quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Israel diz que Irã tem material para quatro bombas atômicas



JEFFREY HELLER - REUTERS
Israel estimou nesta quinta-feira que o Irã poderia fabricar quatro bombas atômicas enriquecendo mais o urânio que já tem estocado, e poderia produzir sua primeira bomba dentro de um ano se assim decidir.
Mas em uma rara declaração pública, o general Aviv Kochavi, chefe da inteligência militar, resistiu à possibilidade de que sanções internacionais mais fortes possam dissuadir o governo iraniano de buscar uma política que, ele não tem dúvida, visava a desenvolver armas nucleares, apesar das negativas do Irã.
Citando números similares aos da agência nuclear da ONU, Kochavi disse à Conferência Herzliya de Israel sobre questões estratégicas, que ocorre anualmente: "o Irã acumulou mais de quatro toneladas de urânio enriquecido em um nível de 3,5 por cento e quase 100 quilos em um nível enriquecido a 20 por cento. Essa quantidade de material já é suficiente para quatro bombas atômicas".
As bombas nucleares exigem urânio enriquecido a 90 por cento, mas peritos ocidentais dizem que a maior parte dos esforços para chegar lá já foi feito assim que se alcança a pureza de 20 por cento, abreviando o tempo necessário para "fazer surgir" qualquer arma nuclear.
Um ex-inspetor da ONU afirmou no mês passado que o Irã tem suficiente urânio a 20 por cento para a fabricação de uma bomba - cerca de 250 quilos do material - dentro de um ano.
As estimativas ocidentais sobre quanto tempo levaria para o Irã fabricar armas atômicas, se decidir fazer isso, variam de seis meses a um ano ou mais. Alguns acreditam que o Irã quer desenvolver a energia nuclear, mas parar o processo antes da fabricação de armas, já que é signatário de um tratado international que o impede de produzir armamento nuclear. 

Rússia não tenciona exportar sistemas de defesa antimíssil S-400


Para já, a Rússia não tenciona exportar sistemas móveis de defesa antiaérea e antimíssil Triumf, apesar de serem alvo de procura muito forte no mundo. Até 2015 todos os “S-400” fabricados serão entregues ao exército russo cuja necessidade em armas desta natureza não está preenchida.
Os “S-400” asseguram a destruição de objetivos aéreos a distâncias de até 250 km e de mísseis balísticos não estratégicos até 60 km. A velocidade máxima do objetivo visado é de 4 800 m/s. O número de objetivos atacados simultaneamente atinge 36 e o número de mísseis simultaneamente guiados ascende a 72. O tempo necessário para colocar em posição de combate o sistema em marcha é de 5 minutos. informe voz da Russia

Dois novos navios para Marinha russa serão construídos em São Petersburgo


No Estaleiro do Norte na cidade de São Petersburgo foi concluída a cerimônia de lançamento da construção de dois novos navios de guerra – uma fragata e uma corveta – para a Marinha russa, informa do local o correspondente da Voz da Rússia.
Desde o colapso da União Soviética, esta é a primeira vez que dois navios estão sendo construídos simultaneamente. A construção da terceira fragata do projeto 22350 e da sexta corveta do projeto 20385 se realiza dentro do programa de armamento do Estado para 2011-2020, e os navios deverão se juntar à Marinha em 2015-17.
Os novos navios receberam nomes tradicionais para a marinha nacional – a fragata terá o nome de Admiral Golovko, e a corveta se chamara Gremiashiy.
Os navios que hoje começam a ser construídos no Estaleiro do Norte, se destinam a preencher a frota Norte. A fragata Admiral Golovko, bem como a corveta Gremiashiy deverão se juntar às frotas militares da Rússia em 2016.
A fragata Admiral Golovko será o terceiro navio do projeto 22350. A fragata principal do projeto chamada Almirante da marinha da União Soviética Gorshkov, atualmente se encontra em fase de conclusão e será entregue à Marinha da Rússia já este ano. Além disso, também este ano será finalizado o segundo navio do projeto 22350 chamadoAdmiral Kasatonov. Além das fragatas desse projeto outros dois navíos estão sendo construídos para a Marinha russa dentro do projeto 11357 criado a partir do projeto de exportação 11356 destinado à Marinha indiana. A construção de mais dois ou três navios do projeto 11357 deve também começar este ano.
Gremiashiy, por sua vez, se tornará a sexta corveta construída para a Marinha russa. Comparado com Steregushiy, a corveta principal do projeto que está em serviço desde 2008, Gremiashiy receberá armamento mais sofisticado, incluindo o complexo universal de fogo naval (UKSK na sigla russa) que permite utilizar diferentes tipos de mísseis. Além disso, o sistema de defesa aérea do navio sera reforçado e seus equipamentos melhorados.
A Marinha russa deve receber cerca de 15 fragatas e mais de 20 corvetas de diferentes projetos dentro do programa de armamento do Estado para 2011-2020.

Começa construção de novos navios para Marinha russa


Em São Petersburgo a 1 de fevereiro de 2012 construção de uma nova fragata do projeto 22350 para a Marinha russa. O navio foi nomeado Admiral Golovko . Simultaneamente começou a construção de uma nova corveta do projeto 20385 nomeada Gremiashiy.
As fragatas do projeto 22350 têm um deslocamento de 4.500 toneladas. Cada navio é armado com uma peça de artilharia de 130 milímetros A-192, 16 mísseis anti-navio Onyx e 16 mísseis anti-submarino Kalibr. Além disso, os navios são equipados de complexos de mísseis antiaéreos Poliment-Redut . O grupo aéreo das fragatas inclui helicópteros Ka-27.

EUA deslocam tropas para golfo Pérsico


Os EUA e os seus aliados começaram a deslocar tropas para a região do golfo Pérsico, comunica a mídia israelense. As tropas estão chegando à base aérea militar dos EUA, situada na ilha de Masirah, de Omã, ao sul do estreito de Ormuz. Cerca de 10000 militares americanos atualmente estão em Israel para os testes do sistema de defesa antimíssil deste país.
Soldados das Forças Marítimas e Aéreas e tropas especiais do Reino Unido e da França continuam chegando à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos. A Arábia Saudita já deslocou uma parte das suas forças terrestres para as regiões de exploração petrolífera ao leste do país.
O portal Huffington Post informou que a base americana na ilha Diego Garcia, no Oceano Índico, tinha recebido centenas de bombas anticoncreto, capazes de destruir bunkers bem fortificados. No Kuwait já foram instaladas duas brigadas terrestres e uma brigada de helicóptero, que contam com 15000 militares. Nos navios de desembarque no golfo Pérsico encontra-se um batalhão expedicionário de 2000 soldados da infantaria naval...informe voz da Russia

Anunciadas datas possíveis de EUA atacar Irã


Os EUA, apoiados pelos aliados, podem atacar as instalações nucleares iranianas em junho de 2012, quando ao golfo Pérsico chegar a base flutuante das tropas especiais americanas, comunica a mídia israelense, fazendo referências às próprias fontes militares.
Atualmente no golfo Pérsico encontra-se o porta-aviões americano Abraham Lincoln, escoltado pelo cruzador de mísseis e dois navios de minas da Marinha dos EUA e mais dois navios, um da Marinha do Reino Unido, o outro da Marinha da França. Os EUA têm em sua disposição duas brigadas terrestres e uma brigada de helicóptero no total de 15000 militares, localizados nas bases no Kuwait. O Pentágono também tem na região um batalhão expedicionário da infantaria naval de dois mil soldados e um grupo de navios anfíbios de desembarque, que inclui um porta-helicópteros.

Brasil exercita sua influência regional em Cuba


Por John Lyons
A aproximação da presidente Dilma Rousseff com Cuba é o exemplo mais recente da estratégia brasileira para expandir sua influência regional oferecendo empréstimos subsidiados para países mais pobres.
Rousseff ofereceu ampliar a cooperação econômica com Cuba durante uma visita na terça-feira à ilha comunista que representou a tentativa mais evidente até agora do Brasil de transformar seu poderio econômico crescente em liderança diplomática na América Latina.
O BNDES está financiando uma obra de US$ 680 milhões para recuperar o (vídeo: Fonte-BBC via youtube ) porto cubano de Mariel. A reforma está a cargo da empreiteira baiana Odebrecht SA, que também pode dar suporte à indústria açucareira cubana, disseram autoridades brasileiras.
O Brasil emprestou dezenas de bilhões de dólares a países da América Latina nos últimos anos.
Mas nenhum desses esforços teve a importância simbólica da iniciativa em Cuba, que é inimiga dos Estados Unidos desde a revolução de Fidel Castro, em 1959.
“Isso tem a ver com expandir o ‘poder suave’ do Brasil para uma escala internacional e aumentar a importância do Brasil no mundo”, disse Matthew Taylor, especialista em Brasil na Faculdade de Serviço Diplomático da Universidade American, em Washington. “O Brasil está assumindo um papel mais proeminente [nas Américas] em termos de ajuda e financiamento internacional, e ajudando Cuba ele realmente torna evidente o seu novo papel.”
Embora os EUA continuem sendo a potência predominante na América Latina, os especialistas dizem que o país não é contrário à tentativa brasileira de ganhar mais influência regional. Muitos analistas acreditam que o Brasil pode ser tornar uma força estabilizadora.
Em Cuba, por exemplo, o Brasil pode ser uma alternativa mais moderada ao principal guardião econômico da empobrecida ilha, o presidente venezuelano Hugo Chávez. O presidente, que se descreve como inimigo dos EUA, envia cerca de 100.000 barris de petróleo e refinados para Cuba diariamente em troca de serviços de médicos cubanos para moradores de bairros pobres venezuelanos, juntamente com outros acordos de permuta.
E Cuba, ao mesmo tempo, está desesperada por qualquer oportunidade econômica. Raúl Castro, que assumiu a presidência desde que Fidel adoeceu, tem experimentado com reformas econômicas limitadas.
“Quanto mais normalizadas forem as relações econômicas cubanas, mais fácil será normalizar as relações com os EUA”, disse Archibald Ritter, especialista em economia cubana da Universidade Carleton, do Canadá.
“Imagino que os EUA secretamente esperam que o Brasil tenha um papel de mediação nas questões que nos preocupam, como direitos humanos”, disse Cynthia Arnson, diretora de estudos latino-americanos do Centro Internacional de Pesquisa Woodrow Wilson, em Washington.
Mesmo assim, durante a visita de terça-feira, Rousseff criticou a existência da base americana na Baía de Guantánamo, centro de detenção de suspeitos de terrorismo, e o embargo comercial americano, que ela afirma contribuir para a pobreza na ilha.

Ela recusou convites para se reunir com dissidentes cubanos e já tinha dito que não iria questionar os irmãos Castro sobre os direitos humanos da ilha.
“Direitos humanos não são uma pedra que você joga só de um lado para o outro”, disse ela em Havana na terça-feira. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse também esta semana que os direitos humanos não são uma questão “emergencial” em Cuba.
Observadores dizem que o caso de Yoani Sánchez, blogueira que critica o regime castrista, pode oferecer pistas para mudanças na política de direitos humanos do Brasil. O país deu visto a Sánchez e observadores disseram que se Cuba permitir a saída dela, Rousseff terá conseguido usar a aproximação para obter alguns avanços nos direitos humanos.
Sánchez escreveu em seu blog terça-feira que esperava que Rousseff se reunisse com ativistas dos direitos humanos em Cuba, e que fosse “consequente com a fala democrática, em vez de optar pelo silêncio cúmplice ante uma ditadura”.