terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Tormenta solar não destruirá a Terra em 2012


A Nasa (agência espacial norte-americana) previu alguns anos atrás a ocorrência de uma intensa tempestade solar em 2012.
Segundo as estimativas da NCAR (Centro Nacional de Investigações Atmosféricas), ela seria 30% a 50% mais forte que a anterior e também a maior dos últimos 50 anos.A tormenta solar não tem, porém, a capacidade de destruir fisicamente a Terra e tampouco as pessoas comuns precisam se precaver contra o fenômeno. Há sites na internet que chegam ao ponto de indicar guias de sobrevivência para a tormenta solar.
O calor que é emitido nas tempestades solares não chega à Terra, mas a radiação eletromagnética e as partículas energizadas podem afetar temporariamente as comunicações, como os GPS e os telefones celulares, da mesma forma que os furações o fazem.
O prognóstico da próxima tempestade solar tem como base a intensificação da atividade solar, que surge em ciclos com cerca de 11 anos de duração, após longos períodos de calmaria do Sol. Mais recentemente, a Nasa estipulou como 2013 ou 2014 a data provável para acontecer o fenômeno.
A última tempestade solar de grande proporção é de 1958. Uma de suas consequências que costuma ser lembrada é que a aurora boreal pôde ser vista em regiões distantes como o México.

É um disco voador? Não, é apenas um drone

Na Amazônia, região de difícil acesso por terra e mesmo por rios, repleta de áreas úmidas, quentes e hostis a grandes equipamentos como tanques, o diferencial é a qualidade do equipamento pessoal do soldado, somado ao seu treinamento e impecável conhecimento do terreno, mesmo com cartas e bússolas.
Além desse aspecto, o único fator que realmente importa para o sucesso de suas variadas missões é uma boa estrutura de  LOGÍSTICA. Nesse ponto, oDIRIGÍVEL é o meio ideal para esse sucesso (e ainda melhor combinado com outros).


Na atual simulação do DEFESA BR, será utilizada a nova tecnologia dosDIRIGÍVEIS HÍBRIDOS MULTIMISSÃO (DHM), com versões de aeronaves pesadas (300 ton de carga) e médias (100 ton), as quais terão a capacidade de realizar pousos e decolagens verticais, em VTOL, em terra ou dentro d'água (rios e oceanos).



Híbrido do EB



Híbrido do EB

Dirigível Híbrido - 
DIRIGÍVEIS NA AMAZÔNIA - EBDesenhos originais de um projeto do
Exército Brasileiro, conforme link acima.


MONITORAMENTO AMBIENTAL DA AMAZÔNIA USANDO DIRIGÍVEIS
Discretos pela altitude de operação e sempre silenciosos, os dirigíveis híbridos multimissão poderão operar tanto em pistas mínimas ou helipontos, quanto em locais desprovidos de infra-estrutura terrestre.


Poderão mesmo pousar e decolar de praticamente qualquer local, inclusive atrás dos NAVIOS-PATRULHA de 1.000 ton. da MB nos rios e afluentes da Amazônia, quando poderão intercambiar pessoal, suprimentos, equipamentos e veículos pelas rampas elevadas interligadas de ambos, conforme seus projetos conjuntos.Como excelentes plataformas multimissão, poderão executar diversas tarefas, simultaneamente, e serão o principal apoio às Unidades do EB na Amazônia, auxiliando ainda os seus pares da MB no forte apoio aos Meios Distritais da MB, Navios e Lanchas de Patrulha.
Os dirigíveis do EB e da MB serão plataforma ideal (Vídeo), persistente e vantajosa para participarem com as aeronaves da FAB em um esquema intermodal com larga vigilância aérea, fluvial e marítima, patrulhamento geral e operação com enlace em redes.
Junto a uma Frota da MB, podem atuar como busca 
e resgate, reconhecimento e análise eletrônica, AEWcomando e controle, ataque de míssil de precisão, guerra aérea, de superfície, submarina, anfíbia, OTHT, missões de suporte à frota, etc.  Tais dirigíveis em rede poderão beneficiar e alavancar ainda mais uma parceria firmada em 2004 entre o EB e a EMBRAPA para a construção do Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento por Satélite - em Campinas, a qual permitirá o avanço do setor de Inteligência do Exército no uso de imagens e sinais de guerra eletrônica - SIGINT - no monitoramento da fronteira. Para a agricultura, o monitoramento permitirá vantagens como a antecipação da safra.


Para uso civil, os dirigíveis híbridos serão a plataforma ideal, veloz e barata para o transporte de passageiros e cargas no Centro-Oeste e Norte, e entre o Brasil e os demais Países da América Latina voltados para o Pacífico e seus portos. Isso irá baratear em muito a logística voltada para o Oriente.


Grandes florestas e a Cordilheira dos Andes não serão mais barreiras. As indústrias não terão mais necessidade de desmontar grandes equipamentos para as longas e custosas viagens rodoviárias, favorecendo tremendamente a logística e seus custos.


Seguem algumas aplicações em que os DHMs são mais versáteis e econômicas que os outros meios nos hoje quase intransponíveis problemas logísticos da ocupação civil e da operação militar em regiões como a Amazônica, mas atuando sempre com ações integradas entre órgãos civis e militares :


Bases móveis avançadas;       g   Operação em esquema de C4ISR

       g   Vigilância aérea (AEW);
       g   Patrulha, proteção e segurança de fronteiras e extensas áreas; 
 
      g   Patrulha e vigilância fluvial e marítima (ASW);
       g   Missões de busca e salvamento;
 
      g   Guarda Costeira; 

       g   Apoio em combate : busca e resgate, reconhecimento e
            análise eletrônica,
 AEWcomando e controle, ataque de
            míssil de precisão, guerra 
aérea, de superfície, submarina,
            anfíbia, OTHT
, suporte à frota, etc;

       g   Suprimento e interconexão das diferentes unidades e
            operações realizadas pelas 3 Forças Armadas;

       g   Transporte de tropas e armamentos pesados para as unidades;
       g   Transporte de pessoal, veículos, embarcações, equipamentos 
            e materiais  diversos para construção, implantação e operação
            de pequenas comunidades, pelotões, quartéis, bases aéreas,
            navais e fluviais; e

       g   Socorro em situações de emergência (desastres,
            enchentes, incêndios e outras calamidades públicas).

B) EMPREGO CIVIL :

       g   Levantamento geográfico, topográfico e pesquisas
            biológicas e minerais;


       g   Desbravamento, transporte de passageiros e cargas,
            colonização racional 
e aproveitamento econômico com
            respeito ecológico de novos espaços;
       g   Transporte de recursos e produtos do agronegócio (com uso
             intermodal intensivo);


 
      g   Monitoramento de safras, reservas ambientais, linhas de
            transmissão de energi
a, etc;       g   Transporte de pessoal, veículos, equipamentos e materiais
            para construções pesadas e operação de obras de engenharia,
            como estradas, pontes, portos, aeroportos, usinas, canais,
            saneamento, escolas, hospitais, reservatórios de combustíveis, etc;


       g   Assistência governamental a núcleos isolados na forma de
            Ação Cívico-Social, com
 atendimento público móvel de
            diversos tipos : desde 
pequenos postos de saúde a hospitais,
            correios, escolas, bibliotecas, cartórios, polícia, justiça, etc; e

       g   Programas turísticos, excursões e até hotéis móveis voltados             ao eco-turismo, para o desenvolvimento econômico local.


O grande objetivo estratégico nacional de empregar-se DHMs é permitir que a atuação conjunta de tantos órgãos militares e civis possa levar a muitas amplas regiões hoje quase vazias a presença do Estado brasileiro.


No caso da Amazônia, entende-se a necessidade da criação de eixos de desenvolvimento integrados, onde se possa operar telecomunicações, informática, telemática, logística e energia, sempre com o objetivo de capacitar a fundo as suas muitas vocações - agrícola, mineral, energética, e turística - para que todas se reflitam com o tempo em seu amplo desenvolvimento e integração ao Brasil. Com isso, será preservada a nossa soberania na AMAZÔNIA e os DHMs serão fundamentais no processo. 

Seu início deu-se em 1997, tendo como objetivos principais estabelecer tecnologia para a operação autônoma de veículos aéreos não tripulados, usando dirigíveis como plataforma, e desenvolver aplicações de dirigíveis robóticos autônomos em áreas como sensoriamento remoto, monitoramento ambiental e inspeção aérea.


O Projeto Aurora foi planejado para ser um programa de longo prazo e de múltiplas fases, prevendo uma evolução gradual em termos tanto de capacidade de vôo, através de dirigíveis de maior porte, quanto a de nível de autonomia de operação. 



O objetivo do programa é alcançar dirigíveis robóticos autônomos e aptos a realizar aplicações de grande duração, cobrindo grandes áreas - como sensoriamento e monitoramento da Amazônia, inspeção de milhares de km de dutos de óleo, gás e de linhas de transmissão, etc.


Atualmente, os esforços de pesquisa visam estender as estratégias de controle automático para incluir as fases de decolagem, aterrissagem e vôo pairado, procedimentos que nenhum dirigível no mundo é ainda capaz de fazer de forma automática.


Outro domínio de pesquisa consiste em navegar o dirigível por visão computacional, ou seja, capacitar o dirigível a desenvolver trajetórias seguindo alvos visuais, indo além das coordenadas geográficas atualmente em uso.


Os principais colaboradores do 
CenPRA são o Departamento de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia da USP/SC, o Departamento de Ciências da Computação da UFMG, o INPE e a UNICAMP. Os vôos experimentais são realizados na área da 2ª Companhia de Comunicação Leve do Exército, em Campinas, que presta o seu apoio ao projeto.Há ainda forte participação de pesquisadores do Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa, Portugal, e do Instituto Nacional de Pesquisa em Informática e Automação (Inria) em Sophia Antipolis, França. A cooperação internacional envolve também o Instituto de Sistemas e Robótica em Coimbra, Portugal, e a Universidade de Carnegie Mellon em Pittsburgh, nos EUA. 

Como valor estratégico, o projeto se insere no esforço de estabelecer no país um programa de VANTs, articulando de forma estruturada os centros de pesquisa, universidades, empresas desenvolvedoras, setores privados e governamentais como usuários, e o governo como responsável central pelo programa.
 
O Futuro Dirigível Híbrido Multimissão DHM CD-300 
(Pesado, de 300 ton) do EB e da MB.                         

Exclusivo: Novos Milmi 28N nas novas cores da Força Aérea Russa


Mais uma vez, diretamente da Rússia para, as primeiras imagens dos novos MilMi 28 N encomendados pelo exército Russo.
As fotos  apresentam o Helicóptero de ataque ostentando um novo padrão cinza. O padrão foi o mesmo observado nos Mil Mi 35 também aqui exclusivamente publicados 
As imagens foram capatadas no campo de voo da  ROSVERTOL e  foram enviadas a pelo nosso colaborador, Rustam de Moscow Rússia.

China começa a usar novo satélite de posicionamento global


A China deu mais um passo nesta terça-feira para encerrar sua dependência de satélites norte-americanos para serviços de navegação e posicionamento, ao iniciar um teste operacional do sistema Beidou, desenvolvido naquele país.
Os chineses deram início a um projeto para eliminar sua dependência do Sistema de Posicionamento Global (GPS) norte-americano em 2000, quando colocaram dois satélites experimentais de posicionamento em órbita.
Ran Chengqi, porta-voz do novo sistema, disse a jornalistas que o Beidou -ou "Ursa Maior"- cobrirá a maior parte da região Ásia-Pacífico no ano que vem e, a partir de 2020, terá alcance mundial.
A China já lançou dez satélites para formar a rede Beidou, e planeja lançar outros seis no ano que vem, segundo ele.
A imprensa estatal chinesa informou que o sistema futuramente envolverá 35 satélites, que serão utilizados por diversos setores, entre eles, pesca, meteorologia e telecomunicações.
A China tem planos espaciais ambiciosos, que incluem uma estação espacial e uma viagem tripulada à Lua.
Embora os chineses tenham prometido não militarizar o espaço, especialistas dizem que as forças armadas do país estão ampliando o uso militar do espaço com os novos satélites.
A destruição de um antigo satélite por um míssil, em um teste bem sucedido realizado no começo de 2007, representou o desenvolvimento de novas capacidades para as forças armadas chinesas e, no ano passado, a China testou com sucesso uma nova tecnologia que permite destruir mísseis em voo.
(Por Ben Blanchard)


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Talibãs dizem que EUA fugirão do Afeganistão como os soviéticos

O movimento fundamentalista talibã declarou nesta segunda-feira que os Estados Unidos e seus aliados da Otan fugirão do Afeganistão assim como fez a União Soviética e advertiu que este não é um país no qual os invasores possam sobreviver.
Em mensagem divulgada por ocasião do 32º aniversário da invasão soviética, que no calendário ocidental é nesta terça, os talibãs destacaram que "os invasores atuais já têm a intenção de se retirar do Afeganistão para salvar sua pele mediante a fuga".
"Se for observada a sequência dos eventos, fica claro como água que o Afeganistão não é um país no qual os invasores podem sobreviver ou se instalar", afirmaram os fundamentalistas.
O movimento talibã denunciou que "três décadas depois da invasão do Exército Vermelho, os afegãos continuam sofrendo as consequências do pós-guerra" e defendeu a luta contra as forças da Otan presentes no território.
A resistência afegã à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) nos anos 1980 era formada por diversas facções mujahedins, que receberam apoio econômico e logístico dos Estados Unidos, Paquistão e Arábia Saudita.
Em 1989, após quase uma década de ocupação e milhares de soldados mortos, os soviéticos se retiraram do Afeganistão e começou no país uma sangrenta guerra civil entre as facções mujahedins.
No meio desta disputa emergiram os talibãs, que em 1996 tomaram Cabul e depois implantaram gradualmente seu regime fundamentalista em quase todo o território afegão.
Depois dos atentados de 11 de setembro perpetrados pela Al Qaeda, os talibãs se negaram a entregar Osama bin Laden - morto em maio desse ano no Paquistão -, que se escondia em seu território, e os EUA decidiram invadir o Afeganistão com o apoio da comunidade internacional.
As tropas americanas derrubaram rapidamente ao regime do mulá Omar, mas na última década os talibãs foram recuperando terreno e a guerra afegã está atualmente em um de seus momentos mais violentos desde seu início, em 2001.
Em julho, as forças da Otan também começaram a se retirar progressivamente do Afeganistão e a transferir o controle da segurança ao Exército e à Polícia afegãos.
Este processo deve terminar em 2014, caso se cumprem os prazos previstos.

Embraer apresenta pela 1ª vez jato executivo Legacy 500


Primeiro voo da aeronave está programado para o terceiro trimestre de 2012
Primeiro voo da aeronave está programado para o terceiro trimestre de 2012
Foto: Divulgação

A Embraer apresentou, pela primeira vez, seu jato executivo Legacy 500 no hangar da empresa em São José dos Campos (SP), na última sexta-feira. Segundo informações da assessoria de imprensa, agora os engenheiros de teste e de desenvolvimento poderão realizar ensaios em solo, antes do primeiro voo da aeronave, programado para o terceiro trimestre de 2012.
Conforme o diretor de programas da Embraer, Maurício Almeida, a entrega da aeronave permitirá que a empresa obtenha informações vitais durante os testes em solo, os quais serão utilizados para acelerar a campanha de testes em voo.
A aeronave é a primeira de três protótipos que serão usados nos testes de desenvolvimento, em solo, em voo e de certificação. Conforme a assessoria, o jato é equipado com dois motores turbofan Honeywell HTF 7500E, cada um com 6.540 libras de empuxo na decolagem, que permitirão à aeronave voar em cruzeiro de alta velocidade a Mach 0,82, bem como percorrer 5.600 km sem escalas, com quatro passageiros. O Legacy 500 acomoda 12 passageiros e conta com uma cabine de 1,82 m de altura e piso plano.

EUA: juiz responsabiliza Irã e Hezbollah por ataques de 11/9


Um juiz federal americano emitiu uma decisão judicial responsabilizando o Irã e o grupo radical islâmico Hezbollah pelos atentados de 11 de setembro de 2001, além do grupo terrorista Al-Qaeda e do antigo regime do Talibã no Afeganistão. O Tribunal Federal do Distrito Sul de Nova York publicou essa decisão nesta sexta-feira após a assinatura do juiz George Daniels. Segundo o tribunal, esta nova decisão envolve uma série de pessoas.
Entre os eles, figuram desde o já falecido Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, até o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei. O ex-presidente iraniano, Ali Akbar Rafsanjani, os ministérios do Petróleo, de Comércio e de Defesa do mesmo país e o dirigente do talibã, Muhammad Omar, também estão envolvidos. Segundo o texto judicial, o juiz considera que o Irã "deu apoio direto e específico à Al Qaeda" para cometer os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos contra as Torres Gêmeas, em Nova York, e contra o Pentágono, em Washington, os quais resultaram na morte de quase 3 mil pessoas. O juiz acrescenta que funcionários iranianos também estariam envolvidos no atentado contra uma entidade judia em Buenos Aires em 1994.
Segundo a decisão judicial, depois dos atentados até a atualidade, o Irã seguiu dando "apoio material e recursos à Al-Qaeda em forma de refúgio para seus líderes". Daniels também explica em sua sentença que a colaboração entre Teerã e a organização terrorista que Bin Laden dirigia incluía o ex-presidente Rafsanjani, o Exército iraniano, várias corporações estatais do setor petroleiro, o banco central e, inclusive, à companhia aérea nacional. "A acusação evidenciou várias conexões razoáveis entre o apoio material dado pelos acusados e os atentados de 11 de setembro. Desta maneira, a acusação estabeleceu que esses ataques foram causados pelo apoio material à Al-Qaeda dado pelos acusados", conclui o juíz.
A decisão judicial anunciada nesta sexta-feira foi emitida em resposta a uma reivindicação apresentada há quase uma década pela viúva de um homem que morreu nos atentados de 11 de setembro, a qual reivindica uma indenização de US$ 100 milhões pela morte de seu marido. A partir de agora, outro juiz será encarregado de tratar os assuntos pendentes deste caso e determinar se a indenização será recebida pela litigante.

Chefe militar de Guiné-Bissau reaparece e se reúne com governo


O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Antonio Indjai, que teria sido vítima de uma insurreição, está nesta segunda-feira no Ministério da Defesa do país, onde vai se reunir com o governo da ex-colônia portuguesa.
Segundo a agência de notícias "Lusa", Indjai chegou ao Ministério em traje civil e acompanhado por cerca de 50 militares fortemente armados para se encontrar com os ministros de Defesa, Baciro Djá; Educação, Artur Silva; e Interior, Fernando Gomes.
A capital, Bissau, vive aparente calma após os disparos e movimentos militares ocorridos no começo da manhã de hoje, mas ainda não está claro o paradeiro do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, que segundo algumas fontes se refugiou em uma embaixada.
De acordo com a "Lusa", representantes de organizações cívicas relataram atividades militares "anormais" e detenções que despertaram o temor de um levante como o de abril do ano passado.
Fontes militares citadas pela agência portuguesa disseram que o general Indjai não foi detido por amotinados, como chegou a ser informado, mas estava em um quartel de uma tropa de elite e de lá tentava controlar a situação.
Um porta-voz de Indjai afirmou que o militar convocou todos os oficiais para uma reunião de emergência e tem intenção de fazer um discurso para todo o país assim que possível para explicar a situação.
O chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, apontado em Bissau como rival de Indjai, convocou jornalistas para dizer que não tem ligação com os movimentos militares de hoje.
"Meu nome é sempre associado a confusões, mas posso dizer ao país que não tenho nada a ver com o que está acontecendo", declarou.
Segundo Na Tchuto, o general Indjai o chamou hoje para lhe perguntar os homens que tentaram atacar seu quartel estavam sob seu comando, e como resposta o informou que não tinha qualquer relação esse incidente.
Um dos países mais pobres da África, Guiné-Bissau sofreu vários golpes de Estado e levantes militares desde que se tornou independente de Portugal em 1973.
Embora em calma, Bissau registra hoje movimentos incomuns de veículos militares e reforço dos efetivos que patrulham os principais quartéis da cidade, incluindo a sede principal das Forças Armadas.
A "Lusa" informou que medidas similares são observadas no quartel da Força Aérea e no dos Paracomandos (força especial), próximo ao aeroporto. Apesar dos movimentos militares, a circulação de civis e veículos particulares é normal e muitas lojas estão abertas.
Um dos líderes do Movimento da Sociedade Civil de Guiné-Bissau, Luís Vaz Martins, disse à agência portuguesa de notícias que as atividades militares são mais uma "insubordinação" militar.
O último levante militar em Guiné-Bissau aconteceu no dia 1º de abril de 2010, quando um grupo de militares liderados por Indjai e Na Tchuto destituiu o então chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Zamora Induta, e reteve por várias horas o primeiro-ministro.
Indjai, que era o subchefe do Estado-Maior, substituiu Zamora Induta, e Na Tchuto, que fugira para Gâmbia após ser acusado de tentativa de golpe de Estado, foi reincorporado à cúpula militar.

Brasil bate Reino Unido e se torna 6ª maior economia do mundo, diz jornal


Clarissa Mangueira, da Agência Estado
SÃO PAULO - O Brasil superou o Reino Unido e ocupa agora o posto de sexta maior economia do mundo, reportou o jornal britânico The Guardian, citando uma equipe de economistas. A crise bancária de 2008 e a subsequente recessão deixou o Reino Unido no sétimo lugar em 2011, atrás da maior economia da América do Sul, que cresceu rapidamente no rastro das exportações para a China e Extremo Oriente.

O CEBR prevê que a Rússia e a Índia deverão se beneficiar de um aumento do crescimento durante os próximos 10 anos, levando a economia do Reino Unido a cair para a oitava posição. O órgão também estima que a economia francesa recuará num ritmo ainda mais rápido que a do Reino Unido, ficando com o nono lugar entre as maiores economias do mundo. Segundo o órgão, a Alemanha também declinará para a sétima colocação em 2020."O Brasil tem batido os países europeus no futebol por um longo tempo, mas batê-los em economia é um fenômeno novo. Nossa tabela de classificação econômica mundial mostra como o mapa econômico está mudando, com os países asiáticos e as economias produtoras de commodities subindo para a liga, enquanto nós, na Europa, recuamos", afirmou o chefe-executivo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês) do Reino Unido, Douglas McWilliams, segundo o jornal.
Perspectivas
A União Europeia continuará a ser o maior bloco comercial coletivo do mundo, embora uma recessão deva atingir o crescimento mundial no próximo ano, prevê o CEBR. Segundo o The Guardian, previsões recentes do centro apontam que o crescimento mundial recuará para 2,5% em 2012, uma revisão em baixa da previsão feita em setembro. O centro alertou, no entanto, que em um cenário envolvendo "a saída de um ou mais países da zona do euro, defaults soberanos e falência e resgate de bancos poderá provocar uma desaceleração ainda maior do crescimento da economia mundial em 2012, para 1,1%.
Já as economias emergentes, que viram seus mercados acionários despencarem nos últimos meses, à medida que os investidores avaliavam as consequências da crise do euro, vão recuperar a sua dinâmica, projeta o CEBR. Segundo o centro, a economia brasileira deverá crescer 2,5% em 2012, após avançar 2,8% neste ano. A China terá expansão de 7,6%, a Índia, de 6%, e a Rússia, de 2,8%.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Satélite militar russo Meridian cai após lançamento a bordo do foguete Soyuz-2


Efe
O satélite de comunicações militar russo Meridian caiu nesta sexta-feira, 23, pouco após seu lançamento a partir da base de Plesetsk, localizada a cerca de 800 km ao norte de Moscou. O satélite estava a bordo do foguete portador Soyuz-2, informou uma fonte do setor aeroespacial russo.O aparato, de uso civil e militar, não pôde ser colocado em órbita. "De acordo com os dados preliminares, ocorreu uma falha na terceira fase do foguete portador Soyuz-2. Partindo dessa informação, pode-se assegurar que o satélite caiu em algum lugar da Sibéria. As coordenadas estão sendo averiguadas", explicou a fonte à agência "Interfax".
Segundo as agências russas, o Ministério da Defesa ainda não comentou o incidente.
Como consequência deste incidente, seis satélites Globalstar-2 podem ter seu lançamento cancelado, pois todos precisariam da ajuda de foguetes portadores Soyus-2.1A, muito parecidos com o Soyuz-2.
"O lançamento do foguete Soyuz-2.1A, previsto para 28 de dezembro, pode ser adiado, já que a comissão de investigação precisará de tempo para esclarecer as causas da falha ocorridas na órbita do satélite Meridian", explicou a fonte.
Segundo o especialista aeroespacial, os Soyuz-2 e os Soyuz-2.1A se diferenciam apenas na terceira fase. O foguete portador do satélite a bordo foi lançado às 10h11 (de Brasília).
O fracasso no lançamento desta sexta é o 11º da indústria aeroespacial russa, que em 24 de agosto perdeu o cargueiro espacial Progress após ser lançado com destino à Estação Espacial Internacional.
Poucos dias antes, a Rússia havia perdido o satélite de telecomunicações Express-AM4, se somando às perdas anteriores de um satélite militar geodésico e de outros três satélites lançados para completar o sistema de navegação GLONASS, análogo ao GPS americano.
A última perda foi a da estação russa Phobos-Grunt, lançada no último 8 de novembro. Uma falha ainda não identificada fez com que a estação ficasse na órbita terrestre ao invés de viajar até Marte.

A visão de um cometa direto da ISS


Presenciar a rápida passagem de um cometa cruzando o espaço é para poucos. Que o diga o comandante da Estação Espacial Internacional (ISS), Dan Burbank, que capturou imagens incríveis do cometa Lovejoy (C/2011 W3). Felizmente, com a ajuda da tecnologia, esse raro prazer pode ser dividido com qualquer um de nós – ainda que estejamos a cerca de 400 km de distância da ISS.A visão de um cometa direto da ISS
Focalizado a 386 km acima do horizonte da Terra, o cometa Lovejoy ficou famoso nesta última semana por sobreviver a um inevitável encontro com o Sol. Tudo graças a um desvio ocorrido próximo a uma estrela. Ficou curioso em conhecer o tal cometa espertalhão? Confira o vídeo gravado pelo comandante e se emocione com a beleza desse corpo celeste.

Em mensagem de Natal, Dilma manifesta otimismo em relação ao crescimento



Em um pronunciamento de dez minutos, veiculado na sexta (23) em cadeia nacional de rádio e de televisão, a presidenta Dilma Rousseff passou uma mensagem de otimismo para 2012 aos brasileiros. De acordo com a presidenta, o país está se preparando, tomando medidas para enfrentar as adversidades, caso haja no cenário internacional uma piora da situação econômica.
"Vamos enfrentar todos os desafios para que uma possível piora no cenário mundial não nos traga maiores problemas", disse a presidenta no pronunciamento.
Dilma lembrou que o ano de 2011 foi de grande prova, mas que 2012 deverá marcar a consolidação do modelo de desenvolvimento brasileiro.
A presidente ressaltou as ofertas de crédito e a redução de impostos como fatores importantes para o desenvolvimento da economia. "Com menos impostos a economia vai crescer mais", destacou a presidenta.
"Vamos começar 2012 com menos tributos para mais de cinco milhões de pequenas empresas no Simples [unifica a arrecadação dos tributos e contribuições devidos pelas micro e pequenas empresas brasileiras]", disse a presidenta, acrescentando que “esses pequenos empreendedores também vão ter mais crédito".
"O governo acaba de reduzir o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] de massas, farinhas e pão, o mesmo para o fogão e a geladeira", ressaltou Dilma.
A presidente Dilma disse ainda que o governo deverá continuar investindo nas políticas sociais e de distribuição de renda e citou os Programa Minha Casa, Minha Vida e Brasil sem Miséria como políticas que devem ser ampliadas.
"Uma coisa especial aumenta minha alegria. O governo vai ampliar políticas de apoio aos mais necessitados", disse a presidenta.
“O Brasil sem Miséria vai se consolidar em 2012. Localizamos 407 mil famílias extremamente pobres que não tinham sido beneficiadas", destacou.
A presidenta disse que terá uma luta incessante contra qualquer tipo de desvio e malfeito. “Vamos continuar reforçando valores éticos e morais, transformando o presente e construindo um belo futuro para nossos filhos e netos", disse a presidenta. (ABr)

 segurança nacional,,deseja um feliz natal