sábado, 28 de janeiro de 2012

Pentágono quer bomba mais poderosa contra o Irã, diz jornal


O Pentágono concluiu que a maior bomba convencional à disposição do Exército americano ainda não é capaz de destruir as fortificações subterrâneas do Irã e requisitou secretamente mais recursos para incrementá-las, informa neste sábado o jornal americano The Wall Street Journal citando autoridades informadas sobre o plano.
A bomba de 13,5 toneladas MOP (Massive Ordnance Penetratro, em inglês) é atualmente o artefato convencional mais avançado dos Estados Unidos e foi desenhado para destruir as mais fortificadas instalações nucleares da Coreia do Norte e do Irã. No entanto, segundo o WSJ, testes apontam que ela não é capaz de destruir completamente algumas instalações iranianas, seja por causa da profundidade destas ou pelo fato de o Irã ter incrementado a proteção.
Em decorrência desta insuficiência, o Pentágono teria solicitado secretamente US$ 82 milhões adicionais para tornar a bomba MOP mais eficiente – US$ 330 milhões já foram gastos para desenvolver 20 destas bombas, segundo o jornal americano. A solicitação faz parte de um plano de contingência para um possível ataque ao programa nuclear iraniano, disseram ao WSJ autoridades americanas.
Em entrevista publicada na quinta-feira pelo mesmo jornal, o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, reconheceu que a bomba é insuficiente contra bunkers iranianos instalados em grandes profundidades, mas afirmou que as atuais já seriam suficientes para provocar “grandes danos” e que o artefato ainda está sendo desenvolvido para conseguir destruir qualquer instalação nuclear do país oriental. “Eu estou confiante, francamente, que nós teremos esta capacidade e teremos em breve”, disse Panetta.
De acordo com a agência de notícias BNO News, uma instalação nuclear iraniana visada pelos EUA está encravada a 61 m de profundidade em uma montanha na região de Fordow. Atualmente, a bomba MOP já tem a capacidade de penetrar esta distância antes de explodir, mas fatores como a densidade do solo e tipos de rocha e pedra no caminho podem diminuir a efetividade do artefato. Segundo a agência, alguns especialistas acreditam que apenas uma bomba nuclear seria capaz de destruir instalações como esta.
Em declarações recentes, o presidente americano, Barack Obama, expressou que acredita que sanções internacionais sejam capazes de frear o programa nuclear iraniano. No entanto, Obama já solicitou opções militares ao Pentágono, segundo o WSJ.

Submarino Médio Brasileiro SMB-10 Projeto Da MB arquivado -


Submarino nuclear brasileiro

Submarino nuclear brasileiro

Asteroide do tamanho de ônibus passou perto da Terra nesta sexta


Efe
Um asteroide do tamanho de um ônibus passou de raspão pela Terra na noite desta sexta-feira, 27, informou o serviço de acompanhamento de asteroides da Agência Espacial Americana (Nasa).
Segundo calcularam os astrônomos da Nasa, o objeto viaja a 9,9 quilômetros por segundo - JPL-Caltech/Nasa
JPL-Caltech/Nasa
Segundo calcularam os astrônomos da Nasa, o objeto viaja a 9,9 quilômetros por segundo
O asteroide 2012 BX34 esteve a 60 mil quilômetros do planeta, um quinto da distância para a Lua, mas não apresentou risco de colisão, afirmaram os especialistas por meio do Twitter. Ainda assim, foi um dos objetos espaciais a chegar mais próximo da Terra.
"Não conseguiria passar intacto por nossa atmosfera", explicaram os cientistas do Observatório de Asteroides da Nasa.
Segundo calcularam os astrônomos, o asteroide mede cerca de 11 metros de diâmetro e viaja a 9,9 quilômetros por segundo, mas ainda assim foi catalogado dentro da categoria de "objetos pequenos".
"Asteroides tão pequenos como este são difíceis de detectar e felizmente não causam a menor preocupação. Nosso objetivo é encontrar os maiores", acrescentaram.
A Nasa detecta e rastreia habitualmente os asteroides e cometas que passam perto da Terra usando telescópios terrestres e espaciais por meio do programa "Spaceguard", para averiguar se algum deles poderia ser potencialmente perigoso para o planeta.
Em 2009, lançou o satélite explorador infravermelho (Wise, na sigla em inglês) com a missão de detectar a presença de objetos próximos à Terra, que permitiu elaborar um completo mapa de asteroides.
Segundo dados publicados pela Nasa em setembro do ano passado, há 19 mil e 500 asteroides de tamanho médio vagando perto da Terra. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O mais avançado navio de guerra da historia



O Destróier DDX é o resultado dos estudos iniciais de uma família de navios de guerra, que no início era chamada de DD21. Em dezembro de 2001, a marinha dos EUA emitiu um pedido de revisão da proposta para esse novo navio que foi renomeado de DDX, e será a base de uma família de navios de guerra de vários tamanhos, incluindo o futuro cruzador CGX. O objetivo desse programa é a substituição dos navios da classe Oliver H Perry (fragata) e do grande destróier da classe Spruance. Já em 2005 a o DDX recebeu sua designação oficial definitiva: DDG-1000.

O DDX será o mais moderno navio de guerra já construído, e seu desenho diferente, têm como objetivo diminuir sua assinatura de radar ou sessão cruzada de radar (RCS). Dessa forma, todos os seus sensores e antenas estão montados nas paredes do navio, de forma que o navio não possui mastros como encontrados nas classes anteriores. Outra coisa interessante sobre esse projeto inovador, é a incrível quantidade de sistemas autônomos que farão parte desta embarcação possibilitando diminuir, drasticamente, a tripulação necessária para a operação deste destróier para 95 homens, incluindo o destacamento aéreo dos helicópteros. Para se ter uma idéia, um navio da classe Spruance tem uma tripulação de 330 homens.

O radar será o novo radar multifuncional AN/SPY 3 MFR, de varredura eletrônica ativa projetada para preencher todas as exigências de controle de fogo e busca para a frota americana do século 21, tanto que esse moderno radar será instalado no novo porta aviões CVN 77, no futuro porta aviões CVNX, e no CGX. Uma capacidade importante desse novo radar é sua capacidade de detectar mísseis de cruzeiro com baixa assinatura de radar que estiverem atacando o navio. O alcance do SPY-3 está entre 450 e 500 Km. O SPY 3 proporciona controle de fogo para ao novo míssil Sea Sparrow ESSM, do míssil SM 3 Standard, e dos futuros mísseis de interceptação antimíssil. Em apoio a esse radar, existe ainda um radar VSR (Volume Search Radar) que executa busca no alcance acima do horizonte. A integração dos dois radares melhora a eficiência da cobertura do espaço aéreo e naval em volta do navio. Para guerra anti-submarino, o DDG-1000 está equipado com um sonar de banda dupla (alta e média freqüência) rebocado, que fica distanciado do navio para evitar que o som do próprio navio interfira na varredura contra submarinos inimigos, sendo que mais para o futuro haverá um novo sonar de casco montado no casco do navio que será eficaz contra minas em mar litorâneo.

O armamento dessa nova classe de navio, também representará uma revolução no combate naval. Dois canhões de um novo tipo, com calibre de 155 mm, será montado em duas torres com desenho discreto para baixa assinatura de radar. Esse canhão dispara um projétil guiado por GPS do tipo LRLAP que é um projétil guiado de ataque a alvos terrestres com alcance de 109 Km e que futuras versões terão esse alcance estendido para cerca de 180 km. Esse canhão consegue uma taxa de tiro da ordem de 10 tiros por minuto e a quantidade de munição transportada pelo navio é de 900 projéteis. Além desses canhões, está sendo montada, em todo perímetro do casco do navio, uma linha de vinte lançadores verticais quádruplos de mísseis, multifuncionais, capazes de lançar mísseis tomahawk, mísseis SM3 standard e a nova versão do Sea sparrow ESSM Esse lançador está sendo desenvolvido pela Raytheon e foi designado como MK 57 VLS. Para defesa aérea de ponto, serão instalados dois canhões automáticos de 57 mm BAE MK110. 


ESPECIFICAÇÕES


COMPRIMENTO : 182 mts
ALTURA: 24 mts
DESLOCAMENTO: 14264 Toneladas
PROPULSÃO: Turbina a gás
VELOCIDADE: 30 nós
TRIPULAÇÃO: de 95 a 150 tripulantes
ARMAMENTO: 20 lançadores verticais quádruplos PVLS MK-57 para mísseis de cruzeiro Tomahawk, mísseis antiaéreos SM-3 Standard e ESSM além de foguetes anti submarino de lançamento vertical ASROC. 2 Canhões AGS de 155 mm; 2 canhões MK-110 de 57 mm antiaéreos
AERONAVES: 2 Helicópteros Sikorsky SH 60 LAMPS ou 1 Helicóptero Sikorsky MH 60 R e 3 veículos aéreos não tripulados VTUAV RQ-8 A Fire Scout.
SENSORES: Radar AN/SPY 3 (MFR)
Radar de busca (VSR)
Sonar de dupla freqüência (HF/MF)
CUSTOS: A primeira unidade custará 2.5 bilhões de dólares, mas as posteriores terão um custo reduzido para 1.2 a 1.4 bilhão de dólares por unidade.

Morcego Negro BR-55-2 Caça Invisíveis do futuro

 Futuro avião não tripulado X-47B J-UCAS que será operado pela classe Ford de porta-aviões 

























Morcego Negro Br55-2
Avião de Combate do Futuro
 primeiro caça stealth embarcado. Um avião que poderá ser visto, num futuro um pouco mais distante, será “fruto” do programa de defesa do brasil Ajude fazer
um graficos do morcego negro br-55-2
NO TRÊS D



Base do Brasil no interior da Antártica já envia dados


Por Daniela Chiaretti | De São Paulo

O Brasil é dono do laboratório científico latino-americano mais ao sul do planeta. O módulo Criosfera foi instalado no interior da Antártica e está transmitindo diariamente dados para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O primeiro resultado já tem impacto: o Brasil agora tem uma medida independente de CO2 na Antártica.
Os dados enviados pelos equipamentos instalados no Criosfera confirmam medidas feitas pelos Estados Unidos no continente e também no Havaí: 386 ppm (partes por milhão) de CO2. “Isso confirma os 40% de aumento na concentração do gás desde a Revolução Industrial”, diz o glaciologista Jefferson Simões, do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e líder da expedição. Nesse ritmo, acredita-se que 400 ppm de CO2 serão atingidos em quatro ou cinco anos. Chegar a 500 ppm pode significar um aumento de 3º C na temperatura da Terra até meados deste século.
“É importante ter uma medida dessas em um lugar tão isolado, porque não se tem nenhuma interferência local no dado”, explica Simões. “Ali não há indústrias nem veículos ou geradores a diesel.” O Criosfera funciona com painéis solares no verão antártico e tem energia produzida por quatro turbinas eólicas no inverno.
O laboratório possui bombas de sucção que filtram o ar e coletam aerossóis. “Vamos coletar o carbono negro”, diz. Trata-se da parte negra da fuligem produzida na queima de combustíveis fósseis e nas queimadas. “Em um ano vamos saber quanto chega ao interior da Antártica”, diz Simões. A ideia é ver o impacto das queimadas do Brasil no continente gelado.
Os pesquisadores brasileiros da Expedição Criosfera retornaram ontem ao Brasil depois de passarem 45 dias na Antártica. Outra pesquisa realizada foi perfurar o gelo ao longo de cem metros de profundidade e retirar um cilindro (conhecido por “testemunho”), que pode indicar a variação do clima e da química da atmosfera na Antártica nos últimos 300 anos.
“O Brasil tem agora na Antártica uma base de pesquisa avançada, uma porta de abertura para expandir o Programa Antártico no continente”, afirma Simões. O investimento na expedição foi de R$ 2 milhões, sendo 80% na logística da operação, conta Simões, indicado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação como o delegado brasileiro no Comitê Científico Internacional Sobre Pesquisa Antártica.