segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

F-X2 Foi aberta a temporada 2011- 2012. Será a última?


Da esquerda para a direita - Jan-Erik Lovgren, Gen Anders Silwer, Sen Blairo Maggi, Dan Jagblod e Bengt Janèr

Após um primeiro semestre morno, para não dizer gelado, com a própria Presidente Dilma Rousseff afirmando que o início das tratativas do F-X2 no seu governo, ocorreria só em 2012 a temporada 2011 iniciou.
Com a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do senado Federal  realizando a primeira Audiência Pública sobre o Programa F-X2, com o Painel onde foi apresentado pela empresa SAAB e membros do governo sueco. Em especial a presença sempre correta do Gen Anders Silwer comandante da Força Aérea da Suécia.
Presentes ao Painel da SAAB:
  -  Bengt Janér – Diretor-Geral – SAAB Brasil;
  –  Dan Jangblad – Diretor Estratégico da SAAB;
  –  Brig. Anders Silwer – Comandante da Força Aérea Sueca; e
  –  Jan-Erik Lovgren – Vice-Chefe da Agência Sueca para Não-Proliferação e Controle de Exportação.
As próximas apresentações previstas são:
            18 Agosto Boeing  F/A-18 E/FSuper Hornet
            25 Agosto Dassault  Rafale
Gripen ultrapassa 160.000 Horas Voadas -Gripen NG avança com novos avionicos e displays Link
Determinante de sucesso – o Baixo Custo de Ciclo de Vida do Gripen NG Link
Caças gripen Suecos partem para Operação na Líbia Link
Palestra da SAAB AB proferida por Bengt Janer Audiência Pública – Câmara dos Deputados – 14 outubro 2009 Link

EUA vendem sistema de defesa antiaérea para Emirados Árabes




Os Estados Unidos assinaram uma venda de US$ 3,5 bilhões em um avançado sistema de interceptação de mísseis para os Emirados Árabes Unidos, parte de um acordo para acelerar militarmente seus amigos e aliados próximos ao Irã.
O acordo, assinado em 25 de dezembro e anunciado na noite de sexta-feira pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, "é um importante passo na melhora da segurança da região por meio de uma arquitetura regional de defesa contra mísseis", afirmou o secretário de imprensa do Pentágono, George Little, em comunicado.
O Congresso norte-americano foi notificado na proposta de venda em setembro de 2008 pela administração do ex-presidente George W. Bush. Na ocasião, o sistema construído pela Lockheed Martin Corp havia sido projetado para envolver mais mísseis, ter mais unidades com "controle de fogo", mais conjuntos de radar, tudo a um custo cerca de duas vezes superior aos Emirados Árabes Unidos.
O acordo representa a primeira venda externa dos chamados "Theater High Altitude Area Defense (THAAD)", ou defesa de áreas de alta altitude, o único sistema produzido para destruir mísseis balísticos de curto e médio alcance, tanto dentro como fora da atmosfera terrestre.
Os Estados Unidos, segundo o acordo entre os governos, irá entregar dois dispositivos THAAD, 96 mísseis, dois radares da Raytheon com mais de 30 anos de peças de reposição, além de suporte e treinamento com apoio logístico para os Emirados Árabes Unidos, disse Little.
"A aquisição deste sistema de defesa criterioso reforçará os ares dos Emirados Árabes Unidos e a sua capacidade de se defender de mísseis, reforçando a robusta cooperação de mísseis balísticos entre os Estados Unidos e os Emirados", afirmou.
A Lockheed Martin não estava imediatamente disponível para responder as solicitações sobre as datas das entregas dos THAAD, que fazem parte de uma defesa que está sendo construída pela administração de Barack Obama na Europa e Oriente Médio contra o aumento das capacidades de mísseis do Irã.

Segunda sonda começa a orbitar a Lua para desvendar mistérios


Concepção artística mostra a entrada da sonda na órbita lunar
Foto: Nasa/Divulgação

A segunda sonda lunar da Nasa, que estudará a composição do satélite da Terra, entrou na órbita lunar no domingo, como estava planejado, anunciou a agência espacial americana. "A Nasa recebe o Ano-Novo com uma nova missão de exploração", afirmou o administrador Charles Bolden.
As duas sondas Grail ("Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior", na sigla em inglês) já estão em órbita lunar, depois que a Grail-A atingiu a posição no sábado. A missão, com custo de US$ 500 milhões, elaborará pela primeira vez um mapa do núcleo da Lua.
Durante o trabalho de exploração, as sondas orbitarão a uma distância, uma da outra, de 200 km e, segundo os cientistas, as mudanças regionais na gravidade lunar farão com que diminuam ou aumentem levemente sua velocidade. Isto, por sua vez, modificará a distância que as separa e os sinais de rádio transmitidos pelas sondas medirão as variações menores. Desta forma, os pesquisadores poderão criar mapas do campo de gravidade.
Com esses dados, os cientistas poderão deduzir o que há debaixo da superfície lunar com suas montanhas e crateras, e poderiam entender melhor por que o lado oculto da Lua é mais abrupto que o lado visto desde a Terra. Outro dos mistérios que Grail poderia revelar, segundo Zuber, é se a Terra teve em outro tempo uma segunda lua menor. Há astrônomos que acreditam que algumas das marcas na superfície da Lua são resultado de uma colisão com um satélite menor.
Mistérios
Os cientistas acreditam que a Lua se formou quando um objeto mais ou menos do tamanho de Marte se chocou contra a Terra, logo depois da formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. "Na verdade, entendemos pouquíssimo como essa formação aconteceu e como ela se resfriou depois do incidente violento", disse Maria Zuber, cientista-chefe do Grail, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Um enigma persistente é o que faz o lado oculto da Lua ser tão diferente da face voltada para a Terra. Enquanto o lado "de cá" é cheio de planícies grandes e escuras, formadas por antigas erupções vulcânicas, o outro lado é praticamente um grande planalto. "Parece que a resposta não está na superfície", disse Zuber. "Achamos que a resposta está trancada no interior."
Zuber e sua equipe têm 82 dias para fazer as medições. Se as sondas, construídas pela Lockheed Martin e movidas a energia solar, resistirem além do próximo eclipse solar, em junho, a missão de 496 milhões de dólares pode ser prorrogada para realizar um mapeamento detalhado da superfície lunar, à altura de apenas 25 km.
AFP

China mira Lua em seus planos de nova superpotência espacial


Efe
 O Governo da China confirmou nesta quinta-feira, 29, que em menos de cinco anos levará pela primeira vez um veículo não-tripulado à superfície da Lua, um primeiro passo para que mais adiante seus astronautas pisem o satélite e o país siga os passos dos Estados Unidos e da Rússia no caminho para ser tornar a nova superpotência espacial.

O objetivo foi fixado no "Livro Branco sobre as Atividades Espaciais de 2011", um documento do Executivo chinês apresentado nesta quinta-feira em entrevista coletiva. No texto, o Governo estabelece outras metas da corrida espacial chinesa durante o Plano Quinquenal do período 2011-2015.

Dessa forma, indica que o programa lunar (um dos ramos mais importantes da investigação espacial chinesa, junto dos voos tripulados e os projetos para uma estação permanente no cosmos) será centrado em desenvolver com sucesso uma tecnologia que mais tarde permita levar astronautas ao satélite.

A China já conseguiu que dois de seus satélites ("Chang'e" 1 e 2) chegassem até a órbita lunar, em 2007 e 2010, embora estas sondas simplesmente tenham servido para recolher informações fotográficas do satélite e estavam programadas para retornar violentamente depois ao planeta Terra.

As sondas cumpriram a primeira etapa do programa, destaca o documento, detalhando que em meia década deverá ter início a segunda fase (o mencionado pouso na superfície da lua e passeios tripulados no satélite) para que a terceira inclua o recolhimento de material lunar e retorno à Terra dos veículos.

Não há data fixa para a chegada do satélite terrestre dos primeiros "taikonautas" (apelido com o qual frequentemente se alude aos astronautas chineses, já que espaço em mandarim é "taikong). Levando em conta que a China parece dividir este programa em fases de cinco anos, este fato histórico poderia ocorrer entre 2020 e 2025, meio século depois do que os Estados Unidos, o primeiro país a alcançar essa façanha.

A prospecção lunar é talvez a parte de maior destaque dos futuros planos espaciais da China, mas não a única: o Livro Branco assinala que o país também continuará programas de prospecção de planetas e asteroides, do Sol, e de buracos negros, entre outros corpos celestiais.

Também conduzirá experiências sobre microgravidade, vida no espaço, e promoverá a cooperação internacional no estudo do cosmos, assinalou, lembrando que já colaborou neste sentido com países como a Rússia e a Austrália.

Ao mesmo tempo, a China, que nesta semana também iniciou o funcionamento da "Bússola", seu sistema de posicionamento alternativo ao GPS americano, garantiu que nos próximos cinco anos aumentará o controle do lixo espacial e dos sistemas de alarme quando esses fragmentos caírem na superfície terrestre.

O Conselho de Estado insiste no documento que a prospecção espacial "é uma importante parte da estratégia geral de desenvolvimento da nação" para meia década 2011-2015, no qual a China procura seguir ascendendo em seu caminho a ser um país desenvolvido, com a inovação tecnológica como prioridade.

Esta corrida preocupa, no entanto, como na época ocorreu com a missão soviética, a principal potência espacial atual, os EUA, onde alguns políticos, oficiais do Exército e meios de comunicação veem com receio o caráter totalmente militar do programa espacial chinês.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país asiático Hong Lei quis nesta quinta-feira responder a esses temores, assegurando em entrevista coletiva que a China "sempre ressalta que seu objetivo é fazer uso pacífico do espaço, e procura cooperar internacionalmente neste campo".

China lançou seu primeiro astronauta ao espaço em 2003 e desde então alcançou outros objetivos, como o primeiro "passeio" de um de seus cosmonautas fora da nave (2008) e o primeiro acoplamento de dois veículos (no mês passado), passo-chave para sua futura estação espacial permanente.

Para os especialistas, a China ainda está em uma fase muito preliminar no que diz respeito às tecnologias espaciais, comparável aos EUA e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) nos anos 60, mas avança de forma mais rápida do que fizeram na época as duas superpotências da Guerra Fria em sua corrida espacial.

Irã testa míssil de cruzeiro em exercício militar


AE - Agência Estado
A Marinha do Irã informou que testou um míssil de cruzeiro terra-terra nesta segunda-feira, durante exercícios de militares ra em águas internacionais perto do estratégico estreito de Ormuz, informou a agência oficial de notícias Irna. O míssil, chamado Ghader, palavra em farsi para capaz, foi descrito como uma versão melhorada de um míssil anterior.
Segundo a Irna, o míssil "atingiu seu alvo com sucesso" durante o exercício de guerra. Uma versão anterior do mesmo míssil de cruzeiro tinha um raio de alcance de 200 quilômetros, podia viajar a altitudes baixas e havia indicações de que poderia conter a presença naval norte-americana no Golfo Pérsico.
Os exercícios militares iranianos, que podem aproximar seus navios de embarcações da Marinha dos Estados Unidos que operam na mesma área, são a última demonstração de força do Irã após as crescente críticas internacionais por causa de seu programa nuclear.
Os 10 dias de exercícios ocorrem em meio a conflitantes comentários de autoridades iranianas sobre as intenções de Teerã de fechar o estreito de Ormuz e as advertências norte-americanas contra tal medida.
A última versão do Ghader foi entregue em setembro para a divisão naval da Guarda Revolucionária do Irã, que tem como função proteger as fronteiras marítimas do país. Na época, Teerã disse que o míssil era capaz de destruir navios de guerra.
"Na comparação com a versão anterior, o altamente avançado míssil Ghader recebeu atualizações em seu sistema de radar, comunicação com satélite e precisão quando ao alvo de destruição, assim como no alcance e mecanismo de evasão de radar", disse o contra-almirante Mahmoud Mousavi, porta-voz para os exercícios militares.
A televisão estatal mostrou imagens do lançamento do míssil e informou que ele tem capacidade de atingir alvos "a centenas de quilômetros de distância" do ponto de origem. A emissora informou que outros dois mísseis, com alcance menor, também foram testados nesta segunda-feira.
Os testes ocorreram apenas um dia depois de a Marinha iraniana ter feitos testes com o míssil terra-ar chamado Mehrab, altar em farsi, descrito como um míssil de médio alcance. As informações são da Associated Press. 

Irã provoca Estados Unidos com míssil após sanções americanas




RFI
Um dia após o presidente americano, Barack Obama, assinar uma lei que proíbe a entrada do petróleo iraniano nos Estados Unidos, Teerã reagiu com novas provocações. Neste domingo, lançou um míssil de médio alcance no Estreito de Ormuz, projetado para não ser reconhecido pelos radares antimísseis, e anunciou que testou pela primeira vez barras de combustível nuclear.

A tensão entre americanos e iranianos aumentou depois que uma lei foi promulgada no Pentágono, neste sábado, reforçando as sanções contra o setor financeiro do Irã. O Banco Central iraniano disse que vai "reagir com força e confiança".
O governo de Mahmoud Ahmadinejad realizou neste domingo novos exercícios militares navais, vistos como uma provocação direcionada aos americanos. Foi lançado ao mar um míssil de médio alcance totalmente produzido por iranianos. Segundo autoridades do país, os testes dos mísseis de longo alcance serão realizados nos próximos dias.
Na semana passada, o Irã ameaçou bloquear todos os petroleiros no Estreito de Ormuz, por onde passa um quarto do petróleo produzido no mundo.
Segundo analistas políticos de Washington, o presidente iraniano não pode aceitar as novas sanções sem comprar uma briga com os Estados Unidos. O Irã já é um país pobre e com poucas fontes de renda. Se ele não puder exportar o petróleo para economias ricas, como a americana e a europeia, a situação econômica e possivelmente política colocará o presidente Mahmoud Ahmadinejad em uma situação ainda mais delicada internamente.
Ação militar contra o Irã é possível
A União Europeia espera chegar a uma decisão sobre o aumento de sanções contra o Irã devido ao seu programa nuclear até final de janeiro, segundo informou hoje o porta-voz de assuntos estrangeiros do bloco, Michael Mann.
Estados Unidos e Israel dizem não descartar uma ação militar contra o Irã, se a diplomacia não conseguir resolver a questão nuclear do país. Teerã afirma que o seu programa nuclear é para fins pacíficos, mas o Ocidente não acredita nesta versão e a chama de "disfarce para construir uma bomba".
Neste domingo, mais uma provocação: o Irã anunciou que testou pela primeira vez barras de combustível nuclear contendo urânio natural. "Elas foram introduzidas no interior do reator de pesquisa nuclear de Teerã para verificar seu bom funcionamento", informou a Organização Iraniana de Energia Atômica.
Colaboração de Carolina Bonadeo, correspondente da RFI em Nova York.

domingo, 1 de janeiro de 2012

compra do Fuzil Imbel IA2 para exercito brasileiro


Os requisitos abaixo foram obtidos pela consolidação das características operacionais e técnicas comuns de emprego das três Forças Armadas constantes em suas documentações orientadoras e normativas após reuniões de coordenação realizadas no Ministério da Defesa, em 2011.
Os requisitos estão divididos em absolutos, desejáveis e complementares. Os absolutos são obrigatórios no armamento e seus acessórios. Os desejáveis, não obrigatórios, devem ser buscados no armamento pelo incremento da operacionalidade e por proporcionarem maior flexibilidade e conforto ao atirador. Podem, até, já estar implementados, valorizando o item avaliado. Os complementares, não obrigatórios ou desejáveis, valorizam a escolha do armamento sem desequilibrar sua avaliação (ex: escolher a cor do polímero em azul).

1) Ter calibre 5,56 mm e poder usar os cartuchos padrão OTAN (5,56 mm x 45 mm) em seus variados tipos (comum, perfurante, traçante, lançamento de granadas de bocal e festim).
2) Ser empregado em combate sob quaisquer condições climáticas e ambientais existentes na área operacional do continente, devendo inclusive permitir o funcionamento imediato após imersão em água doce ou salgada.
3) Ser fácil e rapidamente desmontado e montado, para manutenção de limpeza ou correção, sem o auxílio de ferramentas.
4) Possuir índice de disponibilidade, em operações, acima de 90%.
5) Ser portátil e de emprego individual.
6) Ser alimentado por carregador, com capacidade mínima de 30 cartuchos.
7) Possuir alça de mira que possibilite o ajuste do tiro, com regulagem de incrementos de no máximo 100 metros, abrangendo, no mínimo, de 0 a 200 metros.
8 ) A massa de mira deve possuir dispositivo que permita sua proteção e possibilite o enquadramento inicial do alvo.
9) Possuir dispositivos que permitam as correções do tiro em alcance e direção, sem a utilização de ferramentas especiais.
10) Possuir suporte padrão que permita a acoplagem de acessórios e dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação (tipo dovetail dimensions trail ou trail interface system ou MIL-SPEC 1913 ou trilhos Picatinny).
11) Poder acoplar acessório lançador de granadas 40 mm x 46 mm (OTAN) e outras.
12) Possuir bandoleira de transporte, regulável, que proporcione o transporte a tiracolo ou em bandoleira, com conforto e auxilie durante a tomada da pontaria e o disparo.
13) Possuir quebra-chamas que possa ser utilizado, também, para o lançamento de granadas de bocal (AP/AC) e poder fixar supressor de ruídos de tiro (silenciador).
14) Ter comprimento total, com coronha estendida e sem baioneta, que não ultrapasse 900 mm.
15) Ter comprimento, com a coronha rebatida e/ou recolhida e sem baioneta, que não ultrapasse 700 mm.
16) Ter peso, com o carregador vazio, do tipo reto ou do tipo curvo, e sem acessórios, que não ultrapasse 3.500 gramas.
17) Ter alcance de utilização para a execução dos tiros com precisão, sem o uso de dispositivos ópticos e optrônicos de, pelo menos, 200 metros.
18) Ter alcance útil, capaz de causar dano a um combatente, pelo menos, na faixa de 200 a 600 metros.
19) Ser a força necessária para pressionar a tecla do gatilho e a realizar o disparo, entre 30 e 40 Newtons.
20) Possuir guarda-mato para proteção da tecla do gatilho.
21) Apresentar as seguintes cadências, mínimas, de tiro:
a) técnica: 600 tiros por minuto;
b )prática em tiro contínuo: 100 tiros por minuto; e
c) prática em tiro intermitente: 60 tiros por minuto.
22) Possuir seletor de tiro de fácil utilização com, no mínimo, as posições de tiro automático, tiro intermitente e posição de segurança, podendo a seleção ser feita com uma única mão.
23) Ter dispositivo que possibilite o encurtamento do fuzil sem impedir o acionamento do seletor de tiro previsto no RA no 22 ou a execução do tiro.
24) Ter dispositivo que impeça o disparo se não houver o completo trancamento da arma ou ocorrer qualquer anormalidade no mecanismo de disparo, de alimentação ou carregamento.
25) Possuir dispositivo que possibilite a colocação e a retirada do carregador com uma única mão.
26) Possuir alavanca de manejo, com punho pouco saliente, ergonômica, que permita o engatilhamento inicial e o manejo, para abertura ou fechamento da caixa da culatra. Durante o tiro, a alavanca deverá permanecer imóvel.
27) Apresentar funcionamento normal, quando utilizado sob condições adversas, como chuva, areia, água (doce e salgada) etc.
28) Possuir punho, coronha, guarda-mão e chapa da soleira de forma anatômica e de material resistente a impactos e refratário ao calor.
29) Todas as peças devem possuir resistência contra corrosão provocada pelos diversos meios encontrados no teatro de operações.
30) Todas as peças, metálicas ou não, devem ser foscas para evitar a reflexão de qualquer fonte de luz.
31) Possuir acessório que permita a utilização dos cartuchos de festim, possibilitando a realização do tiro nas mesmas condições constantes do RA no 22.
32) Possuir, como acessório, material para limpeza.
33) Possuir local para acondicionar o material de limpeza.
34) Possuir ferramentas, equipamentos e dispositivos calibradores, conforme definido no manual técnico, para todos os escalões, identificando-os conforme o uso por escalão, em condições de acompanhar as primeiras unidades distribuídas à tropa.
35) Não permitir o disparo acidental, mesmo quando carregado e destravado, em quedas de até 2 metros de altura.
36) Cano com vida útil, mínima, de 6.000 tiros.
37) Possuir baioneta ou faca-baioneta e respectiva bainha com dispositivo de fixação no equipamento individual.
38) Possibilitar o tiro com a baioneta ou faca-baioneta, fixada no fuzil.
39) Possuir manuais de operação, técnicos e outros, em língua portuguesa.
40) Possuir catálogo de suprimento contendo número do fabricante, discriminação e desenhos de todas as peças, componentes e sobressalentes, escrito em língua portuguesa.
41) Possuir protetor do gatilho (guarda-mato) de dimensões suficientes para uso de luvas.
b. Desejáveis (RD)
1) Possibilitar o uso de carregadores de maior capacidade.
2) Sistema de pontaria com pontos impregnados de material fosforescente à prova de água e dos produtos de lubrificação, para realizar visada em condições de pouca luminosidade.
3) Ter a possibilidade de ser transportado de forma equilibrada com apenas uma das mãos.
4) Possuir acessório adicional para municiar, de forma rápida, os carregadores.
5) Cano da arma com tratamento interno para aumentar a vida útil e facilitar a limpeza.
6) Possuir seletor de tiro conforme RA no 22 acrescido de posição para rajada de 3 tiros.
7) Não permitir ignição espontânea de cartucho na câmara por aquecimento do cano.
8 ) Permitir que o atirador empunhe o fuzil através do “spot” ou “stock weld” mesmo que utilize dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação.
9) Possuir um dispositivo que permita ao usuário controlar, mesmo em poucas condições de luminosidade, a quantidade de cartuchos existentes no carregador.
10) Possuir seletor de tiro e alavanca de manejo, para canhoto e destro.
11) Possuir acessório que possibilite acoplar os carregadores entre si, formando conjunto capaz de ser carregado na arma.
12) Possuir proteção na janela de ejeção do estojo, que não permita a entrada de material estranho no interior do fuzil.
c. Complementares (RC)
1) Poder ser confeccionado com o polímero em cores peculiares das Forças.
2) Possuir estojos de lona personalizados ou outro material para cada Força, para transporte dos carregadores e com dispositivo de fixação no equipamento individual.
3) Permitir a customização de seus acessórios.FUZIL MÉDIO CALIBRE 7,62 milímetros – Fz Cal 7,62 mm

DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS

Os requisitos abaixo foram obtidos pela consolidação das características operacionais e técnicas comuns de emprego da Marinha do Brasil e Exército Brasileiro constantes em suas documentações orientadoras e normativas após reuniões de coordenação realizadas no Ministério da Defesa, em 2011.
Os requisitos estão divididos em absolutos, desejáveis e complementares. Os absolutos são obrigatórios no armamento e seus acessórios. Os desejáveis, não obrigatórios, devem ser buscados no armamento pelo incremento da operacionalidade e por proporcionarem maior flexibilidade e conforto ao atirador. Podem, até, já estar implementados, valorizando o item avaliado. Os complementares, não obrigatórios ou desejáveis, valorizam a escolha do armamento sem desequilibrar sua avaliação (ex: escolher a cor do polímero em azul).
a. Absolutos (RA)
1) Ter calibre 7,62 mm e poder usar os cartuchos padrão OTAN (7,62 mm x 51mm) em seus variados tipos: comum, perfurante, traçante, lançamento de granadas de bocal e festim.
2) Ser empregado em combate sob quaisquer condições climáticas e ambientais existentes na área operacional do continente, devendo inclusive permitir o funcionamento imediato após imersão em água doce ou salgada.
3) Ser fácil e rapidamente desmontado e montado, para manutenção de limpeza ou correção, sem o auxílio de ferramentas.
4) Possuir índice de disponibilidade, em operações, acima de 90%.
5) Ser portátil e de emprego individual.
6) Ser alimentado por carregador, com capacidade mínima de 20 cartuchos.
7) Possuir alça de mira que possibilite o ajuste do tiro, com regulagem de incrementos de no máximo 100 metros, abrangendo, no mínimo, de 0 a 200 metros.
8 ) A massa de mira deve possuir dispositivo que permita sua proteção e possibilite o enquadramento inicial do alvo.
9) Possuir dispositivos que permitam as correções do tiro em alcance e direção, sem a utilização de ferramentas especiais.
10) Possuir suporte padrão que permita a acoplagem de acessórios e dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação (tipo dovetail dimensions trail ou trail interface system ou MIL-SPEC 1913 ou trilhos Picatinny).
11) Poder acoplar acessório lançador de granadas 40 mm x 46 mm (OTAN) e outras.
12) Possuir bandoleira de transporte, regulável, que proporcione o transporte a tiracolo ou em bandoleira, com conforto e auxilie durante a tomada da pontaria e o disparo.
13) Possuir quebra-chamas que possa ser utilizado, também, para o lançamento de granadas de bocal (AP/AC) e poder fixar supressor de ruídos de tiro (silenciador).
14) Ter comprimento total, com coronha estendida e sem baioneta, que não ultrapasse 1100 mm.
15) Ter comprimento, com a coronha rebatida e/ou recolhida e sem baioneta, que não ultrapasse 850 mm.
16) Ter peso, com o carregador vazio, do tipo reto ou do tipo curvo, e sem acessórios, que não ultrapasse 4.500 gramas.
17) Ter alcance de utilização para a execução dos tiros com precisão, sem o uso de dispositivos ópticos e optrônicos de, pelo menos, 200 metros.
18) Ter alcance útil, capaz de causar dano a um combatente, pelo menos, na faixa de 200 a 600 metros.
19) Ser a força necessária para pressionar a tecla do gatilho e a realizar o disparo, entre 30 e 40 Newtons.
20) Possuir guarda-mato para proteção da tecla do gatilho.
21) Apresentar as seguintes cadências, mínimas, de tiro:
a) técnica: 600 tiros por minuto;
b )prática em tiro contínuo: 100 tiros por minuto; e
c) prática em tiro intermitente: 60 tiros por minuto.
22) Possuir seletor de tiro de fácil utilização com, no mínimo, as posições de tiro automático, tiro intermitente e posição de segurança, podendo a seleção ser feita com uma única mão.
23) Ter dispositivo que possibilite o encurtamento do fuzil sem impedir o acionamento do seletor de tiro previsto no RA no 22 ou a execução do tiro.
24) Ter dispositivo que impeça o disparo se não houver o completo trancamento da arma ou ocorrer qualquer anormalidade no mecanismo de disparo, de alimentação ou carregamento.
25) Possuir dispositivo que possibilite a colocação e a retirada do carregador com uma única mão.
26) Possuir alavanca de manejo, com punho pouco saliente, ergonômica, que permita o engatilhamento inicial e o manejo, para abertura ou fechamento da caixa da culatra. Durante o tiro, a alavanca deverá permanecer imóvel.
27) Apresentar funcionamento normal, quando utilizado sob condições adversas, como chuva, areia, água (doce e salgada) etc.
28) Possuir punho, coronha, guarda-mão e chapa da soleira de forma anatômica e de material resistente a impactos e refratário ao calor.
29) Todas as peças devem possuir resistência contra corrosão provocada pelos diversos meios encontrados no teatro de operações.
30) Todas as peças, metálicas ou não, devem ser foscas para evitar a reflexão de qualquer fonte de luz.
31) Possuir acessório que permita a utilização dos cartuchos de festim, possibilitando a realização do tiro nas mesmas condições constantes do RA no 22.
32) Possuir, como acessório, material para limpeza.
33) Possuir local para acondicionar o material de limpeza.
34) Possuir ferramentas, equipamentos e dispositivos calibradores, conforme definido no manual técnico, para todos os escalões, identificando-os conforme o uso por escalão, em condições de acompanhar as primeiras unidades distribuídas à tropa.
35) Não permitir o disparo acidental, mesmo quando carregado e destravado, em quedas de até 2 metros de altura.
36) Cano com vida útil, mínima, de 6.000 tiros.
37) Possuir baioneta ou faca-baioneta e respectiva bainha com dispositivo de fixação no equipamento individual.
38) Possibilitar o tiro com a baioneta ou faca-baioneta fixada no fuzil.
39) Possuir manuais de operação, técnicos e outros, em língua portuguesa.
40) Possuir catálogo de suprimento contendo número do fabricante, discriminação e desenhos de todas as peças, componentes e sobressalentes, escrito em língua portuguesa.
41) Possuir protetor do gatilho (guarda-mato) de dimensões suficientes para uso de luvas.
b. Desejáveis (RD)
1) Possibilitar o uso de carregadores de maior capacidade.
2) Sistema de pontaria com pontos impregnados de material fosforescente à prova de água e dos produtos de lubrificação, para realizar visada em condições de pouca luminosidade.
3) Ter a possibilidade de ser transportado de forma equilibrada com apenas uma das mãos.
4) Possuir acessório adicional para municiar, de forma rápida, os carregadores.
5) Cano da arma com tratamento interno para aumentar a vida útil e facilitar a limpeza.
6) Possuir seletor de tiro conforme RA no 22 acrescido de posição para rajada de 3 tiros.
7) Não permitir ignição espontânea de cartucho na câmara por aquecimento do cano.
8 ) Permitir que o atirador empunhe o fuzil através do “spot” ou “stock weld” mesmo que utilize dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação.
9) Possuir um dispositivo que permita ao usuário controlar, mesmo em poucas condições de luminosidade, a quantidade de cartuchos existentes no carregador.
10) Possuir seletor de tiro e alavanca de manejo, para canhoto e destro.
11) Possuir acessório que possibilite acoplar os carregadores entre si, formando conjunto capaz de ser carregado na arma.
12) Possuir proteção na janela de ejeção do estojo, que não permita a entrada de material estranho no interior do fuzil.
c. Complementares (RC)
1) Poder ser confeccionado com o polímero em cores peculiares das Forças.
2) Possuir estojos de lona personalizados ou outro material para cada Força, para transporte dos carregadores e com dispositivo de fixação no equipamento individual.
3) Permitir a customização de seus acessórios.