terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Rússia pretende enviar homem à Lua


A Rússia planeja enviar o homem à Lua depois de várias missões não tripuladas ao satélite natural da Terra, declarou nesta terça-feira o diretor-geral do consórcio aeroespacial Lavochkin, Victor Khartov.
"Existe no mundo um renascimento do interesse pela Lua. A Rússia também tem projetos neste sentido. Foram eleitos os locais para a aterrissagem das duas primeiras missões, os polos norte e sul do satélite", disse Khartov, citado pela agência "Interfax".As duas primeiras missões não tripuladas - Luna Resurs e Luna Glob - são a repetição dos passos que já foram dados no passado, nos tempos da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, mas as experiências adquiridas se perderam e devem ser recuperadas, explicou o construtor-geral do consórcio.
O projeto "Lunas-Resurs" será executado em conjunto com a Índia, que irá fornecer à missão o foguete portador e o veículo lunar que será depositado na superfície da Lua por um módulo de descenso fabricado pela Rússia.
Feito exclusivamente pelos russos, o "Luna-Glob", prevê o lançamento e aterrissagem de um aparelho que uma vez no terreno irá recolher amostras de pó lunar, da mesma forma que a terceira missão, "Luna-Grunt", que ao contrário de sua antecessora "irá trazer amostras de terra lunar de maneira seletiva", de acordo com o cientista russo.
Assim que todas as missões não tripuladas forem concluídas, a indústria aeroespacial russa dará início aos preparativos para enviar uma nave tripulada ao satélite.
"Para isso, primeiro deve ser preparada a infraestrutura. O tempo das visitas passou", disse Khartov em alusão à missão americana de 1969, acrescentando que "é preciso se apressar e completar as funções concretas".

Cargueiro russo se desacopla da estação espacial


Efe
 O cargueiro russo Progress M-13M se desacoplou com êxito da Estação Espacial Internacional, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia.

A nave de carga, que estava acoplada ao segmento russo da estação, se separou da plataforma orbital às 02:10, horário de Moscou (22:10 GMT).

Antes de mergulhar nas águas do Pacífico, o cargueiro colocará em órbita um micro-satélite de investigação científica, o Chibis-m, destinado ao estudo de tempestades em diversos espectros de emissões eletromagnéticas.

Para lançar o satélite, que pesa 40 quilos, a nave deverá elevar a altitude de sua órbita até 500 quilômetros, manobra que não oferece riscos à plataforma espacial.

A tripulação atual da estação está composta por seis astronautas: os russos Oleg Kononenko, Antón Shkaplerov e Anatoli Ivanishin, os americanos Donald Pettit e Daniel Burbank e o holandês André Kuipers, da Agência Espacial Europeia.

Sol lança tempestade geomagnética sobre a Terra nesta terça-feira


REUTERS
A tempestade geomagnética mais forte em mais de seis anos deve atingir a Terra na terça-feira, e pode afetar as rotas aéreas, redes de energia e satélites, disse o Centro de Previsão Meteorológica Espacial dos Estados Unidos.
A ejeção de massa coronal - uma grande parte da atmosfera do Sol - foi lançada em direção à Terra no domingo, conduzindo partículas solares energizadas a cerca de 2.000 quilômetros por segundo, cerca de cinco vezes mais rápido do que costumam viajar as partículas solares, disse Terry Onsager, do Centro.
"Quando nos atingir será como um grande aríete que empurra o campo magnético da Terra", disse Onsager, de Boulder, no Colorado. "Essa energia faz com que o campo magnético da Terra flutue".
Essa energia também pode interferir em comunicações de alta frequência de rádio, usadas pelas empresas aéreas para navegar próximo ao Polo Norte em voos entre a América do Norte, Europa e Ásia, portanto algumas rotas podem ser mudadas, disse Onsager.
Também pode afetar redes de energia e operações por satélite, disse o Centro em um comunicado. Astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional podem ser aconselhados a buscar abrigo em partes específicas da aeronave para evitar uma dose solar reforçada de radiação, disse Onsager.
O Centro de Meteorologia Espacial disse que a intensidade da tempestade geomagnética seria provavelmente moderada ou forte, nos níveis dois e três de uma escala de cinco níveis, sendo o cinco o mais extremo.
(Por Deborah Zabarenko) 

CINDACTA I (Brasília) começa a operar novo sistema SAGITARIO


O Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), em Brasília, passou a operar neste final de semana (22/1) com o novo software SAGITARIO - desenvolvido no Brasil e capaz de processar dados de diversas fontes como radares e satélites e consolidá-los em uma única apresentação visual para o controlador de voo.
O Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatório de Interesse Operacional (SAGITARIO) já funciona nos CINDACTA II (Curitiba) e CINDACTA III (Recife). O novo sistema será instalado em todos os quatro Centros de Controle. A versão recebida pelo CINDACTA I é a mais moderna, já com atualizações decorrentes do emprego do sistema nas regiões Sul e Sudeste do país.
O SAGITARIO traz várias inovações em relação ao programa X-4000, que está sendo substituído. O software permite a sobreposição de imagens meteorológicas sobre a imagem do setor sob controle, para acompanhar, por exemplo, a evolução de mau tempo em determinada região do país.

Os planos de voo também podem ser editados graficamente sobre o mapa, possibilitando a inserção, remoção e reposicionamento de pontos do plano e cancelamento de operações, o que permitirá ao controlador acompanhar melhor a evolução do que estava previamente planejado para o voo. Além disso, etiquetas inteligentes, por meio de cores diferentes de acordo com o nível de atenção para o cenário, indicam informações essenciais para o controle de tráfego aéreo.
“Esse novo sistema vai permitir que o controlador de voo tenha muito mais ferramentas à sua disposição, de modo que possa, de forma mais objetiva, facilitar a vida do piloto e trazer mais segurança para o próprio operador ao tomar as decisões ou efetuar determinadas autorizações ao comandante da aeronave.

Em termos práticos, para quem viaja de avião, as ações decorrentes do sistema poderão reverter em menor tempo de voo, com consequente economia para a empresa aérea, menor emissão de gases e também acredito que possa refletir no aumento da pontualidade das empresas”, disse o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino, no ano passado, em entevista à revista Aerovisão.
Fonte: Agência Força Aérea

DILMA - Estratégias de uma Presidente



Guilherme Amado
 Estilo de governar da presidente ainda pega os assessores de surpresa, mas é facilmente reconhecido por quem a conhece da luta armada.

Esqueça o mito de pouca vocação política ou ingenuidade na relação com aliados. O primeiro ano do governo Dilma Rousseff, com a popularidade incólume apesar da queda de sete ministros, mostrou como seu modo de exercer o poder é diferente da imagem que tinham a maioria do PT e muitos dos ministros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Despertada para a política pelas organizações de resistência armada à ditadura — integrou o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) —, Dilma emprega no governo uma série de táticas típicas da época. Os lances do xadrez político presidencial ainda pegam de surpresa assessores e outros políticos. Mas não quem acompanhou sua trajetória desde os anos 1970.

 Companheira de cela de Dilma, a jornalista Rose Nogueira nunca duvidou da vocação política da amiga. Na Torre das Donzelas, prédio encravado no presídio Tiradentes, em São Paulo, onde as duas e dezenas de outras mulheres ficaram presas durante a ditadura militar, Rose já percebia o imenso potencial da companheira. "Quem participou da resistência tinha vocação política. Só que não podia exercer na ditadura. As pessoas pensam que a política é institucional, mas não é só isso", defende Rose, que integrou a Ação Libertadora Nacional.

Lula sempre defendeu a habilidade política de sua chefe da Casa Civil. No governo do ex-presidente, não foram poucos os que duvidaram de seu faro ao apostar em Dilma, principalmente pelo jeito durão da presidente. Muitas vezes tornado público pelas cobranças que faz de forma ríspida, esse seu lado definitivamente é uma característica dela como política. "É o jeito dela. As pessoas estranham, reclamam, mas é algo com que se aprende a lidar", explica um funcionário do Planalto que atende à presidente.

Rose não sabe dizer se foram as experiências de vida ou os atributos intrínsecos a Dilma que a moldaram. "Acho que é um conjunto. São características que a pessoa traz com ela, mas também o que ela passou. A luta de resistência forma um espírito mais calejado", define.

 Dilma sempre foi estudiosa. Da mesma forma que hoje chega a corrigir técnicos especialistas, chamava a atenção na prisão pela paixão pela leitura. Devorava tanto literatura brasileira quanto obras mais politizadas. Levou a mesma curiosidade para a área de Minas e Energia, o que a projetou para integrar o primeiro governo Lula.

Lado emotivo

Mas o racionalismo e a dureza não impedem a presidente de ter seus momentos de ternura. É comum que ela se emocione em eventos públicos, ao assinar leis ligadas à área social ou a temas de direitos humanos. Sua menção aos "brasileirinhos" mortos no massacre em Realengo, em abril do ano passado, mostrou com mais força o lado emotivo de Dilma. "A cultura dela e do Lula é ligada às pessoas, ao dia a dia. Eles sabem o que é ir à padaria, sabem quanto custa um pãozinho", derrete-se Rose Nogueira.

Na centralização de poder, porém, os dois são bem diferentes. Tão logo um integrante de seu ministério passa a ser chamado de "superministro", pelo acúmulo de poder no governo, eles mesmos correm para desmentir o que tacham de exagero. Dilma não gosta de ter sombras nem de subordinados que falem muito. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, por exemplo, dava muito mais declarações e entrevistas no governo Lula do que faz na gestão de Dilma. Ao assumir a Casa Civil, Gleisi Hoffmann recebeu ordem explícita da presidente de não dar entrevistas. "Seu cargo não é para falar", teria ordenado a presidente. O silêncio de Gleisi mostra que Dilma pode ficar tranquila. A chefe da Casa Civil tem cumprido à risca a determinação.
 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Conheça Jamaran, a fragata nova Made in Iran

Irã Guerra da Marinha Clipe

Rússia prepara exercícios militares no Cáucaso


O ministério da Defesa russo começou os preparativos para novos exercícios estratégicos de postos de comando, em uma operação batizada de Cáucaso-2012. De acordo com um relatório oficial do ministério, contrariamente às manobras do ano passado, neste ano os exercícios, que serão realizados em setembro, serão mais abrangentes e mais ajustados às realidades político-militares existentes e abrangerão o sul da Rússia, Abkházia, Ossétia do Sul e Armênia.
Deverão incluir, entre outras atividades, o treinamento de operações militares em um contexto de uma eventual guerra dos EUA e vários outros países contra o Irã e de outros conflitos possíveis na região do Mar Cáspio e no Cáucaso Meridional.

Ao contrário dos exercícios anteriores, as próximas manobras serão de importância estratégica, isto é, envolverão todas as forças armadas, incluindo a Força Aérea, Marinha, tropas de mísseis estratégicos, defesa aeroespacial e tropas de desembarque aéreo, além de unidades do ministério do interior, serviços federais de segurança, ministério para as situações de emergência e várias outras entidades. Em outras palavras, os exercícios de 2012 irão envolver toda a estrutura militar do país.
Um dos principais objetivos será o treinamento de operações no âmbito de uma guerra centrada em redes, com a utilização de todos os meios de comunicação e reconhecimento eletrônico e via satélite, aeronaves não tripuladas, armas de precisão e novos sistemas de controle automatizados.
Essa informação foi divulgada oficialmente pela primeira vez pelo chefe do Estado-Maior, general Nikolai Makárov, durante uma reunião com adidos militares de países estrangeiros, em dezembro do ano passado.
Segundo fontes oficiais da Região Militar do Sul, cerca de vinte veículos de comando modernizados equipados com o sistema de navegação via satélite Glonass já chegaram às unidades militares aquarteladas no Cáucaso Setentrional.  O sistema Glonass foi instalado também em unidades de artilharia e defesa antiaérea e em todos os novos helicópteros e aviões da Região Militar do Sul destinados a realizar missões de reconhecimento na zona de responsabilidade do comando militar do sul. Além disso, a Região Militar do Sul recebeu um novo sistema de controle do espaço aéreo, o Branaul-T, que já entrou em serviço e monitora o espaço aéreo sobre a Rússia e o Cáucaso Meridional. O novo sistema é extremamente importante, pois a 102ª base militar russa instalada na Armênia está separada da Região Militar do Sul.
Segundo o diretor do Centro de Previsões Militares, Anatóli Tsiganók, os “preparativos para os exercícios Cáucaso-2012 começaram agora, devido, em grande medida, ao aumento da tensão na região do Golfo Pérsico”. “Como uma eventual guerra contra o Irão poderá envolver algumas das ex-repúblicas soviéticas do Cáucaso Meridional, o Estado-Maior terá de elaborar medidas preventivas e aprender a organizar o apoio logístico às tropas, especialmente aquelas estacionadas no exterior, como, por exemplo, na Armênia”, completou.
Como prova disso, Tsiganók citou a recente declaração do assessor de imprensa da Região Militar do Sul, Ígor Gorbúl, de que, no âmbito dos preparativos para os exercícios Cáucaso-2012, as tropas dutoviárias, pertencentes às unidades logísticas, começaram a treinar as operações de montagem de condutas tubulares e transporte de combustível. A Rússia é o único país do mundo a possuir tropas dutoviárias. Durante as manobras táticas de junho de 2011, as unidades dutoviárias russas montaram uma conduta tubular de 75 km de extensão entre a aldeia de Ardon, na Ossétia do Norte, e a fronteira com a Ossétia do Sul.
Embora os exercícios Cáucaso-2012 se realizem de acordo com o calendário de treinamentos militares existente, isso “não significa que eles não sejam ajustados conforme uma situação político-militar concreta no Cáucaso, onde a Rússia tem determinados interesses geopolíticos”, acredita o presidente da Academia de Problemas Geopolíticos, general Leonid Ivashov. “É para defender seus interesses que a Rússia realiza esses e outros exercícios militares”, completou.


Aeronáutica avança na tecnologia de lançadores


“O Brasil concluiu importante etapa no processo de desenvolvimento de motores para foguetes movidos a combustível líquido, tecnologia utilizada há vários anos pelos principais veículos lançadores de satélites no mundo. Os propulsores líquidos também são usados em satélites de sensoriamento remoto, meteorológicos e de comunicação para realizar manobras de correção de órbita.

Por Virgínia Silveira

Apesar da escassez de recursos financeiros e humanos que o setor aeroespacial enfrenta, o primeiro motor brasileiro a combustível líquido foi testado com sucesso, em dezembro, no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão de pesquisa do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA/FAB/MD).
small;">"Realizamos teste de qualificação em solo do primeiro motor, batizado de L5 e projetado para operar com oxigênio líquido e etanol", explica o pesquisador e chefe da subdiretoria de espaço do Instituto de Aeronáutica, coronel Avandelino Santana Junior. O próximo passo do projeto é o lançamento em voo, que deverá ser feito primeiro em um foguete de sondagem suborbital.

O domínio dessa tecnologia é uma das prioridades que o governo federal estabeleceu em decreto, em dezembro de 2008, na “Estratégia Nacional de Defesa” (END) para o setor espacial brasileiro. Segundo Santana Junior, o Brasil precisa evoluir a tecnologia dos seus lançadores, pois o atual Veículo Lançador de Satélites (VLS-1), que usa combustível sólido, não tem capacidade para atender todas as futuras missões do programa espacial, como o satélite geoestacionário, que será comprado pelo país até 2014.

VLS-1

Além de dominar tecnologia mais avançada na área de lançadores, o projeto desse motor tem como objetivo substituir o atual quarto estágio do foguete brasileiro VLS-1 em suas futuras versões. O próximo VLS-1, que será lançado ao espaço entre o fim deste ano e início de 2013, ainda usará o motor de propulsão sólida.

Com combustível de maior eficiência energética, segundo o pesquisador, ao invés de lançar um satélite de 115 quilos a 750 quilômetros de altitude, o VLS-1 poderá colocar um satélite de 200 quilos em órbita da Terra e de maneira mais precisa. Para se ter ideia da potência do novo motor, o L5 tem força para empurrar um bloco de meia tonelada. Além disso, o propulsor líquido tem a capacidade de interromper e reiniciar o lançamento, sem a necessidade de destruir o foguete, como acontece com o foguete movido a combustível sólido.

O custo de produção também é vantajoso, pois Santana Junior calcula que o motor do quarto estágio do VLS-1 chega a ser oito vezes mais caro que o L5. Além disso, afirmou que um quilo de hidrazina custa 20 vezes mais que um quilo de etanol [usado peloL5]. A hidrazina é um dos combustíveis líquidos que serão usados pelo foguete ucraniano Cyclone-4, que está sendo desenvolvido pela binacional ACS (Alcantara Cyclone Space), criada pelo Brasil e Ucrânia.

Além da questão do custo, a seleção do etanol e do oxigênio líquido para o motor L5 usou, como critérios, a segurança no manuseio, o baixo nível de fuligem e a não agressividade ao meio-ambiente. O objetivo era, principalmente, ter à disposição um combustível no mercado nacional que garantisse independência do Brasil em relação aos mercados externos, disse Santana Junior.

O VLS-1 usa o perclorato de amônio, produzido pela Usina Coronel Abner, mantida pela Aeronáutica, enquanto o polibutadieno (PBLH) teve sua produção descontinuada no Brasil e passou a ser importado.

[OBS deste blog ‘democracia&política’: coerente com o processo de desmantelamento e redução do Estado brasileiro e de seus setores estratégicos, conduzido pelos governos “neoliberais” Collor e FHC/PSDB por razões ainda não completamente reveladas e em benefício de potências e grupos estrangeiros, a Petroflex, que fabricava o elastômero PBLH, foi privatizada nos anos 90 e vendida a um grupo alemão, o qual, como já esperado, decidiu descontinuar a fabricação do produto no Brasil. Foi “golpe destruidor certeiro”, pois todos os foguetes fabricados e utilizados pelas Forças Armadas brasileiras adotam propelente sólido à base de PBLH. A importação pelo Brasil é muito difícil, por conta de rigorosos embargos impostos, especialmente, pelos EUA. Somente agora, o Brasil recupera essa capacidade. A Avibrás deverá fabricá-lo, em nova Unidade industrial em Lorena-SP; ver postagem imediatamente acima deste blog intitulada: “NOVA FÁBRICA DA AVIBRAS VAI CUSTAR R$ 46 MILHÕES”. Esse processo de desmantelamento do Estado brasileiro também foi direcionado, na década de 90, para a destruição do nosso  desenvolvimento espacial no tocante a foguetes de sondagem científica, veículos lançadores de satélites e centros de lançamento].

O pesquisador disse que há interesse em usar combustíveis líquidos também nos estágios superiores do novo foguete VLM (Veículo Lançador de Microssatélites), em fase de desenvolvimento, para dar prioridade ao uso de tecnologias limpas. O IAE também estuda outras opções de combustível verde para o VLM.
VLM, VLS-1 e VLS Alfa

PROJETO REQUER PARTICIPAÇÃO DE FABRICANTES BRASILEIROS

O domínio da tecnologia de propulsão líquida em motor-foguete de pequeno porte significa etapa importante em direção ao desenvolvimento de motores maiores. O primeiro passo foi dado pela Aeronáutica com o desenvolvimento do projeto do motor L75, que funcionará com oxigênio líquido e querosene, com força para empurrar 7,5 toneladas. Mas a indústria nacional já está envolvida no processo de fabricação de componentes para o novo motor L5.
Motor L75

O modelo L75 será pressurizado por turbobomba - um conjunto de turbina e bomba, com a função de injetar, sob pressão, o combustível e o oxidante na câmara de combustão. O nível de empuxo (força) foi escolhido para atender ao foguete VLS Alfa, primeiro veículo da nova geração brasileira de lançadores de satélites, denominada Cruzeiro do Sul. O VLS Alfa será capaz de lançar satélites com massa superior a 400 quilos em órbitas equatoriais de 400 quilômetros.

Um dos requisitos para o desenvolvimento desse veículo é o envolvimento da indústria em todas as fases de produção, principalmente na parte de propulsão líquida: turbobomba, câmaras de combustão, injetores, válvulas e reguladores de vazão e pressão, diz o coronel Avandelino Santana Junior, pesquisador do Instituto de Aeronáutica.

A empresa “Fautec” produziu a câmara de combustão; a “Laser Tools”, os injetores de combustível; e a “Brasimet”, o cabeçote de injeção. O etanol é comprado no mercado brasileiro e o oxigênio líquido pode ser fornecido por diferentes empresas, como AGA e White Martins.

A “Orbital Engenharia” está desenvolvendo, em parceria com a Aeronáutica, um sistema de alimentação de motor-foguete para propulsores líquidos como o L5, com a função de fornecer combustível e oxidante para os motores-foguetes movidos a combustível líquido. Os recursos para o projeto, avaliados em R$ 2 milhões, foram repassados pela “Financiadora de Estudos e Projetos” (FINEP). A "Orbital" vai produzir tanques de fibra de carbono e de alumínio, válvulas, reguladores, filtros, tubulação e suporte para fixação do motor.

O laboratório da Aeronáutica foi montado em 2005, após a formação do primeiro curso de especialização em propulsão líquida realizado noInstituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA/FAB/MD), com a participação de professores do “Moscow Aviation Institute”. Dos 18 especialistas formados, 14 permanecem no laboratório. Para Santana Junior, o ritmo de desenvolvimento ainda é lento por falta de recursos financeiros e humanos.”

FONTE: reportagem de Virgínia Silveira para o jornal “Valor Econômico”. Transcrita no portal da FAB  (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?datan=16/01/2012&page=mostra_notimpol) [imagens do google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

Porta-aviões dos EUA cruza Estreito de Ormuz


O porta-aviões dos Estados Unidos USS Abraham Lincoln cruzou no domingo o Estreito de Ormuz e chegou ao Golfo Pérsico, informou o Pentágono. O fato acontece semanas após o Irã ameaçar fechar a estratégica rota marítima em represália às sanções impostas pelos países ocidentais à economia do país.
"USS Abraham Lincoln completou um trânsito regular e de rotina pelo Estreito de Ormuz para realizar operações previstas de segurança marítima", disse o porta-voz do departamento de Defesa, John Kirby, àAFP em um e-mail. "O trânsito foi completado como estava previsto e sem incidentes".
O porta-aviões, que pode transportar até 80 aviões e helicópteros, foi escoltado pelo cruzador de mísseis USS Cape St. George e por dois destroyers.
Mais cedo, o ministério da Defesa do Reino Unido informou que uma fragata britânica e um navio francês se uniram ao grupo do porta-aviões para cruzar o estreito.
Apesar de barcos aliados costumarem participar de exercícios navais dos Estados Unidos, a presença britânica e francesa no estreito parece ser uma mensagem ao Irã sobre a determinação ocidental de manter aberta esta via marítima.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Mortos em sequência de ataques na Nigéria passam de 160


Ataques com bombas aconteceram em Kano, segunda maior cidade do país. Foto: Reuters
Ataques com bombas aconteceram em Kano, segunda maior cidade do país
Foto: Reuters
Ataques coordenados com bombas contra as forças de segurança e tiroteios custaram a vida na sexta-feira de pelo menos 162 pessoas, provocando o caos em Kano, a segunda maior cidade da Nigéria, cujas ruas estavam cheias de cadáveres neste sábado.
"As organizações de emergência envolvidas na evacuação dos mortos receberam mais corpos desde ontem à noite", declarou um funcionário do principal necrotério de Kano. "Agora, temos 162 corpos, e este número pode mudar porque continuamos a receber", acrescentou esta fonte, que pediu para não ser identificada.
Foi imposto um toque de recolher de 24 horas em Kano, a maior cidade do norte da Nigéria, de maioria muçulmana, presa à violência na sexta-feira ao anoitecer, com ataques contra oito delegacias de polícia e escritórios de imigração ou residências. O principal jornal do norte da Nigéria indicou em sua edição deste sábado que um suposto porta-voz do grupo islamita Boko Haram havia reivindicado estes atentados, afirmando que era uma resposta à negativa das autoridades de libertar seus membros detidos.
Muitos ataques deste tipo no norte da Nigéria foram atribuídos ao Boko Haram. Foram ouvidas cerca de 20 explosões em Kano, enquanto um camicase atacava uma delegacia. O carro-bomba explodiu em frente à delegacia depois que o atacante fugiu e a polícia o matou a tiros, segundo fontes policiais.
Muitas outras delegacias foram atacadas, incluindo um prédio do serviço secreto, assim como os escritórios de imigração. Foram ouvidos disparos em várias regiões. Um jornalista da televisão local se encontrava entre os que morreram pelos disparos quando cobria os atos de violência. Acredita-se que ao menos 11 oficiais de polícia estão entre os mortos.
"Estou caminhando pelas ruas de meu bairro", declarou à AFP Naziru Muhammad, um morador de Kano, muito perto do quartel da polícia, um dos alvos atacados na sexta-feira. "Entre minha casa e a delegacia, nesta rua, contei 16 cadáveres no chão, entre eles de seis policiais", explicou.
Uma fonte policial que solicitou o anonimato indicou que dois policiais morreram em um ataque contra uma delegacia e uma fonte médica disse que um membro do exército e uma menina perderam a vida neste ataque. Outras duas pessoas, incluindo o camicase e o jornalista nigeriano, também morreram, de acordo com um balanço fornecido na sexta-feira à noite pela AFP a partir de testemunhos.
A fonte policial indicou que "o número de mortos chega a dezenas", mas não pôde fornecer um número preciso. Neste sábado começavam a ser obtidos detalhes dos atentados, nos quais aparentemente participaram pelo menos dois atacantes suicidas.
Estes ataques, depois que Kano havia escapado até agora da onda de violência atribuída ao Boko Haram nos últimos meses, fizeram com que os habitantes fugissem de suas casas por medo do futuro. O presidente Goodluck Jonathan declarou o estado de emergência no dia 31 de dezembro em setores de quatro estados onde foram registrados ataques que foram atribuídos ao Boko Haram. Kano não estava incluída no estado de emergência e não havia sido afetada por nenhum dos últimos ataques importantes, que, em sua maioria, ocorreram no nordeste do país.
A Nigéria, o país mais povoado da África (cerca de 167 milhões de habitantes) e seu maior produtor de petróleo, está dividida entre o norte, majoritariamente muçulmano, e o sul, predominantemente cristão. Por outro lado, duas explosões sacudiram a cidade de Yenagoa, no Estado natal de presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, mas não foram reportadas vítimas, anunciaram o gabinete do governador e uma fonte militar neste sábado. As explosões ocorreram depois dos ataques em Kano, mas o governador afirmou que as explosões de Yenagoa estavam vinculadas às próximas eleições.
Veja no mapa o local onde ocorreram os ataques:
AFP

Irã anuncia novos exercícios militares no Estreito de Ormuz


O general Hussein Salami, vice-comandante dos Guardiães da Revolução, anunciou neste sábado o começo de uma nova rodada de exercício militares no Estreito de Ormuz, informou a agência oficial de notícias iraniana Irna.
Em declarações à Irna, Salami falou sobre a presença de tropas americanas na região e explicou que "este fato gera um clima de insegurança". "Esse fato cria uma situação de perigo. A República Islâmica do Irã utilizará os recursos políticos e de outro tipo" para sua segurança, ressaltou o vice-comandante.
No último dia 3 de janeiro, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, o general Hassan Firuzabadi, assegurou o término das manobras desenvolvidas pela Marinha iraniana no Golfo Pérsico, mas reiterou que qualquer país que quiser atacar o Irã terá que pagar "um alto preço".
Neste mesmo dia, o comandante do Exército iraniano Ataolah Salehí, advertiu os Estados Unidos para não voltar a enviar sua frota ao Golfo Pérsico. A Armada iraniana concluiu no último dia 3 as manobras "Velayat 90", que foram iniciadas no dia 24 de dezembro de 2011 em águas do sul do país, entre o Estreito de Ormuz e o Oceano Índico, e nas quais foram testados com sucesso vários mísseis de curto e longo alcance.
No último dia 7, o Reino Unido chegou a enviar um destróier (porta-aviões) ao Estreito de Ormuz depois que Teerã ameaçasse a fechar a passagem à navegação. Quatro dias depois, no dia 11, o Pentágono anunciou a chegada de um segundo porta-aviões americano, o "Carl Vinson", que ficaria na zona de responsabilidade da V Frota americana, encarregada do Golfo Pérsico, o mar de Omã e o Mar Vermelho.
O Irã se encontra no meio de uma polêmica devido ao seu programa nuclear, que parte da comunidade internacional, principalmente os EUA, acredita que tem uma vertente militar destinada a fabricação de bombas atômicas. No entanto, as autoridades de Teerã negam essa afirmação e garantem que o programa é exclusivamente civil, com objetivos pacíficos.
Neste contexto, EUA e Israel ameaçaram o Irã com ataques para evitar o desenvolvimento de seu programa nuclear, uma ameaça que não pareceu assustar Teerã, que chegou a afirmar que poderia dar uma resposta "arrasadora".
Além de eventuais ataques contra o território de Israel e contra as bases e navios dos EUA na região, o Irã disse que, se sentisse em perigo iminente, fecharia o Estreito de Ormuz, uma medida que poderia resultar no desabastecimento de petróleo no mundo e gerar uma série de consequências imprevisíveis.

Morcego Negro BR-55-2 Caça Invisíveis

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