sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Força Aeria do Paquistão com mísseis MAR-1 Da Mectron


Porta-aviões Almirante Gorshkov iniciará testes de mar em maio


O porta-aviões russo Almirante Gorshkov, que está sendo reformado pela Marinha da Índia para ser incorporado à esquadra, vai começar os testes marítimos em maio. A compra da embarcação foi fechada com a Rússia em 2005. A entrega, contudo, sofreu um demorado adiamento.
O custo da modernização do porta-aviões aumentou de US$ 947 milhões, na época, para US$ 2,3 bilhões, em valores atuais. Quando for incorporado à Marinha da Índia, o navio passará a se chamar INS Vikramaditya. A entrega oficial do porta-aviões está marcada para o Dia da Marinha na Índia, 4 de dezembro de 2012.

Rússia tem direito de suspender embargo de venda de mísseis S-300 ao Irã


A Rússia tem o direito de desfazer o embargo sobre a venda dos mísseis antiaéreos S-300 ao Irã por iniciativa própria, informou nesta quarta-feira, 18, o membro do Conselho de assuntos públicos do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Korotchenko.
De acordo com o contrato assinado no final de 2007, a Rússia deveria entregar cinco unidades do S-300PMU-1 por US$ 800 milhões. Em 22 de setembro de 2010, o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev assinou um decreto proibindo o fornecimento dos mísseis S-300 ao Irã, conforme a Resolução do Conselho de Segurança da ONU 1929, de junho de 2010.
Um decreto do Presidente Dmitri Medvedev proibiu o fornecimento do mísseis antiaéreos S-300 ao Irã
Segundo informado por Korotchenko, a suspensão do embargo voluntário de fornecer mísseis S-300 ao Irã é um assunto interno da Rússia. O membro do conselho afirmou ainda que é provável que a Rússia vá respeitar a sua própria decisão, pelo menos até maio, quando o presidente russo eleito assumirá o cargo.

VENEZUELA – Mostra sistema Antiaéreo Pechora 2M


O governo da Venezuela divulgou através do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (CEOFANB), fotografias de unidades lançadoras do sistema de míssil antiaéreo Pechora 2M, que fazem parte do novo lote de armas  recebidos da Rússia, e que estão sendo desembarcados desde o dia 17 de janeiro.

Oficialmente é  denominado  "Complejo Misilístico Antiaéreo S-125 Pechora 2M" e foi incluído no treino realizado na tarde de desta sexta-feira (20Janeiro 2012),  en el Paseo de Los Próceres, Caracas.

Este treinamento é  o preparativo para o grande desfile militar que será realizado em 04 Fevereiro 2012. Nesta data são comemorados os 20 anos da tentativa de golpe, liderado por um grupo de oficiais, entre eles Hugo Chávez, para derrubar o governo de Carlos Andrés Pérez. O governo Bolivariano decidiu comemorar a data com um desfile militar. A data é chamada de “día de la dignidad 4F”

A organização e comando do desfile foi designada ao general Henry Rangel Silva, antes de sua nomeação como  Ministro da Defesa.

No ano passado também foi recebido grande lote de equipamentos provenientes da Rússia e que desfilaram em comemoração aos 200 ano de Independência Links abaixo.

Sistemas de foguetes terra-terra BM-30 Smerch de 300mm, e mais os sistemas de defesa antiaérea Buk-M1-2 e S-300 serão recebidos da Rússia ao longo do ano de 2012.
Pechora 2M
O sistema de defesa antiaérea Pechora 2M ( Míssil Modernizado) cobre de 0,2 a 20km de altura.

A uma altitude de 0,5km o míssil tem um alcance de 20km e a altitudes entre 5,0 e 20,0km  tem um alcance de 32 km. Os manuais russos especificam um single-shot kill probability de 0,99.

O sistema de detecção e rastreamento foi aperfeiçoado para operar mesmo com grande interfererência eletromagnética.

Os sistemas de rastreamento podem processar até 16 alvos separados. Os controladores estão até 200m dos lançadores.

Tempo está se esgotando para diplomacia do Irã, diz Sarkozy


Reuters
PARIS - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse nesta sexta-feira, 20, que o tempo está acabando para se evitar uma intervenção militar no Irã e apelou à China e à Rússia que apoiem novas sanções para forçar Teerã a negociar seu programa de enriquecimento de urânio.A França tem liderado os esforços internacionais por medidas mais duras para aumentar a pressão sobre o Irã a interromper seu programa nuclear desde que as conversas entre Teerã e seis potências mundiais -Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha - pararam.
Nações ocidentais têm expressado preocupação crescente de que Israel poderia lançar um ataque preventivo contra Teerã, aprofundando a instabilidade em uma região já instável.
"O tempo está se esgotando. A França fará tudo para evitar uma intervenção militar", disse Sarkozy a embaixadores franceses reunidos em Paris. "A intervenção militar não vai resolver o problema, mas vai desencadear a guerra e o caos no Oriente Médio."
Israel e os Estados Unidos recusaram-se a descartar uma ação militar, enquanto o Irã continua operações de enriquecimento que eles dizem serem destinados à busca de armas nucleares. Teerã insiste que seu trabalho nuclear tem apenas fins pacíficos civis e recusou-se a discutí-lo com as potências ocidentais.
Sarkozy pediu à Rússia e à China que apoiem sanções mais duras. As duas potências emergentes, que também bloquearam esforços no Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria, têm demonstrado relutância em apoiar sanções adicionais ao petróleo do Irã, criando um racha na comunidade internacional. "Ajudem-nos a garantir a paz no mundo. Nós realmente precisamos de vocês", disse Sarkozy, em um apelo direto a Moscou e Pequim.
O premiê chinês, Wen Jiabao, disse durante visita à região na quinta-feira que Pequim se opõe a qualquer esforço iraniano de adquirir armas nucleares, mas ele defendeu seu grande comércio de petróleo com Teerã.

Em Israel, general dos EUA conversa sobre Irã


O Estado de S.Paulo
O general Martin Dempsey, chefe das Forças Armadas dos EUA, chegou ontem a Israel. Ele se reuniu com vários líderes locais, incluindo o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, o presidente do país, Shimon Peres, e o premiê Binyamin Netanyahu. Na pauta das reuniões, o programa nuclear iraniano e a tentativa de Washington de evitar que Israel lance um ataque ao Irã de maneira unilateral.

Ministro britânico defende cooperação com o Brasil, apesar de divergências


RIO DE JANEIRO - O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, admitiu em sua primeira visita oficial ao Brasil que os dois países têm divergências em política externa, mas destacou a agenda positiva que querem promover juntos.
Ministro teve de lidar com temas espinhosos, como as divergências no tratamento ao regime iraniano - Khin Maung Win/AP
Khin Maung Win/AP
Ministro teve de lidar com temas espinhosos, como as divergências no tratamento ao regime iraniano
"A politica externa muda com o tempo e acho que há muitas áreas em comum, como discuti com o ministro (das Relações Exteriores, Antonio) Patriota", disse o ministro à BBC Brasil, após participar de evento promovido no Rio de Janeiro pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais.
"O Brasil e o Reino Unido compartilham valores como a crença na democracia e nos direitos humanos. Já cooperamos muito também em temas que nem eram considerados importantes vinte anos atrás como mudanças climáticas."
"É importante reconhecer que não estamos mais num mundo de blocos claramente divididos. Alguns grupos de países trabalham muito bem em alguns temas e discordam em outros e essas relações vão mudar ao longo das próximas décadas", afirmou Hague.
Temas espinhosos 
O ministro veio ao Brasil com o objetivo de estreitar laços estratégicos nos campos político e comercial, mas teve que lidar também com temas mais espinhosos, com destaque para as divergências no tratamento ao regime iraniano e as controvérsias envolvendo as Ilhas Malvinas/Falkland.
Embora analistas tenham notado um afastamento entre os governos brasileiro e iraniano desde que Dilma Rousseff assumiu o poder - como indicou a decisão do presidente Mahmoud Ahmadinejad de não passar por aqui em seu giro sul-americano - os brasileiros ainda defendem diálogo com o Irã enquanto os britânicos pedem sanções econômicas ao país.
"Acho que temos um entendimento comum de que o programa nuclear iraniano é um problema sério e tem que ser resolvido de alguma maneira, mas nem sempre estamos de acordo sobre como fazê-lo. Podemos discutir isso amigavelmente", disse Hague.
No caso das Malvinas, ele teve de responder a perguntas sobre a decisão do Brasil e dos outros países do Mercosul de acatar um pedido argentino de impedir que embarcações com a bandeira das Ilhas Malvinas entrem nos portos do bloco sul-americano.
"Claro que não concordamos com nada criado para pressionar gente que vive numa comunidade com o direito à sua autodeterminação, como as pessoas que moram na Ilhas Malvinas, mas na prática isso não muda nada, porque os navios podem entrar nos portos do Mercosul exibindo a bandeira britânica."
As divergências entre Brasil e Grã-Bretanha quanto ao Irã e às Malvinas já haviam ficado evidentes na quarta-feira, após encontro de Hague com o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.
Em coletiva de imprensa após o encontro, Hague disse, com bom humor, que conversara com o colega brasileiro sobre as Malvinas, mas que o diálogo terminou sem que as posições de ambos tivessem mudado.
Ao fim da coletiva, após Hague defender o aumento da pressão sobre o Irã para forçar o país a abandonar seu programa nuclear, Patriota expressou ceticismo quanto à eficácia de novas sanções contra Teerã e disse ser contra "sanções que não sejam adotadas no marco do Conselho de Segurança das Nações Unidas".
A Grã-Bretanha, assim como países vizinhos, tem estimulado a União Europeia a impor um embargo ao petróleo iraniano.
Responsabilidade 
O ministro afirma ainda que não o preocupa o fato de o Brasil despontar como um ator mais poderoso no cenário internacional discordando do Reino Unido, mas afirma que as dimensões e a posição do Brasil também aumentam suas responsabilidades.
Um exemplo, segundo ele, é a participação brasileira nos processos de resgate financeiro de nações em crise: o país, que sempre esteve do lado receptor do balcão, é agora pressionado assumir a posição de um dos potenciais doadores.
"É muito bom que o Brasil esteja se tornando uma grande economia mais potente, mas é importante não esquecer que é um país com um população enorme e ainda com renda per capita relativamente baixa, menor do que a maioria dos países da Europa", concluiu.
O ministro William Hague também anunciou, em um discurso, que o príncipe Harry visitará o Rio de Janeiro em março para lançar uma campanha internacional do Governo Britânico para promover o país no ano em que a rainha Elizabeth 2ª completa 50 anos de reinado.
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