terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Bomba nuclear do Irã pode impedir guerras de Israel, diz general


REUTERS
JERUSALÉM - Um Irã com armas nucleares poderia impedir Israel de ir à guerra contra aliados de Teerã no Líbano e na Faixa de Gaza, disse um general israelense nesta terça-feira, 17.O Estado judaico enxerga os programas de enriquecimento de urânio e de mísseis do Irã como uma ameaça mortal, e vem fazendo lobby entre as grandes potências para revertê-los através de sanções, ao mesmo tempo em que sugere que pode recorrer a ataques militares preventivos.
O general Amir Eshel, chefe do planejamento estratégico das Forças Armadas, repetiu o argumento dos líderes israelenses de que o Irã, que rejeita estar fazendo algo errado e condena a censura internacional sobre seus projetos secretos, poderia criar "uma selva nuclear global" e alimentar a corrida armamentista em um Oriente Médio já volátil.
Eshel deixou claro que Israel - que acredita-se ter o único arsenal atômico da região - teme que Síria e a milícia do Hezbollah do Líbano, assim como os islâmicos palestinos do Hamas que governam Gaza, possam um dia contar com uma bomba iraniana.
"Eles serão mais agressivos. Eles se atreverão a fazer coisas que agora não fazem", disse em um comunicado a jornalistas e diplomatas estrangeiros.
"Portanto, isso vai criar uma mudança dramática na postura estratégica de Israel, porque se formos obrigados a fazer coisas em Gaza ou no Líbano sob a proteção nuclear iraniana, pode ser diferente".
Eshel, que falou no centro de estudos conservador Centro para Questões Públicas de Jerusalém, citou uma autoridade da Índia não identificada que havia descrito o atrito de poder na Ásia com o vizinho rival Paquistão em termos de autocontenção.
"Quando o outro lado tem capacidade nuclear e estamos prontos a usá-la, você pensa duas vezes", disse Eshel. "Você se contem mais porque não quer entrar nesse jogo".

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Submarinos Argentinos en Malvinas

Submarinos Argentinos en Malvinas

Britânicos barram desembarque de turistas nas Malvinas


AE - Agência Estado
As autoridades britânicas das Ilhas Malvinas (Falkland) impediram que passageiros de um navio de cruzeiro, o Star Princess, que viaja do Chile ao Brasil, desembarcassem em Port Stanley. Isso levou a uma reclamação da empresa norte-americana Princess Cruises, dona do navio, e do governo argentino ao governo britânico. Muitos dos 3.500 passageiros e tripulantes do navio são argentinos, mas a administração das ilhas afirma que impediu o desembarque porque alguns dos passageiros estão com um vírus estomacal. A Pricess Cruises afirmou que a decisão não foi científica e vai contra as políticas internacionais de saúde. A proibição ocorre em meio a um aumento das tensões diplomáticas entre a Argentina e a Grã-Bretanha a respeito da soberania das ilhas, reivindicada pelos argentinos.
As informações são da Associated Press. 

Exército vai usar antivírus nacional para proteger ciberespaço

O Exército brasileiro vai usar tecnologia nacional em sua defesa cibernética. A partir de agosto, com o vencimento da licença do antivírus espanhol Panda, um sistema produzido dentro do país passará a proteger os servidores e redes militares contra ataques feitos pela internet.Para a proteção de seus sistemas o Exército investiu R$ 5,8 milhões. Contratou, em licitações fechadas no final de 2011, duas companhias brasileiras: BluePex e Decatron. A primeira vai produzir o antivírus nacional, a segunda, que abocanha maior parte do orçamento – R$ 5,1 milhões – vai criar um simulador de guerra cibernética.
De acordo com o chefe do Núcleo de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), coronel Luiz Gonçalves, o antivírus e o simulador são dois projetos emergências que estão sendo tocados dentro de um conjunto de ações para a proteção do “espaço virtual” brasileiro.
“Há uma política de longo prazo que está sendo desenvolvida junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para criarmos uma Escola Nacional de Defesa Cibernética. Com ela vamos selecionar mão de obra especializada para termos tecnologia nacional em todas as frentes de nosso sistema de defesa cibernético”, disse.Nacional x Importado
Apesar das empresas de referência no ramo da informática se encontrarem fora do País, o coronel Luiz Gonçalves justifica em dois pontos a necessidade de tecnologia brasileira nos sistemas de defesa do Exército.
Num primeiro momento ele acredita que a iniciativa da Força vai estimular o desenvolvimento de empresas e jovens talentos, que enxergarão no mercado de defesa brasileiro uma oportunidade de negócios.
Nessa perspectiva o coronel revelou que o Exército está criando um framework, espécie de plataforma – como o IOS da Apple ou o Android da Google – para que desenvolvedores possam criar apps (aplicativos) compatíveis entre si.
“Por um lado, desenvolvedores poderão ganhar dinheiro vendendo seus aplicativos. Por outro, teremos um banco de dados de recursos humanos e produção de tecnologia nacional para casos emergenciais”, explicou.
O segundo ponto está diretamente ligado à guerra cibernética. Sobre ele, o coronel cita a guerra entre a Argentina e Inglaterra, em 1982, pelo controle das Ilhas Malvinas. “Num determinado momento, a frota Argentina ficou sem comunicação de satélite, pois os europeus tinham o controle do serviço”.
Ele dá ainda outro exemplo da mesma guerra: “Os Argentinos haviam comprado mísseis franceses Exocet. Quando pediram nova remessa e instruções de uso você acha que os ingleses deixaram eles enviar?”, pontuou.
Banco de dados nacional
Gonçalves comentou que a criação de um programa antivírus não é um trabalho de alta complexidade. O mais importante é a manutenção de um banco de dados atualizado para que o software possa identificar invasões feitas por novos vírus.
“O que precisamos é ter um sistema de Honeypots (computadores na rede configurados para atrair vírus) nacional. Nós temos que atrair os vírus e manter nossa lista atualizada. Além da empresa, vamos buscar o apoio de universidades para a criação dessa rede nacional”, disse.
Segundo ele, o Brasil não pode depender das listas internacionais. Isso porque o antivírus só elimina ameaças conhecidas. Há risco de um país criar um novo vírus e, num contexto de guerra, evocar leis de segurança nacional para impedir que suas empresas coloquem a “arma cibernética” em sua lista de ameaças.
Se o vírus não está na lista de ameaças, o antivírus não vai identifica-lo. Por isso o Exército quer ter sua própria rede de Honeypots e um banco de dados nacional.

Israel sofre novo ataque de hackers em escalada de guerra cibernética


TEL AVIV - Os sites da Bolsa de Valores de Tel Aviv e da companhia aérea israelense El Al foram derrubados nesta segunda-feira, 16, após ataques de hackers.Na noite de domingo, um hacker conhecido como OxOmar, que deu início a uma recente onda de ataques cibernéticos em Israel, anunciou que um grupo de hackers chamado "pesadelo" realizaria o ataque.
Às 10 horas da manhã, horário local, ambos os sites saíram do ar.
Tanto a Bolsa de Valores como a El Al esclareceram que os sites em questão são as páginas que dão informações ao público. O site de operações comerciais da bolsa não foi afetado.
O novo ataque ocorre duas semanas depois que OxOmar começou a invadir sites comerciais de Israel e a expor dados de cartões de crédito de cidadãos israelenses.
Até hoje o hacker já expôs informações de mais de 30 mil cartões com endereços, números de identidade e nomes dos titulares.
O vazamento dos dados levou centenas de milhares de israelenses a verificar seus cartões e gerou preocupação com uma possível "guerra cibernética" que estaria sendo lançada contra Israel.
Convocação 
O ataque desta segunda-feira fortalece os receios de que hackers possam prejudicar a infraestrutura do país por meio de ataques aos sistemas de computadores.
No domingo, o porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, Sami Abu Zuhri, tinha convocado hackers pró-palestinos ao redor do mundo a intensificar a guerra cibernética contra Israel.
"A invasão aos sites israelenses abre uma nova frente da resistência à ocupação israelense", afirmou Abu Zuhri.
Na última sexta-feira, um grupo de hackers que se autodenomina "time dos hackers de Gaza", invadiu o site do Corpo de Bombeiros de Israel.
O vice-ministro das Relações Exteriores, Danny Ayalon, declarou que os ataques dos hackers "são ataques terroristas" e anunciou que "Israel vai responder com força àqueles que violarem a soberania cibernética do país".
Para a presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Parlamento israelense, deputada Ronit Tirosh, a invasão dos sites "é o começo de uma guerra cibernética que poderá paralisar a infraestrutura essencial do país".
De acordo com a deputada, existe o risco de que ataques cibernéticos danifiquem os sistemas de energia, água, comunicação e distribuição de alimentos em Israel.
O governo israelense anunciou a formação de uma Autoridade Cibernética, cuja função é tomar medidas de defesa do espaço virtual do país, porém, de acordo com a imprensa local, o novo órgão ainda não recebeu os recursos necessários para começar efetivamente a trabalhar.
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domingo, 15 de janeiro de 2012

Das Boot. Ataque comboio.

  

Sonda russa que iria para Marte cai no Oceano Pacífico


AE - Agência Estado
A Rússia acredita que fragmentos de sua sonda Phobos-Grunt, que voltou à Terra depois de falhar em sua missão a Marte, atingiram neste domingo o Oceano Pacífico, afirmou um porta-voz das Forças Armadas do país. "De acordo com as informações do controle de missão das forças espaciais, os fragmentos da Phobos Grunt devem ter caído no Oceano Pacífico às 15h45 (horário de Brasília)", afirmou Alexei Zolotukhin à agência de notícias Interfax.
A agência espacial russa, Roscosmos, não comentou imediatamente a situação. Durante o dia, conforme a sonda se aproximava da Terra, a agência deu previsões diferentes sobre o local em que ela cairia. Zolotukhin explicou que as forças espaciais acompanharam de perto o curso da sonda. "Isso nos permitiu determinar o local e o horário da queda com grande exatidão", disse ele à Interfax.
Segundo a agência de notícias Itar-Tass, a sonda deve ter caído 1.250 quilômetros a oeste da ilha de Wellington, na costa do Chile. Uma queda no oceano seria um grande alívio para a Rússia após relatos sugerirem que a sonda poderia atingir a América do Sul, possivelmente a Argentina. A sonda Phobos-Grunt deveria alcançar a maior lua de Marte, mas acabou ficando presa na órbita terrestre. As informações são da Dow Jones. 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Submarino Nerpa será entregue à Índia até o final de janeiro


A Rússia entregará o submarino nuclear Nerpa para a Marinha indiana até o final deste mês, informou hoje uma fonte construtora naval United Corporation. A declaração foi feita em resposta as afirmações de que a entrega estava marcada para o dia 19 de janeiro. A Índia teria concordado que a entrega da embarcação, que está completamente pronta, seja feita no final do mês.
A Índia será o sexto país do mundo a operar o submarino Nerpa, os anteriores foram Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China.

Rússia testará 70 novos sistemas de mísseis


O porta-voz do Ministério da Defesa, coronel Vadim Koval, informou hoje que, aproximadamente, 70 foguetes com novos sistemas de mísseis serão testados em Kapustin Yar, na região de Astrakhan, no sul da Rússia, em 2012. O número representa um aumento de 150% em relação ao ano passado.
Os sistemas fazem parte de aproximadamente 160 projetos que estão em andamento, informou Koval. No ano passado, mais de 500 lançamentos com testes de mísseis foram realizados em Kapustin Yar.

Marinha russa continua exercícios no Mediterrânio


Depois de entrar no porto sírio de Tartus, navios da Marinha russa continuam exercícios da luta anti-submarina e anti-aérea. Os pilotos aperfeiçoam seus hábitos de combate no ar. Os caças Su-33 já fizeram 13 voos e helicópteros a bordo – três voos.
O porta-aviões Admiral Kuznetsov está reabastecendo aprovisionamento e água dos navios auxiliares, e no futuro próximo os navios russos vão continuar a sua navegação no Mar Mediterrânio.

Submarino Ekaternburgo voltará a entrar em serviço no verão de 2014


O submarino atômico Ekaterinburgo, danificado em resultado do incêndio, poderá voltar ao serviço no verão de 2014, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro, Dmitri Rogozin, que exerce a tutela do ramo militar-industrial.
Como informamos, o incêndio tinha afetado, sobretudo, a primeira secção na qual se encontra a antena do sistema hidro-acústico, responsável pela navegação, a identificação de alvos e o guiamento de torpedos. As obras de reparação terão início em junho de 2012.
Lembre-se que o incêndio que deflagrou a bordo do submersível a 29 de dezembro, causou ferimentos em nove operários dos estaleiros navais de Murmansk, no norte da parte européia da Rússia.     

Quem é o autor da informação sobre um teste nuclear no Irã?


O presidente do parlamento iraniano Ali Larijani declarou durante a sua visita à Turquia que o Irã está pronto a encetar conversações sérias com o sexteto internacional de intermediários a respeito do seu programa nuclear. Ressaltou na ocasião que o programa nuclear do Irã tem um caráter exclusivamente pacífico. No entanto, o portal de analistas militares de Israel DEBKA afirma que o Irã pretende realizar o seu primeiro teste nuclear.
É difícil de avaliar, o quanto é verídica esta informação, pois mesmo uma carga nuclear pequena requer o urânio militar enriquecido ao nível de 90%. Por enquanto, o Irã é tecnologicamente incapaz de produzir este urânio. Aliás, teoricamente o urânio militar podia entrar no país por alguma outra via, explica Petr Topichkanov, pesquisador do Instituto de Economia Internacional e de Relações Internacionais junto da Academia de Ciências.
O Irã podia obter a quantidade de urânio, suficiente para uma explosão, na década de 90 do século passado ou em princípios dos anos 2000 através de redes internacionais ilegais de comércio em matériais e tecnologias nucleares. Uma das redes tem o nome do cientista paquistanês Abdul Kadir Han – o contrabando podia vir do Paquistão.
Ao mesmo tempo vale a pena recordar que o Irã – ao contrario de Israel e do Paquistão – tinha assinado o Tratado sobre a proibição geral de testes nucleares e declara-se coerentemente seguidor rigoroso do regime de não proliferação nuclear. Portanto, se Teerã intentar uma ação tão estrondosa, tem que sair de antemão do regime de respectivos acordos internacionais. Mas existe também uma outra variante, – afirma Petr Topichkanov. – O Irão pode não fazer isso mas realizar um teste às ocultas, explicando que se trata de uma explosão pacífica, efetuada para fins científicos. Ou realizar a explosão no território de um terceiro Estado, por exemplo, Paquistão ou República Popular Democrática da Coréia.
Quanto a Israel, os EUA e o Ocidente, o mais provável que a sua reação seja extremamente rígida – a ponto de infligir um golpe militar contra o Irã. Evgueni Satanovski, presidente do Instituto de estudo do Próximo Oriente e de Israel é da outra opinião:
Depois do teste nuclear, um ataque militar contra o Irã perde o sentido – neste caso ele obterá uma indulgência. Da mesma maneira como a obteve a Coréia do Norte, com a qual ninguém mexe precisamente porque este país possui uma ou duas – não se sabe – bombas nucleares. Mas Kadhafi que tinha renunciado ao programa nuclear, não sobreviveu. Saddam que não teve tempo para levar a cabo este programa, foi enforcado. A lição é simples: quem possui a arma nuclear, pode sobreviver, quem não a possui, não tem a única chance.
Quanto à publicação de analistas militares de Israel, esta pode ser umlance informativo do próprio Irã que tem realizado no quadro de certas combinações engenhosas uma campanha de atemorização de Israel e do Ocidente. Adverte desta maneira que tem tudo pronto para a explosão e não vale a pena chantageá-lo – ele está prestes a se tornar uma potência nuclear, reputa Evgueni Satanovski.
É impossível verificar a informação do portal israelita sobre a preparação de um teste nuclear. Normalmente, semelhantes informações são acessíveis somente ao pessoal dos sérvios de inteligência. Neste caso se trata de uma fuga de informação propositada no quadro da guerra de informações e de nervos em torno do Irã, afirmam os analistas da Voz da Rússia.

Pelo menos três pessoas morreram em naufrágio no Mediterrâneo

Ao  menos três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no naufrágio de um navio que levava mais de 4.000 passageiros na noite desta sexta-feira, 13, na costa da Itália, segundo informações das agências de notícias. O incidente aconteceu nas proximidades da ilha italiana de Giglio, em águas da região da Toscana, informaram diversos meios da imprensa italiana. Mas, segundo a imprensa local, o número de mortos pode chegar a oito.
Ao menos 46 brasileiros estavam a bordo, informou na manhã deste sábado, 14, a companhia dona da embarcação, a Costa Cruzeiros. O Itamaraty também confirmou a presença de brasileiros. A assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores relatou que alguns turistas resgatados entraram em contato com o consulado brasileiro em Milão, mas não há, até agora, nenhuma informação sobre feridos ou desaparecidos no acidente. Segundo o Itamaraty, caso um cidadão fosse vítima, o procedimento normal seria que autoridades italianas contatassem o governo brasileiro para informar sobre o caso, o que não ocorreu.

O "Costa Concordia" se dirigia do porto de Civitavecchia ao nortista de Savona, ambos na Itália.
O cruzeiro de luxo levava 4.200 pessoas segundo a operadora Costa Cruises, sendo 3.200 passageiros e 1 mil tripulantes, e encalhou perto da Toscana. Não há ainda informações sobre a causa do acidente.
Cenas do Titanic foram revividas a bordo do navio. A embarcação fazia um cruzeiro pelo Mediterrâneo, que saiu da cidade costeira italiana de Savona, com escalas previstas em Civitavecchia, Palermo, Cagliari, Palma de Mallorca, Barcelona e Marsella, segundo nota da companhia de navegação. A bordo viajavam cerca de mil passageiros de nacionalidade italiana, outros 500 alemães e cerca de 160 franceses, além de cerca de mil pessoas da tripulação e passageiros de outras nacionalidades.
Duas horas após zarpar de Civitavecchia, às 21h30 (hora local), quando o barco estava nas cercanias da ilha de Giglio e a maioria dos passageiros jantava, a luz foi cortada e se sentiu um golpe e um grande estrondo, relataram depois os náufragos à imprensa italiana. Apesar de os passageiros terem sido avisados pelo capitão de que se tratava de um problema elétrico, eles perceberam que o navio estava inclinando e pouco depois foram convidados a vestir seus coletes salva-vidas e a se dirigir às lanchas de emergência. A ilha de Giglio é pequena demais para hospedar todos e a empresa responsável pelo navio iniciou um plano para transportá-los ao elegante porto de Santo Stefano.
 A companhia Costa Crociere, proprietária do navio Costa Concordi, afirmou que ainda "não é possível definir a causa do problema ocorrido". (Com ifnformações da Efe)


Lanchas do Irã provocam navios dos EUA no Estreito de Ormuz


Lanchas de bandeira iraniana se aproximaram de um navio militar americano e outro da Guarda Costeira dos Estados Unidos "com um comportamento provocativo" no Estreito de Ormuz no início deste mês, informou nesta sexta-feira a emissora CNN.
O USS New Orleans, um navio anfíbio de transporte que navegava pelo Estreito de Ormuz na sexta-feira da semana passada, foi rodeado por três lanchas da Marinha iraniana até se situar a menos de 500 m da embarcação.
Os iranianos não responderam aos sinais de bandeira nem às advertências de rádio do New Orleans, e a falta de resposta significa o desprezo dos protocolos marítimos, disse um militar americano à CNN, que transmitiu imagens do incidente fornecidas pela Marinha.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, usou sua conta no Twitter nesta sexta-feira para dizer que "as interações entre Estados Unidos e os navios da Guarda Revolucionária Iraniana são rotina", e acrescentou que "a postura do Irã é previsível e nossa vigilância, constante".
No mesmo dia, uma unidade da Guarda Costeira americana foi provocada por um navio e outras pequenas embarcações da Marinha iraniana a 120 km da cidade do Kuwait.
Segundo o militar americano, o pessoal iraniano a bordo das lanchas parecia portar fuzis AK-47 e pelo menos uma câmera de vídeo. Passado um tempo, a comunicação com o navio iraniano foi restabelecida e as embarcações menores foram se afastando.
Embora a Marinha dos EUA tenha abordagens rotineiras com forças navais iranianas há anos, os militares dizem observar uma ação mais agressiva nas últimas semanas por parte das embarcações da República Islâmica.