quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Premiê acusa militares e intensifica tensão no Paquistão


O primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gilani, fez nesta quinta-feira um ataque sem precedentes contra o poderoso Exército do país.
Sem fazer uma acusação direta contra os militares, ele afirmou que há uma conspiração para derrubar o governo civil do país.
Durante um discurso em Islamabad, Gilani disse que Forças Armadas têm de prestar contas ao Parlamento e não podem agir como se fossem um Estado dentro do Estado.
Seu governo está sob pressão após o vazamento de um memorando que estaria pedindo ajuda aos Estados Unidos para barrar um possível golpe.
''Conspiração''
O comunicado acabou provocando a renúncia do embaixador do Paquistão nos EUA e deixou Gilani na berlinda.
"Quero deixar claro que há conspirações sendo incubadas aqui para derrubar o governo eleito", disse o premiê em pronunciamento.
"Mas vamos continuar a lutar pelos direitos do povo paquistanês, se continuarmos ou não no governo."
O correspondente da BBC em Islamabad, M Ilyas Khan, disse que sempre houve a impressão no país de que os militares e seus serviços de inteligência são realmente um Estado dentro do Estado.
No entanto, os últimos governos mantinham a aparência de que as Forças Armadas eram uma instituição subordinada ao poder executivo.
Foi por isso que, segundo o correspondente, o discurso desafiador de Gilani gerou tanto debate.
O presidente Asif Ali Zardari voltou recentemente ao país, após um tratamento médico em Dubai. Ele nega ter participação do memorando aos Estados Unidos.
O fato de estar doente, aliado ao escândalo, tem criado especulações sobre se ele será forçado a deixar o cargo.
Bin Laden
A tensão entre o governo civil, no poder desde 2008, e os militares se intensificou depois que forças americanas mataram Osama Bin Laden, em maio.
O Exército não foi previamente avisado da operação que capturou Bin Laden, que vivia em uma mansão próxima a uma base militar.
Gilani trouxe o caso à tona, questionando como Bin Laden teria vivido no país por seis anos, aparentemente sem ser descoberto.
O Exército já controlou o país durante muitos anos e levou a cabo quatro golpes de Estado.
Alguns analistas especulam que o escândalo - que está sendo chamado de "memogate" - é uma conspiração do Exército para constranger o governo.

Irã realizará manobras navais por 10 dias no Golfo de Áden


O comandante da Marinha iraniana, Habibollah Sayari, mostra o mapa durante entrevista coletiva em Teerã. Foto: AFP
O comandante da Marinha iraniana, Habibollah Sayari, mostra o mapa durante entrevista coletiva em Teerã
Foto: AFP

O Irã irá realizar a partir de sábado dez dias de manobras navais ao leste do Estreito de Hormuz, no mar de Omã e no Golfo de Áden, anunciou nesta quinta-feira o comandante da Marinha, o almirante Habibollah Sayyari.
"É a primeira vez que manobras navais iranianas vão cobrir uma área tão extensa", ressaltou Sayyari citado pela agência de notícias Fars.
Estes exercícios servem para "testar novos torpedos e treinar a coordenação entre os navios de superfície e submarinos para combater a pirataria, o terrorismo e ameaças ambientais", afirmou o almirante.
A Marinha iraniana é responsável pela defesa da região costeira do Irã a leste do Estreito de Hormuz, enquanto o controle das águas rasas, confinadas no Golfo, são controladas pela Guarda Revolucionária.
A Marinha, que possui apenas meia dúzia de pequenas fragatas e três submarinos russos da classe "Kilo", aumentou nos últimos dois anos suas operações no Mar de Omã e no Golfo de Áden, especialmente para proteger os navios iranianos contra os piratas somalis que operam nesta área.
Ela escoltou mais de 1.300 embarcações e já participou de centenas de confrontos armados com piratas, de acordo com o almirante Sayyari.
Para os próximos exercícios não está previsto o fechamento do Estreito de Hormuz, que liga o Golfo ao Mar de Omã, e por onde transita 40% do tráfego mundial de petróleo, informou.
Rumores sobre a possibilidade de tal exercício causou um aumento dos preços do petróleo no início de dezembro, enquanto isso, as relações entre o Irã e seus vizinhos árabes do Golfo atravessam um período de crise.
Contudo, o almirante reafirmou nesta quinta-feira que as forças iranianas têm "o controle total do Estreito de Hormuz" e, portanto, podem fechá-lo caso seja ordenado. O Irã afirmou em várias ocasiões que fecharia esta via estratégica se fosse atacado ou impedido de exportar seu petróleo.
AFP

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

INVASÃO ALIENÍGENA

A série HNo thriller de ficção científica “Guerra dos Mundos”, os terráqueos lutam pela sobrevivência contra os invasores alienígenas. Mas será que um ataque aniquilador promovido por uma frota avançada que viaja pelo espaço é apenas fantasia ou se trata de um cenário baseado em estudos científicos? 

Em Invasão Alienígena, alguns dos cientistas norte-americanos mais renomados se reúnem para investigar os efeitos nos seres humanos do contato com uma raça alienígena avançada. 

Saiba como astrofísicos, projetistas de armas, estrategistas militares, biólogos e antropólogos estão se preparando para uma invasão alienígena real e conheça o plano de defesa dos seres humanos.