sábado, 18 de fevereiro de 2012

Paquistão apóiará Irã em caso de um conflito com EUA


Islamabad vai apoiar o Irã em caso de um ataque militar contra ele, declarou o presidente paquistanês, Asif Ali Zardari.
Numa conferência de imprensa na capital paquistanesa após a reunião dos líderes do Paquistão, Afeganistão e Irã, Zardari também assinalou que Islamabad não iria permitir o enfraquecimento dos laços estreitos com o Irã sob pressão vinda do exterior. O presidente paquistanês assegurou que não iria “prestar qualquer assistência” a Washington no seu conflito com o Irã.voz da Russia segurança nacional

Israel pede por sanções 'paralisantes' contra o Irã


REUTERS
O Ministro da Defesa de Israel Ehud Barak disse neste sábado que um Irã nuclearmente armado provocaria uma corrida armamentista no Oriente Médio e os países precisam impor sanções "paralisantes" a Terrã para forçá-lo a desistir do seu projeto atômico.
"Um Irã nuclear é uma ameaça para todo o mundo, não somente para Israel... Outras grandes potências no Oriente Médio tentarão alcançar a capacidade nuclear, certamente a Arábia Saudita, Turquia e até mesmo o Egito", disse Barak a repórteres em Tóquio.
Barak disse ainda que apesar da sanções do Ocidente, o que gera um dano crescente à economia do Irã, baseada no petróleo, ainda não há qualquer sinal de que Teerã estaria pronto para desistir se suas ambições nucleares.
Várias rodadas de sanções das Nações Unidas e do Ocidente contra o Irã não foram capazes de convencer o país a suspender seu programa de enriquecimento de urânio.
Na última quarta-feira o Irã proclamou avanços em seu programa nuclear, entre eles uma centrífuga que enriquece urânio mais rápido e o carregamento do primeiro lote de produção nacional do combustível em um reator de pesquisa.
Uma carta do Irã para a chefe de política externa da União Européia Catherine Ashton, obtida pela Reuters na quinta-feira, propôs retomar as paralisadas negociações nucleares com as potências mundiais e que Teerã teria "novas iniciativas".
(Reportagem de Kiyoshi Takenaka e Chris Meyers; com reportagem adicional de Maayan Lubell em Jerusalém) infor  REUTERS segurança nacional

Irã estaria expandindo produção nuclear subterrânea, diz diplomata


O Irã está aparentemente programando uma expansão de seu programa nuclear utilizando instalações subterrâneas, disse à BBC um diplomata ligado à agência de energia nuclear da ONU.
Segundo a correspondente da BBC em Viena Bethany Bell, o diplomata da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) - sediada na capital austríaca - afirma que o governo de Teerã parece ter preparado a usina de Fordow, próxima à cidade de Qom, para instalar milhares de centrífugas usadas para enriquecer urânio.
Essas máquinas, de última geração, teriam a capacidade de acelerar fortemente a produção de material atômico, que poderia ser usado na fabricação de armas nucleares, diz a correspondente da BBC, citando o diplomata.
As instalações de Fordow são altamente fortificadas e ficam sob a terra.
Países ocidentais temem que o Irã esteja, em segredo, tentando desenvolver armas atômicas. Devido a esses temores, o regime de Teerã já foi alvo de inúmeras sanções internacionais. O governo iraniano, no entanto, insiste que seu programa nuclear tem fins pacíficos.
Controle da produção
Na última quarta-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, conduziu uma cerimônia na qual foi, pela primeira vez, inserido combustível nuclear próprio em um reator do Irã. As imagens foram mostradas ao vivo pela TV estatal do país.
O procedimento foi celebrado como uma conquista tecnológica, já que, com isso, o país agora aparentemente controla todas as etapas do ciclo de produção de energia nuclear.
Na próxima semana, inspetores da AIEA vão a Teerã para dialogar com autoridades iranianas e expressar sua preocupação sobre o polêmico programa.
O Oriente Médio vive um momento de tensões renovadas, com Israel acusando o Irã de planejar ataques contra suas embaixadas na Índia, na Tailândia e na Geórgia.
O Irã nega as alegações, e acusa Israel e os Estados Unidos pelo assassinato de diversos cientistas nucleares iranianos nos últimos anos, o que os dois países negam.
Neste mês, o presidente americano, Barack Obama, disse que seu país estava trabalhando "em uníssono" com Israel para conter o Irã.
'Nova Guerra Fria'
Em entrevista publicada neste sábado pelo jornal Daily Telegraph, o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, afirmou que as ambições nucleares iranianas podem levar o Oriente Médio a uma "nova Guerra Fria".
Hague afirmou que outros países da região podem querer desenvolver armas nucleares, caso o Irã o consiga.
"Assim, a mais grave rodada de proliferação nuclear desde que as armas nucleares foram inventadas teria começado, com todos os efeitos desestabilizadores no Oriente Médio", afirmou o chanceler.
No entanto, o especialista Shashank Joshi, do Royal United Services Institute, disse à BBC que os temores ocidentais quanto ao programa nuclear iraniano podem ser infundados.
"Se nós pudemos viver com armas nucleares nas mãos de Estados totalitários e genocidas como a Rússia de Stalin ou a China de Mao, o Irã é, em contraste - mesmo com sua política interna repulsiva e seu espírito aventureiro no exterior - muito mais racional", afirma. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. infor segurança nacional

Aviões não tripulados dos EUA monitoram a situação na Síria


Um "bom número" de aviões militares e dos serviços de inteligência não tripulados (drones) americanos operam sobre a Síria neste sábado para monitorar os ataques militares contra a oposição e os civis, informou a rede de televisão NBC.
Esses voos de aviões sem pilotos não constituem uma preparação para uma intervenção militar americana, disse a rede, que citou responsáveis americanos de defesa que, por sua vez, pediram anonimato.
O governo americano espera utilizar essa vigilância aérea e as interceptações das comunicações do governo sírio com seus militares para apoiar seus argumentos em busca de uma resposta internacional contra a Síria, segundo a NBC.
Ainda de acordo com a NBC, estão em andamento discussões na Casa Branca, no Departamento de Estado e no Pentágono para realizar eventuais missões humanitárias na Síria.
Os responsáveis americanos, no entanto, temem que essas missões não possam ser efetivadas sem por em risco seus participantes e certamente provocariam uma resposta militar da Síria, segundo a rede.
Damasco de Assad desafia oposição, Primavera e Ocidente

Após derrubar os governos de Tunísia e Egito e de sobreviver a uma guerra na Líbia, a Primavera Árabe vive na Síria um de seus episódios mais complexos. Foi em meados do primeiro semestre de 2011 que sírios começaram a sair às ruas para pedir reformas políticas e mesmo a renúncia do presidente Bashar al-Assad, mas, aos poucos, os protestos começaram a ser desafiados por uma repressão crescente que coloca em xeque tanto o governo de Damasco como a própria situação da oposição da Síria.
A partir junho de 2011, a situação síria, mais sinuosa e fechada que as de Tunísia e Egito, começou a ficar exposta. Crise de refugiados na Turquia e ataques às embaixadas dos EUA e França em Damasco expandiram a repercussão e o tom das críticas do Ocidente. Em agosto a situação mudou de perspectiva e, após a Turquia tomar posição, os vizinhos romperam o silêncio. A Liga Árabe, principal representação das nações árabes, manifestou-se sobre a crise e posteriormente decidiu pela suspensão da Síria do grupo, aumentando ainda mais a pressão ocidental, ancorada pela ONU.
Mas Damasco resiste. Observadores árabes foram enviados ao país para investigar o massacre de opositores - já organizados e dispondo de um exército composto por desertores das forças de Assad -, sem surtir efeito. No início de fevereiro de 2012, quando completavam-se 30 anos do massacre de Hama, o as forças de Assad investiram contra Homs, reduto da oposição. Pouco depois, a ONU preparou um plano que negociava a saída pacífica de Assad, mas Rússia e China vetaram a resolução, frustrando qualquer chance de intervenção, que já era complicada. A ONU estima que pelo menos 5 mil pessoas já tenham morrido na Síria.
  infor  segurança nacional

Navios de guerra iranianos manobram no Mediterrâneo


AE - Agência Estado
Navios de guerra iranianos navegaram nas águas do Mediterrâneo neste sábado, numa manobra visando mostrar o "poderio" do Irã aos países da região, disse o comandante da marinha iraniana Habidollah Sayari.
"A marinha estratégica da República Islâmica do Irã atravessou o Canal de Suez pela segunda vez desde a revolução islâmica de 1979", disse Sayari, em declarações publicadas pela agência estatal iraniana IRNA. Segundo ele, a ação mostraria "o poderio" da república islâmica aos seus vizinhos regionais. As informações são da Dow Jones. segurança nacional

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Centro Tecnológico do Exército recebe a visita do Ministro da Defesa do Peru


Rio de Janeiro – No dia 15 de fevereiro, o Comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri, acompanhado do Ministro da Defesa da República do Peru, Sr. Alberto Otárola Peñaranda, e comitiva visitou o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento de produtos de defesa nacional em curso no Centro ou em avaliação pelo Centro de Avaliação do Exército (CAEx).
A programação constou de uma palestra sobre simuladores, com destaque para o Simulador de Tiro de Pistola e para o Simulador de Voo para Helicópteros Esquilo e Fennec, e uma exposição de Material de Emprego Militar, que apresentou o Radar SABER M60, o Sistema de Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro, a Viatura Leve de Emprego Geral Gaúcho, a Viatura Leve de Emprego Geral Chivunk, a VBTP-MR GUARANI, Viatura Blindada de Emprego Dual (VBPED), o Módulo de Telemática Operacional e o Monóculo de Imagem Térmica OLHAR VDN-X1. 
infor segurança nacional

Colômbia redesenha plano de guerra contra guerrilhas


Reuters
BOGOTÁ - A Colômbia redesenhou sua estratégia de guerra contra a guerrilha esquerdista, incluindo as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), para priorizar o combate frontal a suas estruturas militares e econômicas sem descuidar da captura ou morte de seus líderes máximos, disseram nesta sexta-feira, 17, fontes de segurança vinculadas ao plano.
Morte de líderes das Farc não fizeram a guerrilha abandonar ações violentas - El Espectador/Efe
El Espectador/Efe
Morte de líderes das Farc não fizeram a guerrilha abandonar ações violentas
A nova estratégia inclui ao menos 20 aspectos em temas militares, logísticos, de inteligência e jurídicos com o objetivo específico de desarticular as frentes encarregadas das ações ofensivas das Farc.
Antes, a prioridade era fundamentalmente a morte ou captura dos líderes, mas agora se põe num mesmo nível a desarticulação das estruturas que sustentam o grupo, assim como dos comandantes médios, que antes não eram considerados vitais.
"O centro de gravidade estratégico das Farc não são seus líderes máximos, são suas estruturas e as chefias intermediárias", disse um oficial do Exército que participou da chamada Comissão de Revisão Estratégica Integral (Crei), ao justificar a importância de combater as finanças e as estruturas bélicas do grupo rebelde ativo mais antigo da América Latina.
De acordo com várias fontes militares consultadas, a estratégia, financiada majoritariamente com verba colombiana, combaterá a origem do sustento econômico desses grupos, como o narcotráfico, a extorsão, o roubo de gado e a mineração ilegal, de onde a guerrilha obtém os recursos milionários para manter um exército de 8 mil combatentes.
"Morreu Mono Jojoy e não aconteceu nada, as Farc seguiram; morreu Cano e também não aconteceu nada", disse o mesmo oficial referindo-se às mortes de Víctor Julio Suárez e Alfonso Cano, os dois mais importantes e emblemáticos comandantes dessa guerrilha, em operações militares em 2010 e 2011.
A estratégia conseguiu na terça-feira sua primeira vitória, quando a Força de Tara Omega, que conta com 25 mil combatentes, acabou com a vida de Guillermo Bolívar Córdoba, conhecido como Dumar, comandante de uma frente rebelde que operava no departamento de Meta, durante um enfrentamento.,,infor Reuters Segurança Nacional

Navios militares do Irã passam por Suez e chegam ao Mediterrâneo


REUTERS
Dois navios militares iranianos atravessaram o canal de Suez, no Egito, e chegaram ao Mediterrâneo, numa manobra que deve ser atentamente observada por Israel.
"Dois navios iranianos atravessaram o canal de Suez (na quinta-feira), depois de (receberem) autorização das Forças Armadas egípcias", disse na sexta-feira uma fonte da autoridade que controla o canal.
O destróier e um navio de abastecimento estão a caminho da costa da Síria, segundo a fonte. Irã e Síria, aliados entre si e rivais dos EUA e de Israel, decidiram há um ano cooperar em um treinamento naval, e Teerã não tem acordos navais com nenhum outro país da região.
Dois navios militares iranianos haviam passado exatamente há um ano pelo estratégico canal, que liga os mares Vermelho e Mediterrâneo. Israel qualificou aquilo como "provocação".
(Reportagem de Yusri Mohamed) infor REUTERS Segurança Nacional

MISSÃO HUMANITÁRIA - FAB leva ajuda para desabrigados no Acre


Uma aeronave C-105 Amazonas da Força Aérea Brasileira (FAB) decola, no final da tarde desta sexta-feira (17/02), de Brasília para o Acre com 31 bombeiros especialistas em atendimentos pré-hospitalares e em busca e salvamento do Grupamento de Busca e Salvamento da Força Nacional. Segundo a Defesa Civil do estado, a cheia do rio Acre atingiu 20 mil pessoas e danificou seis mil casas na capital Rio Branco.
O transporte que também inclui barracas, equipamentos e remédios será feito pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação, o Esquadrão Onça (1º/15º GAV). O pedido de ajuda foi feito pelo governador do Acre, Sebastião Afonso Viana, ao Ministério da Justiça.

Segurança Nacional

Fonte: Agência Força Aérea

PATRULHA - FAB recebe terceira aeronave P-3AM



A equipe do Grupo de Acompanhamento e Controle na Empresa EADS-CASA (GAC-CASA) recebeu, em Sevilha, Espanha, a terceira aeronave P-3AM do contrato de modernização assinado pelo Comando da Aeronáutica por meio da Comissão Coordenadora para o Programa da Aeronave de Combate (COPAC). O FAB 7200 (P-3A - Orion Modernizado) foi trasladado ao Brasil pela tripulação do 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação (1º/7º GAv – Esquadrão Orungan), que irá operá-lo na proteção do litoral brasileiro, da Amazônia Azul e de seus recursos naturais. A aeronave chegou a Salvador (BA), sede do esquadrão, no dia 11 de fevereiro. 
O P-3AM Orion devolve à Força Aérea Brasileira a capacidade de detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar submarinos. É o que o jargão militar chama de guerra antissubmarina (ASW, na sigla em inglês). A Aviação de Patrulha não realizava missões ASW desde a desativação do P-16 Tracker, em1996. Os atuais P-95 “Bandeirulha”, aeronaves menores e com diferenças operacionais, não oferecem essa possibilidade.
Além da capacidade ASW, o P-3AM também carrega armamentos como os mísseis Harpoon, capazes de afundar navios de guerra além do alcance visual. Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas - isso equivale a uma viagem de Recife a Madri sem escalas. Os sensores eletrônicos embarcados na aeronave são os mais modernos que existem. Tudo isso confere ao P-3AM a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance.
O P-3AM assumirá um papel determinante nas missões de busca e salvamento. Por força da Convenção de Chicago, assinada com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é responsável pela busca e salvamento de aeronaves e navios numa área de mais de 6 milhões de km² (praticamente todo o Atlântico Sul).
A nova aeronave também ajudará na defesa do meio ambiente, identificando responsáveis por derramamento de óleo, tanto acidentais quanto provocados. Os sensores do P-3AM conseguem identificar os rastros na superfície do mar e, desta forma, rastrear a embarcação, mesmo muitas horas depois da abertura dos tanques. Outra atividade ilegal que a aeronave certamente poderá combater é a pesca na Zona Econômica Exclusiva do Brasil, uma faixa de 370 quilômetros a partir da costa brasileira. As embarcações estrangeiras que praticarem a pesca nessa área também poderão receber multas.
 
Segurança nacional

Fonte: COPAC/ Agência Força Aérea se  

Margaret Thatcher deixa legado controverso no Reino Unido


Em um quarto escuro, uma idosa vestindo uma camisola de algodão tem mais uma de suas recorrentes alucinações, nas quais discute com o marido morto. Nervosa, ela recosta-se à porta e pronuncia uma frase que remonta a seus tempos de primeira-ministra do Reino Unido. "Tome as decisões difíceis e, sim, as pessoas vão odiá-la hoje, mas lhe agradecerão por gerações."
A cena, do filme “A Dama de Ferro”, que estreia nos cinemas do Brasil nesta sexta-feira, mostra a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, interpretada pela atriz Meryl Streep, já em estado de demência senil. A frase busca justificar as medidas controversas que tomou em seus 11 anos de governo (1979-1990), que, na avaliação de alguns políticos e especialistas, restauraram a grandeza e o prestígio britânicos, enquanto, na opinião de outros, deixaram o país mais vulnerável a crises econômicas.
Resenha: Meryl Streep vale o ingresso para "A Dama de Ferro"Nenhum político britânico no século 20 foi tão admirado quanto ela e ao mesmo tempo tão odiado”, afirmou ao iG Rodney Barker, professor emérito da London School of Economics.
Sob a premissa de que o mercado em vez do Estado pode servir melhor a sociedade, Thatcher adotou medidas que ajudaram a reviver o país e a colocá-lo em um caminho de recuperação após a crise dos anos 70, mas também abriram caminho para um desemprego massivo, o aumento da desigualdade social e a triplicação da pobreza infantil entre 1979 e 1995.
A transição no Reino Unido de uma economia industrial para uma economia financeira sujeita aos humores do mercado ocorreu sob a tutela de Thatcher. Houve redução da emissão monetária, elevação nas taxas de juros e abolição nos controles dos fluxos financeiros.
"Há o argumento de que as mudanças que causaram a desregulamentação da economia deixaram o Reino Unido extremamente vulnerável à crise financeira de 2008", afirmou a professora de História Moderna Britânica do King's College Eliza Filby. No entanto, a autora do livro “God and Mrs. Thatcher” (Deus e a Sra. Thatcher), que será publicado neste ano, acrescenta que há outros aspectos a ser considerados, como o enfraquecimento do capitalismo ocidental e a emergência de novas economias, como o Brasil, a China e a Índia.
Sob a bandeira neoliberal, Thatcher privatizou a habitação pública e gigantes estatais nos setores de siderurgia, telefonia, gás, água, eletricidade e de empresas aéreas. Seu combate à inflação surtiu efeito – o índice diminuiu de 18% em 1980 para 8,6% em 1982 –, mas a um custo.

Foto: ReproduçãoAmpliar
Meryl Streep interpreta a ex-premiê britânica Margaret Thatcher no filme 'A Dama de Ferro'

A ex-premiê promoveu a redução drástica do gasto público, provocando um enfraquecimento generalizado do amparo do Estado, difundido no Reino Unido desde o fim da Segunda Guerra (1939-1945). Por exemplo, seu governo abandonou o compromisso com o pleno emprego, afirmando que isso era uma responsabilidade entre empregadores e empregados, sendo a prioridade governamental manter a inflação baixa.
O número de desempregados aumentou, chegando a uma média de 3,3 milhões em 1984, ou aproximadamente 6%. Em regiões mais afetadas pelas perdas industriais, como o norte irlandês, o desemprego chegou perto dos 20%.
Para Barker, Thatcher deixou um legado negativo para as gerações posteriores. Com sua ascensão política, houve o fortalecimento de um ideário cujas figuras centrais eram a iniciativa privada e o livre mercado, tirando do Estado o dever do planejamento e de assistência.
Segundo ele, seu ideário era tão forte que se estendeu até mesmo à linguagem da prestação de serviços, na qual todo o tipo de relação foi reduzido a uma troca comercial. De acordo com o professor, sob o chamado “thatcherismo”, todos se tornaram clientes de um mercado: um homem internado em um hospital não era um paciente, era um cliente; uma mulher em um trem não era uma passageira ou uma viajante, mas uma cliente. "Havia uma piada que dizia que se você ia à igreja, não era um fiel, mas sim um cliente de Deus", comentou.
Ainda assim, Thatcher elegeu-se por três vezes consecutivas, pois suas políticas, embora impopulares, responderam às urgências de um país em crise.
Acertos da Dama de Ferro
O professor de História Moderna do King’s College Richard Vinen aponta que, sob sua liderança, o Reino Unido se tornou um país mais rico, o setor privado se fortaleceu e a máquina estatal desinchou e perdeu custos.
Em grande parte, Thatcher se tornou premiê em 1979 por ser uma alternativa ao governo trabalhista anterior de James Callaghan (1976-1979), marcado por uma crise profunda e inflação que fizeram com que o Reino Unido recebesse a alcunha de “o homem doente da Europa”. Nessa época, uma onda de greves nos serviços públicos essenciais - até coveiros suspenderam suas atividades - destruiu a reputação do Estado de fazer uma gestão econômica prudente e de obter a cooperação dos sindicatos.
Quando assumiu, Thatcher reduziu o poder dos sindicatos e tornou severas as consequências para aqueles que participassem de greves. As medidas mais importantes nesse sentido foram tornar ilegais as greves sindicalizadas, obrigar o sindicato a escolher sua liderança por meio de uma eleição antes de uma greve e abolir o estabelecimento comercial que aderisse a qualquer movimento grevista.
No penúltimo ano de seu primeiro mandato, quando sua popularidade estava em um nível crítico por conta do desemprego, a Argentina invadiu as Ilhas Malvinas, reivindicando sua soberania sobre o território, que é de domínio britânico desde 1883. Com a vitória no conflito, Barker aponta que Thatcher foi capaz de devolver aos britânicos a autoconfiança e a identidade, abaladas pela crise no final da década de 1970, e assim conquistar sua primeira reeleição.
O carisma e poder de liderança de Thatcher deram aos britânicos a sensação de que o país voltava a ter força no cenário mundial. Mas, para Barker, há um aspecto perverso em devolver ao Reino Unido sua grandiosidade. "Ela deu a esse país uma ideia superestimada de que somos importantes. Que ainda temos de ser o que não somos. Que ainda temos de ter um Exército poderoso e armas nucleares.”
Imagem no exterior
Apesar da complexidade de sua imagem no cenário britânico, Thatcher tem uma posição estimada no restante do mundo – primeiro por ter colaborado com o fim da Guerra Fria (1947-1991) e também por ter sido a primeira premiê mulher do Reino Unido.

Foto: Reprodução
Meryl Streep (Margaret Thatcher) ao lado de Anthony Head (Geoffrey Howe) em cena do filme 'A Dama de Ferro'
O filme “A Dama de Ferro” destaca a hostilidade com que Thatcher foi tratada ao entrar no universo marcadamente masculino da política - primeiro no Partido Conservador, depois na Câmara dos Comuns. Para a historiadora Eliza Filby, Thatcher levou mais mulheres a entrar no mercado de trabalho, estudar em universidades ou abrir um negócio próprio. "Nos anos 1980, uma pesquisa apontava que 43% dos entrevistados achavam que as mulheres tinham de ficar em casa, enquanto, nos anos 1990, esse número caiu para 25%."
Entretanto, Thatcher não assumiu o poder do Reino Unido em meio a um movimento de influxo de mulheres no poder. Ela foi uma exceção e, na época, a escolha de sua candidatura não foi determinada pelo seu gênero. Ela era uma líder carismática que, por coincidência, era uma mulher. O professor Barker afirma que, para as feministas da época, em sua maior parte de esquerda, foi "decepcionante" ver que a mulher mais bem-sucedida na política não era uma radical ou uma progressista, mas uma conservadora.
A personagem de Meryl Streep, que acredita que suas decisões impopulares seriam aclamadas no futuro, talvez se surpreendesse com quão dúbia é sua imagem para a maior parte do povo que governou, segundo o professor Vinen. “Não há sinais de que as gerações tenham ficado gratas. Suponho que a comparação mais próxima seria com (Mikail) Gorbachev, que lançou reformas extraordinárias (na ex-União Soviética), mas é muito impopular na Rússia. Estranho como pouco respeitada é Thatcher em seu próprio país." infor  segurança nacional

O FBI poderá DESLIGAR a internet em 8 de março! E justo durante um possível ataque de Israel ao Irã?


Milhões de usuários de computadores em todo o mundo poderão ter a internet bloqueada a partir do dia 8 de março, caso o FBI continue com os planos para remover uma série de servidores instalados originalmente para combater a corrupção.
No ano passado, as autoridades da Estônia apreenderam seis homens suspeitos pela criação de um script de computador malicioso chamado de Trojan DNSChanger. Uma vez solto na Web, o worm corrompia computadores em mais de 100 países, incluindo uma estimativa de 500.000 só nos EUA. O FBI mais tarde intensificou através da substituição do Trojan desonestos com servidores próprios, na tentativa de remediar os danos, mas a correção foi apenas temporária. Agora, o FBI está prevendo terminar a utilização destes servidores de reposição já no mês seguinte e, nesse ponto, a Internet para milhões de pessoas poderia ser essencialmente bloqueada.
Em coordenação com as prisões na Estônia, o FBI fechou o malicioso botnet DNSChanger, e, adicionalmente, substituiu-os por servidores substitutos para corrigir o problema. Esses servidores, no entanto, foram instalados “apenas o tempo suficiente para as empresas e usuários domésticos poderem remover o malware DNSChanger de suas máquinas”, de acordo com a ordem judicial que estabeleceu.
Esse prazo é 8 de março, e esses servidores substitutos deverão ser retirados em seguida. Nesse ponto, os computadores ainda infectados com o Trojan serão essencialmente incapazes de navegar na Internet.
E quem exatamente será afetado? A companhia de segurança IID (Internet Identity) acredita que metade de todas as empresas da Fortune 500 e mais de duas dezenas de entidades governamentais importantes nos EUA ainda estão atualmente infectadas com o worm desde o inicio de 2012. A menos que eles tomem as medidas adequadas para erradicar o cavalo de Tróia de seus sistemas, milhões de usuários em todo o mundo serão prejudicados.
“Nesse ritmo, um monte de usuários verão sua internet ser bloqueada em 8 de março,” adverte Rod Rasmussen, presidente e diretor de tecnologia da Internet Identity.
Atualmente, tanto a indústria como o computador e a aplicação da lei estão trabalhando juntas através de uma coligação que estabeleça o chamado Grupo de Trabalho DNSChanger. Esse grupo foi encarregado de examinar as opções em phasing out dos servidores substitutos instituídos pelos agentes federais, mas a menos que um plano alternativo seja acordado, uma grande parcela da Web estará às escuras no próximo mês.
“Estou descobrindo muito mais que o povo se importa nesse momento”, Rasmussen acrescenta. Enquanto os usuários infectados serão alertados para corrigir o problema agora, acredita-se que milhões internacionalmente ainda serão infectados. “Certamente seria uma experiência social interessante se esses sistemas forem cortados”, acrescenta.
Fonte: RT
É curioso notar que a data em que o FBI pretende substituir esses servidores seja justamente no mês em que Israel cogita um ataque militar ao Irã. Segundo as notícias, o ataque seria em março, abril ou maio.
Se por acaso houver ataque contra a Síria ou o Irã e a internet ficar inoperante, saberemos que foi proposital para não permitir que os fatos verdadeiros no Oriente Médio sejam difundidos. Mantendo as massas na completa ignorância dos fatos. E ai as emissoras de TV (Rede Globo) que são controladas pelos banqueiros, poderão dar a sua versão mentirosa do que acontecer no palco de guerra sem sofrer a fiscalização dos internautas.
A internet é um problema para os genocidas que querem a 3ª Guerra Mundial, porque por este meio podemos pesquisar e saber a verdade.
Vamos aguardar o mês que vêm para saber o alcance desse bloqueio.INFOR LIBERTAR Segurança Nacional