quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Para Tejas, a espera continua


10 de janeiro de 2011, era suposto ser um grande dia para o Combate Light Aircraft (LCA) programa de Tejas, uma vez que foi neste dia que o desenvolvimento de aeronaves sob a mais de duas décadas, era conseguir o apuramento operacional inicial (IOC) , sinalizando que ele cruzou o primeiro obstáculo para se juntar Força Aérea Indiana (IAF).
No entanto, naquele dia, a aeronave foi dada autorização apenas parcial (IOC-1) por não cumprir a exigência da IAF. Um ano depois, é preso com a tag COI-1.
Agora, para entrar no IAF, a aeronave terá que primeiro conseguir outro COI, que será seguido por rigorosos testes de vôo por pilotos da IAF. Ele também terá de arremesso para a Remoção Operacional Final (FOC), informando que é esquadrão pronto.
Mais uma vez, para chegar perto de ser esquadrão pronto, as agências envolvidas no desenvolvimento da aeronave terá que entregar duas versões do LCA série limitada de produção-LSP-7 e 8 a Sistemas de Aeronaves e Estabelecimento Testing (ASTE), o vôo da IAF testes instituto.
No entanto, os dois aviões-LSP-7 e 8 estão ainda a levar para o céu. Eles estavam programados para serem testados no ano passado e lançado para o ASTE até agora para os ensaios de usuário e por ser certificado como esquadrão ajuste.
Ministério das fontes de defesa disse DNA que LSP-7 iria levar para o céu em algumas semanas, após o que seria liberado para ASTE para o transporte de ensaios do usuário.
Durante os ensaios do usuário, o "ângulo de ataque" seria aumentado dos atuais 20 ° -22 ° a 26 ° -28 ° graus e gravitação (G) limite seria ressuscitado dentre os presentes para 6GS 8GS.
Fontes disseram que se a aeronave são realizados ensaios para usuário de acordo com cronograma, FOC pode ser obtida em dois anos.

Ex-integrante do Mossad sugere envolvimento de Israel em atentado no Irã


estadão.com.br
SÃO PAULO - Ilan Mizrahi, ex-diretor do Conselho Nacional de Segurança de Israel e ex-subdiretor do Mossad, sugeriu que os serviços secretos de Israel podem estar implicados no atentado que matou o cientista iraniano Mustafa Ahmadi Roshan na última quarta-feira, 11. As declarações foram feitas ao jornal espanhol El País Mizrahi afirmou ao jornal espanhol que o assassinato do cientista faz parte de uma 'guerra secreta em que ninguém atua sozinho' e sugeriu o envolvimento de diferentes países e grupos opositores iranianos. Ele caracterizou 'guerra secreta' como 'algo intermediário entre a guerra e a diplomacia, que pode desembocar em guerra aberta'.
O ex-diretor declarou ao jornal espanhol que a 'guerra secreta' entre Irã e países como Israel, Estados Unidos e Arábia Saudita ocorre desde a revolução de 1979 e que alguns dos acontecimentos relacionados ao conflito seguem ocultos.
Para ele, a disputa pela supremacia regional é uma das principais razões que motivam os conflitos e coloca Irã, Síria, os xiitas do Iraque e o Hezbollah no Líbano em oposição com Israel, Arábia Saudita e as monarquias petroleiras (apoiadas pelos EUA). Na entrevista, Mizrahi declarou que a Turquia deve entrar em conflito com o Irã em breve, como parte das disputas pela hegemonia no Oriente Médio. Mizrahi disse, ainda, que o programa nuclear iraniano visa permitir que o país recupere terreno perdido para seus rivais.
O ex-diretor fez as declarações para um grupo de jornalistas reunidos em um hotel em Jerusalém.
Na quarta-feira, 11, um blog publicado pelo jornal francês Le Figaro, um dos mais importantes do país, assegurou que o Mossad recruta e treina dissidentes iranianos da região curda do Iraque para atuar contra o regime de Teerã.
 

Odebrecht cresce no exterior com seu maior contrato nos Emirados Árabes


A gigante brasileira Odebrecht fechou com a companhia de saneamento de Abu Dhabi seu maior contrato individual para uma obra nos Emirados Árabes Unidos, onde mantém uma operação há oito anos. O contrato, de US$ 362 milhões, prevê que a companhia fique responsável por parte de um novo projeto de saneamento que atenderá cerca de 15 milhões de consumidores e será construído a até 100 metros de profundidade.
Antes de conseguir o contrato de saneamento, que foi assinado nos últimos dias de 2011, a maior obra já feita pela empresa brasileira no emirado havia sido a construção da segunda pista do aeroporto internacional de Abu Dhabi, realizada em parceria com empreiteiras estrangeiras, e que rendeu US$ 285 milhões à companhia.
De acordo com Paulo Suffredini, diretor da Odebrecht nos Emirados Árabes Unidos, a estação de bombeamento de esgoto - parte final da obra, que ficará a cargo da empresa brasileira - ficará a 100 metros de profundidade e terá 50 metros de largura. A estação será construída no fim de um túnel de 44 metros de extensão, projetado em declive, começando a 20 metros de profundidade e terminando a 100 metros. "O túnel será construído dessa forma para que a própria gravidade se encarregue do transporte dos dejetos", explica o executivo.
Retomada. Suffredini diz que a parte da obra que será construída pela Odebrecht representa um quarto do investimento total do novo projeto de saneamento de Abu Dhabi, que terá custo de aproximadamente US$ 1,4 bilhão. O executivo afirma que o projeto, que tem prazo de três anos para ficar pronto, marca uma retomada da atividade depois de um período de calmaria para o escritório da Odebrecht nos Emirados Árabes Unidos - esse é o único contrato em andamento na região atualmente. "Acho que a crise do ano passado fechou oportunidades no mundo inteiro", diz o executivo. "Acho que o Brasil foi uma das poucas exceções."
À medida que a empresa se prepara para dar o pontapé inicial nas obras - o contrato prevê que a construção do projeto de saneamento deve ser iniciada antes do fim de março -, a pequena operação da Odebrecht nos Emirados Árabes Unidos começa a ganhar corpo, angariando novos funcionários. "Estamos contratando gente todos os dias", afirma Suffredini. Hoje, a empresa contabiliza 35 funcionários em Abu Dhabi, sendo oito brasileiros. "Há muitos portugueses, além de filipinos e de trabalhadores locais. A grande maioria é de profissionais de nível superior."
O executivo, que trabalha nos Emirados Árabes Unidos há quatro anos, prepara-se agora para a fase de contratações do pessoal para o canteiro de obras. Segundo ele, serão entre 600 e 700 trabalhadores no auge do projeto, sendo que entre 400 e 500 pessoas deverão trabalhar diretamente para a Odebrecht. O restante ficará sob responsabilidade da subempreiteira local contratada para ajudar nas obras. Os oito equipamentos que vão compor a primeira fase da estação de bombeamento serão fornecidos por uma empresa japonesa especializada em saneamento.
A Odebrecht espera que a complexidade da obra atraia outras oportunidades dentro do setor de saneamento. Entre as possibilidades que já entraram no radar da companhia estão as obras de infraestrutura no Catar, país que abrigará a Copa do Mundo de 2022. Suffredini diz que a preparação para o evento deve começar em 2013 ou 2014, e o escritório dos Emirados Árabes Unidos deverá concorrer para realizar esses projetos. "Há comentários de que o Catar pretende fazer algo similar ao projeto de Abu Dhabi em saneamento básico", diz o executivo.

Descobertos novos planetas que orbitam ao redor de 2 sóis



Efe
Uma equipe de astrônomos encontrou dois novos planetas que orbitam ao redor de dois sóis, um fenômeno que foi observado pela primeira vez na história em setembro do ano passado e que consolida a suspeita de que existem milhões deles na galáxia.A Universidade da Flórida anunciou nesta última quarta-feira, 11, a descoberta, da qual participaram alguns de seus astrônomos e que foi possível graças à análise dos dados obtidos pela missão Kepler, da Nasa.
Os cientistas batizaram os planetas de Kepler-34b e Kepler-35b. Ambos orbitam ao redor de uma "estrela binária", um sistema estelar composto de duas estrelas que orbitam mutuamente ao redor de um centro de massas comum.
"Embora a existência destes corpos, chamados de planetas circumbinários, tenha sido prevista há muito tempo, era só uma teoria, até que a equipe descobriu o Kepler-16b em setembro de 2011", explicou a instituição em comunicado.
Kepler-16b foi batizado então como "Tatooine", em referência ao desértico planeta dos filmes "Guerras nas Estrelas", que tinha a peculiaridade de contar com dois sóis.
"Durante muito tempo tínhamos achado que esta classe de planetas era possível, mas foi muito difícil de detectar por diversas razões técnicas", explicou o professor associado de Astronomia da Universidade da Flórida, Eric Ford.
Ford acrescentou que a descoberta de Kepler-34b e Kepler-35b, que será publicada nesta quinta-feira na edição digital da revista "Nature", somado à de Kepler-16b em setembro, "demonstra que na galáxia há milhões de planetas orbitando duas estrelas".
Acredita-se que os dois planetas recém-descobertos são formados fundamentalmente por hidrogênio e que são quentes demais para abrigar vida. São dois gigantes de gás de muito pouca densidade, comparáveis em tamanho a Júpiter, mas com muito menos massa.
Kepler-34b é 24% menor que Júpiter, mas tem 78% menos massa, e pode completar uma órbita em 288 dias terrestres. Já Kepler-35b é 26% menor, tem uma massa 88% inferior e demora apenas 131 dias para dar uma volta completa em seus dois sóis.
"Os planetas circumbinários podem ter climas muito complexos durante cada ano alienígena, já que a distância entre o planeta e cada estrela muda significativamente durante cada período orbital", explicou Ford.
A missão Kepler, que começou em março de 2009, utiliza um telescópio para observar uma pequena porção da Via Láctea. Os astrônomos analisam os dados procedentes do telescópio e buscam aqueles que mostram um escurecimento periódico que indique que um planeta cruza a frente de sua estrela anfitriã.
O objetivo da missão é encontrar planetas do tamanho da Terra na zona habitável das órbitas das estrelas (onde um planeta pode ter água líquida em sua superfície).
"A maioria das estrelas similares ao Sol na galáxia não está sozinha, como o sol da Terra, mas tem um 'parceiro de dança' e forma um sistema binário", explicou a Universidade da Flórida.
De fato, a missão Kepler já identificou 2.165 estrelas binárias eclipsantes (que tapam uma a outra desde a perspectiva do telescópio) entre as mais de 160 mil estrelas observadas até o momento.

Brasil mantém fechados portos às Malvinas


LISANDRA PARAGUASSU / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, garantiu ontem ao chanceler argentino Héctor Timerman que o Brasil manterá a decisão recente de não aceitar em seus portos de navios com a bandeira das Ilhas Falklands, Malvinas para a Argentina. O acordo foi feito na última reunião do Mercosul, em Montevidéu, entre Argentina, Brasil, Uruguai e Chile.
O chanceler britânico, William Hague, depois de uma visita ao Uruguai, disse ao Parlamento britânico que ouviu do governo uruguaio que navios com a bandeira vermelha que representa os territórios além-mar do Grã-Bretanha, ou "outras bandeiras nacionais", seriam aceitas pelos países sul-americanos. Para os argentinos, a declaração soou como uma provocação, já que outras bandeiras poderiam incluir a das Falklands. Patriota confirmou rapidamente a Timerman a posição brasileira. Chile e Uruguai também se manifestara da mesma forma.

Guerra contra o Irã? Consultem os livros de história


O Estado de S.Paulo
Análise: Walter Rodgers / C.S. Monitor
É uma verdade universalmente aceita que guerras nem sempre terminam da maneira como os que as lançaram esperavam. Os líderes de Israel e dos EUA precisam urgentemente considerar essa realidade histórica em seus planos sobre se arriscar a uma guerra motivada pela suspeita sobre o programa de armas nucleares do Irã. E o Irã precisa recuar de uma reação exagerada a sanções que poderá perfeitamente provocar um conflito militar. Os tambores de guerra estão soando mais fortemente. O Irã ameaça bloquear o Estreito de Ormuz, motivado pelo aumento das sanções. Ele sentenciou um ex-marine americano à morte por suposta espionagem e aumentou o nível de enriquecimento de urânio em um bunker subterrâneo.
Candidatos republicanos como Newt Gingrich e Rick Santorum defendem mudança do regime iraniano e ataques militares. E o governo de Barack Obama e Israel deixam todas as opções na mesa, enquanto aumentam as atividades secretas e prometem barrar um Irã nuclear.
Os exemplos de erros de cálculo militares são numerosos. Hitler tinha tanta certeza de que os nazistas tomariam Leningrado que mandou imprimir convites para um banquete da vitória em um hotel da cidade. Não custa lembrar, também, a prometida luz no fim do túnel para a vitória americana no Vietnã. E considerem o choque dos soviéticos ao verem seu país desmoronar três anos após terem saído do Afeganistão - uma humilhação dispendiosa que contribuiu para o desmantelamento da União Soviética.
As oportunidades para um erro de cálculo num conflito iraniano são numerosas, incluindo o risco de que EUA ou Israel possam não conseguir eliminar um programa nuclear por ele estar bem protegido. Sabotagem, guerra cibernética e conflito militar poderiam facilmente espalhar-se do Irã para a região e instalações americanas e israelenses em todo o mundo.
Os estrategistas iranianos precisam rever as políticas. Eles têm de advertir seus conselhos no poder que já existe um grupo que defende a guerra com o Irã nos meios políticos conservadores dos EUA. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK E TEREZINHA MARTINO

Irã está "a um ano" de ter material para bomba, diz ex-inspetor


Ao transferir a produção de urânio altamente enriquecido para uma nova instalação subterrânea, o Irã está agora a apenas um ano de ter material suficiente para uma bomba nuclear, disse um ex-chefe das inspeções nucleares da ONU.
Olli Heinonen escreveu, em artigo publicado nesta quinta-feira, que ter um estoque de cerca de 250 quilos de urânio enriquecido a 20 por cento - uma forma que em poucas semanas pode ser purificada para o grau de armas, de 90 por cento - não significava, no entanto, que o Irã possa fabricar uma bomba sem mais trabalho de engenharia.
O finlandês Heinonen foi vice-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) até 2010 e agora está na Universidade de Harvard. Ele fez a previsão dias depois de o Irã ter confirmado o início do enriquecimento de urânio a 20 por cento dentro da montanha Fordow, alimentando os temores do Ocidente de que Teerã está buscando armas atômicas.
Estimativas sobre quando o Irã poderá desenvolver tais armas são importantes, já que podem determinar o prazo que as potências terão para resolver o impasse nuclear de forma pacífica. Teerã diz que seu programa nuclear é pacífico.
O Irã diz que precisa refinar urânio ao nível de 20 por cento de puridade físsil, comparado com os 3,5 por cento normalmente usados para abastecer as usinas de energia nuclear, para um reator de pesquisas médicas em Teerã que produz isótopos para doentes com câncer.
Mas diplomatas ocidentais e especialistas questionam a credibilidade dessa justificativa e observam que adquirir a capacidade de produzir urânio a 20 por cento é um passo mais perto dos 90 por cento necessários para fazer material para armas.
"Se o Irã decidir produzir urânio no grau das armas, a partir do urânio enriquecido a 20 por cento, já terá realizado 90 por cento do esforço de enriquecimento necessário", escreveu Heinonen em um artigo para a revista Foreign Policy.
"O que resta fazer é abastecer o urânio a 20 por cento através de cascatas existentes e adicionais para chegar ao enriquecimento no grau de armas... esse passo é mais rápido do que os anteriores".
Até agora o Irã produziu urânio a 20 por cento em outra instalação na superfície, mas anunciou no ano passado que iria transferir essa atividade de alto grau para um local subterrâneo em Fordow, oferecendo melhor proteção contra ataques aéreos inimigos.
Reuters

Iranianos revoltados pedem ação após morte de cientista


O assassinato de um cientista nuclear iraniano em um atentado com carro-bomba na quarta-feira provocou uma onda de revolta em Teerã contra Israel, o principal suspeito, e contra os Estados Unidos, que afirmaram não ter nenhuma ligação com o atentado. Alguns jornais da linha dura chegaram a pedir represálias.
"Sob a lei internacional é legal executar represálias com o assassinato do cientista nuclear", afirma o jornal Keyhan em um editorial.
"A República Islâmica conquistou muita experiência em 32 anos. Portanto é possível assassinar autoridades e militares israelenses", completa o texto.
A reação do governo iraniano também foi de irritação, mas com mais prudência. Em uma carta na qual pede uma enérgica condenação do Conselho de Segurança da ONU, o governo afirma ter provas de que "interesses estrangeiros" estavam por trás da morte do cientista Mostafa Ahmadi Roshan, 32 anos.
O subdiretor da central de enriquecimento de urânio de Natanz morreu quando dois homens, em uma motocicleta, pararam ao lado do automóvel do cientista, retido em um engarrafamento em Teerã, e colocaram uma bomba magnética na porta, que provocou uma forte explosão.
A explosão também matou o motorista e o segurança de Ahmadi Roshan, enquanto um terceiro ocupante do carro, um modelo Peugeot 405, ficou ferido.
O ataque foi similar a outros quatro que aconteceram em Teerã nos últimos dois anos.
Três cientistas, incluindo dois que também trabalhavam no polêmico programa nuclear iraniano, morreram, enquanto outro - que agora dirige a Agência de Energia Atômica do Irã - escapou por pouco tempo de um atentado.
O assassinato de quarta-feira domina o noticiário iraniano. Muitos criticaram o que chamaram de silêncio do Ocidente sobre as mortes. Os jornais mais radicais pedem, inclusive, uma ação secreta contra Israel.
AFP

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Hillary: ameaça do Irã sobre Ormuz é perigosa e provocativa


REUTERS
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou nesta quarta-feira que as ameaças do Irã de fechar o Estreito de Ormuz são provocativas e perigosas.
"A retórica provocativa do Irã na última semana é bastante preocupante", disse Hillary a jornalistas ao lado do chanceler do Catar.
"Isso fez com que nós e muitos de nossos parceiros da região ao redor do mundo expressassem ao Irã a natureza provocativa e perigosa das ameaças de fechar o Estreito de Ormuz."
Autoridades iranianas ameaçaram recentemente bloquear o Estreito de Ormuz se novas sanções das potências ocidentais prejudicarem as exportações de petróleo de Teerã, e disseram que agiriam se os Estados Unidos enviassem um porta-aviões para a área.
Os EUA, que mantêm na região uma frota naval grande e muito mais poderosa do que as forças marítimas iranianas, dizem que vão garantir que as águas internacionais do estreito permaneçam abertas.
O estreito é uma rota fundamental do comércio mundial de petróleo e o único canal de acesso a oito Estados do Golfo Pérsico aliados dos Estados Unidos.
(Reportagem de Andrew Quinn) 

Suspeita de sabotagem ronda programa nuclear do Irã


LONDRES - O assassinato nesta quarta-feira, 11, de mais um cientista nuclear iraniano pode levar o Irã a promover retaliações. A morte, em Teerã, de Mostafa Ahmadi-Roshan foi o quarto ataque do gênero a cientistas locais em apenas dois anos.As mortes ocorreram simultaneamente a um sofisticado programa de sabotagem cibernética e a duas misteriosas explosões em bases militares iranianas - uma delas, em novembro, matou o general considerado o "patrono" do programa de mísseis balísticos do país.
Ninguém assumiu responsabilidade por estes ataques, mas o Irã responsabiliza seus inimigos de longa data, Israel e, por vezes, os EUA.
Quem quer que seja o responsável, o Irã está claramente sendo alvo de uma campanha não declarada de ataques contra seu programa nuclear, que, segundo Israel e o Ocidente, serve de fachada para a obtenção de uma bomba.
Similaridade
Ahmadi-Roshan foi morto por uma bomba magnética, acoplada a seu carro por dois homens em uma moto. Ele era professor universitário e supervisor-chefe na usina de enriquecimento de urânio de Natanz. O responsável claramente sabia sua rota, seu carro e seus horários.
O artefato, pequeno e profissional, foi projetado para matar sua vítima, mas causar apenas danos limitados em seu entorno. A similaridade com outra bomba, usada em novembro de 2010 para matar o cientista nuclear Majid Shahriari, é notável.
Uma moto com uma bomba matou um professor de física no começo daquele ano e outro artefato por pouco não causou a morte do homem cotado para chefiar a agência nuclear iraniana.
Em um país tão pouco transparente como o Irã é difícil saber quanta diferença, se é que há alguma, sua morte significará para o programa nuclear, que muitos analistas ocidentais dizem já ter transposto muitos dos obstáculos para a construção de uma bomba.
Efeito
"É possível que (o assassinato) tenha impacto em retardar o programa", diz Mark Fitzpatrick, especialista em proliferação nuclear do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (IISS na sigla em inglês) de Londres.
"Existem algumas poucas áreas técnicas fundamentais que o Irã ainda não domina, portanto uma estratégia de decapitação é uma medida eficiente para retardar o processo. Mas pode ser que o Irã esteja já além deste ponto." Então quem estaria por trás desta campanha não declarada?
Ninguém assume publicamente, mas Israel não faz segredo de que aprecia qualquer retardamento no programa nuclear iraniano, que teme que se torne em breve uma ameaça para sua existência.
No passado, membros de seu governo já negaram participação em tais ataques ou se recusaram a comentá-los. Mas acredita-se que sua agência de inteligência no exterior, o Mossad, tenha uma das melhores redes de informantes do Oriente Médio.
Em 2011 um iraniano confessou ter sido recrutado pelo Mossad para assassinar um cientista, embora confissões forçadas sejam comuns no Irã.
Vírus
Acredita-se que o vírus de computador Stuxnet, introduzido no programa nuclear iraniano em 2009 e que prejudicou momentaneamente suas centrífugas, seja obra de especialistas israelenses, americanos e, possivelmente, britânicos.
Até agora o Irã não respondeu a estes ataques, a não ser condenando-os publicamente e prometendo seguir com seu programa nuclear.
Mas este último assassinato pode se provar a gota d'água, levando a poderosa agência de inteligência iraniana Etilaat e a Guarda Revolucionária a realizar ataques no exterior.
Se eles desejarem retaliar os EUA, têm agentes suficientes no Iraque e no Afeganistão para tornar a vida difícil para americanos lá.
Ataques contra cientistas nucleares israelenses podem ser mais difíceis. Acredita-se que eles sejam cuidadosamente protegidos e o serviço secreto israelense está preparado para algum tipo de reação.
Richard Dalton, embaixador britânico para o Irã de 2002 a 2006 e agora consultor do instituto britânico de pesquisa Chatham House, acredita que a campanha não declarada contra os cientistas nucleares iranianos esteja agora entrando em uma fase perigosa.
"O próximo passo é o Irã responder à altura", diz ele. "Se um Estado está por trás disto, então é terrorismo estatal e pede resposta. Parece que acontecerá uma reação que vai gerar um possível confronto."
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Matt Gurney: Os alarmistas alterações climáticas têm de obter o seu próprio símbolo do Juízo Final


Boletim de Cientistas Atômicos atualizou o Relógio do Juízo Final icônica. Estamos agora cinco minutos figurativa do fim do mundo.
Esta é uma piora da situação mundial desde 2010, quando havia uma relativamente confortável seis minutos da aniquilação, e marca um retorno ao mesmo nível de perigo enfrentado pelo mundo em 2007. Na verdade, é uma admissão pelo Boletim que seu otimismo nos anos finais da década duplo-oh foi mal colocada. Na eleição para mover o relógio para a frente por um minuto, o Boletim observou, "Os desenvolvimentos provisória de dois anos atrás [quando o relógio foi transferido para seis minutos para meia-noite] não têm sido sustentados, e faz sentido para mover o relógio mais perto da meia-noite, de volta para o valor que tinha em 2007. Confrontados com perigos claros e presentes da proliferação nuclear e alterações climáticas, ea necessidade de encontrar fontes seguras e sustentáveis ​​de energia, mundo leva [sic] não estão a conseguir mudar business as usual ".
Há alguns problemas com isso. Para começar: Se é "business as usual", por que mudar o relógio? Business as usual sugere o relógio está perfeitamente localizado, a menos que oBoletim sente que deixou a bola cair em 2010. Mais ao ponto, embora - talvez a mudança climática ea guerra nuclear são algo que devemos tratar de forma diferente?Se o Boletim de Cientistas Atômicos quer muse sobre o perigo representado pelas mudanças climáticas, tudo bem. Mas escolher um símbolo diferente. Não é mesmo difícil de descobrir. Olá, cientistas atômicos? Um termômetro , talvez?
Guerra nuclear ea mudança climática são quase tão diferentes como você pode imaginar (Muita gente nem sequer aceito pelo homem a mudança climática é um problema, mas para o bem do argumento, vamos supor que é real, e tão ruim quanto os alarmistas dizem que é). A guerra nuclear seria um ato deliberado que renderia instantâneas, resultados mensuráveis. Se grande o suficiente, poderia essencialmente parar a civilização humana em suas trilhas, redefinindo-nos tecnologicamente por centenas de anos e socialmente, talvez milhares. Seria possível direcionar o progresso de uma guerra nuclear, mesmo para ganhar um - seria igualmente possível perder o controle de tal conflito e perdê-lo, mas pelo menos seria um evento planejado, com um aumento gradual, o comando humano -e-controle ea possibilidade de um lado na guerra decidir render-se. Pode até ser, em teoria, uma rede-positivos coisa (embora destrutivo), se um ataque preventivo com armas nucleares ou impediu a pior guerra, ou levados um a um fim precoce.
Man-made mudanças climáticas, em contraste, supondo que ele toma a forma que nos é apresentado por Al Gore e similares, é um subproduto não intencional de outra forma produtiva a atividade humana e do sucesso. Não pode ser simplesmente evitado, como ao contrário de uma troca de mísseis, é o status quo normal, pelo menos para a Era Industrial. Não seria súbita, com efeitos bem definidos, mas insidiosa e lenta. Não haveria um dia em que nós todos juntos, "Ooh, a Terra já se aqueceu." Seria um processo, não um evento. E, a fim de parar o processo, você também precisa parar um monte de coisas de outra maneira boa. IE: A economia.
E, ao contrário de uma guerra nuclear, é difícil definir quando a mudança climática iria começar. A idéia inteira do Relógio do Juízo Final é que é suposto dizer o quão perto estamos de nuking uns dos outros - pelo menos essa era a idéia entre o seu início em 1947 e 2007, quando começou incluindo as alterações climáticas como parte da avaliação da ameaça. É duro o suficiente conseguir que as pessoas concordam que a mudança climática está acontecendo. Talvez seja - é certamente plausível que a atividade humana está alterando a composição da atmosfera da Terra, de tal forma a armadilha mais radiação térmica do que acontecia anteriormente. Mas se isso está de fato acontecendo, eu adoraria que alguém no Boletim de Cientistas Atômicos para explicar o que constitui "a meia-noite" para a mudança climática, ao contrário de 15-minutos-a, ou de três minutos-a, e assim por diante e assim por diante. Não podemos quantificar o que não podemos nem mesmo concordam com certeza está acontecendo, ou o que está acontecendo, se alguma coisa é, eo que acontecerá quando, ou o que significa.
Com armas nucleares, à meia-noite é boa. É gritante. Ele tem ressonância. Com a mudança climática, não faz muito sentido. Símbolos precisam ser incisivas para o trabalho. Este é apenas confuso.
E, para ser brutal sobre ele, mesmo se o pior possibilidades das mudanças climáticas eram a ocorrer, ela nunca parece tão devastador como uma cidade ardente, ou toda uma nação ou continente ou região deixada em ruínas radioativas. Seria terrível para muitas pessoas, e os eventos climáticos e secas seria terrivelmente destrutivo, mas temos visto essas coisas antes, e sobreviveu a eles.
Guerra nuclear ea mudança climática são as duas coisas vale a pena falar. Ao misturar-los juntos na mesma Relógio do Juízo Final, o Boletim de Cientistas Atômicos são desnecessariamente confuso duas questões separadas. As alterações climáticas podem, eventualmente, representar um perigo grave para a humanidade, mas a guerra nuclear apresenta uma verificada perigo, quantificáveis ​​agora - basta perguntar Israel e Irã, Paquistão ou a Índia, ou a Coreia do Norte e qualquer pessoa a sua angelical criança-líder decide está fora para começá-lo hoje .
O Relógio do Juízo Final deu um bom serviço por 60 anos como um símbolo da humanidade recusa a aceitar que com o objetivo de milhares de bombas de hidrogênio para o outro foi, se deu um pouco de pensamento, uma má idéia. Ele deverá ser devolvido a esse papel. Arrastando na controvérsia a mudança climática não realiza nada, e certamente não vai ajudar a manter o planeta fresco.
National Post