sábado, 25 de fevereiro de 2012

Coreia do Norte promete 'guerra sagrada' contra Coreia do Sul


REUTERS
A Coreia do Norte ameaçou neste sábado travar uma "guerra sagrada" em resposta a exercícios militar planejados em conjunto por sua arquirrival Coreia do Sul e os Estados Unidos, dizendo que está determinada a impedir que Washington imponha sua vontade política.
O comunicado foi emitido pela Comissão Nacional de Defesa do Norte, um dia após o recluso Estado realizar sua primeira rodada de negociações com os EUA desde que o jovem e inexperiente Kim Jong-un assumiu o cargo em dezembro, após a morte de seu pai.
"Agora que uma guerra foi declarada contra nós, o Exército e as pessoas estão firmemente determinadas a enfrentá-la com uma guerra sagrada em nosso próprio estilo", disse o comunicado, divulgado pela agência de notícias estatal KCNA.
"Os imperialistas norte-americanos são o inimigo jurado que querem lançar uma guerra de agressão para impor um 'estilo político americano sobre nós'..." A guerra sagrada, disse, usaria "meios fortes desconhecidos pelo mundo".
Pyongyang tem usado periodicamente o termo "guerra sagrada" para combater o que vê como ameaça do Sul e de seu aliado norte-americano.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul agendaram manobras militares separadas para a semana que vem. O Norte elevou seu nível de alerta militar desde que os aliados fizeram um treinamento de artilharia na semana passada perto da fronteira marítima disputada na costa oeste -também perto de uma ilha sul-coreana bombardeada pelo Norte após um exercício semelhante em 2010.
O último treinamento, descrito pelo Sul como rotineira, ocorreu sem incidentes.
Na sexta-feira, o Representante Especial da Política dos EUA para a Coreia do Norte, Glyn Davies, encerrou dois dias de negociações com seu correlato norte-coreano em Pequim, visando conduzir à retomada das negociações entre seis partes para persuadir o Norte a abandonar seu programa nuclear.
Dirigindo-se aos jornalistas em Seul neste sábado, depois de informar funcionários sul-coreanos, Davies disse que as negociações, as primeiras desde a morte do antigo líder Kim Jong-il, foram "um bom começo com o novo governo na RDPC (República Democrática Popular da Coreia, o nome oficial da Coreia do Norte)."
Ele reafirmou os fortes laços entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos -que possui cerca de 28 mil soldados no país.
(Reportagem de Sung-won Shim) REUTERS.segurança nacional

Irã alerta que ataque de Israel acabará com estado judeu


AE - Agência Estado
Teerã, 25 - O Ministério da Defesa do Irã alertou que um ataque de Israel levará a um colapso do estado judeu, segundo informações da rede de televisão estatal iraniana. Esse é um dos pronunciamentos mais fortes do governo do Irã indicando que punirá Israel se suas instalações nucelares forem atacadas.
Os comentários foram feitos pelo general Ahmad Vahidi à Press TV depois que Israel recentemente aumentou as ameaças verbais quanto a um ataque às instalações. Os EUA, Israel e outros países do Ocidente temem que o Irã esteja tentando construir armas nucleares, mas o governo iraniano insiste que seu programa tem propósitos pacíficos, como a produção de energia.
Israel não descartou um ataque militar, algo a que Vahidi alertou contra. "Um ataque militar pelo regime sionista (contra o Irã) vai, sem dúvida, levar ao colapso desse regime", disse o general. O ministério não especificou que tipo de contra-ataque o Irã poderia fazer nesse cenário.
Autoridades dizem que Israel precisa agir antes da metade do ano se quiser efetivamente interromper o programa iraniano, pois Teerã está construindo mais instalações nucleares subterrâneas. O Irã espalhou as instalações pelo vasto território nacional e construiu partes subterrâneas para protegê-las de possíveis ataques aéreos. As informações são da Associated Press. AE - Agência Estado.infor segurança nacional

Incêndio em base brasileira na Antártida deixa dois mortos


Sergio Torres, de O Estado de S. Paulo
Texto atualizado às 11h54.
Estação Antártica Comandante Ferraz, onde dois sargentos morreram - Paulo Whitaker/Reuters-25/11/2008
Paulo Whitaker/Reuters-25/11/2008
Estação Antártica Comandante Ferraz, onde dois sargentos morreram
RIO DE JANEIRO - Dois sargentos da Marinha morreram na madrugada deste sábado, 25, em um incêndio que atingiu a Estação Comandante Ferraz, base científica e militar brasileira na Antártica. Havia 60 pessoas na estação, metade delas pesquisadores de universidades nacionais, que escaparam ilesos. Em nota, a Marinha não reconhece as mortes dos militares. Informa apenas que eles estão desaparecidos e que um terceiro teve ferimentos. Na nota, porém, a Marinha se define como "extremamente consternada".
O incêndio ocorreu na Praça de Máquinas, onde ficam os geradores de energia. Cientistas que estavam na estação contam que os dois sargentos não conseguiram sair do local, destruído pelas chamas. O ferido conseguiu ser resgatado por colegas da Marinha e foi levado para a base polonesa de Arctowski, próxima à brasileira, para receber os primeiros socorros. Depois, seguiu para a base chilena Eduardo Frei. Em comunicado, a Marinha garante que a vítima não apresenta risco de morte.   
Os 30 cientistas, um alpinista, um representante do Ministério do Meio Ambiente e 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro foram levados ao amanhecer para a base chilena, de onde seguirão possivelmente para o Chile, em Punta Arenas. Ficaram na estação apenas 12 militares da Marinha, que tentam combater o incêndio. A Marinha enviou um Navio-Polar para apoiar o trabalho dos militares. Além dele, dois navios da Marinha Argentina, dois botes da Estação polonesa e três helicópteros chilenos já estão no local do incêndio.
Já a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou uma aeronave, que seguirá para Punta Arenas, a fim de trazer de regresso ao Brasil as pessoas que estavam na Estação.
Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as causas do acidente.
infor. O Estado de S. Paulo.segurança nacional

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Royal Society britânica alerta sobre riscos da guerra do futuro


Efe
A Royal Society britânica alertou sobre o risco da aplicação dos últimos avanços da neurociência na guerra do futuro e pediu aos Governos que tomem medidas para proibir muitos dos novos agentes químicos.
Foco da preocupação dos especialistas se dirigiu às armas 'não letais' que podem ameaçar o mundo - Michael Fiala/Reuters
Michael Fiala/Reuters
Foco da preocupação dos especialistas se dirigiu às armas 'não letais' que podem ameaçar o mundo
Nos últimos anos, a neurociência, um conjunto de disciplinas que estudam o sistema nervoso e sua relação com a conduta, avançou em ritmo vertiginoso, favorecida pelo interesse dos Governos em desenvolver novas tecnologias e ferramentas para melhorar a eficiência de seus Exércitos.
Em relatório de 65 páginas publicado recentemente com o título de "Neurociência, conflito e segurança", essa renomada sociedade científica enumera os progressos na área e os possíveis usos civis e militares, mas aconselha cautela aos Governos na hora de colocar em prática essas descobertas.
O foco se dirigiu às armas "não letais", entre as quais estão agentes químicos paralisantes e outras substâncias que agem diretamente sobre o sistema nervoso central e periférico. Conforme alerta da Royal Society, muitas delas ainda não estão regulamentadas por nenhum tratado internacional.
Essa constatação fez a entidade britânica pedir aos signatários da Convenção sobre Armas Químicas que incluam novos agentes químicos entre as substâncias proibidas em sua próxima revisão em 2013.
Em seu relatório, a instituição reconheceu os benefícios que os avanços podem ter no tratamento de doenças neurológicas, mas expressou sua preocupação com as "lacunas em relação à legislação" que poderiam dar margem ao uso inadequado.
O marco legal atual restringe a criação de agentes químicos paralisantes, mas existe "certa ambiguidade nos tratados de proibição de armas químicas que, sob algumas interpretações, podem favorecer seu desenvolvimento".
Embora algumas pesquisas ainda estejam em estágio inicial já permitem vislumbrar como poderiam ser as guerras do futuro. Nelas, novas técnicas de estimulação cerebral por meio de remédios e ondas aumentariam a eficiência dos soldados e a velocidade com a qual aprendem tarefas.
Outras conquistas, mais próprias da ficção científica, permitiriam a comunicação das máquinas com o cérebro dos soldados graças a sistemas de interfaces neuronais, implantes que conectam o sistema nervoso com computador que interpreta as ondas cerebrais e as traduz em ações.
Segundo a Royal Society, com essa tecnologia seria possível, entre outras tarefas, controlar os sistemas militares à distância e melhorar a reabilitação física dos soldados.
Graças à análise do cérebro com técnicas de neuroimagem poderiam ser consideradas novas variáveis no recrutamento de soldados, como velocidade de aprendizagem e o nível de risco que são capazes de assumir, e escolher assim os melhores para cada tarefa.
Outros estudos, realizados pelos Estados Unidos, investigam o uso do ultrassom como uma forma de interferir no cérebro, um campo que, de acordo com a Royal Society, teria "uma importante aplicação terapêutica", mas também poderia ser usado para prejudicar a atividade cerebral.
A Convenção sobre Armas Químicas, assinada em 1993 e que teve a adesão até agora de 188 países, proíbe recorrer à guerra química em qualquer circunstância e enumera uma lista de substâncias e quantidades proibidas, mas a Royal Society pede a inclusão nesse acordo dos novos agentes químicos.
Efe.infor segurança nacional

AIEA se diz 'preocupada' com expansão do enriquecimento de urânio no Irã


A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) diz que continua a ter sérias preocupações com possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã.
Em seu relatório mais recente, a agência diz que conversas em Teerã nesta semana não conseguiram esclarecer as questões sobre o programa do país.
O documento diz ainda que o Irã instalou 2 mil centrífugas para enriquecimento de urânio na usina de Fordo, perto da cidade de Qom, no nordeste do país.
A correspondente da BBC em Viena, Bethany Bell, diz que, segundo o relatório, o impasse sobre o controverso programa nuclear do Irã não dá sinais de resolução.
Países ocidentais suspeitam de que o Irã esteja tentando construir uma bomba nuclear, o que o governo iraniano nega.
Bell afirma que as potências ocidentais ficarão ainda mais alarmadas com a notícia de que o Irã acelerou seu enriquecimento de urânio, tanto na planta principal de Natanz quanto na instalação subterrânea de Fordo.
Fordo, que fica embaixo de uma montanha, está bem protegida de potenciais ataques de Israel ou dos Estados Unidos.
Suspeitas
O relatório da AIEA foi divulgado dois dias depois que autoridades iranianas recusaram um pedido de inspetores para visitarem a instalação militar de Parchin, ao sul da capital, Teerã.
Em novembro, outro relatório - baseado em informações descritas como "críveis" - indicou que o Irã havia construído um recipiente para o armazenamento de grandes explosivos em Parchin em 2000, para conduzir experimentos hidrodinâmicos.
Estes experimentos, que envolvem explosivos poderosos em conjunção com materiais nucleares ou substitutos de materiais nucleares, seriam "fortes indicadores de um possível desenvolvimento de armas", segundo o relatório.
O uso de material substituto e o armazenamento em uma câmara também podem ser usados para impedir a contaminação.
A Agência também diz que teria "fortes indicações de que o desenvolvimento de um sistema de ignição de explosivos e de um sistema de diagnóstico de alta velocidade para monitorar tais experimentos no Irã estaria sendo supervisionado pelo trabalho de um especialista estrangeiro" de outra potência nuclear.
Diferenças
O documento afirma ainda que apesar de discussões intensas, as conversas em Teerã não resultaram em um acordo com o Irã sobre o programa nuclear.
O Irã entregou à Agência uma declaração classificando as preocupações como infundadas e dizendo que há "diferenças muito grandes" entre a organização e o país sobre como abordar o assunto.
A AIEA diz que o Irã aumentou o número de centrífugas utilizadas para enriquecer urânio e acelerou a produção de urânio enriquecido a mais de 20%.
O Irã afirma que está enriquecendo urânio para propósitos pacíficos, mas o Conselho de Segurança da ONU já ratificou quatro rodadas de sanções na república islâmica para pressioná-la a parar, porque a tecnologia adquirida pelo país pode ser usada para enriquecer urânio no nível necessário para uma ogiva nuclear. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. infor.seguraça nacional

Brasil comandará força naval da Unifil no Líbano


ANDRÉ LACHINI - Agência Estado
O Brasil comandará, pela segunda vez consecutiva, a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), informou a Marinha do Brasil nesta sexta-feira. Segundo a Marinha, a passagem de comando ocorrerá no sábado a bordo da fragata União no porto de Beirute. O contra-almirante Luiz Henrique Caroli passará o comando da FTM para o contra-almirante Wagner Lopes de Moraes Zenith.
A FTM é formada atualmente por nove navios de guerra de seis países, com 1.100 militares. A Alemanha destacou três navios para a força, Bangladesh dois e Brasil, Turquia, Grécia e Indonésia destacaram um navio cada.
Criada em 1978 pelas Nações Unidas para manter a estabilidade no sul do Líbano, durante a Guerra Civil Libanesa, a Unifil opera com forças navais e terrestres na região ao sul do rio Litani até a fronteira com Israel. A força naval da Unifil foi criada em 2006, segundo a Marinha brasileira.
Nas décadas de 1980 e 1990, o sul do Líbano foi parcialmente ocupado pelas tropas israelenses e palco de combates entre as forças israelenses e do Exército do Sul do Líbano, armado e financiado por Israel, contra as milícias xiitas do Amal e do Hezbollah, além de grupos palestinos. Israel se retirou da região em 2000, quando o Exército do Sul do Líbano se desintegrou. Em 2006, Israel voltou a invadir o sul do Líbano, quando travou uma guerra de dois meses contra o Hezbollah. - Agência Estado infor segurança nacional

F-35 voou pela primeira vez carregando mísseis de combate

De acordo com o jornal Los Angeles Times, o super caça o F-35 fez o seu primeiro vôo carregando mísseis externos. O teste foi realizado em 16 de fevereiro.
Durante um vôo de teste, o F-35 levava duas bombas guiadas GBU-31 de 907 kg e dois mísseis de médio alcance ar-ar AIM-120. Disparos não foram efetuados durante o teste.
F-35 é o projeto militar mais caro na história dos EUA. 2500 caças encomendadoos custarão 382 bilião dólares SEGURANÇA NACIONAL