terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sukhoi T-50 PAK-FA (HD)

O Sukhoi PAK FA é um caça a jato bimotor sendo desenvolvido pela Sukhoi OKB para a Força Aérea Russa. A Sukhoi T-50 é o protótipo para PAK FA. O PAK FA é um dos apenas um punhado de programas jato invisível globalmente. O PAK FA, quando totalmente desenvolvidos, pretende ser o sucessor do MiG-29 e Su-27 no inventário russo e servirá de base de theSukhoi / HAL FGFA sendo desenvolvido com a Índia. Um avião de caça de quinta geração, o T-50 realizou o primeiro vôo 29 de janeiro de 2010. Seu segundo vôo foi em 06 de fevereiro e sua terceira em 12 de fevereiro de 2010.Em 31 de agosto de 2010, que tinha feito 17 voos e até meados de Novembro, 40 no total. O segundo protótipo foi dar início ao seu teste de vôo até o final de 2010, mas esta foi adiada até março de 2011. Sukhoi diretor Mikhail Pogosyan projetou um mercado para 1.000 aeronaves nos próximos quatro décadas, que será produzido em uma joint venture com a Índia, 200 cada um para a Rússia ea Índia e 600 para outros países. Ele também disse que a contribuição indiana será na forma de trabalho conjunto no âmbito do acordo atual e não como uma joint venture. A Força Aérea da Índia vai "adquirir 50 monolugares lutadores da versão russa" antes do FGFA de dois assentos é desenvolvido. O Ministério da Defesa russo vai comprar os aviões 10 primeiros depois de 2012 e 60 após 2016. O primeiro lote de caças será entregue com motores de tecnologia atual. Ruslan Pukhov, director do Centro para Análise de Estratégias e Tecnologias, projetou que o Vietnã será o segundo cliente de exportação para o lutador. O PAK-FA deverá ter uma vida útil de cerca de 30-35 anos. Todos os créditos para o Sukhoi T-50 a 

Servidor russo ultrapassa Microsoft no mercado da internet


O servidor russo de código aberto nginx ultrapassou em janeiro a Microsoft, ficando em segundo lugar entre os servidores mais utilizados na internet.  

De acordo com a empresa de pesquisas Netcraft, especializada em monitoramento de sites da internet, em janeiro de 2012 o servidor nginx, produção russa no segmento de domínios ativos (sites não padronizados com conteúdos exclusivos), ultrapassou em popularidade o Microsoft IIS (Internet Information Server) e passou para segundo lugar, com 12,18% do mercado. A Microsoft ficou em terceiro lugar, com uma participação de mercado de 12,14%. A liderança segue com o Apache, com 57,93%.

“As mudanças no mercado se devem ao crescimento contínuo da popularidade do nginx e são irreversíveis”, afirma o diretor-geral da empresa Nginx Inc, Maksim Konovalov.

“No final deste ano, a empresa Nginx espera obter até 17 ou 18% do mercado de servidores no segmento de sites ativos”, diz Konoválov. A Nginx não tem, por enquanto, o objetivo de competir com o Apache. “Mesmo que nossas empresa considerasse seriamente esse desafio, os prazos de sua  solução ultrapassariam os limites do planejamento da empresa para dois ou três anos”, esclarece Konoválov.

O criador do nginx, Ígor Sisóev, administrador de sistemas sênior do portal Rambler, começou a desenvolver seu servidor em 2002 a pedido do portal. Sua primeira versão foi lançada em 2004. O servidor é um software livre de código aberto distribuído sob a licença BSD.

Concebido para o uso em sistemas operacionais do tipo Unix, em pouco tempo o nginx saiu em versão compatível com o Windows.

De acordo com a Netcraft, em 2008 o nginx superou a barreira de 0,5 % do mercado de servidores da internet e desde então tem aumentado sua participação, subindo em junho de 2011 para o terceiro lugar, com 9% de participação.

Entre os grandes clientes do nginx estão o portal Rambler, a empresa Yandex e redes sociais como o VKontakte e o Facebook.

No verão de 2011, Sisóev montou a empresa Nginx Inc. para ampliar sua equipe e desenvolver seu projeto. Em outubro, sua empresa recebeu US$ 3 milhões de investimento dos fundos Runa Capital, BV Capital e MSD Capital.

Com esses recursos, a empresa pretende desenvolver um novo produto comercial e realizar a expansão de seu servidor de código aberto nos EUA, onde quer abrir seu escritório-sede. Ígor Sisóev assinalou que, apesar das mudanças organizacionais e outras dentro do projeto, o produto de software livre continuaria existindo e sendo apoiado.

Quanto ao número total de sites, o servidor da Microsoft se mantém em segundo lugar, com 14,46% do mercado, enquanto o nginx tem 9,63%. O Apache lidera com grande vantagem, detendo 64,36% do mercado.

Dos quatro servidores líderes, só o nginx conseguiu aumentar sua participação em janeiro, enquanto os outros concorrentes, inclusive o Apache, sofreram uma redução em sua participação no mercado.

Para a Microsoft, apesar de a participação do nginx ter apresentado um  aumento estatístico, seria incorreto dizer que o servidor russo é mais popular do que aquele desenvolvido pela Microsoft. “O nginx é frequentemente usado em conjunto com o IIS. Os servidores sob a direção do IIS executam o principal trabalho para o processamento dos pedidos de pesquisa e o nginx é um elo intermediário para fornecer os resultados da busca aos clientes”, afirma Gaidar Magdanúrov, diretor de tecnologias da Microsoft na Rússia.

Mesmo assim, Magdanúrov concorda que não se pode deixar de notar o aumento da popularidade do nginx em geral. 

México quer comprar sistemas antiaéreos russos

A empresa estatal de petróleo e gás do México, Pemex, e várias outras organizações mexicanas se declararam interessadas em comprar da Rússia sistemas de defesa antiaérea para suas plataformas de petróleo no Golfo do México. O anúncio foi feito por uma fonte da delegação russa que participou da 5ª reunião da Comissão Rússia-México de cooperação econômica que está acontecendo no México.Os mexicanos desejam criar um sistema de prevenção e combate a ataques aéreos de baixa altitude, composto por radares capazes de detectar antecipadamente os alvos e por mísseis antiaéreos. Segundo a fonte, o México explica seu desejo de adquirir os sistemas antiaéreos pelo receio de eventuais ataques terroristas contra suas plataformas de petróleo no Golfo do México, importante recurso estratégico e principal fonte de renda do país.

“A Rússia fez essa proposta a vários países, inclusive ao México”, disse a fonte. “No entanto, poderemos falar de acordos concretos de compra só quando o lado mexicano solucionar definitivamente sua questão financeira. Por enquanto, essa questão está em aberto.”

Os sistemas de defesa antiaérea que poderiam ser usados para a proteção das plataformas de petróleo variam, de acordo com peritos militares, em função do tamanho da área a ser abrangida e dependem do montante dos recursos financeiros disponibilizados para esses fins pela Pemex e outras organizações interessadas. Do montante disponibilizado para a compra de um escudo antiaéreo depende a forma como ele será organizado. Os principais sistemas russos são muito parecidos, podendo atingir alvos aéreos a uma distância de 6 km e a uma altitude que varia entre 10 e 3.500 metros, a uma velocidade de 320 m/segundo. Os dois sistemas também podem levar adicionalmente radares, equipamentos de comunicação, visão noturna e identificação de alvos, além de outros equipamentos.

Os mísseis do sistema Igla são capazes de atingir aeronaves táticas, helicópteros e alvos de pequeno porte como aeronaves não tripuladas e mísseis de cruzeiro, inclusive em condições de má visibilidade, dificultada com obstáculos naturais ou artificiais. A perfeita operação do Igla nessas condições é garantida pelo equipamento de pontaria automática. Assim, nenhuma aeronave terrorista conseguirá se aproximar das plataformas de petróleo nem das cisternas com hidrocarbonetos. Os sistemas Dgiguit e Streléts são facilmente desmontados e transportados em um automóvel ou nas mãos, pesando cada um 128 kg, e podem ser instalados tanto em uma rampa especial em uma plataforma de petróleo quanto em um carro ou barco pequeno.  Custam muito menos do que sistemas fixos ou móveis como Kinjal, Kortik, Tor-M1 ou Páncir-S. Seu preço não é especificado pelos produtores. “O preço é negociado nos contatos com os compradores e depende de muitos fatores, entre os quais o valor da compra, a necessidade de treinamento do pessoal, entrega de peças de reposição, programas de atualização, etc.”, dizem os produtores. Segundo informações disponíveis, um Dgiguit pode custar entre US$ 200 e 250 mil e um Streléts, duas ou três vezes mais.

Os sistemas navais Kinjal e Kórtik com mísseis custam milhões de dólares. Falta saber o que os mexicanos vão preferir. Seu vizinho, os EUA, também pode oferecer sistemas antiaéreos semelhantes e pressionar o país a comprar armas americanas para impedir que um concorrente forte entre no mercado.

Cavaleiros Russos voltam a se exibir em céus internacionais


Depois de um longo intervalo nas suas apresentações no exterior, o grupo russo de alta pilotagem Cavaleiros Russos vai apresentar o seu mais novo programa de acrobacias aéreas no show internacional BIAS-2012, que acontecerá dos dias 19 a 21 na cidade de Manama, no Bahrein.
Segundo um representante do Ministério de Defesa, Coronel Vladimir Drik, os pilotos já estão a caminho do local das competições, acompanhados de uma aeronave de transporte militar Il-76. Durante o show, os pilotos de quatro caças SU-27, sob a direção do Tenente-Coronel Andrei Alekseev, vão demonstrar manobras de alta pilotagem, que sempre foram a sua marca registrada.O grupo de alta pilotagem Cavaleiros Russos, criado em 5 de abril de 1991, é formado pelos melhores representantes das Forças Aéreas Russas, e considerada a única equipe aérea do mundo que consegue executar as acrobacias individuais e em grupo nos caças pesados Su-27, acompanhados de um grupo de quatro, seis e nove aviões militares.
Os Cavaleiros Russos, junto com a equipe Os Gaviões, realizaram a manobra mundialmente famosa Big Diamond (grande diamante), que entrou no Livro Guiness de Recordes.

Prosuper - Licitação de € 3 bi atrai Navantia ao Brasil


O estaleiro Navantia, maior empresa de defesa da Espanha, vê o programa de reaparelhamento da Marinha brasileira como uma grande oportunidade para incrementar seus negócios internacionais na área de construção naval militar, setor que responde por 80% do faturamento do estaleiro, de € 1,6 bilhão por ano.
O objetivo da empresa é aumentar a participação do mercado internacional na receita do grupo, hoje em torno de 47% e com isso amenizar os efeitos da crise econômica que reduziram o orçamento da área de defesa e congelaram os programas.
A empresa quer trazer ao Brasil a experiência bem sucedida de transferência de tecnologia feita com as Marinhas da Venezuela, Austrália, Índia e Noruega, onde o acordo de offset (compensação tecnológica e industrial) com as empresas locais superou em 100% o valor do contrato.
A oportunidade mais concreta neste momento está sendo a concorrência para o fornecimento de onze navios de superfície, conhecido como Programa de Obtenção de Meios de Superfície (Prosuper). Avaliado em cerca de € 3 bilhões, o Prosuper prevê a aquisição de cinco fragatas ou navios de escolta de 6 mil toneladas, cinco navios de patrulha oceânica de 1,8 mil toneladas e um navio de apoio logístico de 12 mil toneladas.
"Queremos usar o Brasil como plataforma de exportação para outros países da América do Sul", disse o principal executivo da Navantia, controlada pelo governo espanhol, Luis Cacho Quesada.O executivo diz que a Navantia não é só construtor de plataformas de navios, mas tem ampla capacidade de integração dos diferentes sistemas que equipam os navios.
"A nossa estratégia com o Brasil vai além da venda dos navios. Queremos estabelecer associações industriais duradouras e passar a experiência da Navantia em gestão de programas complexos", afirmou. O prazo de execução do programa é estimado em 15 anos. A primeira fragata será construída na Espanha para facilitar o processo de transferência de tecnologia aos estaleiros brasileiros desde o início.
A Navantia participa do Prosuper em parceria com a americana Lockheed Martin. Com a transferência de tecnologia, o gerente do Prosuper na Navantia, Ricardo Biarge Zapatero, diz que a Marinha do Brasil será capaz de fazer a manutenção, modificar e implementar melhorias nos navios, o que exigirá participação da indústria local (estaleiros e empresas com tecnologia para trabalhar em sistemas de combate).
Alguns acordos de colaboração, segundo ele, já foram fechados com a Atech, Mectron, Avibras e Omnisys, além de conversas com os estaleiros Odebrecht e Eisa. Em novembro, a Navantia reuniu mais de 80 empresas no Rio de Janeiro, interessadas em ouvir detalhes da oferta para o Prosuper. "Vamos fazer uma nova jornada com essas empresas, em São Paulo", disse Quesada.
Nem mesmo o anúncio de que a inglesa BAE Systems, que também disputa o Prosuper, conseguiu um contrato de fornecimento de três navios de patrulha oceânica para a Marinha do Brasil, desanimou os espanhóis. "Pelo que nós tivemos conhecimento trata-se de uma compra de oportunidade, que atenderá às necessidades mais imediatas da Marinha brasileira. Isso não deve alterar os planos estratégicos em relação ao Prosuper", afirmou o executivo.
Os navios, comprados pela Marinha brasileira, a um custo de 133 milhões de libras esterlinas (R$ 387,2 milhões), foram originalmente construídos para a Guarda Costeira de Trinidad-Tobago, que cancelou a encomenda quando os navios já se encontravam em provas de mar.
O vice-presidente Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, disse que a compra foi uma oportunidade boa e barata, pois a BAE tinha urgência em vender as embarcações. A fabricante tentava vender os patrulheiros há mais de um ano.
"As empresas locais não gostaram dessa compra porque os navios já estão prontos, mas pelo menos a manutenção deverá ser feita no Brasil e elas poderão, eventualmente, produzir os equipamentos que faltarem", completou. A BAE informou, em comunicado, que o contrato com a Marinha também inclui licença de fabricação, que permite a construção de outros navios da mesma classe no Brasil.
Na nota da BAE Systems, o diretor de Engenharia Naval da Marinha do Brasil, contra-almirante Francisco Deiana, disse que esta aquisição não muda o escopo do Prosuper em relação a compra de outros cinco navios patrulha, a serem construídos no Brasil. Procurada pelo Valor, a Marinha não respondeu, até o fechamento desta edição, a um pedido de informações enviado no dia 19 dezembro.
Para o Prosuper, a Marinha está em negociação com estaleiros projetistas de seis países, além da Espanha: Alemanha (ThyssenKrupp); França (DCNS), que já atua no programa brasileiro dos submarinos; Coreia do Sul (DSME); Holanda (Damen); Reino Unido (BAE); e a Itália (Fincantieri), que chegou a ser considerada como favorita até o final de 2010, mas com a mudança de governo e os cortes no orçamento da Defesa, os rumos do programa mudaram.
A decisão do Prosuper é esperada para este ano, mas a data ainda não foi definida. Neste momento, segundo a Navantia, a Marinha está revisando as propostas enviadas, e a partir daí vai definir os requisitos finais do projeto. "Acredito que até fevereiro devemos concluir nossa oferta definitiva para o programa", comentou Quesada.
A repórter viajou a convite da Navantia.

Prosuper - Plano inclui sistema de combate dos EUA


O sistema de combate Aegis, fabricado pela americana Lockheed Martin, é apontado pelo estaleiro Navantia como um dos pontos fortes da proposta espanhola para as fragatas que estão sendo oferecidas à Marinha do Brasil. Empregado por mais de 100 navios em seis países, o sistema é o mais avançado do mundo em guerra antiaérea. Só na Marinha americana, mais de 80 navios estão equipados com o Aegis, onde já foram investidos mais de US$ 80 bilhões.
A despeito dos comentários em relação às restrições de transferência de tecnologia de sistemas americanos, o representante da Lockheed Martin no Prosuper, Peter Buckley, afirma que o governo dos EUA aprovou a exportação do sistema Aegis para o Brasil. O executivo ressalta que a empresa também já trabalhou em estreita colaboração com a Marinha americana para fornecer o mesmo sistema ao Japão, Espanha, Noruega, Coreia do Sul e Austrália, onde operam sem nenhum problema.
"Em cada um desses casos, as Marinhas receberam os requisitos de transferência de tecnologia exigidos para operar e manter o sistema Aegis e em todos os países esse processo tem sido feito com sucesso", disse. Buckley comenta que a experiência com o sistema Aegis na Espanha é o melhor exemplo da compreensão do nível de transferência de tecnologia desejado pela Marinha do Brasil.
"O nível de transferência de tecnologia para a Espanha é tão maduro que o estaleiro é o contratante principal da oferta ao Prosuper da Marinha do Brasil. E isso envolve não só o fornecimento do casco dos navios, como também dos sistemas mecânicos e elétricos e do sistema de gerenciamento de combate", explicou o executivo. A Navantia é a líder e integradora do sistema de combate dos navios escolta.
A Navantia explica, na proposta feita à Marinha do Brasil, que o sistema de combate das fragatas é desenvolvido pela própria empresa e 100% integrado ao radar SPY-1 da Lockheed, o que simplifica a transferência de tecnologia. A Navantia também pretende repassar às empresas brasileiras o domínio em tecnologia de sistemas de combate, que poderá ser útil na adaptação do sistema brasileiro de controle tático Siconta, atualmente instalado em diversos navios brasileiros.
Caso a oferta da Navantia seja a vencedora do Prosuper, a Lockheed Martin, segundo o Buckley, pretende apoiar a transferência de tecnologia ao Brasil em todas as fases do programa: engenharia de sistemas, projeto, integração, teste de integração de bordo, testes em mar, produção, operações e manutenção.
O executivo da empresa americana comenta ainda que a equipe da Lockheed Martin que está trabalhando com a Navantia no Prosuper é a mesma que recentemente concluiu, com sucesso, a modernização do sistema de combate do Tapajó, submarino da classe Tupi, da Marinha do Brasil.
Em entrevista ao site especializado em temas de defesa, os representantes da Lockheed Martin no Prosuper disseram que existe um imenso mercado potencial para o fornecimento de sobressalentes do sistema Aegis pelas empresas brasileiras que conseguirem atingir um preço competitivo. A companhia informou ainda que, além do Prosuper, está muito interessada em participar dos programas Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) e SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul) e que por isso tem a intenção de abrir um escritório no Brasil.

FAB ganha poder de fogo com a revitalização do AMX


O Brasil completa em 2016 o projeto, já iniciado, de construção de uma força de ataque aéreo estratégico baseado na revitalização tecnológica do caça bombardeiro AMX, o A-1 da aeronáutica militar. O programa envolve 43 aeronaves e vai custar cerca de R$ 2 bilhões.
Segundo a Aeronáutica, do total já foram desembolsados R$ 840 milhões. O valor restante será pago entre os exercícios de 2012 e 2017. Depois do procedimento, os caças serão operacionais até o ano 2032.
A Embraer Defesa e Segurança (EDS) e a empresa israelente Elbit estão trabalhando com o primeiro lote de 10 jatos na fábrica da EDS em Gavião Peixoto, a 300 km de São Paulo. O primeiro AMX modernizado será entregue à FAB entre 2013 e 2014; o último, em 2017. Em algum momento nesse período, o Alto Comando decidirá pela extensão da encomenda de forma a abranger toda a frota de 53 unidades. Enquanto isso, os 10 bombardeiros de reserva permanecerão em operação na base de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e no Esquadrão Adelphi, da base de Santa Cruz, no Rio.
O A-1M, como será rebatizado o caça, terá capacidade para atingir, recebendo combustível em voo, qualquer alvo estratégico na América do Sul, no Caribe e em boa parte da África, além de permitir ações de cobertura no Atlântico Sul. De certa forma, os caças-bombardeiros da Força Aérea podem, agora mesmo, cumprir esse tipo de missão.
Em agosto de 2004, dois deles decolaram de Santa Maria, permaneceram cerca de 12 horas no ar, fizeram três reabastecimentos em voo e, depois de um giro de 7 mil quilômetros sem serem detectados, haviam "lançado" todas as bombas contra vários objetivos vitais - centrais de energia, grandes centros de comunicações, instalações militares e complexos industriais. Para essa operação, foi preciso criar sistemas específicos, como um reservatório para as rações alimentares e uma espécie de sanitário químico compacto.
O pequeno jato é subsônico, mas pode voar a 900 km/hora e a 100 metros, talvez menos, de altitude.
A versão modernizada será equipada com um sofisticado radar multimodo SCP-01, desenvolvido pela Mectron, de São José dos Campos, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), capaz de atuar nos modos ar-ar, ar-terra e ar-mar. Integrado a um computador de missão de combate, pode coordenar o emprego de 3,8 toneladas de armas - bombas inteligentes, mísseis de alcance além do horizonte, foguetes e, em outra vertente, acessórios para reconhecimento eletrônico. Os dois canhões de 30 mm originais serão mantidos.
Dissuasão.O uso estratégico do AMX é um assunto delicado. Falando aos senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa, pouco antes de deixar o governo, o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, citou o programa de revitalização e seu "elevado e efetivo poder dissuasório". Para o Comando da Aeronáutica, o poderoso A-1M terá a função de "permanecer pronto para atender às necessidades operacionais da FAB, com excelente raio de ação, sistema de reabastecimento em voo e a qualidade de transportar uma grande diversidade de armamentos". A questão política não entra formalmente nas considerações oficiais do governo.
Compacto e ágil, de asas curtas, o AMX mede 13,5 metros. A envergadura é de 8.87 metros. O peso máximo não passa de 13 mil quilos.
O programa de atualização da tecnologia implica um novo painel, com três telas digitais coloridas - 121 polegadas para exibir informações. O piloto terá todos os dados projetados no capacete - com recursos de visão noturna - e o comando completo do caça num único instrumento, o manche. É possivel que o projeto venha a incluir uma película destinada a confundir radares e sensores de identificação.
O bombardeiro de precisão é resultado de um acordo binacional firmado entre o Brasil e a Itália em 1981. Foram produzidos para as forças dos dois paises aproximadamente 200 unidades. A Embraer assumiu a encomenda da FAB. O batismo de fogo do AMX só aconteceria na Guerra do Kosovo, em 1999. A aviação italiana cumpriu 252 missões de combate sobre a Sérvia, sem perda de nenhuma aeronave. Em 2011, três unidades da base de Trapani, na Sicilia, totalizaram 500 horas de voo na Líbia entre os meses de abril e outubro a serviço da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN.
No Brasil, em maio de 2011, o AMX serviu ao voo da tenente Carla Alexandre Borges, primeira mulher do País a comandar um jato de combate. Aos 28 anos, a oficial da FAB participa regularmente dos ensaios de bombardeio e apoio à tropa terrestre do Esquadrão Adelphi, no Rio de Janeiro.

Bomba nuclear do Irã pode impedir guerras de Israel, diz general


REUTERS
JERUSALÉM - Um Irã com armas nucleares poderia impedir Israel de ir à guerra contra aliados de Teerã no Líbano e na Faixa de Gaza, disse um general israelense nesta terça-feira, 17.O Estado judaico enxerga os programas de enriquecimento de urânio e de mísseis do Irã como uma ameaça mortal, e vem fazendo lobby entre as grandes potências para revertê-los através de sanções, ao mesmo tempo em que sugere que pode recorrer a ataques militares preventivos.
O general Amir Eshel, chefe do planejamento estratégico das Forças Armadas, repetiu o argumento dos líderes israelenses de que o Irã, que rejeita estar fazendo algo errado e condena a censura internacional sobre seus projetos secretos, poderia criar "uma selva nuclear global" e alimentar a corrida armamentista em um Oriente Médio já volátil.
Eshel deixou claro que Israel - que acredita-se ter o único arsenal atômico da região - teme que Síria e a milícia do Hezbollah do Líbano, assim como os islâmicos palestinos do Hamas que governam Gaza, possam um dia contar com uma bomba iraniana.
"Eles serão mais agressivos. Eles se atreverão a fazer coisas que agora não fazem", disse em um comunicado a jornalistas e diplomatas estrangeiros.
"Portanto, isso vai criar uma mudança dramática na postura estratégica de Israel, porque se formos obrigados a fazer coisas em Gaza ou no Líbano sob a proteção nuclear iraniana, pode ser diferente".
Eshel, que falou no centro de estudos conservador Centro para Questões Públicas de Jerusalém, citou uma autoridade da Índia não identificada que havia descrito o atrito de poder na Ásia com o vizinho rival Paquistão em termos de autocontenção.
"Quando o outro lado tem capacidade nuclear e estamos prontos a usá-la, você pensa duas vezes", disse Eshel. "Você se contem mais porque não quer entrar nesse jogo".

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Submarinos Argentinos en Malvinas

Submarinos Argentinos en Malvinas

Britânicos barram desembarque de turistas nas Malvinas


AE - Agência Estado
As autoridades britânicas das Ilhas Malvinas (Falkland) impediram que passageiros de um navio de cruzeiro, o Star Princess, que viaja do Chile ao Brasil, desembarcassem em Port Stanley. Isso levou a uma reclamação da empresa norte-americana Princess Cruises, dona do navio, e do governo argentino ao governo britânico. Muitos dos 3.500 passageiros e tripulantes do navio são argentinos, mas a administração das ilhas afirma que impediu o desembarque porque alguns dos passageiros estão com um vírus estomacal. A Pricess Cruises afirmou que a decisão não foi científica e vai contra as políticas internacionais de saúde. A proibição ocorre em meio a um aumento das tensões diplomáticas entre a Argentina e a Grã-Bretanha a respeito da soberania das ilhas, reivindicada pelos argentinos.
As informações são da Associated Press. 

Exército vai usar antivírus nacional para proteger ciberespaço

O Exército brasileiro vai usar tecnologia nacional em sua defesa cibernética. A partir de agosto, com o vencimento da licença do antivírus espanhol Panda, um sistema produzido dentro do país passará a proteger os servidores e redes militares contra ataques feitos pela internet.Para a proteção de seus sistemas o Exército investiu R$ 5,8 milhões. Contratou, em licitações fechadas no final de 2011, duas companhias brasileiras: BluePex e Decatron. A primeira vai produzir o antivírus nacional, a segunda, que abocanha maior parte do orçamento – R$ 5,1 milhões – vai criar um simulador de guerra cibernética.
De acordo com o chefe do Núcleo de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), coronel Luiz Gonçalves, o antivírus e o simulador são dois projetos emergências que estão sendo tocados dentro de um conjunto de ações para a proteção do “espaço virtual” brasileiro.
“Há uma política de longo prazo que está sendo desenvolvida junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para criarmos uma Escola Nacional de Defesa Cibernética. Com ela vamos selecionar mão de obra especializada para termos tecnologia nacional em todas as frentes de nosso sistema de defesa cibernético”, disse.Nacional x Importado
Apesar das empresas de referência no ramo da informática se encontrarem fora do País, o coronel Luiz Gonçalves justifica em dois pontos a necessidade de tecnologia brasileira nos sistemas de defesa do Exército.
Num primeiro momento ele acredita que a iniciativa da Força vai estimular o desenvolvimento de empresas e jovens talentos, que enxergarão no mercado de defesa brasileiro uma oportunidade de negócios.
Nessa perspectiva o coronel revelou que o Exército está criando um framework, espécie de plataforma – como o IOS da Apple ou o Android da Google – para que desenvolvedores possam criar apps (aplicativos) compatíveis entre si.
“Por um lado, desenvolvedores poderão ganhar dinheiro vendendo seus aplicativos. Por outro, teremos um banco de dados de recursos humanos e produção de tecnologia nacional para casos emergenciais”, explicou.
O segundo ponto está diretamente ligado à guerra cibernética. Sobre ele, o coronel cita a guerra entre a Argentina e Inglaterra, em 1982, pelo controle das Ilhas Malvinas. “Num determinado momento, a frota Argentina ficou sem comunicação de satélite, pois os europeus tinham o controle do serviço”.
Ele dá ainda outro exemplo da mesma guerra: “Os Argentinos haviam comprado mísseis franceses Exocet. Quando pediram nova remessa e instruções de uso você acha que os ingleses deixaram eles enviar?”, pontuou.
Banco de dados nacional
Gonçalves comentou que a criação de um programa antivírus não é um trabalho de alta complexidade. O mais importante é a manutenção de um banco de dados atualizado para que o software possa identificar invasões feitas por novos vírus.
“O que precisamos é ter um sistema de Honeypots (computadores na rede configurados para atrair vírus) nacional. Nós temos que atrair os vírus e manter nossa lista atualizada. Além da empresa, vamos buscar o apoio de universidades para a criação dessa rede nacional”, disse.
Segundo ele, o Brasil não pode depender das listas internacionais. Isso porque o antivírus só elimina ameaças conhecidas. Há risco de um país criar um novo vírus e, num contexto de guerra, evocar leis de segurança nacional para impedir que suas empresas coloquem a “arma cibernética” em sua lista de ameaças.
Se o vírus não está na lista de ameaças, o antivírus não vai identifica-lo. Por isso o Exército quer ter sua própria rede de Honeypots e um banco de dados nacional.

Israel sofre novo ataque de hackers em escalada de guerra cibernética


TEL AVIV - Os sites da Bolsa de Valores de Tel Aviv e da companhia aérea israelense El Al foram derrubados nesta segunda-feira, 16, após ataques de hackers.Na noite de domingo, um hacker conhecido como OxOmar, que deu início a uma recente onda de ataques cibernéticos em Israel, anunciou que um grupo de hackers chamado "pesadelo" realizaria o ataque.
Às 10 horas da manhã, horário local, ambos os sites saíram do ar.
Tanto a Bolsa de Valores como a El Al esclareceram que os sites em questão são as páginas que dão informações ao público. O site de operações comerciais da bolsa não foi afetado.
O novo ataque ocorre duas semanas depois que OxOmar começou a invadir sites comerciais de Israel e a expor dados de cartões de crédito de cidadãos israelenses.
Até hoje o hacker já expôs informações de mais de 30 mil cartões com endereços, números de identidade e nomes dos titulares.
O vazamento dos dados levou centenas de milhares de israelenses a verificar seus cartões e gerou preocupação com uma possível "guerra cibernética" que estaria sendo lançada contra Israel.
Convocação 
O ataque desta segunda-feira fortalece os receios de que hackers possam prejudicar a infraestrutura do país por meio de ataques aos sistemas de computadores.
No domingo, o porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, Sami Abu Zuhri, tinha convocado hackers pró-palestinos ao redor do mundo a intensificar a guerra cibernética contra Israel.
"A invasão aos sites israelenses abre uma nova frente da resistência à ocupação israelense", afirmou Abu Zuhri.
Na última sexta-feira, um grupo de hackers que se autodenomina "time dos hackers de Gaza", invadiu o site do Corpo de Bombeiros de Israel.
O vice-ministro das Relações Exteriores, Danny Ayalon, declarou que os ataques dos hackers "são ataques terroristas" e anunciou que "Israel vai responder com força àqueles que violarem a soberania cibernética do país".
Para a presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Parlamento israelense, deputada Ronit Tirosh, a invasão dos sites "é o começo de uma guerra cibernética que poderá paralisar a infraestrutura essencial do país".
De acordo com a deputada, existe o risco de que ataques cibernéticos danifiquem os sistemas de energia, água, comunicação e distribuição de alimentos em Israel.
O governo israelense anunciou a formação de uma Autoridade Cibernética, cuja função é tomar medidas de defesa do espaço virtual do país, porém, de acordo com a imprensa local, o novo órgão ainda não recebeu os recursos necessários para começar efetivamente a trabalhar.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Das Boot. Ataque comboio.

  

Sonda russa que iria para Marte cai no Oceano Pacífico


AE - Agência Estado
A Rússia acredita que fragmentos de sua sonda Phobos-Grunt, que voltou à Terra depois de falhar em sua missão a Marte, atingiram neste domingo o Oceano Pacífico, afirmou um porta-voz das Forças Armadas do país. "De acordo com as informações do controle de missão das forças espaciais, os fragmentos da Phobos Grunt devem ter caído no Oceano Pacífico às 15h45 (horário de Brasília)", afirmou Alexei Zolotukhin à agência de notícias Interfax.
A agência espacial russa, Roscosmos, não comentou imediatamente a situação. Durante o dia, conforme a sonda se aproximava da Terra, a agência deu previsões diferentes sobre o local em que ela cairia. Zolotukhin explicou que as forças espaciais acompanharam de perto o curso da sonda. "Isso nos permitiu determinar o local e o horário da queda com grande exatidão", disse ele à Interfax.
Segundo a agência de notícias Itar-Tass, a sonda deve ter caído 1.250 quilômetros a oeste da ilha de Wellington, na costa do Chile. Uma queda no oceano seria um grande alívio para a Rússia após relatos sugerirem que a sonda poderia atingir a América do Sul, possivelmente a Argentina. A sonda Phobos-Grunt deveria alcançar a maior lua de Marte, mas acabou ficando presa na órbita terrestre. As informações são da Dow Jones.