria.
"Essa é uma parte integral do direito à autodeterminação, expressamente contido na Convenção Internacional sobre Direitos Civis e Políticos", acrescentou ele, referindo-se a um tratado da ONU.
Uma guerra entre Argentina e Grã-Bretanha pela posse das ilhas está completando 30 anos, o que reaviva as disputas entre os dois países.
"Queremos ter uma relação plena e amistosa com a Argentina, como vizinhos no Atlântico Sul, mas não vamos ceder os direitos humanos e políticos do povo das ilhas Falkland", disse o porta-voz.
Segundo ele, Londres aceita discutir a soberania das ilhas, desde que seus 3.000 habitantes concordem.
(Reportagem de Adrian Croft) REUTERS ..segurança nacional

Tropas da Etiópia atacam militares da Eritreia


Forças etíopes invadiram nesta quinta-feira a Eritreia e conduziram o que um porta-voz do governo da Etiópia, Shimeles Kemal, disse ter sido um "ataque de sucesso" contra postos militares eritreus. Kemal disse que a Etiópia iniciou as hostilidades porque a Eritreia está treinando "grupos subversivos" que conduzem ataques em território etíope. A Etiópia e a Eritreia travam uma guerra de fronteiras entre 1998 e 2000. As tensões voltaram a crescer entre os dois países da África Oriental nos últimos meses.
Não foram informados detalhes sobre baixas militares ou operações em curso. "O governo da Eritreia continuou a lançar ataques contra a Etiópia através de grupos que treina. Os ataques continuam. Os recentes ataques contra turistas europeus são uma das razões para retaliarmos", disse Shimeles. Em janeiro, militantes atacaram turistas europeus de cinco nacionalidades que viajavam perto norte da Etiópia. Cinco turistas foram mortos e dois sequestrados. Os dois turistas sequestrados, alemães, já foram soltos.
"as medidas de hoje não constituem uma confrontação militar direta entre os dois países. A força de defesa etíope entrou na Eritreia e lançou um ataque de sucesso contra postos militares que eles usam para organizar,m treinar e financiar os grupos subversivos", disse o porta-voz etíope. Shimeles disse que é improvável que a Eritreia lance um contra-ataque porque "não está em uma situação que permita isso".
O embaixador da Eritreia na União Africana (UA), cuja sede fica capital etíope, Adis-Abeba, não respondeu às chamadas. Rashid Abdi, um analista regional que já trabalhou para o Grupo Internacional de Crises, disse que o ataque etíope representa "notícias bem ruins" que afetarão o conflito na Somália, onde tropas etíopes lutam contra militantes da rede extremista al-Shabab. Ele disse que o conflito entre a Etiópia e a Eritreia poderá crescer e virar uma nova guerra se a União Europeia ou os Estados Unidos não intervirem.
"Mesmo se a Eritreia não lançar um contra-ataque em retaliação, ela tentará prejudicar a Etiópia ao rearmar a al-Shabab na Somália", ele disse. "E mesmo co ma Etiópia sendo um poder militar na África Oriental, ela não conseguirá lutar duas guerras ao mesmo tempo", disse Abdi.
A última guerra de fronteiras entre Eritreia e Etiópia, no final dos anos 1990, deixou 80 mil mortos. Vários sinais indicam uma crescente tensão no local.
O primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, disse ao Parlamento em abril que seu governo apoiaria ativamente grupos da oposição na Eritreia para tentar derrubar o regime do país vizinho. A Etiópia também culpa a Eritreia por ter maquinado vários ataques a bomba em Adis-Abeba em janeiro de 2011, durante a cúpula da União Africana.
A Eritreia não recebe auxílio estrangeiro e está sob várias sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) por violações contra os direitos humanos. Relatório da ONU afirmam que o país apoia a Al-Shabab, que possui ligações com a Al-Qaeda. A Eritreia nega as acusações.
As informações são da Associated Press. segurança nacional

EUA dispõem-se a iniciar guerra contra Irã até ao fim do ano corrente


A incursão a cargo dos EUA e Israel poderá ocorrer até o fim do ano em curso, indica o periódico russo Kommersant, alegando um alto responsável do MRE da Rússia.    
A intervenção terá lugar até o final do ano, visto que Israel está, de facto, a fazer chantagem a Obama, colocando-o perante um dilema – ora apoiar a guerra, ora renunciar-se ao apoio prestado pelo lobby judaico influente, constata o jornal, citando a mesma fonte diplomática. Segundo adianta, nas recentes conversações entre a Secretária de Estado, Hillary Clinton, e o chefe da Diplomacia russa, Serguei Lavrov, a parte americana pediu para informar as autoridades iranianas que as negociações do Irã  com o sexteto de mediadores, marcadas para abril, seriam a última chance de evitar o início da guerra.           
Por outro lado, Moscou terá tido um plano de ação em caso de um ataque ao Irã, confirmou o Kommersant, referindo-se às asseverações do alto diplomata entrevistado que tinha participado na elaboração do plano. "Voz da Rússia"segurança nacional