sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Navios militares do Irã passam por Suez e chegam ao Mediterrâneo


REUTERS
Dois navios militares iranianos atravessaram o canal de Suez, no Egito, e chegaram ao Mediterrâneo, numa manobra que deve ser atentamente observada por Israel.
"Dois navios iranianos atravessaram o canal de Suez (na quinta-feira), depois de (receberem) autorização das Forças Armadas egípcias", disse na sexta-feira uma fonte da autoridade que controla o canal.
O destróier e um navio de abastecimento estão a caminho da costa da Síria, segundo a fonte. Irã e Síria, aliados entre si e rivais dos EUA e de Israel, decidiram há um ano cooperar em um treinamento naval, e Teerã não tem acordos navais com nenhum outro país da região.
Dois navios militares iranianos haviam passado exatamente há um ano pelo estratégico canal, que liga os mares Vermelho e Mediterrâneo. Israel qualificou aquilo como "provocação".
(Reportagem de Yusri Mohamed) infor REUTERS Segurança Nacional

MISSÃO HUMANITÁRIA - FAB leva ajuda para desabrigados no Acre


Uma aeronave C-105 Amazonas da Força Aérea Brasileira (FAB) decola, no final da tarde desta sexta-feira (17/02), de Brasília para o Acre com 31 bombeiros especialistas em atendimentos pré-hospitalares e em busca e salvamento do Grupamento de Busca e Salvamento da Força Nacional. Segundo a Defesa Civil do estado, a cheia do rio Acre atingiu 20 mil pessoas e danificou seis mil casas na capital Rio Branco.
O transporte que também inclui barracas, equipamentos e remédios será feito pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação, o Esquadrão Onça (1º/15º GAV). O pedido de ajuda foi feito pelo governador do Acre, Sebastião Afonso Viana, ao Ministério da Justiça.

Segurança Nacional

Fonte: Agência Força Aérea

PATRULHA - FAB recebe terceira aeronave P-3AM



A equipe do Grupo de Acompanhamento e Controle na Empresa EADS-CASA (GAC-CASA) recebeu, em Sevilha, Espanha, a terceira aeronave P-3AM do contrato de modernização assinado pelo Comando da Aeronáutica por meio da Comissão Coordenadora para o Programa da Aeronave de Combate (COPAC). O FAB 7200 (P-3A - Orion Modernizado) foi trasladado ao Brasil pela tripulação do 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação (1º/7º GAv – Esquadrão Orungan), que irá operá-lo na proteção do litoral brasileiro, da Amazônia Azul e de seus recursos naturais. A aeronave chegou a Salvador (BA), sede do esquadrão, no dia 11 de fevereiro. 
O P-3AM Orion devolve à Força Aérea Brasileira a capacidade de detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar submarinos. É o que o jargão militar chama de guerra antissubmarina (ASW, na sigla em inglês). A Aviação de Patrulha não realizava missões ASW desde a desativação do P-16 Tracker, em1996. Os atuais P-95 “Bandeirulha”, aeronaves menores e com diferenças operacionais, não oferecem essa possibilidade.
Além da capacidade ASW, o P-3AM também carrega armamentos como os mísseis Harpoon, capazes de afundar navios de guerra além do alcance visual. Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas - isso equivale a uma viagem de Recife a Madri sem escalas. Os sensores eletrônicos embarcados na aeronave são os mais modernos que existem. Tudo isso confere ao P-3AM a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance.
O P-3AM assumirá um papel determinante nas missões de busca e salvamento. Por força da Convenção de Chicago, assinada com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é responsável pela busca e salvamento de aeronaves e navios numa área de mais de 6 milhões de km² (praticamente todo o Atlântico Sul).
A nova aeronave também ajudará na defesa do meio ambiente, identificando responsáveis por derramamento de óleo, tanto acidentais quanto provocados. Os sensores do P-3AM conseguem identificar os rastros na superfície do mar e, desta forma, rastrear a embarcação, mesmo muitas horas depois da abertura dos tanques. Outra atividade ilegal que a aeronave certamente poderá combater é a pesca na Zona Econômica Exclusiva do Brasil, uma faixa de 370 quilômetros a partir da costa brasileira. As embarcações estrangeiras que praticarem a pesca nessa área também poderão receber multas.
 
Segurança nacional

Fonte: COPAC/ Agência Força Aérea se  

Margaret Thatcher deixa legado controverso no Reino Unido


Em um quarto escuro, uma idosa vestindo uma camisola de algodão tem mais uma de suas recorrentes alucinações, nas quais discute com o marido morto. Nervosa, ela recosta-se à porta e pronuncia uma frase que remonta a seus tempos de primeira-ministra do Reino Unido. "Tome as decisões difíceis e, sim, as pessoas vão odiá-la hoje, mas lhe agradecerão por gerações."
A cena, do filme “A Dama de Ferro”, que estreia nos cinemas do Brasil nesta sexta-feira, mostra a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, interpretada pela atriz Meryl Streep, já em estado de demência senil. A frase busca justificar as medidas controversas que tomou em seus 11 anos de governo (1979-1990), que, na avaliação de alguns políticos e especialistas, restauraram a grandeza e o prestígio britânicos, enquanto, na opinião de outros, deixaram o país mais vulnerável a crises econômicas.
Resenha: Meryl Streep vale o ingresso para "A Dama de Ferro"Nenhum político britânico no século 20 foi tão admirado quanto ela e ao mesmo tempo tão odiado”, afirmou ao iG Rodney Barker, professor emérito da London School of Economics.
Sob a premissa de que o mercado em vez do Estado pode servir melhor a sociedade, Thatcher adotou medidas que ajudaram a reviver o país e a colocá-lo em um caminho de recuperação após a crise dos anos 70, mas também abriram caminho para um desemprego massivo, o aumento da desigualdade social e a triplicação da pobreza infantil entre 1979 e 1995.
A transição no Reino Unido de uma economia industrial para uma economia financeira sujeita aos humores do mercado ocorreu sob a tutela de Thatcher. Houve redução da emissão monetária, elevação nas taxas de juros e abolição nos controles dos fluxos financeiros.
"Há o argumento de que as mudanças que causaram a desregulamentação da economia deixaram o Reino Unido extremamente vulnerável à crise financeira de 2008", afirmou a professora de História Moderna Britânica do King's College Eliza Filby. No entanto, a autora do livro “God and Mrs. Thatcher” (Deus e a Sra. Thatcher), que será publicado neste ano, acrescenta que há outros aspectos a ser considerados, como o enfraquecimento do capitalismo ocidental e a emergência de novas economias, como o Brasil, a China e a Índia.
Sob a bandeira neoliberal, Thatcher privatizou a habitação pública e gigantes estatais nos setores de siderurgia, telefonia, gás, água, eletricidade e de empresas aéreas. Seu combate à inflação surtiu efeito – o índice diminuiu de 18% em 1980 para 8,6% em 1982 –, mas a um custo.

Foto: ReproduçãoAmpliar
Meryl Streep interpreta a ex-premiê britânica Margaret Thatcher no filme 'A Dama de Ferro'

A ex-premiê promoveu a redução drástica do gasto público, provocando um enfraquecimento generalizado do amparo do Estado, difundido no Reino Unido desde o fim da Segunda Guerra (1939-1945). Por exemplo, seu governo abandonou o compromisso com o pleno emprego, afirmando que isso era uma responsabilidade entre empregadores e empregados, sendo a prioridade governamental manter a inflação baixa.
O número de desempregados aumentou, chegando a uma média de 3,3 milhões em 1984, ou aproximadamente 6%. Em regiões mais afetadas pelas perdas industriais, como o norte irlandês, o desemprego chegou perto dos 20%.
Para Barker, Thatcher deixou um legado negativo para as gerações posteriores. Com sua ascensão política, houve o fortalecimento de um ideário cujas figuras centrais eram a iniciativa privada e o livre mercado, tirando do Estado o dever do planejamento e de assistência.
Segundo ele, seu ideário era tão forte que se estendeu até mesmo à linguagem da prestação de serviços, na qual todo o tipo de relação foi reduzido a uma troca comercial. De acordo com o professor, sob o chamado “thatcherismo”, todos se tornaram clientes de um mercado: um homem internado em um hospital não era um paciente, era um cliente; uma mulher em um trem não era uma passageira ou uma viajante, mas uma cliente. "Havia uma piada que dizia que se você ia à igreja, não era um fiel, mas sim um cliente de Deus", comentou.
Ainda assim, Thatcher elegeu-se por três vezes consecutivas, pois suas políticas, embora impopulares, responderam às urgências de um país em crise.
Acertos da Dama de Ferro
O professor de História Moderna do King’s College Richard Vinen aponta que, sob sua liderança, o Reino Unido se tornou um país mais rico, o setor privado se fortaleceu e a máquina estatal desinchou e perdeu custos.
Em grande parte, Thatcher se tornou premiê em 1979 por ser uma alternativa ao governo trabalhista anterior de James Callaghan (1976-1979), marcado por uma crise profunda e inflação que fizeram com que o Reino Unido recebesse a alcunha de “o homem doente da Europa”. Nessa época, uma onda de greves nos serviços públicos essenciais - até coveiros suspenderam suas atividades - destruiu a reputação do Estado de fazer uma gestão econômica prudente e de obter a cooperação dos sindicatos.
Quando assumiu, Thatcher reduziu o poder dos sindicatos e tornou severas as consequências para aqueles que participassem de greves. As medidas mais importantes nesse sentido foram tornar ilegais as greves sindicalizadas, obrigar o sindicato a escolher sua liderança por meio de uma eleição antes de uma greve e abolir o estabelecimento comercial que aderisse a qualquer movimento grevista.
No penúltimo ano de seu primeiro mandato, quando sua popularidade estava em um nível crítico por conta do desemprego, a Argentina invadiu as Ilhas Malvinas, reivindicando sua soberania sobre o território, que é de domínio britânico desde 1883. Com a vitória no conflito, Barker aponta que Thatcher foi capaz de devolver aos britânicos a autoconfiança e a identidade, abaladas pela crise no final da década de 1970, e assim conquistar sua primeira reeleição.
O carisma e poder de liderança de Thatcher deram aos britânicos a sensação de que o país voltava a ter força no cenário mundial. Mas, para Barker, há um aspecto perverso em devolver ao Reino Unido sua grandiosidade. "Ela deu a esse país uma ideia superestimada de que somos importantes. Que ainda temos de ser o que não somos. Que ainda temos de ter um Exército poderoso e armas nucleares.”
Imagem no exterior
Apesar da complexidade de sua imagem no cenário britânico, Thatcher tem uma posição estimada no restante do mundo – primeiro por ter colaborado com o fim da Guerra Fria (1947-1991) e também por ter sido a primeira premiê mulher do Reino Unido.

Foto: Reprodução
Meryl Streep (Margaret Thatcher) ao lado de Anthony Head (Geoffrey Howe) em cena do filme 'A Dama de Ferro'
O filme “A Dama de Ferro” destaca a hostilidade com que Thatcher foi tratada ao entrar no universo marcadamente masculino da política - primeiro no Partido Conservador, depois na Câmara dos Comuns. Para a historiadora Eliza Filby, Thatcher levou mais mulheres a entrar no mercado de trabalho, estudar em universidades ou abrir um negócio próprio. "Nos anos 1980, uma pesquisa apontava que 43% dos entrevistados achavam que as mulheres tinham de ficar em casa, enquanto, nos anos 1990, esse número caiu para 25%."
Entretanto, Thatcher não assumiu o poder do Reino Unido em meio a um movimento de influxo de mulheres no poder. Ela foi uma exceção e, na época, a escolha de sua candidatura não foi determinada pelo seu gênero. Ela era uma líder carismática que, por coincidência, era uma mulher. O professor Barker afirma que, para as feministas da época, em sua maior parte de esquerda, foi "decepcionante" ver que a mulher mais bem-sucedida na política não era uma radical ou uma progressista, mas uma conservadora.
A personagem de Meryl Streep, que acredita que suas decisões impopulares seriam aclamadas no futuro, talvez se surpreendesse com quão dúbia é sua imagem para a maior parte do povo que governou, segundo o professor Vinen. “Não há sinais de que as gerações tenham ficado gratas. Suponho que a comparação mais próxima seria com (Mikail) Gorbachev, que lançou reformas extraordinárias (na ex-União Soviética), mas é muito impopular na Rússia. Estranho como pouco respeitada é Thatcher em seu próprio país." infor  segurança nacional

O FBI poderá DESLIGAR a internet em 8 de março! E justo durante um possível ataque de Israel ao Irã?


Milhões de usuários de computadores em todo o mundo poderão ter a internet bloqueada a partir do dia 8 de março, caso o FBI continue com os planos para remover uma série de servidores instalados originalmente para combater a corrupção.
No ano passado, as autoridades da Estônia apreenderam seis homens suspeitos pela criação de um script de computador malicioso chamado de Trojan DNSChanger. Uma vez solto na Web, o worm corrompia computadores em mais de 100 países, incluindo uma estimativa de 500.000 só nos EUA. O FBI mais tarde intensificou através da substituição do Trojan desonestos com servidores próprios, na tentativa de remediar os danos, mas a correção foi apenas temporária. Agora, o FBI está prevendo terminar a utilização destes servidores de reposição já no mês seguinte e, nesse ponto, a Internet para milhões de pessoas poderia ser essencialmente bloqueada.
Em coordenação com as prisões na Estônia, o FBI fechou o malicioso botnet DNSChanger, e, adicionalmente, substituiu-os por servidores substitutos para corrigir o problema. Esses servidores, no entanto, foram instalados “apenas o tempo suficiente para as empresas e usuários domésticos poderem remover o malware DNSChanger de suas máquinas”, de acordo com a ordem judicial que estabeleceu.
Esse prazo é 8 de março, e esses servidores substitutos deverão ser retirados em seguida. Nesse ponto, os computadores ainda infectados com o Trojan serão essencialmente incapazes de navegar na Internet.
E quem exatamente será afetado? A companhia de segurança IID (Internet Identity) acredita que metade de todas as empresas da Fortune 500 e mais de duas dezenas de entidades governamentais importantes nos EUA ainda estão atualmente infectadas com o worm desde o inicio de 2012. A menos que eles tomem as medidas adequadas para erradicar o cavalo de Tróia de seus sistemas, milhões de usuários em todo o mundo serão prejudicados.
“Nesse ritmo, um monte de usuários verão sua internet ser bloqueada em 8 de março,” adverte Rod Rasmussen, presidente e diretor de tecnologia da Internet Identity.
Atualmente, tanto a indústria como o computador e a aplicação da lei estão trabalhando juntas através de uma coligação que estabeleça o chamado Grupo de Trabalho DNSChanger. Esse grupo foi encarregado de examinar as opções em phasing out dos servidores substitutos instituídos pelos agentes federais, mas a menos que um plano alternativo seja acordado, uma grande parcela da Web estará às escuras no próximo mês.
“Estou descobrindo muito mais que o povo se importa nesse momento”, Rasmussen acrescenta. Enquanto os usuários infectados serão alertados para corrigir o problema agora, acredita-se que milhões internacionalmente ainda serão infectados. “Certamente seria uma experiência social interessante se esses sistemas forem cortados”, acrescenta.
Fonte: RT
É curioso notar que a data em que o FBI pretende substituir esses servidores seja justamente no mês em que Israel cogita um ataque militar ao Irã. Segundo as notícias, o ataque seria em março, abril ou maio.
Se por acaso houver ataque contra a Síria ou o Irã e a internet ficar inoperante, saberemos que foi proposital para não permitir que os fatos verdadeiros no Oriente Médio sejam difundidos. Mantendo as massas na completa ignorância dos fatos. E ai as emissoras de TV (Rede Globo) que são controladas pelos banqueiros, poderão dar a sua versão mentirosa do que acontecer no palco de guerra sem sofrer a fiscalização dos internautas.
A internet é um problema para os genocidas que querem a 3ª Guerra Mundial, porque por este meio podemos pesquisar e saber a verdade.
Vamos aguardar o mês que vêm para saber o alcance desse bloqueio.INFOR LIBERTAR Segurança Nacional

Exército dos EUA comprou mil robôs Recon Scout XT



O Exército dos EUA assinou um contrato de fornecimento de 1100 robôs Recon Scout XT com a companhia americana ReconRobotics. Este contrato é a maior compra de robôs minúsculos de superfície na história do Exército dos EUA. O valor do contrato equivaleu a 13,9 milhões de dólares. Além dos robôs, os militares ordenaram acessórios adicionais para os Recon Scout XT no total de um milhão de dólares.
Segundo os cálculos da ReconRobotics, todos os robôs ordenados terão sido fornecidos ao Exército dos EUA antes do fim de maio de 2012. O Recon Scout XT está equipado com uma câmera e pesa 544 gramas, tem um comprimento de 18,7 centímetros e um diâmetro de rodas de 7,6 centímetros. O corpo do robô está feito de titânio, o que rende a construção mais firme, evitando o seu quebramento se o robô cair de uma altitude de até 9,1 metros.INFOR Voz Da Russia Segurança Nacional

Bombardeiro tático SU-34: alta eficácia de combate


A Força Aérea da Rússia adotará nos próximos meses o novo bombardeiro tático SU-34. Em 2011 o avião passou os testes oficiais com sucesso.
O Estado já encomendou a produção de uma série de 32 destes aparelhos. No futuro, estes aviões substituirão a frota de bombardeiros táticos SU-24, diz o piloto veterano de provas Magomet Talboev.
"O SU-24 cumpriu as suas funções até ao fim, tornando-se obsoleto sob vários aspetos. O SU-34 é um avião que substituirá os bombardeiros táticos e os caças-bombardeiros. É o primeiro avião do mundo que oferece à tripulação chá e café na cabina, bem como a possibilidade de os tripulantes dormirem um pouco. É capaz de se manter no ar 24 horas por dia, o que faz toda a diferença, são possibilidades completamente diferentes. A potência de seus motores é enorme. Os anteriores modelos tinham a potência de 11 toneladas, e o SU-34 tem 16. Este aparelho é um verdadeiro avanço."
Segundo Roman Gusarov, editor-chefe do portal AVIA.RU, o SU-34 não é apenas um avião especializado mas sim um moderno sistema aéreo multifuncional, capaz tanto de atacar com eficácia alvos na superfície como também de travar combates aéreos:
"Comparado com o SU-24, a vantagem principal do SU-34 é o novo radar, que permite detetar alvos a distâncias muito maiores, identificá-los e atacar com mais precisão. Não há dúvida de que se trata de um avião de outra geração. O SU-34 tem um alcance efetivo significativamente maior, ele pode atuar em zonas muito mais distantes das bases e, se tomarmos em conta a possibilidade de abastecimento em voo, o seu alcance efetivo é duplicado."
O arsenal do SU-34 possui um amplo leque de armamento, a maior parte do qual é constituída por meios de destruição guiados e inclui mísseis de várias classes, bem como bombas aéreas de queda ajustável. Tem uma aerodinâmica excelente e tanques internos de combustível de grande capacidade. Os motores de dois circuitos econômicos com sistema digital de direção permitem voar a grandes distâncias, comparáveis com as dos bombardeiros estratégicos. Andrei Fomin, editor-chefe da revista Vzliót (Decolagem), afirma que o aparelho tem um futuro promissor pela frente:
"O termo bombardeiro tático está se tornando coisa do passado. Hoje temos aparelhos multifuncionais táticos, destinados não somente a bombardear mas também a lançar projéteis guiados contra alvos terrestres, marítimos e aéreos. A criação de sistemas multifunções hoje em dia é a principal tendência mundial, por isso pode-se dizer que a Rússia está na vanguarda do mundo. E o SU-34 é um perfeito rival do avião F-15E, que é amplamente usado pela força aérea estadunidense e exportado para vários países. Em princípio, em alguns parâmetros até pode ser superior, por ter sido adotado mais tarde."
Cerca de 70 por cento da frota de bombardeirosSU-24 existente será substituído pelo novo SU-34.Voz da Russia Segurança Nacional