terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Irã espera definir com AIEA pauta de encontro com 5+1

O governo do Irã espera fixar na reunião em Teerã com a missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a pauta do próximo encontro previsto com o Grupo 5+1 - coalizão de potências que negociam os rumos do polêmico programa nuclear da República Islâmica.O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, disse nesta terça-feira que os contatos com a missão de alto nível da AIEA - que chegou nesta segunda-feira a Teerã para dois dias de conversas - podem favorecer futuras negociações.
As conversas com a missão da AIEA, composta por cinco inspetores e liderada pelo diretor-adjunto para salvaguardas do organismo, Herman Nackaerts, "são para determinar o marco das futuras negociações e a cooperação com o Grupo 5+1", indicou Mehmanparast em sua entrevista coletiva habitual de terça-feira.
O Irã aceitou recentemente se reunir com o 5+1 - composto pelos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (China, EUA, Rússia, Reino Unido e França) mais Alemanha - para discutir sobre seu programa nuclear, mas ainda não há data para o encontro.
"Temos de esperar os resultados da viagem desta missão da AIEA para ver que efeitos pode ter em nossas negociações com o Grupo 5+1", acrescentou nesta terça-feira Mehmanparast. Segundo ele, "o Irã está preparado para as negociações (com o Grupo 5+1)", nas quais indicou: "As duas partes devem comparecer com um enfoque positivo e construtivo, com uma vontade de cooperação".
Sobre as relações com a União Europeia (UE), Mehmanparast expressou o interesse do Irã em estreitar os laços, mas indicou: "O fato de a UE, sob pressão dos EUA e Israel, aplique medidas hostis ao Irã naturalmente provocará nossa reação".
"O Irã quer desenvolver suas relações com todos os países, exceto com alguns que, devido à longa hostilidade, nos deixaram sem vontade de fazê-lo, como por exemplo os EUA", disse o porta-voz, que destacou ainda que as sanções não causarão efeito.
O ministro de Assuntos Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, indicou que a próxima reunião com o 5+1 será em Istambul, mas Mehmanparast afirmou nesta terça-feira que a antiga capital turca, embora seja a sede mais provável, ainda não foi confirmada.

Irã continuará a projeção de aviões modernos


O Irã não deixará de projetar e construir novos aviões-caça, declarou, esta segunda-feira, o ministro da Defesa, Ahmad Vahidi. Acrescentou que Teerã tinha alcançado sucessos neste domínio, ao iniciar a produção de caças-bombardeiro Saeghe, um análogo do engenho F/A -18 dos EUA.
De acordo com Vahidi, este facto comprova a competência do ramo militar iraniano e demonstra a inutilidade de introdução das sanções contra República Islâmica infor .voz da Russia segurança nacional    

Navios de guerra do Irã retornam da Síria por Suez


AE - DOW JONES - Agência Estado
Dois navios de guerra iranianos enviados por Teerã para o mediterrâneo na semana passada para ajudar no "treinamento da marinha de guerra síria" entraram no Canal de Suez no começo da manhã de hoje ao retornarem de volta ao Irã, informaram as autoridades do Canal.
Os navios, um destroier e um navio de abastecimento, saíram do Porto de Tartus, na Síria, e navegaram em direção ao Mar Vermelho e, segundo a fonte, tinham o objetivo de completar a passaram pelo Canal na tarde desta terça-feira.
De acordo com a mídia estatal iraniana, a chegada dos navios em Tartus que estava prevista para segunda-feira, ocorreu em meio às tensões elevadas entre o Irã e Israel, alimentada pela longa discussão sobre o programa nuclear de Teerã e protestos em apoio à Síria.
Especulações de que Israel poderia está lançando ataques contra as instalações atômicas iranianas aumentaram. O Irã, aliado importante do presidente Bashar al-Assad, acusa Israel e o Ocidente de tentar desestabilizar a Síria, onde ativistas disseram que o regime, que dura 11 meses e que impôs sanções severas à ativistas favoráveis à democracia, deixou mais de seis mil pessoas mortas. As informações são da Dow Jones. infor segurança nacional

Autoridade diz que Irã não descarta ataque 'preventivo'


Um representante das Forças Armadas iranianas afirmou nesta terça-feira que o país pode tomar ações militares preventivas contra seus inimigos se sentir que sua soberania está sob ameaça.
Em declarações à agência de notícias semi-oficial iraniana Fars, o general Mohammad Hejazi, vice-comandante das Forças Armadas, disse que a estratégia do país significa que "não vamos mais esperar para ver ação inimiga contra nós".
"Faremos uso de todos os nossos meios para proteger nossa soberania nacional e desferir o golpe de retaliação sempre que sentirmos que os inimigos pretendem ameaçar nossos interesses nacionais", disse o vice-comandante das Forças Armadas.
O governo iraniano vem enfrentando uma pressão internacional crescente devido a seu programa nuclear.
Enquanto isso, crescem os rumores de que Israel possa empreender uma ação militar contra o Irã.
Na semana passada, um oficial da inteligência americana afirmou que Washington acredita que o Irã responderia se atacado, mas que dificilmente daria início a um conflito.
Exercícios militares
Na segunda-feira, o Irã anunciou por meio de um comunicado que faria exercícios militares para aumentar a proteção a suas instalações nucleares, em meio a especulações sobre um possível ataque israelense contra as usinas.
"Os exercícios têm como meta reforçar as defesas antiaéreas integradas do país", disse o comunicado.
No fim do ano, o Irã fez exercícios militares nas proximidades do estreito de Hormuz, na entrada do Golfo Pérsico, lançando vários mísseis.
O Irã ameaçou bloquear a passagem, por onde passam 20% do petróleo para exportação do mundo, em retaliação contra as sanções ocidentais ao programa nuclear iraniano.
Também na segunda-feira, inspetores nucleares da ONU iniciaram uma visita de dois dias às instalações nucleares do país.
O governo iraniano afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos, embora parte da comunidade internacional acredite que o Irã pretenda desenvolver armas atômicas. BBC Brasil -  infor  BBC. segurança nacional

Atacar Teerã seria grande desafio militar para Israel


O Estado de S.Paulo
Análise: Elizabeth Bumiller / NYT
Se Israel decidir atacar o Irã, enfrentará ao menos quatro barreiras logísticas e militares: encontrar uma rota segura para fazer seus caças chegarem ao alvo, abastecê-los durante o voo, driblar as defesas antiaéreas iranianas e, finalmente, atingir com eficiência as instalações nucleares subterrâneas do Irã. O possível ataque, dizem analistas, será bem mais complexo do que as operações contra o programa nuclear iraquiano, em 1981, e o sírio, em 2007.
Dado que Israel pretende bombardear os quatro principais pontos do projeto atômico iraniano - as usinas de enriquecimento de urânio de Natanz e Fordo, o reator de água pesada de Arak e a usina de refino de Isfahan -, analistas militares dizem que o primeiro problema é como chegar lá.
Há três rotas possíveis: pela Turquia, Arábia Saudita e por Jordânia e Iraque. Essa última alternativa é a mais provável de ser utilizada, uma vez que, desde a retirada dos EUA, a defesa antiaérea iraquiana é precária.
Presumindo que a Jordânia libere a passagem de seus caças, o segundo problema de Israel é abastecê-los. A frota israelense de F-15I e F-16I não tem a autonomia necessária para a viagem de ida e volta. Uma alternativa seria incluir aviões-tanque no comboio, para abastecê-los durante o voo. Esses aviões - KC-707 feitos nos EUA - voariam a uma altitude maior, mas teriam de ser protegidos por outros caças da bateria antiaérea iraniana. Israel ainda precisaria de outros aviões de guerra para desativar radares do Irã.
Por fim, como grande parte do programa nuclear iraniano é subterrâneo e fortificado, Israel precisaria usar suas bombas GBU-28, feitas especialmente para esse tipo de ataque. A questão é o quão eficiente elas serão.O Estado de S.Paulo
 Estado de S.Paulo segurança nacional

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Hackers do grupo Anonymous vão desligar Internet em 31 de março


Os hackers do grupo famoso Anonymous declararam que vão privar todo o mundo da Internet. O desligamento planeja-se em 31 de março. “Como protesto contra a lei SOPA, Wall Street, os nossos líderes irresponsáveis e os preferidos proprietários de bancos, que forçam o mundo a sofrer com fome através das suas necessidades egoístas, e simplesmente para se divertir sadicamente em 31 de março os hackers do Anonymous vão desligar a Internet”, diz-se na mensagem do grupo hacker.
Os hackers chamaram o ataque um Global Blackout. O seu objetivo é atrapalhar o funcionamento de 13 servidores DNS raiz. Conforme a opinião dos representantes da organização, depois do ataque nenhum utente não poderá realizar a busca de nome de domínio.
“Cada vez que o utente digitar qualquer URL, ele irá se encontrar numa página com erro e considerar que a Internet esteja desligada, o que já é suficiente. Lembrem que isso é um protesto, nós não intentamosmatar a Internet, nós vamos desligar temporariamente aquilo que é o mais necessário”, diz-se na mensagem. Voz da Rússia segurança nacional

Serviços secretos afirmam que Irã prepara um grande ataque a Israel


Israel começa a guardar intensamente as suas missões e representações diplomáticas no estrangeiro. Como informou o jornal inglês The Sunday Times, a Shabak (Agência de Segurança de Israel) envia lá seus antigos funcionários. Os receios estão causados pelos atentados terroristas recentes contra diplomatas israelenses em Bangkok, Nova Deli e Tbilisi.
Israel está convencido que eles foram organizados pelo Corpo dos Guardas da Revolução Islâmica do Irã. “Eles preparam um grande ataque a Israel e estruturas israelenses no exterior”, cita o jornal uma fonte nos serviços especiais israelenses.
A mesma fonte afirma que a liquidação secreta dos cientistas atômicos iranianos será continuada. A lista dos iranianos, planejados a serem liquidados, começa com o nome de Mohsen Fakhrizadeh, um dos líderes do Corpo dos Guardas da Revolução Islâmica, responsável pela realização do programa nuclear.Voz da Rússia segurança nacional

Israel mobilizará bateria antimísseis próximo a Tel Aviv


O Exército israelense mobilizará hoje pela primeira vez uma bateria de interceptação de foguetes do tipo Iron Dome (Cúpula de ferro) na região de Tel Aviv, informou domingo à noite um porta-voz militar.
"A Iron Dome está sendo incorporada ao coração das forças israelenses. No âmbito desse processo, este sistema foi mobilizado em diferentes lugares em Israel e será instalado na região de Gush Dan (próximo a Tel Aviv) nos próximos dias", afirmou o porta-voz em um comunicado, explicando que a instalação começará na segunda-feira.
A decisão de mobilizar uma bateria na região de Tel Aviv acontece em um momento de tensão alimentado pelos rumores sobre possíveis ataques israelenses contra instalações nucleares no Irã.
Destinada a interceptar foguetes com um alcance entre 4 e 70 quilômetros, a Iron Dome faz parte de um amplo programa de defesa antimísseis e antifoguetes em que Israel investirá 1 bilhão de dólares.
Israel mobilizou sua primeira bateria no 27 de março de 2011, próximo a Bersheeva (sul), depois de esta localidade ter sido alvo de um foguete disparado da Faixa de Gaza. No dia 4 de abril uma segunda bateria foi mobilizada próxima de Ashkelon (sul).
--Folha Online segurança nacional

Hague: ataque de Israel ao Irã não seria inteligente


O chanceler britânico, William Hague, afirmou que um eventual ataque de Israel ao Irã nos próximos meses não seria "inteligente" e insistiu que sanções econômicas e negociações são o melhor caminho para convencer Teerã a abandonar suas ambições nucleares, informa o jornal britânico The Guardianneste domingo.
Em entrevista à emissora BBC1, Hague se posicionou contrariamente a uma eventual ação militar no Irã, sem, no entanto, fechar a porta para esta opção. "Eu não acho que seria inteligente neste momento Israel lançar um ataque militar ao Irã", disse. "Israel, como todo mundo, deveria dar uma chances real à abordagem que adotamos de sérias sanções e pressões econômicas e a prontidão para negociar com o Irã. Isso é o que precisamos fazer para chegar ao sucesso".
Hague também repetiu a sua tese de que um Irã nuclear levaria a uma Guerra Fria no Oriente Médio. "Ou eles seriam atacados e haveria uma guerra, ou haveria uma Guerra Fria em que o Irã seria submetido a sanções de longo prazo", disse Hague.
Hague ainda afirmou que o governo israelense não compartilhou seus planos em relação ao Irã com as autoridades britânicas Reuters ,,,segurança nacional

C. do Sul começa manobras militares que elevam tensão com o Norte


A Coreia do Sul começou nesta segunda-feira nas proximidades da fronteira com a Coreia do Norte, em pleno Mar Amarelo, manobras militares com fogo real, o que voltou a aumentar a tensão entre os dois países.
O teste faz parte de um exercício antissubmarino rotineiro em conjunto com os Estados Unidos que se prolongará até sexta-feira, e engloba o uso de mísseis autopropulsados, canhões Vulcan, morteiros e helicópteros de ataque Cobra, informou o Ministério da Defesa de Seul.
A Coreia do Sul especificou que as manobras acontecem em águas próximas às ilhas sul-coreanas de Baengyeong e Yeonpyeong, esta última alvo de um ataque norte-coreano em novembro de 2010 que matou quatro pessoas.
Antes do início dos testes militares cerca de mil moradores de ambas as ilhas foram retirados para áreas de evacuação pelas Forças Armadas sul-coreanas, detalhou a agência local Yonhap.
O Exército da Coreia do Norte ameaçou no domingo realizar "ataques impiedosos iminentes de represália às manobras, se Seul ultrapassar suas águas territoriais em uma provocação militar premeditada".
Além disso, as Forças Armadas norte-coreanas se referiram ao fato de Yeonpyeong, primeiro ataque armado sobre território sul-coreano desde a Guerra da Coreia (1950-1953), ao advertir ao Sul que "não deve esquecer a lição".
Como resposta, uma autoridade sul-coreana assegurou à Yonhap" que Seul "mantém uma estreita vigilância sobre o Exército da Coreia do Norte", que, acrescentou, "se nos provocar, devolveremos o golpe e exerceremos nosso direito à legítima defesa".
As manobras militares desta segunda têm como objetivo manter a preparação de combate das forças sul-coreanas no Mar Amarelo, onde fica a disputada Linha Limite do Norte que divide por mar as duas Coreias e que foi testemunha de vários incidentes entre Norte e Sul.
Coreia do Norte e Coreia do Sul estão tecnicamente em guerra desde que o conflito armado entre os dois países em 1953 terminou com um armistício, sem que até hoje se tenha assinado a paz definitiva.a Agência EFE segurança nacional

Chile fecha fronteira com Peru devido a minas terrestres


RICARDO GOZZI - Agência Estado
O Chile fechou hoje sua fronteira com o Peru depois de chuvas torrenciais terem atingido um campo minado e arrastado minas terrestres até uma importante rodovia que corta a região, informaram autoridades locais.
"As minas foram arrastadas na direção da Rota 5", no norte do Chile, disse Ximena Valcarce, prefeita de Arica. "A decisão de fechar a estrada foi tomada em conjunto com a polícia e o exército. Ninguém está atravessando", afirmou ela.
Ximena não especificou quantas minas explosivas foram deslocadas durante as chuvas, mas informou que quatro artefatos encontrados na estrada já foram detonados pelo esquadrão antibombas dos serviços locais de segurança.
A Rota 5 é bastante utilizada por turistas, negociantes e peruanos que trabalham em Arica, cidade situada 2.100 quilômetros ao norte de Santiago, a capital chilena.
Durante a ditadura militar liderada pelo general Augusto Pinochet (1973-1990), o Chile enterrou minas em diversos pontos de suas fronteiras com Peru, Bolívia e Argentina em meio a crises diplomáticas com os países vizinhos.
Calcula-se que os campos minados chilenos contenham quase 190 artefatos do gênero. Pela Convenção de Ottawa, o Chile teria até março deste ano para eliminar todas as minas terrestres dormentes em seu território. No fim do ano passado, porém, Santiago pediu que o prazo fosse prorrogado até março de 2020. As informações são da Dow Jones. segurança nacional

Irã anuncia exercícios militares para proteger instalações nucleares


O Irã anunciou por meio de um comunicado que fará exercícios militares para aumentar a proteção a suas instalações militares.

As atividades, que devem acontecer a partir da noite de segunda-feira no sul do país, teriam o objetivo de deter "todas as possíveis ameaças, especialmente para locais públicos e centros nucleares importantes".
"Os exercícios tem como meta reforçar as defesas antiaéreas integradas do país", disse o comunicado.
Cresce a especulação de que Israel possa atacar militarmente instalações nucleares do Irã.
No final do ano, o Irã fez exercícios militares nas proximidades do estreito de Hormuz, na entrada do Golfo Pérsico, lançando vários mísseis.
O Irã ameaçou bloquear a passagem, por onde passam 20% das exportações de petróleo do mundo, em retaliação contra as sanções ocidentais ao programa nuclear iraniano.
Também nesta segunda-feira, inspetores nucleares da ONU iniciaram uma visita de dois dias nas instalações nucleares do país.
O governo iraniano afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos, embora parte da comunidade internacional acredite que o Irã pretenda desenvolver armas atômicas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. da BBC. segurança nacional

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Nova era do gelo começará em 2014


Os cientistas russos apresentam a sua versão do fim do mundo. Segundo a sua opinião, daqui a dois anos a Terra começará a esfriar bruscamente. A nova era glacial durará ao menos dois séculos e literalmente congelará o mundo.
O diretor do Setor das Investigações Cósmicas do Observatório de Pulkovo da Academia de Ciências da Rússia, Doutor em Ciências Habibullo Abdusamatov declara que o planeta já começou a esfriar. Estudando a periodicidade das alterações da atividade solar, é possível predizer os futuros aquecimentos e esfriamentos globais. “Conforme os nossos dados, a temperatura começará a decrescer estavelmente a partir do ano 2014. O pico do frio será em 2055, ou 11 anos antes ou depois desta data”, afirma o cientista.
“O esfriamento fará que as superfícies cobertas pelas culturas agrícolas diminuam significativamente. Além dos problemas com a alimentação será muito mais difícil organizar escavações de petróleo e gás nas latitudes nortenhas. Problemas de aquecimento fornecido à população também vão se agravar. O esfriamento será sentido em muitos países, quase em todos, mas pricipalmente ao norte”, adverte Habibullo Abdusamatov.
O esfriamento duradouro prognosticado poderá ser já a quinta menor era do gelo nos últimos nove séulos. Os fenômenos climáticos parecidos foram registados nos séculos XIII, XV, XVII e XIX.
“Como acontece frequentemente, no início diz-se que tudo isso é ridículo, não é ciência nenhuma, não pode ser verdade, depois encontra-se alguma coisa nisso e, finalmente, diz-se que nós sabemos isso desde sempre. A teoria sobre o esfriamento está sendo reconhecida por todo o mundo”, conclui o cientista. INFOR Voz da Russia segurança nacional

Coréia do Norte ameaça retaliar Sul por exercícios de guerra


REUTERS
A Coréia do Norte alertou a Coréia do Sul neste domingo de que bombardeará ilhas próximas à disputada fronteira marítima, caso o Sul viole águas territoriais durante um exercício militar programado para começar esta semana, no Mar Amarelo.
A agência de noticias oficial KCNA também disse que os militares da Coréia do Norte mandaram civis que moram em cinco ilhas próximas à área se retirarem antes do início dos exercícios militares, na segunda-feira.
A Coréia do Norte tem feito seguidas ameaças de uma retaliação armada contra os exercícios militares da Coréia do Sul, mas é raro que Pyongyang fale com antecedência sobre seus planos de evacuação de civis por causa desse tipo de exercício.
As forças armadas do Norte disseram que se o Sul "começar uma provocação militar irresponsável nessas águas, invadindo a linha de demarcação marítima inviolável da RPDC, o KPA (Exército Popular da Coréia) fará ataques de retaliação impiedosos".
A mídia da Coréia do Sul relatou na semana passada que tropas da Coréia do Sul e dos EUA farão exercícios antissubmarino conjuntos durante cinco dias no Mar Amarelo, a partir de segunda-feira. Não houve confirmação oficial sobre os exercícios.
As duas Coréias realizam regularmente exercícios de guerra perto da sua disputada fronteira marítima, o que aumenta o risco de que um erro de cálculo de qualquer um dos lados possa desencadear uma guerra mais ampla.
No seu alerta de domingo, a Coréia do Norte disse que o Sul "não deve esquecer" seu bombardeio na ilha do sul de Yeonpyeong em novembro de 2010, em que quatro pessoas incluindo dois civis, foram mortos.
O ataque contra a ilha foi o primeiro ataque a civis desde o fim da Guerra da Coréias de 1950-53. Na época, a Coréia do norte disse que o exercício militar da Coréia do Sul perto da controversa fronteira marítima ocidental foi a causa do bombardeio.esdado de são paulo  REUTERS segurança nacional

Tensão aumenta quanto a possível ataque de Israel ao Irã


AE - Agência Estado
Os tambores da guerra entre Israel e Irã nunca rufaram tão alto e, de Washington a Moscou, autoridades passaram a ver um ataque israelense como uma questão de "meses". A tensão subiu ainda mais na semana passada em meio à guerra nas sombras. Aparentemente, os ataques a alvos israelenses na Índia e na Geórgia, além de um complô desbaratado na Tailândia, eram retaliações do Irã ao assassinato de seus cientistas nucleares.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, tem encampado a tese de que, quando a usina iraniana de Fordo - construída 90 metros abaixo de uma montanha perto da cidade sagrada de Qom - entrar em operação, a aviação israelense não terá mais capacidade de desferir um golpe significativo no programa iraniano. Apenas os EUA têm a tecnologia para destruir a instalação.
A partir do momento em que estocar em Fordo urânio suficiente para fazer a bomba, Teerã terá entrado no que Barak chama de "zona de imunidade" em relação a Israel. A cartada militar, então, estará apenas nas mãos dos americanos.
Diante desse cenário, o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, considera que há uma "grande chance" de Israel atacar o Irã "em abril, maio ou junho", escreveu David Ignatius, colunista do Washington Post. "O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu não quer que o futuro de Israel dependa dos EUA. Antes, uma matéria de capa da revista do New York Times também previra que um ataque israelense "não passará de 2012".
"Certamente há uma urgência que não existia antes, pois ficou claro que os iranianos estão transferindo urânio para Qom", disse ao Grupo Estado Efraim Inbar, diretor do Centro de Estudos Estratégicos Begin-Sadat. "Todos os integrantes do gabinete israelense apoiam a ideia de atacar o Irã. Uma bomba nuclear iraniana é simplesmente inaceitável para Israel. A questão é ''quando'' atacar. Muitos ainda acham que é preciso dar tempo para as operações secretas em andamento", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. segurança nacional