sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A estratégia para a Marinha e para o Exército


Um novo submarino não-atômico será construído na Rússia até 2014. Já em 2020, deverá ser desenvolvido um novo tipo de porta-aviões que poderá ser usado "em todo tipo de missão". A declaração foi feita pelo Comandante da Marinha russa, o almirante Vladimir Vyssotsky.
Hoje, a modernização da frota russa é uma das prioridades da Marinha russa, disse Vyssotsky. As comissões do governo sobre a indústria militar têm trabalhado ativamente para resolver estes problemas. Até o final do ano, o exército deverá receber o foguete balístico "Bulavá". Ele deverá ser instalada no submarino nuclear "Yuri Dolgoruky", disse o Comandante da Marinha. Este acontecimento é um passo importante para o desenvolvimento da frota em um futuro próximo, disse o analista militar Vladimir Scherbakov.
"O complexo "Bulava" dará à Marinha uma nova força. Sem ele, a tríade nuclear do país estaria ameaçada em uma perspectiva de médio prazo. No ano passado, o complexo foi testado com sucesso e neste ano deverá ser entregue à Marinha. Depois disso, os complexos deverão entrar para o armamento dos submarinos "Yuri Dolgoruky" e "Aleksandr Nevsky". O comando da Marinha já anunciou que, ao invés de 8 submarinos, irá comprar 10."
Os especialistas já afirmam que o plano de modernizar os armamentos de todas os submarinos atômicos é um acontecimento histórico. Todos eles deverão receber o novo foguete "Liner", uma versão modernizada do foguete "Sinevá". A potência deste foguete é a maior entre todos os foguetes desta classe.
Uma etapa importante do desenvolvimento da frota pode ser considerada a construção dos novos submarinos não-atômicos. De acordo com Vyssotsky, já agora existêm projetos importantes. E, o mais importante, é a velocidade com que todos estes projetos têm sido realizados. Os novos armamentos deverão ser testados já em 2014. Comenta Vladimir Scherbakov.
"Os armamentos encontram-se nas bancadas de teste. São apenas protótipos. A última vez que nos fizemos armamentos iguais foi há mais de 20 anos, ainda na época da URSS. Ainda não temos a experiência necessária para desenvolver e fabricar armamentos modernos. Por isso, é preciso, antes de tudo, fazer uma produção em série destes armamentos e, só depois disso, instala-los nos submarinos. Acho pouco que isso tudo ocorrerá até 2014."
Um das mais importantes declarações, feita pelo almirante Vyssotsky, foi sobre os planos de construção de uma porta-aviões de nova geração. Vyssotsky declarou que ele deverá ser usado em "todos os ambientes", ou seja, no ar, na água e sobre ela e no espaço. No entanto, a Rússia precisa de uma melhora qualitativa, disse Visotskiy, é preciso construir um porta-aviões totalmente novo. Pois, se começar a construir ele agora, ele será apenas uma modernização do porta-aviões "Admiral Kuznitsov" ou do americano "Enterprise". Por isso, até 2014, será apenas desenvolvido o projeto, disse o Comandante da Marinha. A Rússia hoje têm todas os meios materiais e técnicos para construir este novo porta-aviões, disse durante a entrevista à rádio "Voz da Rússia" o conselheiro do chefe do Estado Maior, o almirante Igor Kasatonov.
"Se fizermos todo o necessário, no que se diz respeito ao desenvolvimento das tecnologias e o treinamento das pessoas, acho que o Comandante está certo. O navio poderá ser construído e reformado de acordo com as nossas necessidades e doutrinas. Os custos serão altos. No entanto, Putin já disse que irá investir alguns trilhões de rublos na Marinha."
Acrescentamos que, até 2020, para a modernização da frota da Marinha destinados 5 trilhões de rublos (mais de 200 bilhões de dólares). Além da compra de navios e submarinos, planeja-se reconstruir as bases navais.

EUA estão criando urgentemente uma bomba


Os EUA estão criando urgentemente a bomba não-nuclear mais poderosa do mundo, que garantidamente será capaz de destruir as centrais nucleares e instalações de armazenagem do Irã, localizadas debaixo da terra ou em túneis de montanha. O Congresso aprovou a alocação de 81,6 milhões de dólares para modernizar a maior bomba aérea norte-americana Massive Ordnance Penetrator (МОР).
O Pentágono duvidou de que o MOP fosse capaz de eliminar tal objeto como Fordo, onde se faz o enriquecimento de urânio. Os Estados Unidos acreditam que é nesta instalação, construída num túnel sob montanha, que o Irã vai produzir urânio altamente enriquecido, necessário para criar bombas nucleares.

Irã adotou dois submarinos de tipos Ghadir


As Forças Navais do Irã receberam dois submarinos leves de tipo Ghadir de fabricação iraniana. De acordo com o comandante da Marinha do Irã, almirante Habibollah Sayyari, os dois submarinos foram construídos inteiramente por especialistas iranianos. Submarinos estão armados com torpedos e são capazes de cumprir tarefas em águas rasas.
Tendo em conta dua s novas embarcações do tipo Ghadir, o número de submarinos em serviço da Marinha iraniana chegou a 16 unidades. As Forças Navais do Irã receberam três submarinos deste tipo em novembro de 2011. A Marinha iraniana obteve o primeiro barco de tipo Ghadir em 2007

Sete Brasil deve construir sondas em cinco estaleiros


SABRINA VALLE - Agencia Estado
RIO (AE) - A empresa de investimentos Sete Brasil informou hoje que pretende fechar nas próximas semanas os termos de garantias de contratos com cinco estaleiros para a construção de 21 sondas de perfuração que serão arrendadas à Petrobras. A empresa negocia com os estaleiros Enseada do Paraguaçu, na Bahia; Jurong Aracruz, no Espírito Santo; Keppel Fels, no Rio de Janeiro; Rio Grande 2, no Rio Grande do Sul; e OSX, no Rio.
Ontem, a Petrobras aprovou a contratação de 21 sondas de perfuração para exploração do pré-sal, totalizado 28 sondas destinadas à Petrobras, num negócio de pelo menos US$ 75 bilhões em recebíveis em contratos que vão entre 10, 15 e 20 anos a partir da data de entrega. São seis sondas do tipo semi-submersíveis e 22 navios-sonda.
Para a operação das 21 sondas, a companhia se associou a seis operadores: Etesco, Odebrecht, Odfjell, Petroserv, Queiroz Galvão e Seadrill. O presidente da empresa, João Carlos Ferraz, que concede entrevista nesta tarde, disse que a Sete é uma empresa de investimentos, não operadora. O modelo de negócios, segundo ele, será sempre este: a Sete Br se associará a um operador. Os estaleiros, no caso, não sócios da empresa, e sim fornecedores que vão construir as sondas.

Polêmica por estrada se intensifica na Bolívia


CARLOS QUIROGA - REUTERS
A aprovação de uma lei que prevê consultas a grupos indígenas para a construção de uma rodovia na Amazônia boliviana provocou nesta sexta-feira um agravamento do confronto entre o governo esquerdista de Evo Morales e setores contrários à obra.
Líderes indígenas anunciaram um processo judicial internacional contra o governo, além de mobilizações de protesto contra o projeto aprovado na quinta-feira pelo Congresso, que revoga uma lei anterior, do ano passado, que suspendia a construção de um trecho da estrada financiada pelo Brasil.
Morales sofreu um forte desgaste político por causa desse conflito, quando, sob pressão de uma primeira marcha indígena, a Assembleia Plurinacional (Congresso) aprovou uma lei que declarava como "intangível" o parque nacional conhecido pela sigla Tipnis, onde vivem índios que se opõem à obra.
Recentemente, no entanto, outros setores indígenas do parque, aliados do governo, realizaram uma segunda marcha até La Paz, exigindo a retomada da obra ou pelo menos uma consulta pública.
A nova lei dá quatro meses para que as 63 comunidades indígenas realizem assembleias para decidir se querem ou não a rodovia.
"A consulta é extemporânea, já dissemos que não queremos a rodovia ... porque representa um risco de etnocídio", disse nesta sexta-feira a jornalistas o deputado indígena Pedro Nuni, ao anunciar a abertura do processo contra o governo na Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Segundo Nuni, "Morales pretende consumar um atentado contra a propriedade coletiva indígena, violando a Convenção Americana de Direitos Humanos, o Convênio 160 da Organização Internacional do Trabalho (sobre indígenas) e a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas."
Durante esta semana, Morales declarou em várias ocasiões que a consulta "é uma conquista democrática que respeita tratados internacionais e norma nacionais".
Cerca de 12 mil indígenas vivem no Tipnis, uma área de 1,2 milhão de hectares. A nova rodovia ligaria a região de Cochabamba, reduto eleitoral de Morales, com o departamento amazônico de Beni.
A obra de 306 quilômetros e 420 milhões de dólares está a cargo da empreiteira brasileira OAS, maior contratada do governo boliviano para projetos viários.
A OAS já está abrindo a estrada em seus extremos, mas ainda não pôde iniciar os trabalhos no trecho central, de 177 quilômetros, que atravessa o parque. 

Argentina diz que britânicos enviaram submarino nuclear às Malvinas


Eskinder Debebe/AP
NOVA YORK - A Argentina diz ter informações de que a Grã-Bretanha enviou um submarino nuclear para o Atlântico Sul, perto das disputadas Ilhas Malvinas, disse nesta sexta-feira, 10, o ministro de Exteriores argentino, Hector Timerman.
Timerman (e) encaminhou queixa diretamente ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (d)
 
O chanceler afirmou na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que o submarino chamado Vanguard, que carrega armas nucleares, foi enviado como parte da tropa da Grã-Bretanha ao arquipélago, chamado de Falklands pelos britânicos.
Timerman disse que a Argentina perguntou para os britânicos por meio diplomáticos sobre o envio de armar nucleares ao Atlântico Sul. "Até agora, eles se recusam a dizer se é verdade ou não", detalhou o chanceler. O embaixador da Grã-Bretanha na ONU, Mark Lyall Frant, apenas disse que "Londres não comenta a disposição de suas armas ou submarinos".
O diplomata argentino se reuniu mais cedo com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para o qual denunciou "a militarização do Atlântico Sul por parte dos britânicos". Timerman ainda encaminhou uma queixa formal para o Conselho de Segurança, órgão do qual a Grã-Bretanha é membro permanente.
Ban pediu calma a ambas as partes e expressou "preocupação com as crescentes trocas de ameaças" entre os dois governos e afirmou que a ONU está disposta a mediar a disputa, se assim for solicitado, de acordo com um texto divulgado pelo gabinete do secretário-geral. A Argentina aceita a mediação, afirmou Timerman, embora Londres, rejeite negociações sobre a soberania do arquipélago, a não ser que seus habitantes assim o desejem.
A Argentina e a Grã-Bretanha entraram em uma guerra pelas ilhas em 1982, e as tensões entre os dois países aumentaram nas últimas semanas em torno do status do arquipélago do sul do Oceano Atlântico. As ilhas, atualmente sob controle britânico, são reclamadas pela Argentina.

Rússia vai construir o maior laser no mundo



A liderança russa decidiu criar no Centro Federal Nuclear russo o maior laser no mundo. A unidade terá dupla finalidade. Poderá ser usada tanto para aprimorar armas termonucleares, como para criar energia de futuro, na qual a fusão de laser será muito importante.
Uma unidade de laser semelhante já existe nos EUA. A França está concluindo a construção. A Rússia acabará o seu laser mais tarde, mas este será o mais poderoso do mundo. Terá potência de 2,8 MJ, enquanto as unidades americanas e francesas têm cerca de 2 MJ. O prazo de obras não está especificado.