quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

INVASÃO ALIENÍGENA

A série HNo thriller de ficção científica “Guerra dos Mundos”, os terráqueos lutam pela sobrevivência contra os invasores alienígenas. Mas será que um ataque aniquilador promovido por uma frota avançada que viaja pelo espaço é apenas fantasia ou se trata de um cenário baseado em estudos científicos? 

Em Invasão Alienígena, alguns dos cientistas norte-americanos mais renomados se reúnem para investigar os efeitos nos seres humanos do contato com uma raça alienígena avançada. 

Saiba como astrofísicos, projetistas de armas, estrategistas militares, biólogos e antropólogos estão se preparando para uma invasão alienígena real e conheça o plano de defesa dos seres humanos.

EUA apreensivos com publicação de estudo sobre vírus mortal


A versão on-line do jornal britânico "Independent" publicou nesta terça-feira uma reportagem alarmista sobre a descoberta por cientistas europeus de um vírus mortal da gripe aviária que poderia provocar uma pandemia mundial e ser usado por grupos terroristas.
Os pesquisadores do laboratório Centro Médico Erasmus de Roterdã (Holanda) afirmam terem desenvolvido uma versão mutante do H5N1 --o vírus da gripe aviária-- e demonstraram que querem publicar o estudo liderado pelo virologista Ron Fouchier.
O governo dos Estados Unidos, por sua vez, diz o jornal britânico, estaria consultando um grupo de especialistas quanto ao perigo de se divulgar um estudo como esse.
O artigo seria publicado no "American Journal of Science", mas o US National Science Advisory Board for Biosecurity (conselho consultivo dos EUA para assuntos sobre biossegurança) considera o bloqueio do estudo.
Uma fonte do conselho, que não se identificou, disse ao jornal britânico que o NIH (sigla de Instituto Nacional da Saúde), patrocinador da pesquisa, está decidindo o que será publicado e quanto deve ser omitido.
"Há áreas da ciência em que a informação precisa ser controlada", acrescentou, citando como exemplo a produção de armas nucleares.
Alguns cientistas também questionam se a pesquisa deveria ter sido conduzida por um laboratório universitário ao invés de um militar.
O vírus mutante do H5N1 poderia ser transmitido pelo ar após tosses e espirros de doentes. Até agora, sabia-se que o contágio pelo H5N1 só se dava entre humanos depois de um contato físico mais estreito.
Cerca de 60% dos infectados com o vírus da gripe aviária --mais de 350 pessoas no mundo todo-- morreram. O contágio foi, entretanto, limitado porque o H5N1 não é transmitido facilmente entre humanos.
Os críticos dizem que o vírus pode se espalhar para além do laboratório onde foi criado ou correria o risco de ser usado por terroristas, que o replicariam.
Uma segunda equipe de cientistas, das universidades de Wisconsin e Tóquio, trabalharam em pesquisa semelhante coordenada por Yoshihiro Kawaoka e chegaram a resultados semelhantes aos obtidos por seus colegas europeus, mostrando que o vírus mortal poderia ser facilmente criado.
Segundo Fouchier, a sua pesquisa, do ponto de vista científico, seria vital para o desenvolvimento de novas vacinas contra a gripe aviária.

Rússia lança plano de defesa antimísseis em resposta a escudo americano


Por Ruslán Púkhov, analista militar – diretor do Centro de Análise, estratégia e tecnologia
Tendo em vista a construção de um escudo antimísseis pelos EUA, o governo russo pretende construir seu próprio sistema de defesa antimísseis
A motivação fundamental dos esforços dos EUA para o desenvolvimento de seu escudo antimíssil é seu desejo de garantir a segurança total da parte continental do país. Esse desejo determina também sua mentalidade estratégica e sua política para a segurança nacional.
No entanto, o nível de desenvolvimento tecnológico e econômico do mundo atual é tal que hoje não é possível criar uma proteção segura contra um ataque maciço de mísseis nucleares. Por isso, os EUA decidiram avançar rumo ao alcance de seu objetivo por etapas e instalar primeiro um sistema de defesa antimíssil “limitado, antes da construção de um sistema de defesa antimíssil em grande escala para proteger todo o continente norte-americano contra ataques de mísseis nucleares.As tentativas de construção de um escudo antimíssil americano (por enquanto, apontado contra as armas nucleares do Irã e da Coréia do Norte) são no momento experimentais e devem lançar uma base tecnológica para o futuro desenvolvimento de um pleno sistema de defesa antimíssil de todo o território dos EUA.
Por que a Rússia é contra o escudo antimíssil americano?
Como observou o ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, a “segurança absoluta para um significa uma total falta de segurança para todos os outros” e é nesse sentido que a Rússia tomou sua posição em relação ao escudo antimíssil dos EUA.
A Rússia é incapaz de impedir ou retardar a implementação de projetos de defesa antimíssil americanos. Em princípio, Moscou não tem o que oferecer aos americanos em troca da possibilidade de tornar seu território nacional absolutamente invulnerável. Em 1986, Mikhail Gorbachev ofereceu em uma reunião com Ronald Reagan desmantelar por completo o arsenal nuclear russo se os EUA abdicassem de seu plano de defesa estratégica e recebeu, naturalmente, a rejeição. A idéia de ter uma defesa antimíssil está estreitamente ligada à idéia de hegemonia norte-americana, atingindo, portanto, os valores mais elementares da política externa e defensiva dos EUA.
Por esse motivo, não faz sentido negociar com Washington sobre a defesa antimíssil. Como os líderes russos puderam ver ao longo dos últimos anos, tais negociações não tiveram nenhum resultado positivo. Todas as tentativas de envolver os EUA em qualquer acordo de limitação não deram certo. Na verdade, os contatos com os norte-americanos nessa matéria só vieram confirmar que Washington tinha planos de longo alcance em defesa antimíssil. Esses planos, aliás, podem representar, numa perspectiva de longo prazo, uma ameaça para os alicerces do regime de dissuasão nuclear e, portanto, para a segurança nacional da Rússia.
Plano B
Nessas circunstâncias, os líderes russos enfrentavam um dilema: continuar fazendo tentativas inúteis de chegar a um acordo com os EUA sobre a defesa antimíssil ou recorrer a um plano B. Como dirigentes experientes e realistas, Vladímir Pútin e Dmítri Medvédev tinham um plano B, anunciado pelo presidente russo no dia 23 de novembro passado em um momento político oportuno, escolhido cuidadosamente. O principal objetivo do discurso do presidente Medvedev foi dar a entender que o Plano B entrou em ação. As medidas anunciadas pelo presidente não são novidade e já estão sendo colocadas em prática. A Rússia preparou há muito seu Plano B, desenvolvendo e testando novas ogivas nucleares e novos mísseis transportadores como Iars, Láiner e Avangárd, instalando uma rede de radares de aviso prévio, dos quais um na região de Kaliningrado, e criando um sistema de destruição dos meios de informação e controle do escudo antimíssil. Basta lembrar a esse respeito que a Rússia retomou, em 2010, os testes do sistema de laser A-60 do programa Sokol-Echelon, destinado ao combate de satélites norte-americanos da defesa antimíssil, e procedeu à substituição dos sistemas de mísseis Tochka-U pelos novos Iskander-M. Mais cedo ou mais tarde, essa campanha de rearmamento chegará também à 152ª brigada de mísseis estacionada na região de Kaliningrado.
O rápido crescimento dos gastos militares da Rússia nos últimos anos e o aumento das verbas para a defesa, previsto para a próxima década, permite dar um novo impulso à concretização de muitos desses programas. O presidente Medvedev deu a largada  ao plano B e o desenvolvimento gradual e bastante lento do escudo antimíssil americano proporciona à Rússia tempo e possibilidades para cumprir o programa anunciado.

Telescópio espanhol recebe câmera mais rápida do mundo


Efe
O Grande Telescópio Canárias usará a câmera ultrassensível mais rápida do mundo. Ela tem uma resolução quatro vezes maior e o triplo da velocidade de instrumentos similares. Com isso, é capaz de superar as turbulências da atmosfera terrestre para obter imagens com uma nitidez similar à do Hubble.

Segundo o Instituto de Astrofísica de Canárias, no arquipélago espanhol de mesmo nome, nos próximos dias serão iniciados os trabalhos para instalar a câmera no sistema de óptica adaptativa em desenvolvimento no telescópio.

Com o novo dispositivo, o mais rápido com essas características até hoje, o maior telescópio óptico do mundo poderá tirar mais proveito de seu espelho primário de 10,4 metros de diâmetro.

De acordo com os responsáveis pela nova câmera, batizada de OCAM2, ela permitirá obter imagens com a mesma qualidade das registradas pelo Hubble. 

Como em qualquer outro telescópio terrestre, uma dos principais problemas é a própria atmosfera. Apesar de ele estar instalado sob um dos céus com maior qualidade do mundo, as turbulências atmosféricas diminuem a nitidez das observações.

Para evitar isso, emprega-se uma técnica chamada óptica adaptativa, sistema que corrige as turbulências em tempo real, para que o astrônomo receba imagens mais claras.

Os sistemas de óptica adaptativa devem trabalhar em velocidades muito altas e em níveis de pouca iluminação. É aí que entra OCAM2, pois ela é capaz de captar 1500 imagens por segundo em estado próximo à escuridão total. 

O projeto é resultado de cinco anos de trabalho financiados pela Comissão Europeia, Observatório Europeu Austral e Institut National des Sciences de l'Universe (CNRS).

Nasa anuncia descoberta de planetas parecidos à Terra


 Cientistas da Nasa anunciaram a descoberta de dois planetas do tamanho da Terra orbitando uma estrela fora do sistema solar, o que encoraja a busca por vida em outras partes do Universo.

A descoberta mostra que esses planetas existem e que eles podem ser detectados, diz Francois Fressin, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics.

Eles são os menores planetas encontrados a orbitar uma estrela que parece nosso sol.

Os cientistas estão procurando planetas com o tamanho da Terra com potencial para abrigar vida extraterrestre, diz um artigo publicado nesta terça, 20, pela Nature.

O diâmetro de um dos novos planetas é somente 3% maior do que o da Terra, enquanto que o outro é nove décimos o da Terra. Eles aparentam ser rochosos, como o nosso planeta.

No entanto, eles parecem ser muito quentes para abrigar vida na forma conhecida - estima-se que a temperatura lá seja em torno de 815 a 426 graus Celsius.

Segundo os cientistas, mesmo assim poderia abrigar outras formas de vida - desde formas não inteligentes, como bactérias, até outras completamente desconhecidas.

Desde que foi lançado em 2009, o telescópio Kepler encontrou evidências de dezenas de possíveis planetas do tamanho da Terra. Mas o artigo é o primeiro a fornecer a confirmação , diz Alan Boss, do Carnegie 
Institution for Science in Washington. 


No início do mês, cientistas disseram ter descoberto um planeta ao redor de outra estrela, com temperatura na superfície ao redor de 22 graus Celsius. Mas ele era grande demais para sugerir a presença de vida. Com 2,4 vezes o tamanho da Terra, acredita-se que tenha uma composição gasosa e líquida como Netuno.

Soyuz decola rumo à estação espacial

 A nave Soyuz foi lançada nesta quarta-feira, 21, levando três novos membros à Estação Espacial Internacional.A expedição leva o astronauta da Nasa Don Pettit, o russo Oleg Kononenko, comandante da nave, e o engenheiro de voo da Agência Espacial Europeia Andre Kuipers.
A nave decolou da base Baikonur, no Cazaquistão, por volta das 11h (horário de Brasília). O voo deve levar dois dias até a estação.
Os novos tripulantes devem permanecer na estação até maio de 2012.
Nove minutos após o lançamento, já em órbita, a nave iniciou o voo rumo à ISS, onde será acoplada na sexta-feira, 23.
Atualmente, a plataforma orbital conta com três tripulantes, que chegaram à estação em novembro.
A missão realizará ao longo de seis meses 71 experiências científicas no espaço, receberá cargueiros espaciais russos e também a primeira nave espacial privada, o cargueiro Dragon.