quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Índia apresentará novo míssil balístico


Na parada no Dia da República, que terá lugar em 26 de janeiro na capital indiana, o público poderá ver pela primeira vez o novo míssil balístico Agni-4, que passou por testes com êxito em novembro de 2011.
O grupo de mísseis Agni é a base dos arsenais indianos de defesa nuclear e inclui os mísseis balísticos Agni-1 (com alcance de 700-1200 km), Agni-2 (com alcance de 2000-2500 km), Agni-3 (com alcance de 3500-5000 km) e Agni-4 (com alcance de 3200-3700 km).
Além disso, para fevereiro de 2012 está planejado o primeiro teste do novo míssil balístico intercontinental indiano Agni-5 e, se tudo decorrer bem, a Índia, como a Rússia, os EUA e a China terá em sua disposição os meios de mísseis intercontinentais de transporte das armas nucleares.

China atacará a Índia em julho de 2012


O coronel aposentado do exército indiano, Anil Athale, publicou um artigo que prevê o início da invasão chinesa na Índia em Junho-Julho de 2012. No entanto, esta visão sobre o futuro das relações Indo-Chineses é bastante comum entre os analistas indianos no últimos anos.
Muitos têm advertido da inevitabilidade da invasão chinesa. O objetivo mais atraente, na opinião dos especialistas, é ocupar territórios do Noroeste da Índia. Neste caso não se trata de uma guerra total, mas antes de um ataque curto e feroz.
A base do suposto conflito é a concorrência feroz entre os dois gigantes asiáticos por recursos naturais. A China não pretende ceder o título de “oficina do mundo” à Índia, onde começou o processo de industrialização.
O mito de que as duas economias vão se complementar de alguma forma é falso. Além disso, a estreita aliança da Índia com os Estados Unidos e com as potências ocidentais pode levar a um avanço tecnológico de tal nível, com o qual dentro de alguns anos os chineses não conseguirão lidar.
Nos últimos anos, o exército indiano levou a cabo vários exercícios com objetivo de se preparar para repelir a invasão chinesa no Himalaia. Os militares, no entanto, não estão esperando um ataque antes de 2017. Chamam a atual onda de especulações de guerra de informação com a China, que está tentando colocar a Índia de joelhos sem usar força militar.

Rússia negocia para vender armas a Brasil e Argentina


A Rússia procura fechar contratos para vender armamentos a uma série de países latino-americanos, em particular a Brasil, Argentina e Chile, declarou nesta quarta-feira o diretor da corporação estatal russa Rostekhnologii, Serguei Chemezov.
"Temos possibilidade de assinar contratos no âmbito da cooperação técnico-militar com Brasil e Argentina. Estamos trabalhando ativamente no Chile", disse Chemezov em uma entrevista à agência Interfax.
Quanto à Venezuela, o principal comprador latino-americano de armamentos russos, o diretor da Rosteknologii indicou que "não são esperados novos contratos para breve".
Chemezov assinalou que no ano passado a Rússia exportou quase US$ 12 bilhões em armamentos, montante que deverá ser superado em 2012. voz da Russia

Nave russa Progress lançada rumo à Estação Espacia

A nave espacial russa Progress M-14M foi lançada na noite desta quarta-feira (25) da base de Baikonur, no Cazaquistão, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou o Centro de Controle de voos espaciais (TSOUP).

A nave foi lançada às 21h06, horário de Brasília, com uma carga de cerca de 2,6 toneladas, principalmente água e combustível, informou o Centro, citado por agências russas.

Sua chegada à Estação Espacial Internacional está prevista para o dia 28 de janeiro. Seis homens estão a bordo da ISS no momento, três russos, dois americanos e um holandês. O ano de 2011 foi marcado por diversos fracassos para a indústria espacial, com cinco lançamentos falhados. Em outubro, investigações apontaram "negligências" na manutenção das naves.

Irã está pronto para negociações nucleares, diz Ahmadinejad


O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, disse que o Irã está pronto para retomar as negociações nucleares com as potências mundiais. A declaração foi feita em Kerman, sudeste do Irã, em meio ao aumento de sanções cujo objetivo é forçar Teerã a amplamente diminuir seu programa nuclear.Ahmadinejad, entretanto, disse que as sanções não forçarão o Irã a capitular às reivindicações do Ocidente, incluindo abrir mão do enriquecimento de urânio - que levou ao fracasso do diálogo no ano passado.
Os EUA e seus aliados querem que a República Islâmica suspenda essa atividade por temer que possa eventualmente produzir um material para ser usado em armas. O Irã diz que seu programa tem propósitos pacíficos - produzir eletricidade e material médico para tratar pacientes com câncer.
Os 27 membros da União Europeia (UE) impuseram um embargo de petróleo contra o Irã na segunda-feira como parte das sanções para pressionar o país persa a retomar as negociações sobre seu programa atômicos. A medida se segue àação dos EUA de também limitar a habilidade do Irã de vender petróleo, que corresponde a 80% de sua renda externa.
Ainda não há uma data para a possível retomada do diálogo entre o Irã e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha. As negociações acabaram em um impasse em janeiro de 2011, e o Irã mais tarde rejeitou um plano de vender seu estoque de urânio de baixo enriquecimento ao exterior em troca por barras de combustível para uso em reatores.
O Irã previamente havia indicado estar pronto para uma nova rodada de negociações, com Ahmadinejad sendo a autoridade de mais alta hierarquia a fazer a oferta. Nesta quinta-feira, Ahmadinejad acusou o Ocidente de tentar adiar as negociações como uma forma de reprimir ainda mais o país.É você que inventa desculpas a todo o momento e emite resoluções de véspera como uma forma de frustrar as negociações", disse Ahmadinejad em discurso. "Por que deveríamos evitar o diálogo? Por que e como alguém que tem lógica e está certo evitaria negociações? É evidente que aqueles que recorrem à coerção se opõem a negociações e sempre trazem pretextos e nos culpam."
Uma equipe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU deve visitar Teerã no sábado, a primeira missão desse tipo desde um relatório de novembro que indicou que o Irã conduziu testes secretos relativos a armas,ficando perto de desenvolver uma arma nuclear.
No início deste mês, o Irã
construído para possivelmente evitar ataques aéreos, em uma outra mostra de desafio contra a pressão Ocidental para controlar seu programa atômico.
Centrífugas na instalação parecida com um bunker de Fordo, perto da cidade sagrada de Qom, estão produzindo urânio enriquecido a 20%. O nível é mais alto do que os 3,5% sendo enriquecido na principal planta de Natanz, no centro do Irã, e pode ser transformado em material para uma ogiva de forma mas rápida e com menos trabalho.
O Irã diz que não desistirá do enriquecimento de urânio e de produzir combustível nuclear, mas ofereceu permitir a entrada de inspetores da AIEA em suas instalações para assegurar que seu programa nuclear não será usado para fins militares.
Foto: AP
Foto de satélite de 26/9/2009 divulgada pelo GeoEye mostra instalação de Fordo sob construção dentro de montanha perto de Qom, Irã
Ahmadinejad também disse que as sanções e o embargo de petróleo fracassarão porque o país tem um comércio pequeno com a UE.
"Os americanos não compraram petróleo do Irã por 30 anos. Nosso Banco Central não tem acordos com eles; nosso comércio externo total é de cerca de US$ 200 bilhões. Entre US$ 23 bilhões e US$ 24 bilhões de nosso comércio é com os europeus, representando cerca de 10% de nosso comércio total. O Irã não sofrerá", disse Ahmadinejad.
A UE vinha importando 450 mil barris de petróleo por dia do Irã, correspondendo a 10% das exportações de petróleo do país.regionais".
*Com AP

Desabamento: famílias se dividem entre apreensão e esperança


Em um misto de apreensão e esperança, familiares de desaparecidos no desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro se concentram no local onde ocorreu o acidente em busca de informações. "Enquanto ele não for encontrado, a gente vai ter esperança", disse o garçom Edilberto Tavares, 43 anos, que procura o irmão Amaro Tavares, que trabalhava no 4º andar da construção de 20.
"Minha mãe falou que ele não dormiu em casa e eu vim para cá", contou o garçom. "É uma situação tensa, todo mundo está muito preocupado. Eu ainda acredito que ele esteja vivo", disse ele, antes de voltar ao prédio da Câmara Municipal, onde os familiares dos desaparecidos aguardam informações. O dono de uma empresa que ocupava quatro andares de um dos prédios contou que havia pelo menos 12 pessoas em uma das salas no momento da tragédia. Roberto Monteiro, que é analista de sistemas e tinha uma empresa de informática, estava muito abalado e disse que ainda não tinha informações sobre os desaparecidos, que estavam participando de um treinamento.
Ele fez contato com as famílias das pessoas na esperança de obter alguma informação, mas não conseguiu retorno. "Não penso em prejuízo neste momento. Só na vida das pessoas", afirmou.
César Sabará está entre os poucos familiares presentes na área do acidente. Ele é cunhado da vítima Franklin Machado, advogado, que até agora não consta na lista de desaparecidos da Defesa Civil. De acordo com Sabará, Machado estava no 5º andar do prédio, falando com a irmã Eliete por telefone, quando ela ouviu um estrondo e perdeu a linha. Abalada com a tragédia, ela não se dirigiu ao local.
Cinco corpos já foram localizados nos escombros. A primeira vítima, segundo o coronel Sérgio Simões da Defesa Civil do Rio de Janeiro, é um homem com idade entre 45 e 50 anos. Outras duas vítimas também seriam do sexo masculino, uma é mulher e a quinta ainda não teve o sexo divulgado.
As equipes da prefeitura e do Corpo de Bombeiros iniciaram o dia tentando localizar 19 desaparecidos. O acidente deixou cinco feridos sem gravidade, sendo que uma delas já recebeu alta do Hospital Souza Aguiar.
Os três edifícios desabaram no centro por volta das 20h30 de quarta-feira. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção anexa ao Theatro Municipal.






Haiti quer restaurar Exército para substituir tropas da ONU


O presidente do Haiti, Michel Martelly, propôs restaurar o Exército do país, que foi desmembrado em 1995.
Ele afirma que chegou a hora de o país defender as suas fronteiras e ter suas próprias Forças Armadas e que, com isso, jovens poderiam ter empregos garantidos.
Aspirantes a soldados no Haiti (BBC)
Jovens já treinam para estar preparados na hora em que Exército for restaurado

A ideia seria substituir as tropas da ONU que estão no país e que são comandadas pelo Brasil. As forças brasileiras começarão a ser retiradas em março deste ano.
Mas críticos à proposta questionam a necessidade de restabelecer uma instituição associada às ditaduras do país no passado.
Alheios à polêmica, cerca de 200 jovens aspirantes compraram seus próprios uniformes e realizam treinamentos regulares - com armas imaginárias - para estarem prontos no momento em que o país decidir restaurar seu Exército.

Rio: acessos a prédios na avenida 13 de Maio são fechados


Por conta do trabalho das equipes de resgate a vítimas do desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro, não será permitido o acesso aos prédios da avenida Treze de Maio. A via continuará fechada para carros e pedestres. Após o acidente, as equipes da prefeitura continuam trabalhando nesta quinta-feira no local. Agentes da Defesa Civil, Guarda Municipal, Secretaria de Saúde, CET-Rio, Assistência Social, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar trabalham na área isolada.
Mais de 40 agentes da Defesa Civil e Secretaria Municipal de Saúde estão na região, tendo como suporte quatro ambulâncias para remoção das vítimas. Cerca de 200 homens da CET-Rio e da Guarda Municipal encontram-se nas ruas orientando o trânsito no entorno do desmoronamento. A CET-Rio também posicionou dez reboques na região e dez painéis em diferentes pontos da cidade. A Rioluz dá apoio com 20 homens, três caminhões do tipo cesto, geradores, equipamentos de segurança e iluminação. A Seconserva atua com 30 homens, 10 caminhões e duas escavadeiras. A Comlurb conta com 30 homens, 10 caminhões e duas pás mecânicas.A Secretaria Municipal de Obras disponibilizou três escavadeiras hidráulicas, um guindaste de 100 toneladas, duas tesouras mecânicas e um rompedor pneumático. A Secretaria de Ordem Pública patrulha a área com seis equipes de controle urbano, enquanto a Secretaria de Assistência Social atua com 20 profissionais.
O Centro de Operações está em alerta tomando as medidas necessárias, como deslocamento de equipes e acionamento de outros órgãos e concessionárias, para minimizar o impacto do desabamento e facilitar o trabalho das equipes. O monitoramento é feito por cerca de 50 operadores na Sala de Controle, que utilizam 15 câmeras na região afetada.
O prefeito Eduardo Paes (PMDB) acompanha o trabalho das equipes e falou sobre os resgates: "Infelizmente já foram encontradas três vítimas fatais. Os bombeiros continuam as buscas. O trabalho de limpeza avançou muito, com a retirada dos entulhos. Queremos acelerar o trabalho para que possamos saber o que de fato aconteceu".
Paes reforçou o pedido para que a população evite o Centro da cidade hoje: "Pedimos para que as pessoas que trabalham na avenida Treze de Maio e no entorno que não insistam em vir para cá, pois não estamos permitindo o acesso aos prédios. Tudo isso para ajudar os bombeiros e as equipes de resgate que precisam desse espaço liberado. O principal trabalho no dia de hoje e a prioridade aqui na região é do Corpo de Bombeiros para salvar vidas."
Os três prédios que desabaram eram comerciais e não há informação de pessoas que morassem no local. Um deles era de 20 andares, outro de dez e um terceiro com quatro andares. "Em relação aos desaparecidos, montamos na Câmara dos Vereadores uma estrutura para atender as famílias com assistentes sociais, enfermeiros, médicos e ambulâncias, completou Paes."
A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (Ceg) informou que não fornecia gás para nenhum dos três prédios que desabaram e que não há registro de pedido de vistoria para as construções.

Três corpos são retirados dos escombros de prédios no centro do Rio


Três corpos foram retirados na manhã desta quinta-feira dos escombros de três prédios que desabaram no centro do Rio na noite dessa quarta, segundo informou a Defesa Civil. Outras seis pessoas foram retiradas feridas dos escombros, enquanto pelo menos 16 estão desaparecidas.
Os prédios eram vizinhos ao Teatro Municipal, na Cinelândia. Um deles tinha 20 andares, outro dez andares e um menor, entre eles, tinha quatro andares, segundo o prefeito Eduardo Paes, que foi ao local para acompanhar os trabalhos de resgate.
Os bombeiros do Quartel Central informam que houve uma explosão seguida de desabamento, segundo a Agência Brasil. Especulou-se que um vazamento de gás teria causado o acidente, mas o prefeito disse que a causa mais provável é uma falha estrutural.
Dezenas de bombeiros e paramédicos acompanham os trabalhos de resgate. Devido ao forte cheiro de queimado no local, muitas pessoas usam máscaras protetoras.
Os escombros que caíram sobre a rua 13 de Maio, em frente aos edifícios, já está sendo retirado.
Embora o trânsito no entorno dos prédios esteja prejudicado, as principais vias de acesso ao centro do Rio apresentam normalidade.



Desabamento ocorreu com prédios vizinhos ao Theatro Municipal
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC Seals brasileiros









O Grupamento de   O Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) é uma unidade de Forças Especiais da Marinha do Brasil. Com doutrina semelhante a do US Navy Seals e a do Special Boats Service britânico, a sua função é a de se infiltrar, sem ser percebida, em áreas litorâneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e destruição de alvos de valor estratégico. Também são especialistas em guerra não convencional, o que caracteriza a sua doutrina de forças especiais.
Foi criado em 1974 e é subordinado à Força de Submarinos, que lhe fornece o principal meio de transporte. As equipes são transportadas até às proximidades do alvo por um submarino, a partir do qual saem nadando, em caiaques ou em barcos infláveis que podem ser lançados do submarino ainda sob a água. O GRUMEC também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou desembarcando de helicópteros.
O GERR - MEC , Grupo Especial de Retomada e Resgate - Mergulhadores de Combate, congrega o pessoal responsável pela retomada de navios, instalações navais, plataformas de petróleo, bem como o resgate de reféns que venham a ser tomados/dominados por terroristas ou outros criminosos. Utilizam a tática conhecida como VBSS (Vessel Boarding Search and Seizure) e treinam regularmente em conjunto com os Comandos Anfíbios. ) é uma unidade de Forças Especiais da Marinha do Brasil. Com doutrina semelhante a do US Navy Seals e a do Special Boats Service britânico, a sua função é a de se infiltrar, sem ser percebida, em áreas litorâneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e destruição de alvos de valor estratégico. Também são especialistas em guerra não convencional, o que caracteriza a sua doutrina de forças especiais.
Foi criado em 1974 e é subordinado à Força de Submarinos, que lhe fornece o principal meio de transporte. As equipes são transportadas até às proximidades do alvo por um submarino, a partir do qual saem nadando, em caiaques ou em barcos infláveis que podem ser lançados do submarino ainda sob a água. O GRUMEC também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou desembarcando de helicópteros.
O GERR - MEC , Grupo Especial de Retomada e Resgate - Mergulhadores de Combate, congrega o pessoal responsável pela retomada de navios, instalações navais, plataformas de petróleo, bem como o resgate de reféns que venham a ser tomados/dominados por terroristas ou outros criminosos. Utilizam a tática conhecida como VBSS (Vessel Boarding Search and Seizure) e treinam regularmente em conjunto com os Comandos Anfíbios. ) é uma unidade de Forças Especiais da Marinha do Brasil. Com doutrina semelhante a do US Navy Seals e a do Special Boats Service britânico, a sua função é a de se infiltrar, sem ser percebida, em áreas litorâneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e destruição de alvos de valor estratégico. Também são especialistas em guerra não convencional, o que caracteriza a sua doutrina de forças especiais.
Foi criado em 1974 e é subordinado à Força de Submarinos, que lhe fornece o principal meio de transporte. As equipes são transportadas até às proximidades do alvo por um submarino, a partir do qual saem nadando, em caiaques ou em barcos infláveis que podem ser lançados do submarino ainda sob a água. O GRUMEC também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou desembarcando de helicópteros.
O GERR - MEC , Grupo Especial de Retomada e Resgate - Mergulhadores de Combate, congrega o pessoal responsável pela retomada de navios, instalações navais, plataformas de petróleo, bem como o resgate de reféns que venham a ser tomados/dominados por terroristas ou outros criminosos. Utilizam a tática conhecida como VBSS (Vessel Boarding Search and Seizure) e treinam regularmente em conjunto com os Comandos Anfíbios.

Grupo que libertou reféns na Somália matou Bin Laden


AE - Agência Estado
A mesma unidade de fuzileiros navais que matou Osama bin Laden pousou de paraquedas durante a madrugada desta quarta-feira na Somália e resgatou uma norte-americana e um dinamarquês, que haviam sido sequestrados em outubro. Durante a operação, nove sequestradores foram mortos.
O presidente Barack Obama autorizou a realização da missão dois dias antes e minutos depois de encerrado o discurso sobre o Estado da União, na noite de terça-feira, ele estava ao telefone com o pai da norte-americana para dizer que sua filha estava em segurança.
Jessica Buchanan, de 32 anos, e Poul Hagen Thisted, de 60, trabalhavam na unidade de retirada de minas do Conselho Dinamarquês de Refugiados, quando foram sequestrados em outubro.
Os fuzileiros navais entraram rapidamente, atacando os guardas enquanto eles dormiam, depois de terem mascado khat, uma erva alucinógena, durante boa parte da noite, afirmou um pirata que falou pelo telefone com a Associated Press e se identificou como Bile Hussein.
Hussein afirmou que não estava no local, mas que havia falado com outros piratas que presenciaram a ação e que contaram que nove piratas foram mortos no ataque e três foram "levados".
O resgate foi realizado pelo mesmo grupo de fuzileiros navais que esteve por trás da operação que matou Osama bin Laden no Paquistão em maio de 2011, informaram dois funcionários norte-americanos em condição de anonimato.
A unidade do Grupo Especial Naval do Desenvolvimento da Guerra também é conhecida como SEAL Team 6. Uma das fontes disse que eles chegaram de paraquedas à região antes de se movimentarem por terra até o alvo. O ataque aconteceu perto da cidade somali de Adado.
Na semana passada surgiram informações de inteligência indicando que a saúde de Buchanan estava "se deteriorando rapidamente", então Obama ordenou que seu grupo de segurança desenvolvesse um plano de resgate, segundo um graduado funcionário do governo que não está autorizado a falar sobre o assunto.
Já Mary Ann Olsen, do Conselho Dinamarquês de Refugiados, disse que Buchanan "não estava tão doente", mas precisava de medicamentos. As informações são da Associated Press. 

Brasil apoia renovação da defesa surinamesa


Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e do Suriname, Lamure Latour, acertaram uma maior cooperação entre os dois países na área militar, no combate ao crime transnacional e na área de capacitação profissional. Durante o encontro, ambos manifestaram o desejo de ampliar os laços existentes, estabelecidos desde 1982.
Ao final do encontro, o ministro Celso Amorim ressaltou sua crença numa ordem multipolar e acrescentou que espera ter no Suriname um de seus amigos mais importantes. O ministro Lamure Latour, por sua vez, destacou a importância brasileira no processo de formação da Força de Defesa do Suriname e no desenvolvimento econômico do país vizinho.
Reequipamento
O Suriname passa por um momento de reestruturação de seu componente militar. O ministro manifestou interesse em aviões de ataque leve e navios-patrulha entre 200 e 500 toneladas. Ontem (23/01) a comitiva visitou as instalações da Embraer em São José dos Campos (SP).
“Ficamos muito impressionados com oOs ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e do Suriname, Lamure Latour, acertaram uma maior cooperação entre os dois países na área militar, no combate ao crime transnacional e na área de capacitação profissional. Durante o encontro, ambos manifestaram o desejo de ampliar os laços existentes, estabelecidos desde 1982.
Ao final do encontro, o ministro Celso Amorim ressaltou sua crença numa ordem multipolar e acrescentou que espera ter no Suriname um de seus amigos mais importantes. O ministro Lamure Latour, por sua vez, destacou a importância brasileira no processo de formação da Força de Defesa do Suriname e no desenvolvimento econômico do país vizinho.
Reequipamento
O Suriname passa por um momento de reestruturação de seu componente militar. O ministro manifestou interesse em aviões de ataque leve e navios-patrulha entre 200 e 500 toneladas. Ontem (23/01) a comitiva visitou as instalações da Embraer em São José dos Campos (SP).
“Ficamos muito impressionados com o Super-Tucano e a capacitação brasileira no setor aeroespacial, reconhecida internacionalmente”, disse o ministro Lamure Latour durante a reunião de trabalho das duas delegações.
Segundo o ministro surinamês, seu país está interessado em produtos da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron). Além de navios-patrulha, haveria interesse em lanchas leves. Também foi colocada a necessidade de renovação da frota de viaturas leves e de caminhões.
O ministro Celso Amorim solicitou ao secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Murilo Barboza, que avalie, junto às autoridades competentes, a possibilidade de abertura de linhas de crédito para suprir as demandas do Suriname.
Modernização
Durante a década de 1980, o Suriname adquiriu uma frota de veículos blindados de reconhecimento, Cascavel, e de transporte, Urutu, fabricados pela Engesa, empresa que teve sua falência decretada pela Justiça na década de 1990. “Esses veículos precisam ser modernizados de maneira a voltarem para a ativa”, afirmou o ministro Latour.
Em resposta, Celso Amorim afirmou que vai estudar a possibilidade de obter recursos financeiros, componentes e mão de obra para viabilizar o trabalho. O Brasil já desenvolve esforço semelhante para manter sua frota de blindados fabricada pela Engesa.
O ministro brasileiro também examinaria, junto à Agência Brasileira de Cooperação, organismo ligado ao Ministério das Relações Exteriores, a possibilidade de apoio para a construção da nova sede do Colégio Nacional de Defesa do Suriname em Paramaribo.
“Estamos dispostos a colaborar no que depende de nós: pessoal para treinamento e instrução”, ressaltou.
Por último, ficou acertada também a ampliação do intercâmbio existente entre os centros de preparação militar dos dois países com maior troca de experiência e participação de alunos. O ministro Amorim destacou a excelência do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) e declarou-se satisfeito com a grande presença de militares surinameses nas escolas militares brasileiras.
Proteção da Amazônia
A delegação surinamesa solicitou acesso aos dados do satélite sino-brasileiro CBERS, de sensoriamento remoto. Também mostrou interesse em estabelecer um mecanismo de troca de informações obtidas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Destacou que, por injunções econômicas, ainda não pode montar uma rede de radar de vigilância aérea, mas que considera o projeto indispensável para combater ilícitos transnacionais.
O ministro Latour colocou a possibilidade de realização de exercícios conjuntos dos dois países na área de fronteira e solicitou apoio brasileiro para a construção de uma pista de pouso no sul do Suriname de maneira a ampliar a presença do Estado na região.
Comitivas
A comitiva surinamesa chegou às 10h40 de hoje. Depois de receber as honras militares, o ministro Latour cumprimentou seu colega brasileiro. As delegações se reuniram durante uma hora no oitavo andar do Ministério da Defesa. O encontro reuniu a cúpula militar dos dois países.
Participaram do lado brasileiro o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general-de-exército José Carlos de Nardi; os comandantes da Marinha, almirante-de-esquadra Júlio de Moura Neto; do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito; e dos secretários de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Murilo Barboza; de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais, tenente-brigadeiro Marco Aurélio Gonçalves Mendes, e de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia, almirante de esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld.
Integraram a delegação surinamesa, além do ministro, o diretor de Defesa, John Ashong; o chefe do Estado Maior da Força de Defesa, Ronni Benschop; o diretor do Departamento de Defesa, Planejamento Estratégico e Educação, tenente-coronel Johnny Antonius, e o chefe de Planejamento e Recursos Humanos, tenente-coronel Mitchel Labadie.
Fonte: Ministério da Dafesae a capacitação brasileira no setor aeroespacial, reconhecida internacionalmente”, disse o ministro Lamure Latour durante a reunião de trabalho das duas delegações.
Segundo o ministro surinamês, seu país está interessado em produtos da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron). Além de navios-patrulha, haveria interesse em lanchas leves. Também foi colocada a necessidade de renovação da frota de viaturas leves e de caminhões.
O ministro Celso Amorim solicitou ao secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Murilo Barboza, que avalie, junto às autoridades competentes, a possibilidade de abertura de linhas de crédito para suprir as demandas do Suriname.
Modernização
Durante a década de 1980, o Suriname adquiriu uma frota de veículos blindados de reconhecimento, Cascavel, e de transporte, Urutu, fabricados pela Engesa, empresa que teve sua falência decretada pela Justiça na década de 1990. “Esses veículos precisam ser modernizados de maneira a voltarem para a ativa”, afirmou o ministro Latour.
Em resposta, Celso Amorim afirmou que vai estudar a possibilidade de obter recursos financeiros, componentes e mão de obra para viabilizar o trabalho. O Brasil já desenvolve esforço semelhante para manter sua frota de blindados fabricada pela Engesa.
O ministro brasileiro também examinaria, junto à Agência Brasileira de Cooperação, organismo ligado ao Ministério das Relações Exteriores, a possibilidade de apoio para a construção da nova sede do Colégio Nacional de Defesa do Suriname em Paramaribo.
“Estamos dispostos a colaborar no que depende de nós: pessoal para treinamento e instrução”, ressaltou.
Por último, ficou acertada também a ampliação do intercâmbio existente entre os centros de preparação militar dos dois países com maior troca de experiência e participação de alunos. O ministro Amorim destacou a excelência do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) e declarou-se satisfeito com a grande presença de militares surinameses nas escolas militares brasileiras.
Proteção da Amazônia
A delegação surinamesa solicitou acesso aos dados do satélite sino-brasileiro CBERS, de sensoriamento remoto. Também mostrou interesse em estabelecer um mecanismo de troca de informações obtidas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Destacou que, por injunções econômicas, ainda não pode montar uma rede de radar de vigilância aérea, mas que considera o projeto indispensável para combater ilícitos transnacionais.
O ministro Latour colocou a possibilidade de realização de exercícios conjuntos dos dois países na área de fronteira e solicitou apoio brasileiro para a construção de uma pista de pouso no sul do Suriname de maneira a ampliar a presença do Estado na região.
Comitivas
A comitiva surinamesa chegou às 10h40 de hoje. Depois de receber as honras militares, o ministro Latour cumprimentou seu colega brasileiro. As delegações se reuniram durante uma hora no oitavo andar do Ministério da Defesa. O encontro reuniu a cúpula militar dos dois países.
Participaram do lado brasileiro o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general-de-exército José Carlos de Nardi; os comandantes da Marinha, almirante-de-esquadra Júlio de Moura Neto; do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito; e dos secretários de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Murilo Barboza; de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais, tenente-brigadeiro Marco Aurélio Gonçalves Mendes, e de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia, almirante de esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld.
Integraram a delegação surinamesa, além do ministro, o diretor de Defesa, John Ashong; o chefe do Estado Maior da Força de Defesa, Ronni Benschop; o diretor do Departamento de Defesa, Planejamento Estratégico e Educação, tenente-coronel Johnny Antonius, e o chefe de Planejamento e Recursos Humanos, tenente-coronel Mitchel Labadie.