segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Para conquistar Rocinha após ocupação e assaltos, PM usa charme feminino

Desde o fim de dezembro, 30 policiais militares femininos, jovens, bonitas e maquiadas fazem o patrulhamento ostensivo a pé nas principais vias de acesso à Rocinha, maior favela do Brasil,ocupada pelas forças de segurança desde 13 de novembro.Ao usar o charme feminino de PMs recém-formadas em um território conquistado em novembro, o objetivo é aproximar a população – menos resistente a mulheres que a policiais homens – e permitir a revista de mulheres, idosos e crianças.
O serviço de Inteligência do Bope, que controla a área, identificou que traficantes ainda escondidos na Rocinha têm usado pessoas menos “suspeitas” para transportar drogas dentro e para fora da comunidade. Policiais homens não podem fazer revista de mulheres; as recém-formadas não têm essa restrição.Elas se formaram em 15 de dezembro, em uma turma de 411 PMs – cerca de 130 mulheres – e, quatro dias depois começaram a atuar na Rocinha, com o apoio do Bope e do Batalhão de Choque, em sua primeira experiência operacional nas ruas. No CFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças), tiveram curso de Policiamento Comunitário e estágio sobre UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
Atuam nas rondas a pé pela comunidade, para completar o patrulhamento de motociclistas do Choque e as seis novas motos do Bope, adotado após os assaltos ao comércio em dezembro. São seis grupamentos de cinco policiais femininos em cada, que operam entre as 16h e as 22h nas ruas.
As “PMs fem” (femininos), como são chamadas no jargão policial, são comandadas também por uma mulher, a capitão do Bope Marlisa Neves, relações-públicas da unidade e que esteve na Rocinha desde o começo da operação. Na Via Ápia ou no Largo do Boiadeiro, duas das principais localidades da comunidade, as novas policiais tem sempre a companhia de um sargento ou cabo da Tropa de Elite da corporação.
“Ficamos em pontos estratégicos, entradas, e abordamos e fazemos revista em pontos-chaves”, explica a soldado Daiane Clive, 29 anos. Formada em Administração e com pós-graduação em Logística, ela era supervisora de RH antes de ser aprovada na corporação, em busca da “estabilidade” do serviço público.
Foto: Raphael GomideAmpliar
Comandante da tropa feminina na Rocinha, capitão Marlisa Neves usa brinco de caveira, símbolo do Bope
Fardadas, com colete à prova de balas, “cobertura” (boina), cabelo preso em coque ao estilo militar, elas não descuidam, porém, da maquiagem e dos brincos. Quase todas usam batom, blush e até sombra, sempre de modo discreto.
“Tem o lado positivo de ser PM feminino: a mulher inspira mais confiança, tem a aparência mais sensível. Mas respeitam a gente”, disse a soldado Marcela Gomes, 29 anos.
“Mais ou menos! Outro dia eu ouvi gracinha: ‘Queria ser revistado por essa mulher!’ Mas eram garotos, adolescentes”, completou a soldado Mônica Santos. Minutos depois, um homem na Via Ápia comenta, com um amigo: “Só menina (PM) bonita, né?”
Muito além desse tipo de “hospitalidade”, as novas policiais têm se sentido bem-vindas na comunidade, há menos de dois meses ocupada, após 30 anos de presença do tráfico. “A população aqui é bem receptiva – diferente de outras comunidades –, mais politizada. Parece uma questão cultural”, opinou Daiane.
Mudança de imagem da PM serviu com estímulo para entrar na corporação
Elas fizeram estágio de uma semana de instrução com o comando de UPPs. Agora, embora à disposição do 23º BPM (Leblon) e trajando o uniforme padrão da PM (camisa azul e calças pretas), elas ficam “alojadas” no Bope, unidade que comanda o policiamento na Rocinha.
Foto: Raphael GomideAmpliar
Recém-formadas, com sargento do Bope
Para a loura de olhos claros Marcela Gomes, 30 e professora de formação, a mudança da filosofia da PM – com ênfase em UPPs –, aliada ao incentivo de parentes policiais, pesou na decisão de entrar para a corporação, além do emprego público.
“A PM não tem mais a mesma imagem (negativa) de antes. Tem uma imagem positiva”, disse.
As mulheres ainda são minoria na PM. De acordo com a assessoria da corporação, até novembro – dado oficial mais atualizado disponível – eram 2.544 PMs femininos, o equivalente a 5,9% do efetivo total de 43.175 PMs.

Americano é condenado à morte no Irã por espionagem

A Justiça do Irã condenou à morte nesta segunda-feira um americano de origem iraniana acusado de trabalhar para a CIA, aumentando a tensão entre o país e os Estados Unidos. O ex-soldado americano Amir Mirzei Hekmati foi considerado culpado de espionagem e tem 20 dias para recorrer da decisão.Segundo a Justiça iraniana, Hekmati recebeu treinamento especial e serviu em bases americanas no Iraque e no Afeganistão antes de ir ao Irã para uma missão de inteligência. Ele foi condenado por colaborar com um país hostil, pertencer à CIA e tentar acusar o Irã de envolvimento em terrorismo.
Em sua decisão, um braço da Corte Revolucionária de Teerã afirmou que Hekmati é um “mohareb”, termo islâmico para “quem luta contra Deus”, e “mofsed”, que significa “aquele que espalha a corrupção na Terra”.Não está claro quando Hekmati foi preso, mas a imprensa iraniana sugeriu que a prisão tenha acontecido em agosto ou setembro do ano passado. O Irã afirma que Hekmati admitiu ser um espião e exibiu a suposta confissão na TV estatal.
O ex-militar tem 28 anos, nasceu no Arizona, estudou em Michigan e tem tanto cidadania americana quanto iraniana. Sua família negou que ele seja um espião e disse que ele estava no Irã para visitar as avós.
De acordo com o pai de Hekmati, Ali, ele trabalhava no Exército americano como tradutor de árabe. Quando entrou no Irã, ele estaria trabalhando como empreiteiro para uma empresa do Catar “que servia os militares americanos”. O pai não deu detalhes sobre esse trabalho.
O governo dos Estados Unidos exigiu a libertação de Hekmati e informou que diplomatas suíços, que representam os interesses americanos em Teerã, pediram para ver Hekmati, mas a solicitação foi rejeitada pelas autoridades iranianas.
O julgamento de Hekmati aconteceu dias poucos dias depois de os Estados Unidos anunciarem novas sanções contra o programa nuclear do Irã. Washington acusa Teerã de buscar o desenvolvimento de armas nucleares, o que o governo iraniano nega.
Com AP e Reuters

Começa contagem regressiva para colisão de sonda russa com a Terra


Efe
 A Agência Espacial Russa, a Roscosmos, começou a contagem regressiva para a colisão com a Terra da estação interplanetária Fobos-Grunt, que não conseguiu atingir a órbita com destino a uma das luas de Marte.

"Segundo os dados que temos e os prognósticos dos especialistas, o prazo de queda da nave oscila entre 10 e 21 de janeiro, com o dia 15 como a data mais provável", informou a Roscosmos em comunicado.

Quanto ao local da colisão da sonda, que ficou à deriva em torno da Terra desde o dia 8 de novembro, a Roscosmos é mais cautelosa e afirmou que isso não poderá ser previsto até 24 horas antes da entrada na atmosfera.

Neste momento, o raio de queda da sonda - 51,4 graus de latitude norte e 51,4 graus de latitude sul - abrange de Londres ao extremo sul do continente americano.

Os russos declararam que a nave, que deveria recolher amostras do solo de Marte e enviá-las à Terra em 2014, não representa nenhuma ameaça o planeta.

A superfície da Terra será atingida apenas por cerca de 20 a 30 fragmentos da nave, com uma massa conjunta que não ultrapassará os 200 quilos. O resto da sonda será desintegrado ao entrar em contato com a atmosfera, da mesma forma que o combustível que leva a Fobos-Grunt, que será queimado a cerca de 100 quilômetros de altura.

Nos últimos meses, duas naves também se chocaram com a Terra: o satélite meteorológico americano UARS, que caiu em setembro no oceano Pacífico e o alemão ROSAT, um mês depois, no Índico.

O Centro Geral de Reconhecimento Espacial do Ministério da Defesa russo, que determinou com precisão a data e o local da queda do UARS e do ROSAT, vigia os parâmetros da órbita da estação ininterruptamente.

Imagens da queda da Fobos-Grunt foram captadas nesta semana pelo astrônomo francês Thierry Legault, na altura de Nice, no litoral mediterrâneo da França.

A Fobos-Grunt pretendia ser a primeira nave espacial a pousar na superfície de Fobos, uma das duas luas do Planeta Vermelho, para estudar a matéria inicial do sistema solar.

Para Igor Lisov, diretor da revista " Cosmonautics News ", "a estação foi projetada e construída com graves defeitos, do sistema de comando ao programa de abastecimento".

O programa de lançamentos russo está em plena crise após vários acidentes; o primeiro ocorreu em agosto do ano passado em mais de 30 anos de funcionamento por um dos cargueiros Progress, que abastecem a plataforma orbital.

Lisov explicou que entre a desintegração da União Soviética, em 1991, e 2007 o programa espacial russo "teve um financiamento estatal abaixo do mínimo de subsistência" e que o recente aumento do investimento não será notado na qualidade do trabalho em menos de cinco anos.

"O envelhecimento dos especialistas, o estado obsoleto dos equipamentos, a paralisação da produção de alguns componentes e materiais e a interrupção do trabalho em certos campos da cosmonáutica" também se somam a essa situação, acrescentou.

Devido aos baixos salários, a grande maioria dos especialistas da indústria espacial russa tem mais de 60 anos ou menos de 30, o que põe em risco o futuro do setor.

"Só conservamos o programa de naves pilotadas, os satélites de comunicações e o sistema de navegação GLONASS", disse Lisov, que considerou que a respeitada herança da escola soviética, "em grande medida, já se perdeu".

Lisov acredita que a Rússia, a primeira potência a enviar um homem ao espaço (Yuri Gagarin, em 1961), conseguirá manter a paridade com a China, mas deverá renunciar ao desejo de competir em pé de igualdade com os Estados Unidos.

China lança satélite para supervisão marítima


Efe
 A China lançou nesta segunda-feira, 9, desde a base de Taiyuan, no norte do país, um satélite contratado por Luxemburgo para o monitoramento das águas marinhas, informou a agência Xinhua.

O lançamento é um dos primeiros que a China faz para um país europeu, ainda que anteriormente tenha colaborado com nações da África e da América Latina.

No lançamento, também foi colocado em órbita o satélite chinês "Ziyuan III".

A China prevê lançar cinco satélites para outros países neste ano, com o que espera obter uma taxa de cerca de 15% do mercado em 2012, aumentando a competição com potências tradicionais do setor, como os Estados Unidos e a Rússia.

Outros lançamentos contratados para este ano incluem um satélite de telecomunicações para o Paquistão, desenvolvido pela China, e um aparelho com fins similares fabricado pela francesa Thales Alenia Space para Eutelsat Communication.

A China lançou desde 1990 um total de 38 satélites de outros países, entre eles o "Simón Bolívar", venezolano, também destinado às telecomunicações.

O país também está construindo um segundo satélite para a Venezuela
E o primeiro para a Bolívia, que será chamado "Tupac Katari" e deverá ser lançado em 2013.

Chávez recebe presidente do Irã e critica EUA


DANIEL WALLIS - REUTERS
CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, recebeu no domingo o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e criticou um alerta dos Estados Unidos para que a Venezuela evitasse manter relações próximas com o Irã, denunciando o que, segundo ele, era uma tentativa de Washington de dominar o mundo.Ahmadinejad chegou à capital venezuelana, Caracas, para iniciar uma turnê que visa atrair o apoio dos líderes de esquerda na América Latina, no momento em que novas sanções impostas pelo Ocidente tentam isolar a República Islâmica e atingir as exportações de petróleo que são vitais para o país.
"Um porta-voz e uma porta-voz em Washington do Departamento de Estado ou da Casa Branca disseram que não seria conveniente para qualquer país se aproximar do Irã. Bom, a verdade é que isso faz rir", disse Chávez em discurso televisionado.
"Eles não conseguirão dominar o mundo. Esqueça isso Obama, esqueça. Seria melhor pensar sobre os problemas do seu país, que são muitos", afirmou.
"Somos livres. O povo da América Latina jamais se ajoelhará novamente, dominado pelo ianque imperial. Nunca mais", afirmou.
Obama aprovou novas leis na véspera do ano-novo que dificultarão a compra do petróleo iraniano pela maioria dos países.
A União Europeia também deve anunciar algum tipo de proibição à importação de petróleo iraniano até o final do mês. 

França não vê obstáculos para venda dos jatos Rafale ao Brasil


Álvaro Campos, da Agência Estado
PARIS - A França planeja comprar aviões-tanque fabricados pelo braço de equipamentos militares da Airbus, segundo afirmou nesta segunda-feira, 9, o ministro de Defesa do país, Gerard Longuet. Ele disse também que não existem obstáculos para a venda dos jatos de combate franceses Rafale para o Brasil, Índia e Emirados Árabes."A ordem de aquisição (para os aviões-tanque) deve ser feita em 2013, para a entrega quatro anos depois", afirmou o ministro em uma entrevista para jornalistas do setor aeroespacial. Ele não deu detalhes sobre o número de aviões que seriam comprados, mas comentou que essas aeronaves são bem adaptadas para operações "mútuas" com as forças armadas de países aliados.
Segundo Longuet, as negociações para a venda dos jatos Rafale para Brasil, Índia e Emirados Árabes continuam, e não existem obstáculos para a conclusão desses acordos. Segundo o ministro, uma decisão positiva dos Emirados Árabes de comprar a aeronave fabricada pela Dassault Aviation pode levar a vendas para outros países do Golfo Pérsico, como o Catar, que planeja renovar sua frota de aviões de combate.
Longuet disse que as exportações de armamentos da França no ano passado foram "satisfatórias", aumentando para cerca de 6,5 bilhões de euros, de 5 bilhões de euros em 2010. As informações são da Dow Jones.

domingo, 8 de janeiro de 2012

FAB envia avião com brigadistas para combater incêndio no Chile


A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou ao Chile um avião com 50 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que ajudarão no combate a mais de 50 focos de incêndio naquele país, informou a FAB em comunicado neste domingo.
A aeronave C-130 Hércules decolou da Base Aérea de Brasília na noite de sábado em direção a Concepción. A cidade, que fica a cerca de 500 quilômetros ao sul da capital Santiago, faz parte da região de BíoBío, uma das mais atingidas pelos incêndios dos últimos dias.
Os brigadistas ficarão cerca de 20 dias no Chile para ajudar no combate, no planejamento e na prevenção de incêndios.
"Caso as autoridades chilenas solicitarem prorrogação, há disposição para atender", disse o chefe do Centro Especializado do Sistema Nacional de Prevenção e Combate de Incêndios Florestais do Ibama, José Carlos Mendes de Morais, no comunicado da FAB.
O grupo leva a experiência de ter combatido incêndios florestais de grandes proporções, como os que atingiram o Estado de Roraima em 1998 e 2002.
O apoio do Brasil ao Chile conta ainda com a ajuda da Defesa Civil, que arcará com os custos de diárias para os profissionais, e com o Ministério das Relações Exteriores, que coordena as ações.
No Chile, os focos de incêndio se intensificaram nos últimos dias. Na sexta-feira, um incêndio causou seis mortes, todas de bombeiros, além de deixar quatro feridos e dois desaparecidos.
Nos últimos dez dias, mais de 50 incêndios queimaram 50 mil hectares de florestas, segundo a nota da FAB. As áreas mais afetadas, além de Bío-Bío, são Maule e Araucanie, localizadas a 500 e 700 quilômetros de Santiago.

Irã começa a enriquecer urânio em nova instalação


DANIELLE CHAVES - Agência Estado
O Irã deu início ao enriquecimento de urânio em uma nova instalação subterrânea bem protegida de possíveis ataques aéreos, afirmou ontem um importante jornal local, o Kayhan. Segundo o diário, que é ligado aos clérigos iranianos, o governo de Teerã começou a injetar gás urânio em centrífugas sofisticadas na instalação Fordo, perto da cidade sagrada de Qom.
"O Kayhan recebeu informações ontem que mostram que o Irã começou o enriquecimento de urânio na instalação Fordo em meio às altas ameaças dos inimigos estrangeiros", afirmou o jornal em uma reportagem de capa. O diretor do Kayhan é um representante do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei.
No entanto, o chefe nuclear do Irã, Fereidoun Abbasi, afirmou mais tarde, ainda no sábado, que seu país vai "em breve" iniciar o enriquecimento de urânio em Fordo. Não foi possível conciliar as duas informações.
O país está sob sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) por se recusar a parar de enriquecer urânio - um processo que pode produzir combustível nuclear e material de guerra - e por outras atividades suspeitas que a comunidade internacional teme que possam ser usadas para fabricar armas atômicas.
O governo iraniano diz que apenas quer ter reatores para geração de energia e para pesquisa e se recusa a interromper as atividades. O Irã tem uma grande instalação de enriquecimento de urânio em Natanz, no centro do país, onde quase 8 mil centrífugas estão operando. Teerã começou a enriquecer urânio em Natanz em abril de 2006.
Mas, segundo relatos, as centrífugas de Fordo são mais eficientes e o local é mais bem protegido contra ataques aéreos. Construída perto de um complexo militar, Fordo foi mantida em segredo por bastante tempo e só foi reconhecida pelo Irã depois de ser identificada por agências de inteligência ocidentais em setembro de 2009. Tanto os EUA quanto Israel não descartaram um ataque militar caso o Irã dê continuidade a seu programa de enriquecimento de urânio. As informações são da Associated Press. 

sábado, 7 de janeiro de 2012

Termomecanica é fornecedora para projeto de submarinos


Vanessa Dezem
A metalúrgica de cobre Termomecanica vai fornecer tubos em ligas especiais para a produção dos primeiros submarinos fabricados no Brasil. Segundo revelou ao Valor, a empresa fechou um contrato de fornecimento com a DCNS, companhia francesa responsável pela construção dos submarinos do projeto que conta com a participação da Marinha do Brasil.

"Inicialmente, a Termomecanica irá prover tubos em dimensões e ligas especiais para cinco embarcações, mas como o projeto da Marinha do Brasil é amplo, existe a possibilidade de estender o fornecimento", informou em um comunicado a empresa.

O projeto de construção de submarinos em território nacional começou no ano passado e prevê um conjunto de onze navios, sendo que o primeiro deve ficar pronto em 2016. Em 2008, o Brasil assinou um acordo com a França, prevendo a transferência de tecnologia durante o projeto. O acordo prevê investimentos no total de R$ 6,7 bilhões.

Os primeiros submarinos serão construídos pela Itaguaí Construções Navais, empresa criada em parceria entre a construtora Odebrecht e a francesa Direction des Construtions Navales et Services (DCNS), com a participação da Marinha do Brasil.

"Além do suprimento de ligas especiais de cobre para a produção dos primeiros submarinos fabricados no país, a companhia está negociando o fornecimento de matéria-prima para abastecer a fabricante francesa em seus projetos nos demais países em que atua", explicou a companhia.

Além dos submarinos, a Termomecanica fornece ligas especiais para trens de pouso de aeronaves, helicópteros comerciais e de combate, entre outras aplicações.

Avaliação Operacional da Corveta “Barroso” testa seu canhão e sonar


A Corveta “Barroso”, mais novo navio escolta da Marinha do Brasil, está sendo submetida, ao longo de 2011 e 2012, a uma importante etapa da sua vida operativa, a Avaliação Operacional (AO), com o propósito de verificar o desempenho dos principais sistemas do navio.
Atendendo à programação da sua AO, a Corveta realizou, na primeira quinzena de dezembro de 2011, testes com o canhão de 4,5” e com o sonar. Os testes do canhão visaram determinar a capacidade de engajamento em Apoio de Fogo Naval, utilizando as instalações da Raia de Tiro Almirante Newton Braga de Faria, do Centro de Apoio a Sistemas Operativo, localizada na Ilha de Alcatrazes, em São Paulo. Os tiros efetuados pelo navio impressionaram a todos os envolvidos na condução do teste, devido à precisão das salvas e à eficácia do sistema em atender às correções introduzidas durante a espotagem. As mais de 50 granadas disparadas confirmaram, também, a confiabilidade do sistema de armas para emprego em engajamentos prolongados.
Para os testes do sonar, a “Barroso” contou com o apoio do Submarino “Timbira”. Nessa ocasião, foram realizados exercícios em que o sonar do navio mantinha o acompanhamento do submarino, em diferentes condições.
Os dados de todos os testes realizados serão, agora, analisados em detalhe pelo Centro de Análises de Sistemas Navais. Entretanto, os resultados preliminares altamente satisfatórios atestam a capacidade da Marinha do Brasil em projetar e construir um escolta eficaz, cujo sistema de armas tem capacidade de atuar contra ameaças, tanto acima como abaixo d’água.

Fonte/Foto: NOMAR

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Embraer EMB-314 Super Tucano in action!!

SantaCatarinaBR - Avibras recontrata funcionários após fechar contrato com as Forças Armadas

vibras recontrata funcionários após fechar contrato com as Forças Armadas
Previsão é abrir 300 novas vagas de emprego até o ano que vem
Funcionários demitidos no início do ano pela Avibras, em São José dos Campos, vivem na expectativa. A empresa fechou um contrato com as Forças Armadas e está recontratando esses trabalhadores.

Marcelo é um dos 150 demitidos pela fábrica durante a crise no início deste ano. Mesmo sendo uma mão de obra especializada, o montador de mísseis teve que se virar com outro emprego. "Dessa última vez que eu saí, é a quinta vez que estou aqui, estava trabalhando como montador de móveis", conta o operador de produção, Marcelo Campos Mota.

Agora, dez meses depois da dispensa, ele foi chamado de volta e está em um grupo de 20 recontratados. É o primeiro sinal de que as coisas estão melhorando para a Avibras, empresa de São José dos Campos especializada na fabricação de mísseis, plataformas de lançamento e blindados para uso militar. O Sindicato dos Metalúrgicos acredita que a unidade deva voltar a ganhar destaque como geradora de empregos na região.

"A Avibras, que era retaguarda do processo, hoje a médio-longo prazo é o melhor cenário para a região e para os trabalhadores", afirma Donizete de Almeida, do Sindicato dos Metalúrgicos.

Credito: Reprodução / Rede Vanguarda O projeto do míssil Astro 2020 é a esperança da fábrica, tem como alvo a defesa do território nacional. Ao todo os novos contratos deverão chegar a R$ 1 bilhão. R$ 45 milhões já foram liberados pelo governo federal, e parte desse dinheiro será usada para resolver acertos trabalhistas.

"A utilização desse dinheiro é fundamentalmente para que a gente acerte os salários de final de ano e comece a liquidar os salários atrasados", explica o presidente da Avibras, Sami Youssef Hassuani.

Os contratos de exportação de produtos militares prometem ajudar, mas a recuperação da Avibras agora está apoiada sobre as encomendas das Forças Armadas Brasileiras. A expectativa é de que, já no ano que vem, os investimentos do Governo Federal recuperem toda a força de produção da fábrica.

"Temos alguns contratos com a Marinha do Brasil, também muito importante para a empresa, com a Aeronáutica do Brasil. Acreditamos que só com esses contratos poderemos continuar recontratando no início do ano, numa faixa de até 50 novos empregos. Nossa expectativa é de criarmos até 300 novos empregos em 2012", afirma o presidente da Avibras.

Analistas: Hawker Beechcraft enfrenta árdua luta pela AT-6


Um juiz federal poderia governar mais cedo na próxima semana uma oferta pela Hawker Beechcraft para deter um Aérea dos EUA de ataque leve da Força e do contrato de reconhecimento concedida recentemente a fabricante brasileiraEmbraer .
A Força Aérea anunciou 04 de janeiro que o contrato está em espera a resolução do litígio pendente, embora o Pentágono está ansioso para prosseguir com o negócio 355 milhões dólares concedido em dezembro para fornecer 20 aeronaves monomotor turboélice, com apoio aéreo luz, reconhecimento e capacidades avançadas de treinamento para forças de segurança afegãs.

"Claramente, a Força Aérea acredita que essa é uma concorrência justa e aberta", disse o tenente-coronel Wesley Miller. "Estamos muito ansiosos para avançar com o contrato. A LAS (apoio aéreo de luz) é um contrato de suporte em tempo de guerra para um parceiro em conflito. Isto envolve um senso de urgência e cumprimento da missão. "
O negócio, começando com 20 aviões, tinha potencial para crescer a um acordo de US $ 1 bilhão, cinco anos, que iria apoiar 1.400 empregos Americana, Hawker Beechcraft argumenta em sua defesa jurídica do programa AT-6.
Indústria de defesa analista Wayne Plucker , da Frost & Sullivan, disse Hawker Beechcraft será duramente pressionado para provar a Força Aérea cometeu um erro ao escolher o Embraer-314 Super Tucano, que é um reconhecimento purpose-built e aeronaves de ataque leve e não uma adaptação de o T-6 onipresente treinador.
"Os pontos impugnada, que faz Hawker não são ruins", disse Plucker. "Eu só não acho que eles são os convincente."
Hawker Beechcraft disse que a empresa e seus parceiros - Lockheed Martin, CMC Esterline, Pratt & Whitney Canada, L-3 Wescam e CAE - investiram mais de 100 milhões dólares adaptar o T-6 usado para treinar todos os pilotos de asa fixa no os militares dos EUA, junto com outras nações, para uma nova missão: apoio aéreo luz.
Plucker disse que a longa associação com a aviação militar dos EUA pode ser parte da queda do AT-6, com a Força Aérea buscando uma aeronave que está "internacionalmente portátil."
Eles querem algo que não tem impressões digitais dos EUA, tudo sobre ele, dependendo de que parte do mundo acaba em ", disse Plucker. "Acho que foi parte do processo de pensamento, para ser franco."
Richard Aboulafia , analista do setor na Teal Group, disse uma vez que o Government Accountability Office recusou-se a revisar um desafio para o prêmio Embraer pela Hawker Beechcraft, é improvável que o tribunal federal irá ser influenciado. Ele também é cético isso equivale a um acordo de US $ 1 bilhão quando tudo estiver dito e feito, a menos que a Força Aérea decidiu "equipar a força aérea afegã inteira com estes."
"Eu acho que perder não seria o fim do mundo (para Hawker Beechcraft)," Aboulafia disse. "Você tem uma empresa que tem um problema com a receita e dívida ... a decisão por seus financiadores para ficar com ela vai depender de sinais de recuperação no mercado de jatos executivos, e não em um contrato por um par de formadores dúzia. "
Nessa frente, Aboulafia vê sinais de esperança - enquanto retorna a confiança do consumidor. O mercado de aviação executiva está nivelado com o dinheiro e demanda reprimida, disse ele.

Quais a novidades conhecidas do bombardeiro sucessor do B-2 nos EUA


O bombardeiro furtivo mais jovem ativo em os EUA faz 15 anos este ano, e os outros 19 B-2s na frota da Força Aérea estão quase cinco anos mais velhos. Enquanto isso, os sistemas de defesa integrados que enfrentam se tornaram muito mais sofisticados. Multi-radar estático, que agora é relativamente comum, é tão sensível que pode detectar de artesanato do stealth certo.Para ficar à frente dos sistemas de defesa como, a Força Aérea tem orçamentados 3,7 bilhões dólares ao longo dos próximos cinco anos para desenvolver um sucessor para o B-2 que podem ser ativa até 2020. Projetos reais do novo bombardeiro são classificados, mas alguns segredos já estão fora.
Patentes e propostas de oferta da Northrop Grumman, fabricante do B-2, sugerem que o novo bombardeiro será mais estreito do que o B-2, mas manter o desenho das asas familiares do vôo, o que reduz a reflexão de radar, minimizando bordas duras. Os engenheiros também estão testando novos tipos de radar de absorção de revestimentos que podem ser personalizados para sistemas de defesa individual. E assim uma imagem da próxima geração de bombardeiros furtivos está começando a emergir.

REVESTIMENTOS CUSTOM

A maioria dos revestimentos furtiva consiste de um radar de absorção de material, tipicamente uma forma de ferro, suspensa na pintura. Mas elas são pesadas (o que reduz a eficiência do combustível), precisa ser reaplicado com freqüência, e não absorvem todas as freqüências de radar. Ceno Technologies, uma empresa partículas ciência em Sanborn, Nova York, desenvolveu um revestimento mais leve, mais durável que utiliza ocos esferas de cerâmica, chamado cenosferas. Porque as esferas podem ser cobertos em prata de carbono, ou outros metais que absorvem comprimentos de onda ligeiramente diferentes de radar, o revestimento pode ser personalizado para enganar sistemas de radar específico.

SUAVE SHAPE

O B-2 tem dois semi-flush aberturas de entrada de ar, as arestas que podem refletir radar. Em um projeto visto em uma patente da Northrop Grumman, o bombardeiro nova tem quatro pequenos orifícios, em vez de dois grandes. As aberturas menores podem ser mais profundamente enterrado na ala, reduzindo a possibilidade de retornos de radar.

MAIS INTELIGENTE chamarizes

Para confundir os sistemas de defesa radar, o novo bombardeiro provavelmente carregam algo parecido com o Air Miniature Lançado Decoy feito pela Raytheon. Os drones modificada use refletores radar para criar-bombardeiro como assinaturas que desviar a atenção do homem-bomba real. O chamariz voar em um curso pré-programados para até 575 milhas e pode levar jammers radar para confundir ainda mais as defesas aéreas.

WING RETRACTABLE

Em um projeto da Northrop Grumman, engenheiros incluíram uma asa canard no nariz do avião, o que daria sustentação extra durante a decolagem e vôo, permitindo que uma pequena bomba para transportar uma carga mais pesada de armas. Porque suas linhas retas e ângulos duros refletiria radar, a ala canard provavelmente será projetada para dobrar nivelada com o corpo do homem-bomba como o artesanato vem dentro do alcance de sistemas de defesa.

Armas mais pesadas

O novo bombardeiro provavelmente terá uma única baia de armas, ao contrário das baías gêmeas na B-2. Ele ainda será capaz de transportar mísseis convencionais guiados por GPS JDAM, ogivas nucleares e até mesmo a nova 30.000 £, bunker-busting Ordnance Penetrator Massive, mas um compartimento único reduziria o custo de fabricação de preocupação-a importante para designers em um relativamente orçamento apertado.