domingo, 1 de janeiro de 2012

compra do Fuzil Imbel IA2 para exercito brasileiro


Os requisitos abaixo foram obtidos pela consolidação das características operacionais e técnicas comuns de emprego das três Forças Armadas constantes em suas documentações orientadoras e normativas após reuniões de coordenação realizadas no Ministério da Defesa, em 2011.
Os requisitos estão divididos em absolutos, desejáveis e complementares. Os absolutos são obrigatórios no armamento e seus acessórios. Os desejáveis, não obrigatórios, devem ser buscados no armamento pelo incremento da operacionalidade e por proporcionarem maior flexibilidade e conforto ao atirador. Podem, até, já estar implementados, valorizando o item avaliado. Os complementares, não obrigatórios ou desejáveis, valorizam a escolha do armamento sem desequilibrar sua avaliação (ex: escolher a cor do polímero em azul).

1) Ter calibre 5,56 mm e poder usar os cartuchos padrão OTAN (5,56 mm x 45 mm) em seus variados tipos (comum, perfurante, traçante, lançamento de granadas de bocal e festim).
2) Ser empregado em combate sob quaisquer condições climáticas e ambientais existentes na área operacional do continente, devendo inclusive permitir o funcionamento imediato após imersão em água doce ou salgada.
3) Ser fácil e rapidamente desmontado e montado, para manutenção de limpeza ou correção, sem o auxílio de ferramentas.
4) Possuir índice de disponibilidade, em operações, acima de 90%.
5) Ser portátil e de emprego individual.
6) Ser alimentado por carregador, com capacidade mínima de 30 cartuchos.
7) Possuir alça de mira que possibilite o ajuste do tiro, com regulagem de incrementos de no máximo 100 metros, abrangendo, no mínimo, de 0 a 200 metros.
8 ) A massa de mira deve possuir dispositivo que permita sua proteção e possibilite o enquadramento inicial do alvo.
9) Possuir dispositivos que permitam as correções do tiro em alcance e direção, sem a utilização de ferramentas especiais.
10) Possuir suporte padrão que permita a acoplagem de acessórios e dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação (tipo dovetail dimensions trail ou trail interface system ou MIL-SPEC 1913 ou trilhos Picatinny).
11) Poder acoplar acessório lançador de granadas 40 mm x 46 mm (OTAN) e outras.
12) Possuir bandoleira de transporte, regulável, que proporcione o transporte a tiracolo ou em bandoleira, com conforto e auxilie durante a tomada da pontaria e o disparo.
13) Possuir quebra-chamas que possa ser utilizado, também, para o lançamento de granadas de bocal (AP/AC) e poder fixar supressor de ruídos de tiro (silenciador).
14) Ter comprimento total, com coronha estendida e sem baioneta, que não ultrapasse 900 mm.
15) Ter comprimento, com a coronha rebatida e/ou recolhida e sem baioneta, que não ultrapasse 700 mm.
16) Ter peso, com o carregador vazio, do tipo reto ou do tipo curvo, e sem acessórios, que não ultrapasse 3.500 gramas.
17) Ter alcance de utilização para a execução dos tiros com precisão, sem o uso de dispositivos ópticos e optrônicos de, pelo menos, 200 metros.
18) Ter alcance útil, capaz de causar dano a um combatente, pelo menos, na faixa de 200 a 600 metros.
19) Ser a força necessária para pressionar a tecla do gatilho e a realizar o disparo, entre 30 e 40 Newtons.
20) Possuir guarda-mato para proteção da tecla do gatilho.
21) Apresentar as seguintes cadências, mínimas, de tiro:
a) técnica: 600 tiros por minuto;
b )prática em tiro contínuo: 100 tiros por minuto; e
c) prática em tiro intermitente: 60 tiros por minuto.
22) Possuir seletor de tiro de fácil utilização com, no mínimo, as posições de tiro automático, tiro intermitente e posição de segurança, podendo a seleção ser feita com uma única mão.
23) Ter dispositivo que possibilite o encurtamento do fuzil sem impedir o acionamento do seletor de tiro previsto no RA no 22 ou a execução do tiro.
24) Ter dispositivo que impeça o disparo se não houver o completo trancamento da arma ou ocorrer qualquer anormalidade no mecanismo de disparo, de alimentação ou carregamento.
25) Possuir dispositivo que possibilite a colocação e a retirada do carregador com uma única mão.
26) Possuir alavanca de manejo, com punho pouco saliente, ergonômica, que permita o engatilhamento inicial e o manejo, para abertura ou fechamento da caixa da culatra. Durante o tiro, a alavanca deverá permanecer imóvel.
27) Apresentar funcionamento normal, quando utilizado sob condições adversas, como chuva, areia, água (doce e salgada) etc.
28) Possuir punho, coronha, guarda-mão e chapa da soleira de forma anatômica e de material resistente a impactos e refratário ao calor.
29) Todas as peças devem possuir resistência contra corrosão provocada pelos diversos meios encontrados no teatro de operações.
30) Todas as peças, metálicas ou não, devem ser foscas para evitar a reflexão de qualquer fonte de luz.
31) Possuir acessório que permita a utilização dos cartuchos de festim, possibilitando a realização do tiro nas mesmas condições constantes do RA no 22.
32) Possuir, como acessório, material para limpeza.
33) Possuir local para acondicionar o material de limpeza.
34) Possuir ferramentas, equipamentos e dispositivos calibradores, conforme definido no manual técnico, para todos os escalões, identificando-os conforme o uso por escalão, em condições de acompanhar as primeiras unidades distribuídas à tropa.
35) Não permitir o disparo acidental, mesmo quando carregado e destravado, em quedas de até 2 metros de altura.
36) Cano com vida útil, mínima, de 6.000 tiros.
37) Possuir baioneta ou faca-baioneta e respectiva bainha com dispositivo de fixação no equipamento individual.
38) Possibilitar o tiro com a baioneta ou faca-baioneta, fixada no fuzil.
39) Possuir manuais de operação, técnicos e outros, em língua portuguesa.
40) Possuir catálogo de suprimento contendo número do fabricante, discriminação e desenhos de todas as peças, componentes e sobressalentes, escrito em língua portuguesa.
41) Possuir protetor do gatilho (guarda-mato) de dimensões suficientes para uso de luvas.
b. Desejáveis (RD)
1) Possibilitar o uso de carregadores de maior capacidade.
2) Sistema de pontaria com pontos impregnados de material fosforescente à prova de água e dos produtos de lubrificação, para realizar visada em condições de pouca luminosidade.
3) Ter a possibilidade de ser transportado de forma equilibrada com apenas uma das mãos.
4) Possuir acessório adicional para municiar, de forma rápida, os carregadores.
5) Cano da arma com tratamento interno para aumentar a vida útil e facilitar a limpeza.
6) Possuir seletor de tiro conforme RA no 22 acrescido de posição para rajada de 3 tiros.
7) Não permitir ignição espontânea de cartucho na câmara por aquecimento do cano.
8 ) Permitir que o atirador empunhe o fuzil através do “spot” ou “stock weld” mesmo que utilize dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação.
9) Possuir um dispositivo que permita ao usuário controlar, mesmo em poucas condições de luminosidade, a quantidade de cartuchos existentes no carregador.
10) Possuir seletor de tiro e alavanca de manejo, para canhoto e destro.
11) Possuir acessório que possibilite acoplar os carregadores entre si, formando conjunto capaz de ser carregado na arma.
12) Possuir proteção na janela de ejeção do estojo, que não permita a entrada de material estranho no interior do fuzil.
c. Complementares (RC)
1) Poder ser confeccionado com o polímero em cores peculiares das Forças.
2) Possuir estojos de lona personalizados ou outro material para cada Força, para transporte dos carregadores e com dispositivo de fixação no equipamento individual.
3) Permitir a customização de seus acessórios.FUZIL MÉDIO CALIBRE 7,62 milímetros – Fz Cal 7,62 mm

DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS

Os requisitos abaixo foram obtidos pela consolidação das características operacionais e técnicas comuns de emprego da Marinha do Brasil e Exército Brasileiro constantes em suas documentações orientadoras e normativas após reuniões de coordenação realizadas no Ministério da Defesa, em 2011.
Os requisitos estão divididos em absolutos, desejáveis e complementares. Os absolutos são obrigatórios no armamento e seus acessórios. Os desejáveis, não obrigatórios, devem ser buscados no armamento pelo incremento da operacionalidade e por proporcionarem maior flexibilidade e conforto ao atirador. Podem, até, já estar implementados, valorizando o item avaliado. Os complementares, não obrigatórios ou desejáveis, valorizam a escolha do armamento sem desequilibrar sua avaliação (ex: escolher a cor do polímero em azul).
a. Absolutos (RA)
1) Ter calibre 7,62 mm e poder usar os cartuchos padrão OTAN (7,62 mm x 51mm) em seus variados tipos: comum, perfurante, traçante, lançamento de granadas de bocal e festim.
2) Ser empregado em combate sob quaisquer condições climáticas e ambientais existentes na área operacional do continente, devendo inclusive permitir o funcionamento imediato após imersão em água doce ou salgada.
3) Ser fácil e rapidamente desmontado e montado, para manutenção de limpeza ou correção, sem o auxílio de ferramentas.
4) Possuir índice de disponibilidade, em operações, acima de 90%.
5) Ser portátil e de emprego individual.
6) Ser alimentado por carregador, com capacidade mínima de 20 cartuchos.
7) Possuir alça de mira que possibilite o ajuste do tiro, com regulagem de incrementos de no máximo 100 metros, abrangendo, no mínimo, de 0 a 200 metros.
8 ) A massa de mira deve possuir dispositivo que permita sua proteção e possibilite o enquadramento inicial do alvo.
9) Possuir dispositivos que permitam as correções do tiro em alcance e direção, sem a utilização de ferramentas especiais.
10) Possuir suporte padrão que permita a acoplagem de acessórios e dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação (tipo dovetail dimensions trail ou trail interface system ou MIL-SPEC 1913 ou trilhos Picatinny).
11) Poder acoplar acessório lançador de granadas 40 mm x 46 mm (OTAN) e outras.
12) Possuir bandoleira de transporte, regulável, que proporcione o transporte a tiracolo ou em bandoleira, com conforto e auxilie durante a tomada da pontaria e o disparo.
13) Possuir quebra-chamas que possa ser utilizado, também, para o lançamento de granadas de bocal (AP/AC) e poder fixar supressor de ruídos de tiro (silenciador).
14) Ter comprimento total, com coronha estendida e sem baioneta, que não ultrapasse 1100 mm.
15) Ter comprimento, com a coronha rebatida e/ou recolhida e sem baioneta, que não ultrapasse 850 mm.
16) Ter peso, com o carregador vazio, do tipo reto ou do tipo curvo, e sem acessórios, que não ultrapasse 4.500 gramas.
17) Ter alcance de utilização para a execução dos tiros com precisão, sem o uso de dispositivos ópticos e optrônicos de, pelo menos, 200 metros.
18) Ter alcance útil, capaz de causar dano a um combatente, pelo menos, na faixa de 200 a 600 metros.
19) Ser a força necessária para pressionar a tecla do gatilho e a realizar o disparo, entre 30 e 40 Newtons.
20) Possuir guarda-mato para proteção da tecla do gatilho.
21) Apresentar as seguintes cadências, mínimas, de tiro:
a) técnica: 600 tiros por minuto;
b )prática em tiro contínuo: 100 tiros por minuto; e
c) prática em tiro intermitente: 60 tiros por minuto.
22) Possuir seletor de tiro de fácil utilização com, no mínimo, as posições de tiro automático, tiro intermitente e posição de segurança, podendo a seleção ser feita com uma única mão.
23) Ter dispositivo que possibilite o encurtamento do fuzil sem impedir o acionamento do seletor de tiro previsto no RA no 22 ou a execução do tiro.
24) Ter dispositivo que impeça o disparo se não houver o completo trancamento da arma ou ocorrer qualquer anormalidade no mecanismo de disparo, de alimentação ou carregamento.
25) Possuir dispositivo que possibilite a colocação e a retirada do carregador com uma única mão.
26) Possuir alavanca de manejo, com punho pouco saliente, ergonômica, que permita o engatilhamento inicial e o manejo, para abertura ou fechamento da caixa da culatra. Durante o tiro, a alavanca deverá permanecer imóvel.
27) Apresentar funcionamento normal, quando utilizado sob condições adversas, como chuva, areia, água (doce e salgada) etc.
28) Possuir punho, coronha, guarda-mão e chapa da soleira de forma anatômica e de material resistente a impactos e refratário ao calor.
29) Todas as peças devem possuir resistência contra corrosão provocada pelos diversos meios encontrados no teatro de operações.
30) Todas as peças, metálicas ou não, devem ser foscas para evitar a reflexão de qualquer fonte de luz.
31) Possuir acessório que permita a utilização dos cartuchos de festim, possibilitando a realização do tiro nas mesmas condições constantes do RA no 22.
32) Possuir, como acessório, material para limpeza.
33) Possuir local para acondicionar o material de limpeza.
34) Possuir ferramentas, equipamentos e dispositivos calibradores, conforme definido no manual técnico, para todos os escalões, identificando-os conforme o uso por escalão, em condições de acompanhar as primeiras unidades distribuídas à tropa.
35) Não permitir o disparo acidental, mesmo quando carregado e destravado, em quedas de até 2 metros de altura.
36) Cano com vida útil, mínima, de 6.000 tiros.
37) Possuir baioneta ou faca-baioneta e respectiva bainha com dispositivo de fixação no equipamento individual.
38) Possibilitar o tiro com a baioneta ou faca-baioneta fixada no fuzil.
39) Possuir manuais de operação, técnicos e outros, em língua portuguesa.
40) Possuir catálogo de suprimento contendo número do fabricante, discriminação e desenhos de todas as peças, componentes e sobressalentes, escrito em língua portuguesa.
41) Possuir protetor do gatilho (guarda-mato) de dimensões suficientes para uso de luvas.
b. Desejáveis (RD)
1) Possibilitar o uso de carregadores de maior capacidade.
2) Sistema de pontaria com pontos impregnados de material fosforescente à prova de água e dos produtos de lubrificação, para realizar visada em condições de pouca luminosidade.
3) Ter a possibilidade de ser transportado de forma equilibrada com apenas uma das mãos.
4) Possuir acessório adicional para municiar, de forma rápida, os carregadores.
5) Cano da arma com tratamento interno para aumentar a vida útil e facilitar a limpeza.
6) Possuir seletor de tiro conforme RA no 22 acrescido de posição para rajada de 3 tiros.
7) Não permitir ignição espontânea de cartucho na câmara por aquecimento do cano.
8 ) Permitir que o atirador empunhe o fuzil através do “spot” ou “stock weld” mesmo que utilize dispositivos ópticos e optrônicos de tiro e observação.
9) Possuir um dispositivo que permita ao usuário controlar, mesmo em poucas condições de luminosidade, a quantidade de cartuchos existentes no carregador.
10) Possuir seletor de tiro e alavanca de manejo, para canhoto e destro.
11) Possuir acessório que possibilite acoplar os carregadores entre si, formando conjunto capaz de ser carregado na arma.
12) Possuir proteção na janela de ejeção do estojo, que não permita a entrada de material estranho no interior do fuzil.
c. Complementares (RC)
1) Poder ser confeccionado com o polímero em cores peculiares das Forças.
2) Possuir estojos de lona personalizados ou outro material para cada Força, para transporte dos carregadores e com dispositivo de fixação no equipamento individual.
3) Permitir a customização de seus acessórios.

EUA: por falta de informações, Santorum bombardearia Irã


O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Rick Santorum assegurou neste domingo que, se chegar à Casa Branca, estaria disposto a bombardear o Irã se o país se negasse a permitir a inspeção de suas instalações nucleares, em declarações ao programa "Meet the Press" da rede NBC.
"O Irã não conseguirá uma arma nuclear sob minha vigilância", acrescentou o ex-senador pela Pensilvânia, que está em Iowa para participar na terça-feira nos primeiros caucus (assembléias primárias) da corrida à Presidência. Santorum, relegado até agora a últimas posições nas pesquisas, alcançou um terceiro lugar no sábado em um das pesquisas mais importantes de Iowa, a que elabora o jornal Des Moines Register, com 15% do apoio dos eleitores do Estado e só atrás do ex-governador de Massachussetts Mitt Romney e o congressista Ron Paul.
O Irã foi um dos temas principais no reduzido debate sobre política externa da pré-campanha eleitoral, e tanto Romney como o ex-porta-voz da Câmara Baixa Newt Gingrich disseram que poderiam apoiar um ataque militar para dissuadir o regime iraniano de avançar em seu suposto programa.
Os EUA acusam o Irã de ocultar sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e militar, cujo objetivo seria fabricar armas atômicas, alegações que Teerã rejeita.

Irã simulará fechamento do Estreito Ormuz em manobra militar


Neste domingo, um míssil de alcance médio foi lançado do Estreito de Ormuz pelas forças militares do Irã
Foto: AFP

A Marinha de Guerra iraniana realizará na segunda-feira um teste de bloqueio do Estreito de Ormuz dentro das manobras navais "Velayat 90", anunciou o porta-voz militar, almirante Mahmoud Moussavi. Em declarações divulgadas pela agência oficial de notícias iraniana,Irna, o comando militar explicou que "segundo este teste tático o tráfego de qualquer tipo de embarcação pelo Estreito de Ormuz será impossível".
Após informar sobre o lançamento com sucesso de um míssil de alcance intermediário terra-ar antirradar, os comandantes militares iranianos destacaram também o resultado positivo de um torpedo elétrico.
O Coordenador Adjunto da Marinha iraniana, almirante Amir Rastegari, em declarações à Irna, afirmou que o protótipo foi desenhado por jovens especialistas da Marinha de Guerra, centros de pesquisa e a indústria de defesa iraniana.
"Foi provado com sucesso nas manobras navais Velayat 90 que após a identificação o torpedo atingiu o alvo especificado e o resultado foi completamente bem-sucedido", explicou o porta-voz militar.

sábado, 31 de dezembro de 2011

EUA vendem mísseis e tecnologia aos Emirados Árabes


AE-AP - Agência Estado
Os Estados Unidos firmaram um acordo para vender US$ 3,48 bilhões em mísseis e tecnologia relacionada aos Emirados Árabes Unidos, um próximo aliado norte-americano no Oriente Médio. A venda faz parte dos esforços para realinhar as políticas de defesa no Golfo Pérsico, a fim de manter o Irã sob controle.
O porta-voz do pentágono, George Little, anunciou a venda na noite de ontem. Ele afirmou que os EUA e os Emirados Árabes Unidos têm uma forte relação de defesa e ambos estão interessados em uma região "segura e estável" no Golfo Pérsico. O acordo compreende 96 mísseis, bem como tecnologia de suporte e treinamento, que, segundo Little, impulsionará a capacidade de defesa antimísseis da nação.
Atento ao Irã, os Estados Unidos têm construído mecanismos de defesa nos países aliados, incluindo um acordo no valor de US$ 1,7 bilhão para aprimorar os mísseis Patriot da Arábia Saudita e a venda de 209 mísseis ao Kuwait, avaliados em cerca de US$ 900 milhões. As informações são da Associated Press.

Irã adia teste com míssil e diz que está pronto para conversas


PARISA HAFEZI - REUTERS
O Irã adiou testes com mísseis de longo alcance no Golfo neste sábado, e assinalou que estava pronto para novas conversas sobre seu controvertido programa nuclear.
A mídia estatal do Irã divulgou inicialmente no sábado que os mísseis de longo alcance teriam sido lançados durante exercícios navais, uma postura que poderia aborrecer o Ocidente devido às ameaças de Teerã de interromper uma rota de tráfego de petróleo importante no Golfo.
Mas o vice-comandante da Marinha, Mahmoud Mousavi, negou ao canal de língua inglesa Press TV que os mísseis foram disparados.
"O teste de lançamento de mísseis será realizado nos próximos dias", disse.
Dez dias de exercícios navais iranianos coincidiram com o aumento da tensão sobre o programa nuclear de Teerã com Washington e seus aliados. A União Europeia disse que considerava uma proibição - já posta em vigor nos Estados Unidos - sobre as importações do maior produtor de petróleo do mundo.
Analistas dizem que os relatos conflitantes sobre o teste com míssil tinham por objetivo lembrar o Ocidente das consequências se arriscasse aumentar a pressão sobre o Irã por seu programa nuclear, que o Ocidente diz que visa à construção de bombas nucleares. Teerã rejeita essa acusação.
"O local e o momento do exercício foram muito sagazes... então houve os relatos de lançamentos de mísseis que podem atingir as bases da América na região e Israel", disse o analista Hamid Farahvashian.
"Uma das mensagens era a de que se você se meter com o Irã, então terá que sofrer o caos econômico", disse. "Os iranianos sempre usaram essa tática de cenoura e bastão... primeiro eles usaram o bastão, que foi fechar Ormuz, e agora a cenoura, que é a disponibilidade para conversações".
Um porta-voz da União Europeia disse que a chefe da política externa do bloco, Catherine Ashton, escreveu para o negociador nuclear do Irã, Saeed Jalili, em outubro, e ainda não havia recebido uma resposta. Mas a UE estava aberta a conversas significativas com Teerã assim que recebesse garantias de que não havia precondições.
"Continuamos buscando nossa abordagem de duas vias e estamos abertos para discussões significativas sobre medidas para o estabelecimento de confiança, sem precondições do lado iraniano", disse o porta-voz da política externa da UE, Michael Mann, em um email.
Na quinta-feira Teerã ameaçou interromper o fluxo de petróleo através do estreito de Ormuz no caso de virar alvo de um embargo de petróleo por causa de suas ambições nucleares, uma medida que poderia provocar o conflito militar com países dependentes do petróleo que passa pelo Golfo.
O ministro do Petróleo iraniano, Rostam Qasemi, disse que impor sanções às exportações de petróleo do Irã levaria a um aumento no preço do produto.
"Sem dúvida o preço do petróleo bruto vai aumentar de maneira dramática se forem impostas sanções contra nosso petróleo... vai chegar pelo menos a 200 dólares o barril", disse ao semanário Aseman no sábado.
Relatos sobre a ameaça do Irã de fechar o estreito de Ormuz foram suficientes para enviar tremores ao mercado de petróleo e aumentar o preço do barril. 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

SEGURANÇANACIONAL.BLOG.SPOT


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Feliz Ano Novo 2012

Segurança Nacional Desejar Um Feliz Ano Novo

Sondas de prospecção chegarão à órbita da Lua no Ano Novo


Efe
 As duas sondas de prospecção espacial da missão GRAIL ("Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior", na sigla em inglês) frearão sua trajetória e chegarão no Ano Novo à órbita da Lua, de onde explorarão o interior do satélite, informou a Nasa (agência espacial americana).

"Embora desde a década de 1970 tenhamos enviados mais de uma centena de missões à Lua, inclusive duas nas quais os astronautas caminharam sobre sua superfície, a verdade é que há muitas coisas que não sabemos sobre a Lua", disse em teleconferência de imprensa Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e pesquisadora-chefe do programa GRAIL.

As duas sondas estiveram viajando rumo à Lua desde seu lançamento no último mês de setembro. No dia 31, uma das sondas gêmeas acionará seus foguetes para diminuir a velocidade de modo que fique submetida à gravidade da Lua a 56 quilômetros da superfície lunar.

No dia seguinte, a outra sonda fará uma manobra similar e ambas traçarão um mapa da gravidade da Lua medindo os efeitos desta força sobre suas trajetórias orbitais.

"Entre as muitas coisas que não sabemos sobre a Lua é por que o lado oculto é tão diferente do lado visível", declarou Zuber referindo-se ao hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra.

"A resposta deve estar no interior da Lua", acrescentou a pesquisadora, explicando que a missão de estudo começará em março e deve durar 82 dias, embora os cientistas tenham pedido à Nasa que a estenda até dezembro.

A missão não está restrita aos cientistas e acadêmicos: cada uma das sondas GRAIL, impulsionadas por energia solar, está equipada com quatro câmaras que serão operadas por grupos de estudantes de nível médio.

"Mais de 2.100 escolas em todo o país se registraram para este programa", comentou Zuber.

A Nasa qualificou a missão GRAIL como "uma viagem ao centro da Lua" já que a medição da força de gravidade permitirá a construção de "mapas" de cem a mil vezes mais precisos sobre o interior de satélite que os obtidos até agora.

Durante a missão, as sondas orbitarão a uma distância, uma da outra, de 200 quilômetros e, segundo os cientistas, as mudanças regionais na gravidade lunar farão com que diminuam ou aumentem levemente sua velocidade.

Isto, por sua vez, modificará a distância que as separa e os sinais de rádio transmitidos pelas sondas medirão as variações menores. Desta forma, os pesquisadores poderão criar mapas do campo de gravidade.

Com esses dados, os cientistas poderão deduzir o que há debaixo da superfície lunar com suas montanhas e crateras, e poderiam entender melhor por que o lado oculto da Lua é mais abrupto que o lado visto desde a Terra.

Outro dos mistérios que GRAIL poderia revelar, segundo Zuber, é se a Terra teve em outro tempo uma segunda lua menor. Há astrônomos que acreditam que algumas das marcas na superfície da Lua são resultado de uma colisão com um satélite menor.
Estadão

Irã lançará mísseis de longo alcance em exercício


TEERÃ, 30 Dez (Reuters) - O Irã vai lançar mísseis de longo alcance durante um exercício naval no sábado no Golfo Pérsico, disse a agência de notícias semioficial Fars nesta sexta-feira.
O exercício será uma demonstração de força da República Islâmica após ter ameaçado fechar as linhas de navegação no crucial Estreito de Hormuz se o Ocidente aplicar sanções a suas exportações de petróleo, aumentando a tensão em sua prolongada disputa com as potências ocidentais.
O Irã possui mísseis de longo alcance incluindo o Shahab-3, que pode atingir Israel e bases norte-americanas no Oriente Médico.
"A Marinha iraniana vai testar vários tipos de seus mísseis, incluindo os mísseis de longo alcance, no Golfo Pérsico no sábado", disse o almirante Mahmoud Mousavi, subcomandante da Marinha, à Fars.
Os Estados Unidos e Israel já disseram que não descartam qualquer ação militar contra o Irã se fracassarem os esforços diplomáticos para resolver a disputa sobre o programa nuclear iraniano, que Teerã afirma ter apenas fins pacíficos mas que o Ocidente suspeita ser para construir um arsenal nuclear.
O Irã afirma que teria forte poder de retaliação se for atacado. No sábado, a República Islâmica iniciou um exercício naval de 10 dias de duração.
"O lançamento de mísseis é a parte final do exercício naval", disse Mousavi. "A fase final do exercício é preparar a Marinha para confrontar o inimigo em situações de guerra."
(Por Parisa Hafezi)

Rússia diz ter debelado totalmente incêndio em submarino nuclear


Por Andrei Pronin
MURMANSK, Rússia (Reuters) - A Rússia informou nesta sexta-feira que debelou totalmente o incêndio a bordo de um submarino nuclear atracado em um estaleiro no norte do país, após mais de 20 horas de combate às chamas, sem que houvesse vazamento de radiação.
O submarino Yekaterinburg pegou fogo em um estaleiro onde passava por reparos. Após usarem helicópteros e barcos rebocadores para tentar conter as chamas, a solução foi submergir parcialmente a embarcação.
Pelo menos nove pessoas ficaram feridas pelo incêndio no estaleiro na região de Murmansk, no norte da Rússia. Testemunhas disseram que as chamas erguiam-se a até dez metros de altura na quinta-feira.
O reator nuclear da embarcação havia sido desligado antes dos reparos, e todas as armas haviam sido retiradas, segundo as autoridades.
"O incêndio no submarino foi totalmente debelado", disse o ministro das Emergências, Sergei Shoigu, a autoridades envolvidas na operação, segundo relato da agência de notícias Interfax.
A frota russa de submarinos nucleares, que já foi um orgulho da Marinha soviética, envolveu-se em vários incidentes nos últimos anos, dos quais o pior foi o naufrágio do submarino Kursk, em 2000, resultando na morte de todos os 118 tripulantes.
As explicações oficiais para o incêndio no Yekaterinburg, um submarino de 550 pés (167 metros) e 18,2 mil toneladas, foram vagas, mas acredita-se que o fogo começou na armação de madeira que sustentava a embarcação fora da água. O presidente Dmitry Medvedev ordenou que o caso seja investigado.
O Yekaterinburg tem capacidade para transportar 16 mísseis balísticos, com quatro ogivas cada, e 140 tripulantes. Em julho, ele lançou um míssil intercontinental no mar de Barents, durante um exercício militar.
Após o controle do incêndio, parte da tripulação permaneceu a bordo para verificar os níveis de dióxido de carbono, a temperatura e o comportamento dos reatores nucleares.
O Ministério das Emergências disse em nota que os indicadores de radiação no submarino estão normais, e que "não há ameaça à população local".