sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Super Saldão da Boeing: Super Hornet


SÃO PAULO, 10 Fev (Reuters) – A Boeing congelou o preço de sua oferta para um contrato multibilionário de jatos com a Força Aérea Brasileira (FAB), disseram fontes próximas ao assunto à Reuters, enquanto a corrida global se torna mais competitiva para vender equipamentos bélicos a potências emergentes.
A Boeing está oferecendo vender o caça F-18 ao Brasil pelo mesmo preço por avião que o oferecido durante uma rodada de ofertas em 2009, disseram as fontes, que pediram anonimato.
As fontes não quiseram divulgar a quantia em dólares da oferta, que inclui o custo do avião e também da manutenção futura e da substituição de peças. Mas a oferta significa, essencialmente, que a Boeing assumiria o custo da inflação dos últimos dois anos, enquanto os aviões sairiam 12 por cento mais baratos para o Brasil em termos reais comparado a 2009.
“É uma medida incomum… Isso mostra quanto valor está sendo posto em cima desse contrato”, disse uma das fontes.
A Boeing compete com a francesa Dassault e a sueca Saab pelo acordo com o Brasil, que deve valer mais de 4 bilhões de dólares ao longo do tempo. O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse à Reuters em janeiro esperar que o governo tome uma decisão no primeiro semestre de 2012.
A oferta da Boeing ilustra a agressividade com que os Estados Unidos e as empresas de defesa europeias estão buscando acordos com países em desenvolvimento, enquanto seus mercados secam em casa devido a cortes orçamentários. Empresas também disputam contratos nos Emirados Árabes, no Catar e na Coreia do Sul.
Na semana passada, a Dassault entrou em negociações exclusivas para vender seu Rafale à Índia, que pode resultar na primeira encomenda externa do jato. O acordo pode fazer do Rafale uma opção mais viável no processo de oferta brasileiro, pois uma linha já estabelecida de produção permitiria que a Dassault oferecesse preços mais estáveis ao longo do tempo e reduzisse o risco de disparada de custos.
O acordo brasileiro será decidido por critérios que vão além dos preços. Embora acredite-se que o F-18 seja mais barato que o Rafale, Amorim disse que o Brasil baseará sua escolha priorizando a generosidade das empresas em partilhar tecnologia. O Brasil espera que o conhecimento ajude o país a construir uma indústria nacional de defesa, liderada pela Embraer, que está voltando às raízes ao investir no segmento de defesa.
A presidente Dilma Rousseff também vê o acordo como uma decisão importante no alinhamento estratégico do Brasil durante as próximas décadas, segundo autoridades do governo. Os aviões serão usados para ajudar a vigiar a costa brasileira, proteger os recém-descobertos campos de petróleo no pré-sal e projetar um poder maior conforme a economia do país escala para a elite mundial.
Um porta-voz do governo não respondeu a um pedido de comentário. A porta-voz da Boeing, Marcia Costley, disse: “Nós estamos em uma competição e não podemos comentar sobre as especificidades da nossa oferta, mas o que eu posso dizer é que a Boeing pode garantir um preço que tende para baixo, porque nós temos uma linha de produção ativa e podemos alavancar economias de escala”.
RESULTADO INCERTO
Comentários recentes de Amorim sugerem que o acordo está finalmente entrando em estágio final, após mais de uma década de intriga e surpresas de último minuto.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quase declarou vitória da Dassault no fim de seu mandato, mas deixou o cargo sem finalizar o acordo. Dilma, então, pareceu favorecer a Boeing em declarações feitas pouco após assumir a Presidência, em janeiro de 2011, mas acontecimentos recentes, inclusive as negociações da Dassault com a Índia, significam que a decisão final ainda é incerta.
O jornal Folha de S.Paulo noticiou nesta semana que o governo está inclinado ao Rafale novamente, embora não tenha dado a fonte da informação.
Dilma deverá liderar pessoalmente o processo de decisão do contrato, disse Amorim em janeiro.
A decisão pode acontecer em um momento em que Dilma estará sob forte pressão para atentar aos custos. Espera-se que o governo congele cerca de 50 bilhões de reais em gastos orçamentários nas próximas semanas, o equivalente a pouco mais de 3 por cento do Orçamento de 2012, em um esforço para ajudar a conter a inflação. O congelamento do Orçamento deve ser impopular no Congresso, já que deputados e senadores que terão suas emendas cortadas.
FONTE: Reuters

Disparo do Brahmos na Tropex-2012

Um míssil anti-navio Brahmos foi disparado da fragata indiana INS Ranvir durante o exercício Tropex-2012. A imagem acima mostra o momento do disparo. O Brahmos é um míssil anti-navio supersônico desenvolvido em conjunto pela Índia e Rússia. O míssil pode ser disparado verticalmente, como na foto 

A estratégia para a Marinha e para o Exército


Um novo submarino não-atômico será construído na Rússia até 2014. Já em 2020, deverá ser desenvolvido um novo tipo de porta-aviões que poderá ser usado "em todo tipo de missão". A declaração foi feita pelo Comandante da Marinha russa, o almirante Vladimir Vyssotsky.
Hoje, a modernização da frota russa é uma das prioridades da Marinha russa, disse Vyssotsky. As comissões do governo sobre a indústria militar têm trabalhado ativamente para resolver estes problemas. Até o final do ano, o exército deverá receber o foguete balístico "Bulavá". Ele deverá ser instalada no submarino nuclear "Yuri Dolgoruky", disse o Comandante da Marinha. Este acontecimento é um passo importante para o desenvolvimento da frota em um futuro próximo, disse o analista militar Vladimir Scherbakov.
"O complexo "Bulava" dará à Marinha uma nova força. Sem ele, a tríade nuclear do país estaria ameaçada em uma perspectiva de médio prazo. No ano passado, o complexo foi testado com sucesso e neste ano deverá ser entregue à Marinha. Depois disso, os complexos deverão entrar para o armamento dos submarinos "Yuri Dolgoruky" e "Aleksandr Nevsky". O comando da Marinha já anunciou que, ao invés de 8 submarinos, irá comprar 10."
Os especialistas já afirmam que o plano de modernizar os armamentos de todas os submarinos atômicos é um acontecimento histórico. Todos eles deverão receber o novo foguete "Liner", uma versão modernizada do foguete "Sinevá". A potência deste foguete é a maior entre todos os foguetes desta classe.
Uma etapa importante do desenvolvimento da frota pode ser considerada a construção dos novos submarinos não-atômicos. De acordo com Vyssotsky, já agora existêm projetos importantes. E, o mais importante, é a velocidade com que todos estes projetos têm sido realizados. Os novos armamentos deverão ser testados já em 2014. Comenta Vladimir Scherbakov.
"Os armamentos encontram-se nas bancadas de teste. São apenas protótipos. A última vez que nos fizemos armamentos iguais foi há mais de 20 anos, ainda na época da URSS. Ainda não temos a experiência necessária para desenvolver e fabricar armamentos modernos. Por isso, é preciso, antes de tudo, fazer uma produção em série destes armamentos e, só depois disso, instala-los nos submarinos. Acho pouco que isso tudo ocorrerá até 2014."
Um das mais importantes declarações, feita pelo almirante Vyssotsky, foi sobre os planos de construção de uma porta-aviões de nova geração. Vyssotsky declarou que ele deverá ser usado em "todos os ambientes", ou seja, no ar, na água e sobre ela e no espaço. No entanto, a Rússia precisa de uma melhora qualitativa, disse Visotskiy, é preciso construir um porta-aviões totalmente novo. Pois, se começar a construir ele agora, ele será apenas uma modernização do porta-aviões "Admiral Kuznitsov" ou do americano "Enterprise". Por isso, até 2014, será apenas desenvolvido o projeto, disse o Comandante da Marinha. A Rússia hoje têm todas os meios materiais e técnicos para construir este novo porta-aviões, disse durante a entrevista à rádio "Voz da Rússia" o conselheiro do chefe do Estado Maior, o almirante Igor Kasatonov.
"Se fizermos todo o necessário, no que se diz respeito ao desenvolvimento das tecnologias e o treinamento das pessoas, acho que o Comandante está certo. O navio poderá ser construído e reformado de acordo com as nossas necessidades e doutrinas. Os custos serão altos. No entanto, Putin já disse que irá investir alguns trilhões de rublos na Marinha."
Acrescentamos que, até 2020, para a modernização da frota da Marinha destinados 5 trilhões de rublos (mais de 200 bilhões de dólares). Além da compra de navios e submarinos, planeja-se reconstruir as bases navais.

EUA estão criando urgentemente uma bomba


Os EUA estão criando urgentemente a bomba não-nuclear mais poderosa do mundo, que garantidamente será capaz de destruir as centrais nucleares e instalações de armazenagem do Irã, localizadas debaixo da terra ou em túneis de montanha. O Congresso aprovou a alocação de 81,6 milhões de dólares para modernizar a maior bomba aérea norte-americana Massive Ordnance Penetrator (МОР).
O Pentágono duvidou de que o MOP fosse capaz de eliminar tal objeto como Fordo, onde se faz o enriquecimento de urânio. Os Estados Unidos acreditam que é nesta instalação, construída num túnel sob montanha, que o Irã vai produzir urânio altamente enriquecido, necessário para criar bombas nucleares.

Irã adotou dois submarinos de tipos Ghadir


As Forças Navais do Irã receberam dois submarinos leves de tipo Ghadir de fabricação iraniana. De acordo com o comandante da Marinha do Irã, almirante Habibollah Sayyari, os dois submarinos foram construídos inteiramente por especialistas iranianos. Submarinos estão armados com torpedos e são capazes de cumprir tarefas em águas rasas.
Tendo em conta dua s novas embarcações do tipo Ghadir, o número de submarinos em serviço da Marinha iraniana chegou a 16 unidades. As Forças Navais do Irã receberam três submarinos deste tipo em novembro de 2011. A Marinha iraniana obteve o primeiro barco de tipo Ghadir em 2007

Sete Brasil deve construir sondas em cinco estaleiros


SABRINA VALLE - Agencia Estado
RIO (AE) - A empresa de investimentos Sete Brasil informou hoje que pretende fechar nas próximas semanas os termos de garantias de contratos com cinco estaleiros para a construção de 21 sondas de perfuração que serão arrendadas à Petrobras. A empresa negocia com os estaleiros Enseada do Paraguaçu, na Bahia; Jurong Aracruz, no Espírito Santo; Keppel Fels, no Rio de Janeiro; Rio Grande 2, no Rio Grande do Sul; e OSX, no Rio.
Ontem, a Petrobras aprovou a contratação de 21 sondas de perfuração para exploração do pré-sal, totalizado 28 sondas destinadas à Petrobras, num negócio de pelo menos US$ 75 bilhões em recebíveis em contratos que vão entre 10, 15 e 20 anos a partir da data de entrega. São seis sondas do tipo semi-submersíveis e 22 navios-sonda.
Para a operação das 21 sondas, a companhia se associou a seis operadores: Etesco, Odebrecht, Odfjell, Petroserv, Queiroz Galvão e Seadrill. O presidente da empresa, João Carlos Ferraz, que concede entrevista nesta tarde, disse que a Sete é uma empresa de investimentos, não operadora. O modelo de negócios, segundo ele, será sempre este: a Sete Br se associará a um operador. Os estaleiros, no caso, não sócios da empresa, e sim fornecedores que vão construir as sondas.

Polêmica por estrada se intensifica na Bolívia


CARLOS QUIROGA - REUTERS
A aprovação de uma lei que prevê consultas a grupos indígenas para a construção de uma rodovia na Amazônia boliviana provocou nesta sexta-feira um agravamento do confronto entre o governo esquerdista de Evo Morales e setores contrários à obra.
Líderes indígenas anunciaram um processo judicial internacional contra o governo, além de mobilizações de protesto contra o projeto aprovado na quinta-feira pelo Congresso, que revoga uma lei anterior, do ano passado, que suspendia a construção de um trecho da estrada financiada pelo Brasil.
Morales sofreu um forte desgaste político por causa desse conflito, quando, sob pressão de uma primeira marcha indígena, a Assembleia Plurinacional (Congresso) aprovou uma lei que declarava como "intangível" o parque nacional conhecido pela sigla Tipnis, onde vivem índios que se opõem à obra.
Recentemente, no entanto, outros setores indígenas do parque, aliados do governo, realizaram uma segunda marcha até La Paz, exigindo a retomada da obra ou pelo menos uma consulta pública.
A nova lei dá quatro meses para que as 63 comunidades indígenas realizem assembleias para decidir se querem ou não a rodovia.
"A consulta é extemporânea, já dissemos que não queremos a rodovia ... porque representa um risco de etnocídio", disse nesta sexta-feira a jornalistas o deputado indígena Pedro Nuni, ao anunciar a abertura do processo contra o governo na Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Segundo Nuni, "Morales pretende consumar um atentado contra a propriedade coletiva indígena, violando a Convenção Americana de Direitos Humanos, o Convênio 160 da Organização Internacional do Trabalho (sobre indígenas) e a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas."
Durante esta semana, Morales declarou em várias ocasiões que a consulta "é uma conquista democrática que respeita tratados internacionais e norma nacionais".
Cerca de 12 mil indígenas vivem no Tipnis, uma área de 1,2 milhão de hectares. A nova rodovia ligaria a região de Cochabamba, reduto eleitoral de Morales, com o departamento amazônico de Beni.
A obra de 306 quilômetros e 420 milhões de dólares está a cargo da empreiteira brasileira OAS, maior contratada do governo boliviano para projetos viários.
A OAS já está abrindo a estrada em seus extremos, mas ainda não pôde iniciar os trabalhos no trecho central, de 177 quilômetros, que atravessa o parque.