quinta-feira, 15 de março de 2012

Paquistão Marinha


INTRODUÇÃO
Paquistão Marinha é a força naval das Forças Armadas do Paquistão Forças. As suas tarefas são para defender as águas costeiras e offshore recursos económicos, e assegurar linhas de comunicação marítimas e proteger a frota mercante. A Marinha do Paquistão é pequeno, mas é altamente motivado força naval profissional, operacionalmente capaz de defender o Paquistão litoral.
HISTÓRIA
O Royal Navy Paquistão nasceu em 14 agosto, 1947 no dia da independência do Paquistão. Como o particionados ocorreu entre a Índia eo Paquistão, as Forças Armadas Reconstrução Committee (AFRC) dividiu o Real Marinha indiana entre a Índia eo Paquistão. O Royal Navy Paquistão foi entregue dois saveiros, duas fragatas, quatro caça-minas, dois arrastões, quatro porto lança com alguns 3580 pessoal consistia de 180 oficiais e 3.400 votos.
Em 1956, A República Islâmica do Paquistão foi proclamada pela Constituição de 1956. O Royal prefixo foi abandonada eo serviço re-designado como Paquistão Marinha. Paquistão Marinha Jack e bandeira paquistanesa substituído cor da rainha eo estandarte branco, respectivamente.
Hoje, o Paquistão Marinha é uma das forças mais profissionais navais do mundo. Possui mais de 22.000 funcionários e 5.000 outros na reserva. O Paquistão frota de superfície da Marinha é comprometida de esquadrões diferentes de acordo com os tipos de navios em serviço. Paquistão Marinha opera atualmente 6 Tipo Amazônia 21 destróieres da classe, uma fragata da classe Leander (formação), 3 franceses Eridan Classe navios caçadores de minas, 4 Jalalat barcos de mísseis da classe, incluindo a variedade de outros mais recentes auxiliares, tanques, mísseis e navios-patrulha.
Enquanto a frota de superfície atual pode não parecer bom o suficiente como as outras marinhas modernas continuam a desfrutar de novos navios e tecnologia. A Marinha foi capaz de ter sucesso na modernização destes navios aos padrões da tecnologia moderna. No entanto, o Paquistão Marinha opera um dos mais avançados submarinos diesel do mundo, francês Agosta-90B atualmente dois em serviço, enquanto o último está em testes no mar e perto de ser operacional. Além de que o Paquistão opera duas Agosta-70 submarinos da classe e três submarinos da classe anão.
O Paquistão Navy Aviação asa pode parecer pequeno comparado ao de Aviação do Exército, no entanto, não desempenham papel significativo na Marinha e certamente irá fazê-lo na hora do conflito. Paquistão Naval Aviation opera atualmente 3 Westland Lynx, 6 Westland Sea King Mk45, 8 Aerospatiale SA-319B Alouette III, 4 Lockheed P-3C Orion, 8 Fokker F27-200, 2-3 Breguet Atlantique I, e ala especial do Mirage V anti -enviar caças operados pela Força Aérea do Paquistão.
FUTURO
De acordo com a aprovação do Programa de Desenvolvimento das Forças Armadas 2019 (AFFDP-2019), lançado pelo governo do Paquistão. Paquistão Marinha será capaz de modernizar-se em uma das marinhas modernas do mundo substituindo, indução e fabricação de equipamentos naval diferente para garantir que ele é capaz de assumir os novos desafios que nossa nação.
Na frota de superfície, Paquistão Marinha vai dar posse a recém-construída 4 F-22p Classe Zulfiqar (Modernizado Tipo 053H3 Jiangwei II) fragatas. Paquistão Marinha também foi oficialmente colocado um pedido formal de seis Oliver Hazard fragatas da classe Perry de intensificar a sua frota de superfície, enquanto a consideração de 4 corvetas modernas para ser construído junto com F-22p em Karachi Estaleiro e Obras de Engenharia (KS & EW) está em processo. Os concorrentes de corvetas modernas pode ser francesa DCN Gowind 120, TKMS alemão MEKO A-100 / D, e corvetas Milgem turcos. A Marinha também planeja fabricar e adquirir caçadores de minas adicionais, tanques, mísseis e navios-patrulha.
Na frota de submarinos, como todos os submarinos da classe Daphne da Marinha do Paquistão ter se aposentado. O Paquistão precisa de mais submarinos para atender às suas exigências, como por por isso.Paquistão Marinha está atualmente em negociação para o francês Marlin e U-214 alemães submarinos, enquanto U-214 sendo mais provável a escolha.
Na aviação naval, Paquistão Marinha receberá 6 helicópteros Z-9C anti-ship/sub com F-22P fragatas, enquanto ela planeja introduzir mais 6 aeronaves P-3C Orion de oito encomendados. Paquistão Marinha também planeja introduzir três Hawkeye 2000 no ar sistemas de alerta precoce com base em aeronaves P-3C Orion, e também pode induzir dedicado JF-17 lutador para o papel naval.
Os comentários estão fechados.Paquistão Defesa..segurança nacional

Aeronave de Israel ataca Gaza em resposta a foguetes


Um ataque de uma aeronave de Israel atingiu duas instalações militantes em Gaza antes do amanhecer desta quinta-feira em resposta a foguetes lançados contra o país um dia antes. Ninguém ficou ferido. Em meio ao conflito, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, culpou o Irã pela violência a partir do território palestino.
Netanyahu, dando um passo adiante em seus avisos ao Irã, deu a entender que Israel não precisa da bênção de Washington para atacar o programa nuclear suspeito de Teerã. Em um discurso no Parlamento na quarta-feira, o premiê acusou o Irã de armar, financiar e treinar militantes. "Gaza é Irã", disse ele. As informações são da Press. segurança nacional

Argentina anuncia nesta quinta sanções petroleiras nas Malvinas


BUENOS AIRES - O governo da Argentina detalhará nesta quinta-feira, 15, as sanções que vai adotar contra bancos e empresas que trabalham com petroleiras que operam nas Ilhas Malvinas, de acordo com informações do jornal Clarín.
A chancelaria argentina convocou para as 14h30 desta quinta uma coletiva de imprensa para informar sobre "as ações que o Estado argentino tomará ante a exploração ilícita de hidrocarbonetos no Atlântico Sul. As autoridades presentes serão o Ministro de Relações Exteriores, Hector Timerman, e a procuradora do Tesouro, Angelina Abbona.
As medidas consistirão em sanções penais, civis e administrativas contra bancos e outras empresas que fazem negócios com as petroleiras atuantes no arquipélago ao sul do território argentino.
As informações serão divulgadas em um momento no qual a Argentina vive tensões com a Grã-Bretanha a respeito da soberania das ilhas, chamadas de Falkland pelos britânicos. Em 2012, completam-se 30 anos da guerra travada entre os dois países pelo arquipélago.
Nos últimos meses, Londres e Buenos Aires trocaram farpas por causa das ilhas. A Argentina reclama da "militarização" e da ocupação britânica no Atlântico Sul, enquanto a Grã-Bretanha argumenta que a discussão em torno da soberania está fora de questão, a menos que os habitantes das Malvinas desejem debatê-la.
estadão.com.br segurança nacional

quarta-feira, 14 de março de 2012

TECNOLOGIA - Diretor-Geral do DCTA acompanha o Projeto A-Darter (míssil) na África do Sul


Acompanhar o andamento do Projeto A-Darter (míssil), com visitas ao Grupo de Acompanhamento e Controle na África do Sul (GAC-AFS) e às empresas do grupo DENEL, além de assinar um Memorando de Entendimento (MoU) com o Council for Scientific and Industrial Research (CSIR), foram os propósitos da missão à África do Sul do Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Ailton dos Santos  Pohlmann, acompanhado pelo Chefe do Subdepartamento Técnico do DCTA, Brig Wander Almodóvar Golfetto, e pelo Chefe da Subdiretoria de Defesa do IAE, Tenente-Coronel-Aviador Marcelo Franchitto, que esteve naquele país no período de 5 a 9 de março.
Dentre as diversas atividades, a comitiva teve a oportunidade de conhecer as dependências do GAC-AFS, organização do DCTA subordinada à Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) que tem a missão de apoiar a gestão contratual e assessoria técnica relativa às atividades de transferência de tecnologia dos contratos entre o Comando da Aeronáutica e a empresa sul-africana Denel Dynamics. A comitiva também participou de reuniões com o efetivo do GAC-AFS, com oficiais generais e representantes do Armament Corporation of South Africa (ARMSCOR), órgão responsável pela aquisição de material de defesa do Ministério da Defesa Sul-africano, além do Directorate Air Force Acquisition (DAFA), órgão da estrutura daquele Ministério da Defesa.
Na ocasião, foi possível conhecer a metodologia de gerenciamento de projetos, aquisição de materiais de defesa e o processo do ciclo de vida dos produtos militares realizada pelo Ministério da Defesa sul-africano. Durante as visitas às dependências da empresa Denel Dynamics, houve a oportunidade de acompanhar as atividades das equipes de engenheiros do Comando da Aeronáutica e das empresas Mectron, Avibrás e Opto Eletrônica, que trabalham em parceria com a Denel Dynamics, no desenvolvimento do míssil A-Darter e nas atividades de transferência de tecnologia.
A comitiva ainda visitou o Council for Scientific and Industrial Research (CSIR), onde um importante Memorando de Entendimento (MoU) foi assinado entre o DCTA e o CSIR, o que representa uma maior aproximação entre pesquisadores das duas instituições em projetos de pesquisas de interesses comuns.

Conheça o projeto A-DARTER - O A-Darter é um míssil ar-ar de curto alcance, com imageamento infravermelho, de alta manobrabilidade e de quinta geração. O que confere características de visada do “seeker” de 180º, engajamento antes ou após o lançamento (LOAL/LOBL), designação pela aeronave (radar ou capacete) e contra-contra-medidas.
O Comando da Aeronáutica assinou o contrato de desenvolvimento com a ARMSCOR, em 2006, o que prevê a participação de engenheiros da FAB e empresas brasileiras (Avibras, Mectron e Opto Eletrônica). A ótima interação entre engenheiros brasileiros e sul-africanos é o fator-chave de sucesso para a conclusão do desenvolvimento deste projeto de muitos desafios tecnológicos, previsto para o final de 2013.
Pesquisa - Durante a visita, o DCTA assinou o Memorando de Entendimento (MoU) com o CSIR, documento que representa uma maior aproximação entre pesquisadores das duas instituições em projetos de pesquisas de interesses comuns. As principais áreas em cooperação de pesquisas, cobertas são:
- Medidas e modelamento em infravermelho;
- Medidas de assinatura infravermelho e aplicações;
- Treinamento, workshop e cursos acadêmicos;
- Calibração de sensores para aplicação em ensaio em vôo;
- Treinamento em calibração de sensores de satélites;
- Metodologia de medidas de assinatura espectral e padronização;
- Treinamento em Sistemas de Informações Geográficas (GIS);
- Cooperação em calibração e validação de alvos de referência;
- Processamento hiperespectral e radar de abertura sintética (SAR); e
- Análise aeroelástica.
Nas palavras do Chefe da Subdiretoria de Defesa do IAE, Tenente-Coronell Franchitto, o memorando de entendimento significa um marco após quase seis anos de tratativas entre pesquisadores de ambas as instituições, que identificaram pontos comuns nas pesquisas e benefícios mútuos para a colaboração. O documento significa que pesquisadores de ambas as instituições estão autorizados a detalhar projetos de cooperação em áreas pré-estabelecidas.
 Fonte: ACS/DCTA segurança nacional

Brasil busca parceria com EUA para construção de satélite


Empresas americanas poderão ser fornecedoras de componentes do programa Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) - a ser produzido totalmente no País, para observação militar e comunicação. A informação é do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp. Segundo ele, a coordenação-geral do programa será da Agência Espacial Brasileira (AEB). O SGB está sendo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), que é privada, com a estatal Telebras. "Estamos começando, agora, a cooperação, que se destina a atender à banda larga. É um projeto puramente industrial, pelo qual já foi constituída uma empresa da Telebras e Embraer", disse Raupp. De acordo com o ministro, o programa do SGB envolve compras estrangeiras e a coordenação brasileira da produção do satélite. "Duas coisas caracterizam esse projeto: as compras internacionais, que serão bastante grandes e, certamente, existem empresas americanas que poderão participar dessa escolha, e será a empresa integradora, a principal", disse. Ele também destacou a importância da transferência de tecnologia que ocorrerá por meio do programa. "(O segundo aspecto, que é paralelo) é um programa de (transferência de) tecnologia que coordena esse processo e que está sob o âmbito da Agência Espacial Brasileira. É algo em que, certamente, haverá cooperação. Certamente, será em nível empresarial e de indústrias." Além de componentes para o SGB, o Brasil tem interesse no intercâmbio de informações com os americanos para a prevenção de desastres naturais e observação oceanográfica. Os temas fizeram parte de uma série de reuniões iniciadas na segunda-feira e concluídas nesta terça-feira em Brasília, da Comissão Mista de Ciência e Tecnologia Brasil-Estados Unidos. O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, disse que a "experiência norte-americana é muito importante" nas práticas de prevenção de desastres. Segundo ele, já há uma série de ações iniciadas entre os Estados Unidos e o Brasil nessa área, que incluem programas referentes ao sistema de alerta de desastres naturais.
Fonte:Terra segurança nacional

PROFORÇA - Mensagem do Comandante do EB

EN 130 - Lançamento do PROFORÇA

segurança nacional

18º Grupo de Artilharia de Campanha – NPOR


Em 6 de fevereiro, realizou-se a solenidade de matrícula e a aula inaugural do NPOR 2012. Pais, parentes e amigos dos alunos compareceram para prestigiar a cerimônia, destacou-se, também, a presença de autoridades civis e militares. segurança nacional 

1° Batalhão de Ações de Comandos – Adestramento aquático


Goiânia (GO)
O 1º Batalhão de Ações de Comandos (1º BAC) pode atuar, no mais curto prazo, em qualquer parte do território nacional e em qualquer tipo de terreno, agindo sob condições adversas em terra, mar ou ar.
Dentro desse contexto, no dia 16 de fevereiro, o 1º BAC realizou adestramento dos militares da Unidade com um exercício iniciado com uma infiltração por meio de salto de paraquedas, com abertura semiautomática, em massa d'água. Após o salto de infiltração, os Comandos realizaram um deslocamento aquático e partiram para o cumprimento das missões planejadas.
O adestramento foi realizado em represa, nas proximidades da cidade de Goiânia, e teve como objetivo principal preparar os integrantes do 1º BAC  para as missões que exigem a atuação em Zona de Lançamento de paraquedistas combinada com o ambiente aquático.
segurança nacional

Três divisões antiaéreas do C-400 entrarão em serviço já este ano


Três divisões do sistema de mísseis antiaéreos C-400 entrarão em serviço em 2012, informou hoje o chefe do Comando das Tropas da DAA, general Viktor Boldyrev.
As novas armas serão estacionadas até ao fim do ano em unidades militares da região de Moscou, do Extremo Oriente e do 1º Comando da FA e da DAA.
Até hoje, foram criados dois regimentos dotados dos C-400, aquartelados na zona da capital russa e o 3º continua em vias de formação na Esquadra do Mar Báltico.segurança nacional

Convergência de Vênus e Júpiter pode ser observada hoje


Habitantes do hemisfério norte poderão assistir hoje à noite o fenômeno celestial da beleza extraordinária – a convergência de Vênus e Júpiter. Os dois planetas mais brilhantes do nosso sistema solar aproximaram-se tanto, que têm criado um par radiante.
O par planetário será localizado a 40 graus acima do horizonte, enquanto Vénus será localizado no lado direito, ligeiramente acima. É mais brilhante do que Júpiter.
Os astrólogos propõem a sua interpretação da convergência de Vênus e Júpiter. Na sua opinião, a fusão celestial do Amor e do Poder promete estabilidade e tranquilidade ao mundo nas próximas semanas.segurança nacional

Eike e Petrobrás se associam pela primeira vez em acordo de US$ 1,6 bi


RIO - A Petrobrás e o empresário Eike Batista devem se associar pela primeira vez, nas próximas semanas, num contrato de fornecimento de equipamentos para exploração do pré-sal. O elo será a OSX, empresa de serviços offshore do grupo, que negocia a construção de duas sondas de perfuração, num valor estimado em US$ 1,6 bilhão, com a Sete Brasil, empresa de investimentos da qual a Petrobrás é sócia. 
Posteriormente, as sondas construídas pelo grupo de Eike devem ser afretadas (alugadas) para a própria Petrobrás. "A Sete Brasil está em fase de negociação com o estaleiro OSX e acredita muito no interesse comum entre as empresas de tornar este projeto possível", disse à Agência Estado João Carlos Ferraz, presidente da Sete Brasil. 
O negócio selará uma nova fase de relacionamento de Eike com a Petrobrás, antes marcado pela disputa por investidores e pelo recrutamento de executivos da estatal. Desde a criação da petroleira concorrente, a Petrobrás viu estrelas de seus quadros serem contratadas a peso de ouro por Eike - como é o caso do próprio diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça. 
Dificuldades. Em 2005, Eike também teve atritos com a companhia por causa de uma térmica no Ceará. O empresário construiu a usina e contava com a Petrobrás como cliente para fechar as contas até a maturação do projeto. Eike não recebeu um dos pagamentos e ameaçou entrar na Justiça por quebra de contrato. A térmica acabou sendo vendida posteriormente. 
Os atritos, no entanto, parecem ter ficado no passado. O empresário fez questão de demonstrar isso prestigiando, no mês passado, a posse de Graça Foster na presidência da Petrobrás. Segundo uma fonte do grupo, a associação agora é possível diante do crescimento da OSX, que já atende às necessidades da OGX e conquista capacidade para oferecer serviços também fora do conglomerado. 
Além do negócio de US$ 1,6 bilhão para a construção das sondas, o possível afretamento delas não custaria à Petrobrás menos de US$ 1 milhão por dia. Os últimos contratos de afretamento fechados pela estatal em fevereiro foram de até 15 anos e ultrapassaram este valor.
Perguntado sobre a possibilidade de afretamento das sondas à Petrobrás, Ferraz respondeu: "Por que não?". 
Um megaequipamento desse tipo não fica pronto em menos de três anos, no melhor dos cenários. As sondas seriam construídas na Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu, ao lado do Superporto do Açu), mais um estaleiro que pode ser enquadrado na denominação "virtual". Ou seja: as sondas precisam começar a ser montadas com o estaleiro ainda em construção. 
Perfil
A possibilidade de Eike construir as sondas e depois afretá-las à Petrobrás, em vez de usá-las dentro de casa, na OGX, faz sentido se for mantido o atual perfil de sua petroleira. Hoje, 92% dos ativos de petróleo e gás da companhia estão em águas rasas ou em campos terrestres. 
As sondas alvo da negociação são para águas ultraprofundas, com até 2 mil metros, perfil do pré-sal. Os blocos marítimos da OGX ficam em lâminas d’água cerca de 20 vezes menores que na área do pré-sal da Bacia de Santos, onde a Petrobrás atua. 
As duas sondas alvo das conversas com a OSX são as únicas das 30 do portfólio da Sete Brasil ainda sem contrato de afretamento com a Petrobrás. Todas as outras 28 sondas prestarão serviço à estatal.
"A Petrobrás é uma gigante que está em todas as áreas, e a EBX, um grupo de grande complexidade. É natural que as duas passem a ser ao mesmo tempo parceiras e concorrentes. Para a OSX, com a exigência de conteúdo nacional da Petrobrás, abre-se um mercado enorme", diz Ricardo Corrêa, analista de petróleo da corretora Ativa.
 Estado de S. Paulo segurança nacional

Brasil retomará testes com lançador de satélites em Alcântara neste ano


Ernesto Batista, de O Estado de S. Paulo
ALCÂNTARA - O Comandante do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), tenente-coronel César Demétrio Santos, anunciou nesta quinta-feira, 1°, que a unidade fará uma simulação de lançamento do foguete lançador de satélite nacional  VLS-1. O anúncio foi feito durante a solenidade de comemoração de 29 anos de fundação do centro espacial.
A operação de lançamento simulada ainda não tem data para acontecer, mas o que está previsto é o uso de um foguete inerte (sem combustível) em escala real para testar e treinar os procedimentos de montagem do veículo espacial, preparação de carga útil e operação de lançamento.
É a primeira vez que um foguete do tamanho do VLS-1 será testado em Alcântara desde o acidente com VLS-1 V03, que explodiu no CLA em agosto de 2003, matando 23 engenheiros e técnicos do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). Desde então, o programa para desenvolver tecnologia de construção de veículos espaciais complexos, como o VLS-1, está vitualmente parado.
A previsão inicial era que o programa do VLS-1 seria retomado em 2009, mas falta de recursos fizeram com que o programa de desenvolvimento do foguete de lançamento de satélites fosse adiado por vários anos. Antes, duas outras tentativas de lançar o VLS-1 de Alcântara fracassaram.
Hoje a Torre de Móvel de Integração (TMI), perdida no acidente de 2003 e onde o VLS-1 é montado e lançado, está reconstruída com modificações, como torres para prevenir descargas atmosféricas, e missões menores com foguetes de teste têm sido feitas para manter a proficiência dos técnicos do CLA na operação de lançamentos espaciais.
O comandante do CLA também anunciou que em 12 dias começa a primeira campanha de lançamento real de veículos espaciais brasileiros em 2012. A previsão é que seja lançado um VSB-30 no dia 16 de março.
“Nosso foco para o biênio 2012 e 2013 é a preparação de foguetes e veículos de lançamento. Além disso, temos outros projetos no âmbito social, como é o caso do Alcântara Sustentável, que visa ao desenvolvimento dessa região”, disse Santos.
 
VSB-30
O VSB-30 é um foguete de sondagem que tem 12,8 metros de altura, pesa cerca de 2,6 toneladas, tem dois estágios, é movido a combustível sólido e tem capacidade de carregar até 400 quilos de experimentos a altitudes de até 240 quilômetros.
A missão que está prevista para começar em duas semanas será o quinto lançamento deste foguete totalmente desenvolvido no Brasil, com apoio da Agência Espacial Alemã (DLR). Ao todo, foram feitos dois lançamentos no cosmódromo de Alcântara e dois no de Kiruna, na Suécia, na tentativa de habilitar o foguete nacional para substituir o foguete Skylark 7, como foguete de sondagem para a Agência Espacial Européia (ESA).
Porém, ainda não houve encomendas, apesar do foguete nacional ser o único modelo de foguete de sondagem de dois estágios em fase de fabricação no mundo, mas esperança é que o VSB-30 se torne um produto de exportação.
 Estado de S. Paulo ..segurança nacional

Argentina esteve perto de vencer guerra das Malvinas, aponta documentário


LONDRES - A Argentina esteve a ponto de derrotar a Grã-Bretanha na Guerra das Malvinas, mas não conseguiu alcançar esse objetivo por uma combinação de azar e de artilharia e munições com falhas, aponta um documentário transmitido em Londres pela emissora Channel 5.
Vista geral da costa de Port Stanley, nas Malvinas - Marcos Brindicci/Reuters
Marcos Brindicci/Reuters
Vista geral da costa de Port Stanley, nas Malvinas
Intitulado "The Great Falklands Gamble: Revealed" ("A grande aposta das Malvinas: revelada", em tradução livre), o documentário apresentou uma série de imagens de arquivo inéditas, entrevistas com ex-combatentes britânicos do conflito e análise sobre o futuro das ilhas. "A história será familiar para muitos, especialmente neste ano que se comemora o 30º aniversário da invasão argentina e, no entanto, há muitos detalhes novos", publicou nesta quarta-feira, 14, o jornal Daily Telegraph sobre o programa.
O documentário, dirigido e produzido pelo inglês Mark Fielder, gira em torno da teoria de que a Grã-Bretanha esteve muito perto de perder a guerra. "Seis navios britânicos foram alvo de bombas argentinas que não detonaram. Se tivessem explodido, a campanha britânica teria sido derrotada de imediato. Isso ajudou, como também o fato de que valentes soldados da Marinha e paraquedistas britânicos lutaram corpo a corpo até o final", destacou.
O brigadeiro Julian Thompson, que foi comandante das forças terrestres nas Malvinas durante o conflito, admitiu que, em caso de uma "nova invasão das ilhas, não poderíamos repeli-la novamente. Não poderíamos fazer o que fizemos de novo. Se os argentinos invadissem amanhã, não poderíamos recuperá-las sem um porta-aviões".
Detalhes 'chocantes'
Thompson contou no documentário que, durante a guerra, "o clima atroz nas ilhas, uma limitada Defesa aérea britânica, comunicações pobres em inclusive incompetência, colocaram em sério risco a campanha britânica".
A produção ainda narrou detalhes "chocantes" de navios britânicos destruídos por bombas argentinas, homens queimados, munições sendo impactadas contra barcos, ataques noturnos nas colinas de montanhas e combates sem piedade corpo a corpo, uma situação agravada com o despreparo de equipes e falta de helicópteros.
Nas últimas semanas, as tensões em torno do arquipélago voltaram a aumentar. O governo da Argentina denunciou recentemente diante da ONU a "militarização" do Atlântico Sul por parte da Grã-Bretanha depois do anúncio do iminente envio do destróier HMS Dauntless para a região e a chegada do príncipe William às Malvinas para uma missão de treinamento como piloto de helicópteros de busca e resgate.
Ansa ..segurança nacional

sexta-feira, 9 de março de 2012

“Caveiras” que pararam em greve são afastados do Bope até o fim da carreira


A PM afastou do Bope, até o fim da carreira, os 51 integrantes de sua Companhia Bravo, por terem se rebelado e se recusado a cumprir ordem de ir ao Quartel-General, aderindo à paralisação dos policiais militares, em 10 de fevereiro. A Bravo é uma das quatro companhias operacionais da unidade de elite da corporação, que atualmente tem cerca de 400 homensTodos os policiais transferidos do Bope vão perder a gratificação da unidade, de R$ 1.500 e – o pior, na opinião dos “caveiras” – ficarão fora do Bope até o fim da carreira, como exemplo para a tropa. As transferências aconteceram em três diferentes boletins internos. Foram afastados quatro subtenentes, 18 sargentos, 17 cabos e 12 soldados.


“O pior castigo é não poder ser mais do Bope. Nunca mais. Foi uma grave quebra de confiança e de lealdade, primeira palavra da canção do Bope”, afirmou um alto oficial da PM familiarizado com a situação. “No Bope, missão dada é missão cumprida. O policial do Bope não pode se negar a cumprir missão”, completou.


O afastamento eterno da unidade de operações especiais - uma espécie de "irmandade", com seus códigos próprios e camaradagem - é visto como um exílio dentro da corporação.


O Bope e o Choque são as tropas de reserva do Comando-Geral da PM e, portanto, consideradas unidades de confiança da chefia. No caso da greve, eram as duas unidades designadas pelo plano de contingência da corporação para compensar a eventual paralisação coletiva - foi o que ocorreu no dia seguinte. Assim, a perda de controle desses dois batalhões estratégicos poderia representar o êxito do movimento grevista.
Sanção dura, "exílio" tem intenção de servir como exemplo à tropa




Foto: Raphael Gomide Policiais do Bope fazem patrulhamento na principal via da Rocinha

A recusa à ordem do chefe de Estado-Maior Operacional e ex-comandante do Bope, coronel Pinheiro Neto, de se apresentar ao QG, foi considerada pela PM um ato de insubordinação, daí a punição dura.



Como o Bope é referência para os policiais, qualquer ação de seus membros tem grande repercussão sobre os colegas. A intenção é que a sanção sirva como exemplo para todos os policiais e para os oficiais jovens, a fim de desencorajar novas ações grevistas.



A determinação foi passada à equipe de plantão pelo comando da unidade, na noite em que PMs e bombeiros estavam reunidos na Cinelândia para declarar greve, que se iniciaria à meia-noite. A companhia se recusou a sair do quartel, em Laranjeiras.



De acordo com os policiais, eles não concordavam em reprimir os colegas de farda, pleiteando aumento salarial.


Eles justificam que queriam evitar afrontar os outros PMs e parecer estar contra eles e provocar, talvez, confusão.


Duas horas de discussões em tom duro, gritos e ameaças de punição


Foram necessárias duas horas de discussões intensas no batalhão entre os oficiais do comando da unidade e a companhia Bravo, em tom duro, com gritos de lado a lado e ameaças de punição até que a equipe aceitasse sair e ir até o QG.


Leia também: Movimento grevista opõe oficiais a praças na PM do Rio



Foto: AE Ampliar Bope no Morro São João

Como punição, quase a metade desses PMs foi remanejada para lugares distantes da capital, onde atuavam, indo para Campos dos Goytacazes (a 284km do Rio) e Macaé (a 188km do Rio).



Para o comando da PM e do Bope, esse episódio vai ficar marcado negativamente na história da unidade, assim como o caso do ônibus 174, quando, após horas de negociação, a refém Geisa Firmo Gonçalves foi morta, após um atirador do Bope errar os disparos contra o seqüestrador, Sandro Nascimento. Preso sem ter sido baleado, Sandro acabou morto por policiais do Bope, por asfixia, dentro do camburão que o levava preso.


Perder uma equipe experiente, cortando na própria carne, está sendo traumático para o Bope. Os PMs afastados tinham anos de Bope e estiveram envolvidos em praticamente todas as grandes ações da unidade de elite. A ideia da PM é que “ninguém é insubstituível” e que se for necessário desmontar o Bope, isso será feito.


Leia também: Novo Caveirão do Bope deve ser o Maverick, da África do Sul



Foto: Raphael Gomide Ampliar Cabo do Bope, com a farda camuflada que substituirá a preta, em operações diurnas


Mais de 170 PMs de Volta Redonda, que se aquartelaram, são transferidos para a Baixada


O comando da corporação também transferiu mais de 170 policiais de Volta Redonda que se aquartelaram durante a paralisação, recusando-se a sair da unidade. Além do Bope, foi o mais problemático caso durante a crise, resolvida com o endurecimento do regulamento militar, ameaças de expulsão sumária e de prisão.


Policiais do Bope e do Choque precisaram ser enviados a Volta Redonda para assumir os postos de policiamento ostensivo na cidade.
segurança nacional