quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Navios militares da Rússia serão dotados de caças modernos


A corporação aeronáutica russa MiG compromete-se a fornecer um lote de caças Mig-29 KUB para o uso da Força Naval, informa a assessoria de imprensa da empresa.
Nos termos do respectivo contrato e no âmbito do programa a longo prazo de modernização das FA, serão entregues à Marinha uma parcela de 20 aviões Mig-29K e um lote de 4 engenhos Mig-29KUB. Deste modo, entrarão em serviço aviões modernos, com os parâmetros análogos aos que possuem os engenhos estrangeiros.voz da Russia segurança nacional

Marinha da Guerra dos EUA coloca em serviço canhões eletromagnéticos


As Forças Navais dos EUA procederam aos testes industriais do primeiro canhão eletromagnético, visto na etapa presente como uma arma sofisticada, adequada aos desafios da segunda metade do século XXI. O seu funcionamento tem como base a ação do campo magnético através do qual será possível lançar projeteis de 9 kg com a velocidade cinco vezes superior à do som. O alvo fica atingido devido ao elevado nível da energia cinética que se produz durante a colisão.
O alcance de vôo é capaz de chegar a 200 milhas marítimas (1852 metros), o que possibilitará aos navios de guerra escaparem-se à zona de risco, isto é, manter-se à distância segura das forças do adversário.voz da Russia.segurança nacional

Brasil reduz tropas no Haiti e muda foco de missão


PORTO PRÍNCIPE - A bordo de um veículo fortificado, um militar brasileiro percorre lentamente uma rua de Croix-des-Bouquets, bairro na periferia da capital haitiana, Porto Príncipe. Ao chegar ao fim da via, engata a marcha a ré e regressa com igual cuidado ao ponto de onde partiu, até erguer o polegar para um colega, sinalizando o cumprimento da missão.
Maior estabilidade do Haiti levará a mudanças na missão, afirmam militares - João Fellet/BBC
João Fellet/BBC
Maior estabilidade do Haiti levará a mudanças na missão, afirmam militares
 despeito de qualquer semelhança, a cena não retrata uma patrulha da Minustah (Missão da ONU para a Estabilização no Haiti, cujo braço militar é chefiado pelo Brasil) em alguma região perigosa de Porto Príncipe, mas sim o asfaltamento das ruas que darão acesso ao primeiro hospital permanente de Croix-des-Bouquets, uma das várias obras em curso tocadas pela missão.
À medida que a remoção dos escombros do terremoto de 2010 deixa para trás a fase emergencial e que os níveis de violência se estabilizam no Haiti, a Minustah - estabelecida em 2004 - começa a reduzir seu contingente e a mudar o foco da missão.
Nos próximos meses, conforme determinação do Conselho de Segurança da ONU, a Minustah concluirá a repatriação de 2.750 (20%) de seus 13.331 integrantes, fazendo com que a força volte a patamar próximo do que tinha antes do terremoto de 2010.
O contingente do Brasil, o maior entre os 56 países que integram a missão, perderá 288 de seus 2.189 membros até abril. Nos contingentes de outras nacionalidades, a redução já foi praticamente concluída, segundo a missão.
As mudanças ocorrem após uma série de denúncias contra a Minustah, como a de que a recente epidemia de cólera que matou cerca de 7 mil haitianos e contaminou pelo menos 400 mil começou num acampamento de militares nepaleses. A acusação ganhou força em maio de 2011, quando um relatório patrocinado pela ONU apontou o acampamento nepalês como a provável origem do surto.
Outro acontecimento que gerou críticas à missão foi a divulgação, em setembro, de um vídeo em que cinco soldados uruguaios abusavam de um jovem haitiano. Os militares foram repatriados e estão presos.
Novos procedimentos 
Comandante da vertente militar da Minustah, o general brasileiro Luiz Eduardo Ramos diz à BBC Brasil que a realização pacífica da última eleição presidencial haitiana, no ano passado, mostrou que o Haiti estava mais estável e que a missão poderia alterar alguns procedimentos.
"Naquela época, as tropas estavam usando blindados, coletes, capacetes, armamento muito forte - uma postura que não se justificava mais", afirma Ramos, para quem o Haiti hoje, em termos de segurança, "está em boas condições para um país da América Central".
Em agosto, o general determinou que os blindados só fossem usados à noite e que os militares atuassem de maneira menos ostensiva, com armas mais leves. Paralelamente, em coordenação com o comando civil da Minustah, ampliou os investimentos da missão em obras.
"Hoje a nossa menina dos olhos é a engenharia. Na sua essência (a missão) não mudou, mas agora ela é uma missão mais voltada ao viés humanitário", diz.
Além de asfaltar vias, os militares estão instalando postes elétricos (abastecidos por energia solar), drenando canais, construindo escolas, hospitais e prédios para o governo haitiano, removendo entulho, limpando vias e perfurando poços artesianos, entre outras ações.
Segundo o general, a redução no contingente não afetará essas atividades, pois só serão repatriados soldados de infantaria, e não engenheiros militares. Hoje, os engenheiros representam 15% do total de integrantes da Minustah, porcentagem que deve aumentar nos próximos meses.
Contrastes em Cité Soleil 
Os resultados da maior ênfase em engenharia são visíveis em partes de Cité Soleil, bairro pobre de Porto Príncipe outrora dominado por gangues. Hoje, muitas das vias do bairro estão pavimentadas e limpas, e as melhores condições de segurança permitem que ONGs estrangeiras atuem em escolas locais.
Em compensação, em áreas do bairro que ainda não foram beneficiadas pelas ações, o lixo mistura-se com as casas, não há iluminação pública à noite e o esgoto corre a céu aberto.
A BBC Brasil acompanhou uma patrulha rotineira de militares brasileiros pelo bairro. Embora a maioria dos moradores reagisse com indiferença aos soldados (à exceção das crianças, que pediam dinheiro e esticavam as mãos para cumprimentá-los), um jovem adulto interpelou o grupo para dizer que líderes de gangues expulsas estavam regressando ao local.
No comando da equipe, o major Reginaldo Rosa dos Santos respondeu, por intermédio do tradutor, que o novo delegado da Polícia Nacional do Haiti (PNH) responsável pela região, cuidaria do caso.
Isso porque, ainda que militares da Minustah façam patrulhas e, eventualmente, participem de operações para combater grupos criminosos, cabe à PNH apurar denúncias e efetuar prisões. Conforme o mandato que a instaurou, a Minustah - por intermédio da UNPOL, a polícia da ONU - deve prover "apoio operacional à PNH", além de supervisionar a ampliação e reforma da instituição.
No entanto, para o senador haitiano Youri Latortue, além de não apoiar a PNH como deveria, a Minustah é incapaz de evitar abusos de seus integrantes. Latortue, que culpa a missão pela epidemia de cólera, diz ter recebido na Comissão de Justiça do Senado doze denúncias de estupro e abuso de menores por militares estrangeiros.
Embora avalie a redução no contingente da Minustah como "um passo importante", ele defende que as tropas estrangeiras sejam substituídas em dois anos por uma nova força haitiana, intenção já anunciada pelo presidente Michel Martelly - que, no entanto, não estipulou um prazo para a implantação da nova unidade.
O senador diz que a instauração da Minustah tinha um propósito justo: estabilizar o país durante a turbulência social que sucedeu a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide.
Aristide, que desmantelara o Exército em 1994 após ter sido deposto num golpe, voltou a deixar o país em 2004, em meio a graves distúrbios após a morte do líder de um grupo criminoso.
Porém, oito anos depois, Latortue afirma que o cenário mudou e que a manutenção das tropas estrangeiras assusta investidores. "Não temos uma situação de guerra no Haiti, temos um presidente eleito e temos congressistas eleitos." Segundo ele, com mais 3 mil policiais e 5 mil homens na nova força, o Haiti poderia assumir integralmente sua segurança.
Recursos internacionais

Um motorista de Porto Príncipe que se identifica como Will Smith acrescenta outra crítica à missão: para ele, a Minustah fere a soberania do país ao decidir como é investida grande parte dos recursos internacionais destinados ao Haiti. Ele acredita que o governo haitiano deveria se encarregar dessas decisões.
Já o general Ramos diz que a missão trata com rigor todas as denúncias de abusos e que uma pesquisa conduzida pela missão nos bairros de Cité Soleil e Belair mostrou que 80% dos moradores querem que a força permaneça no país por enquanto.
"Logicamente há interesses contrariados na presença da ONU, alguns dos quais têm poder de influenciar na mídia." Ele atribui parte das críticas a "alguns focos de pessoas ligadas a gangues que foram neutralizadas pela tropa brasileira".
Segundo ele, ainda não é o momento de montar um Exército haitiano que substitua a Minustah. "Exército é caro, não sei se o país teria recursos necessários, porque precisa de hospitais, escolas."
Para o embaixador do Brasil no Haiti, Igor Kipman, "ninguém tem o objetivo de se perenizar no Haiti". No entanto, ele diz que a Minustah sucede cinco missões da ONU que se retiraram prematuramente do país.
"O haitiano quer que nós vamos embora? Quer. Mas todos os níveis, do presidente aos moradores de Cité Soleil, entendem que não pode ser uma retirada precipitada e imediata, com o risco de haver retrocesso às condições de 2004", afirma.
BBC Brasil -segurança nacional

EUA querem nova licitação de aviões para Afeganistão rapidamente


REUTERS
29 FEV - A Força Aérea dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira que pretende agir rapidamente para refazer licitação por aviões de combate leve de uso no Afeganistão para garantir que orçamento para compra não expire no final de 2013.
Na terça-feira, a Força Aérea norte-americana informou ter cancelado contrato de 355 milhões de dólares para o fornecimento de 20 aviões de combate leve e treinamento Super Tucano, da fabricante brasileira Embraer, citando problemas com a documentação.
REUTERS segurança nacional

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Lembranças do ‘F-X1′, via WikiLeaks


Com anúncio de vitória da parceria Embraer – Lockheed Martin no programa ACS (depois cancelado) Embaixada dos EUA analisa perspectivas do F-16, rival do modelo da Embraer - Dassault no F-X-

Este outro texto do WikiLeaks complementa de forma interessante o que já foi mostrado na parte 1 dessa série “Lembranças do ’F-X1′ via WikiLeaks (clique no link para acessar). Disponibilizado neste mês de janeiro pela Folha de São Paulo, tem data indicada de 4 de agosto de 2004.
Em meados de 2004, o mercado foi “sacudido” pela vitória do consórcio formado pela Embraer e pela Lockheed Martin para o programa ACS – Aerial Common Sensor, do Exército dos EUA, com grande repercussão na imprensa brasileira.
Mas, como o programa F-X, o ACS também acabaria em nada. De particular interesse é a análise das possibilidades no F-X do então concorrente norte-americano, o F-16 da Lockheed Martin, a partir das “boas novas” do programa ACS. A questão do eventual fornecimento de modelos usados para a FAB começa a aparecer com mais força.
Segue a tradução, adaptação e edição, feita pelo Poder Aéreo
Contrato Lockheed Martin / Embraer
1. Jornais brasileiros, incluindo chamada em destaque na primeira página de 3 de agosto do bastante lido jornal O Estado de São Paulo, chamaram a atenção para a seleção pelo Pentágono da Lockheed Martin - em parceria com a Embraer e a Harris Corporation – para o desenvolvimento e construção da nova geração de sistema aéreo de inteligência, vigilância e reconhecimento das Forças Armadas dos EUA, o the Aerial Common Sensor (ACS).
A Embraer fornecerá a célula, baseada em seu modelo de sucesso ERJ145/EMB 145, já bastante empregado ao redor do mundo, e vai construí-la numa nova linha de montagem na velha Estação Aérea da Marinha dos EUA, do campo Cecil  (Cecil Field Air Station), próxima a  Jacksonville, na Flórida. Os jornais informaram que o pacote total para o ACS varia entre 7 e 10 bilhões de dólares.
2. O contrato está sendo trombeteado pela mídia brasileira como um importantíssimo avanço para a Embraer, quarto maior fabricante mundial de aeronaves. A Embraer já é o maior importador único de componentes aeronáuticos dos EUA e exportador de aeronaves prontas para os EUA.
Mesmo com o envolvimento dos parceiros norte-americanos da Embraer, o contrato representa a mais significativa oportunidade de encomenda já realizada com as Forças Armadas dos Estados Unidos.  E também é visto como um impulso, uma injeção na veia para vendas pontenciais em outros lugares.
3. Comentário: O contrato ACS é uma vitória da tecnologia brasileira e da indústria aeroespacial do Brasil. Porém, enquanto a Embraer e a Lockheed Martin colaboraram de maneria muito próxima para o desenvolvimento do ACS, as duas empresas permanecem em lados opostos na competição para a próxima geração de caças a jato do Brasil, o F-X (Nota: a Embraer é parceira exclusivamente com a proposta do Mirage, da Dassault, na competição).
Uma decisão do F-X por parte do Governo Brasileiro, adiada diversas vezes desde 2002, continua no limbo. Para muitos observadores, isso se deve ao impacto assustador com o preço total de novos caças de alto desempenho. Ainda assim, com a vitória do consórcio Lockheed Martin/Embraer na competição do ACS, as lideranças brasileiras poderiam ver com outros olhos a opção de caças F-16 usados, que são significativamente mais baratos do que novos caças.
 Poder Aéreo infor segurança nacional

Opção por Embraer foi atacada nos EUA


WASHINGTON - Desde a escolha da Embraer para fornecimento de 20 aviões A-29 Super Tucano, oficializada em 30 de dezembro, a decisão da Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) tem sido criticada duramente por políticos republicanos. Também tornou-se fonte de atritos entre os governos dos Estados da Flórida, que abriga instalações da Embraer, e do Kansas, onde se encontra a sede da Hawker Beechcraft.
A escolha da Embraer significaria a perda de empregos em Wichita. A cidade está sob risco de ver fechada outra facilidade do setor aeronáutico, desta vez da Boeing Company. A opção da Usaf pela Embraer havia se tornado também munição eleitoral contra Obama. O pré-candidato republicano Newt Gingrich criticara pelo menos duas vezes a escolha dos aviões da Embraer.
Em comunicado, o deputado federal Mike Pompeo, republicano de Kansas, afirmou ter chamado a atenção para o fato de "algo não cheirar bem" nessa licitação. "Estou contente por ter seguido os meus instintos e lutado pela Hawker Beechcraft e pelos empregos que ela gera em Kansas. Eu aplaudo a Usaf por ter, finalmente começado a eliminar esse véu de sigilo", afirmou.
Visita. O Itamaraty e o Departamento de Estado americano esperavam que a Justiça desse um parecer favorável à compra dos aviões da Embraer pela Usaf, questionada pela Hawker Beechcraft antes da visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, no dia 9. A decisão foi submetida à Corte Federal de Apelação, mas agora, com a desistência do negócio pela força aérea americana, perde o objeto .
Embora não estivesse entre os temas formais de discussão das equipes de Dilma e do presidente dos EUA, Barack Obama, o contrato da Usaf com a Embraer seria um exemplo da iniciativa da Casa Branca de atrair investimentos brasileiros para gerar empregos no país.
Para atender ao pedido, a Embraer estava decidida a ampliar suas instalações na Flórida, para adequá-la à exigência de produção parcial dos aviões nos EUA ou, ainda, a montar uma linha na planta de sua parceira, a americana Sierra Nevada Corporation, em Sparks, Nevada.
Também alimentava a expectativa de ver a encomenda elevada a 55 unidades, o equivalente a US$ 950 milhões, e receber encomendas de outros parceiros dos EUA na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O primeiro avião do pacote seria entregue em fevereiro de 2013. O acordo previa fornecimento de peças, componentes, documentação técnica e treinamento de pessoal. / COLABOROU GERSON MONTEIRO, ESPECIAL PARA O ESTADO
segurança nacional

Força aérea dos EUA cancela compra de US$ 355 mi em aviões da Embraer

WASHINGTON - Numa guinada inesperada para a Embraer e para o mercado, a Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) cancelou ontem sua decisão de comprar 20 aviões A-29 Super Tucano, a serem destinados ao Afeganistão. O valor desse contrato, ainda não assinado, é de US$ 355 milhões.Embora justificada por "problemas de documentação", a decisão foi motivada sobretudo pela pressão política da oposição republicana e de políticos do Estado de Kansas, onde está instalada a sede da Hawker Beechcraft, a rival americana da Embraer derrotada na escolha da aeronave de ataque leve e apoio aproximado à tropa terrestre.
"Apesar de buscarmos a perfeição, nós às vezes não atingimos nosso objetivo. E, quando isso ocorre, temos de adotar medidas de correção", disse o secretário da Usaf, Michael Donley, por um comunicado. "Dado que a compra ainda está em litígio, eu somente posso dizer que o principal executivo responsável pelas aquisições da Força Aérea, David Van Buren, não está satisfeito com a qualidade da documentação que definiu o vencedor."
Investigação. De acordo com a Usaf, o diretor da área de equipamentos, Donald Hoffmann, determinou a abertura de uma investigação sobre o processo de licitação. A porta-voz da Força Aérea, Jennifer Cassidy, disse ontem não saber quando o processo de compra será retomado. Tampouco detalhou as razões do cancelamento.
Em São Paulo, o presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), Luiz Aguiar, informou em curta nota corporativa que "a Embraer aguardará mais esclarecimentos sobre o assunto para, junto com sua parceira Sierra Nevada Corporation, decidir os próximos passos".
Aguiar lamentou o cancelamento do contrato, destacando o fato de a Embraer ter participado do processo de seleção "disponibilizando, sem exceção e no prazo próprio, toda a documentação requerida".
Para o presidente da EDS, "a decisão a favor do Super Tucano foi uma escolha pelo melhor produto, com desempenho em ação já comprovado e capaz de atender com eficiência às demandas apresentadas pelo cliente, a Força Aérea dos Estados Unidos".
Em janeiro, a Hawker contestou na Corte Federal de Apelação a decisão da Força Aérea americana de desqualificá-la na licitação para a compra dos turboélices, um mês antes. Única concorrente, a Embraer foi declarada vitoriosa.
O questionamento judicial não preocupa a empresa brasileira. Segundo um alto executivo da Embraer nos EUA, a escolha da Usaf se mostrara consistente com as exigências da licitação, e os argumentos da Hawker eram frágeis. / COLABOROU GERSON MONTEIRO, ESPECIAL PARA O ESTADO O Estado de São Paulo..segurança nacional