terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Chávez chama de 'mentirosa' reportagem sobre suposto terrorismo contra EUA


Efe
CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, rotulou de "mentirosa" uma reportagem divulgada pela emissora americana "Univisión" sobre supostos planos terroristas do Irã contra os Estados Unidos, nos quais estariam envolvidos venezuelanos e cubanos.Até hoje estavam lançando programas nas emissoras dos Estados Unidos dizendo que agora a Venezuela, o Governo venezuelano, está planejando, como disseram, atos terroristas, junto com terroristas iranianos para atacar os Estados Unidos", assinalou o presidente em um ato público transmitido pela televisão estatal.
"A mentira é utilizada como desculpa para nos agredir. É preciso ficar atento a isso", acrescentou o presidente.
A "Univisión" transmitiu na semana passada o documentário "A ameaça iraniana", sobre um suposto planejamento em 2006 para atacar os sistemas de várias usinas nucleares americanas, além de Casa Branca, FBI e CIA.
Alguns dos entrevistados disseram que as embaixadas de Irã, Cuba e Venezuela teriam participado dos planos.
Chávez disse que se trata de um material para atacar Cuba, Venezuela e a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e alertou seus seguidores que fiquem atentos para lutar contra "a manipulação e a mentira que corre pelo mundo nos atacando".
Vários líderes do Congresso dos EUA pediram na última sexta-feira que seja investigada a cônsul geral da Venezuela em Miami (Flórida), Livia Antonieta Acosta, por seu suposto vínculo com um possível ataque virtual nos Estados Unidos, no qual estariam implicados agentes de Irã, Cuba e Venezuela.

PIÑERA REITERA APOIO A ARGENTINA EM DISPUTA PELAS ILHAS MALVINAS


O presidente do Chile, Sebastián Piñera, declarou que seu governo “respalda e apoia” a Argentina no conflito com a Grã-Bretanha pela soberania das Ilhas Malvinas.
“A posição chilena é clara e firme, apoiamos os direitos da Argentina sobre as Malvinas e suas ilhas vizinhas por razões jurídicas e históricas”, afirmou o chileno em um comunicado divulgado à imprensa local.
Piñera comentou sobre sua vontade de promover um diálogo entre a Argentina e o Reino Unido “para encontrar uma solução definitiva a esta situação”.
O mandatário ainda disse torcer para que sua homóloga argentina Cristina Kirchner, que tomou posse para seu segundo mandato neste sábado, dê início a seu segundo período no poder “com o pé direito”.
As Ilhas Malvinas — conhecidas na Inglaterra como Ilhas Falkland –, são um território inglês, pelo qual a Argentina reclama posse desde o século XIX. Em 1982 os dois países travaram uma guerra por seu domínio e mesmo que o Reino Unido tenha sido vencedor, o governo argentino ainda reclama seus direitos sobre as ilhas.

Perspectivas para a Defesa no período 2012-2015


Os Estados permanecem como principais atores das relações internacionais, e as relações entre Estados são basicamente relações de poder. No Brasil, pouco se investe nas Forças Armadas - embora investimentos em Defesa sejam essenciais à obtenção da autonomia tecnológica de um país. E ainda há quem queira redirecionar recursos dessa área para "programas sociais". 
Em valores atualizados até 28/11/2011, a dotação orçamentária autorizada do Comando da Marinha era de R$ 16,595 bilhões, dos quais R$ 11,541 bilhões haviam sido pagos. Até aquela data, a dotação do Comando do Exército era de R$ 26,669 bilhões (R$ 20,173 bilhões pagos), e a do Comando da Aeronáutica era de R$ 14,282 bilhões (R$ 10,308 bilhões pagos).
A dotação dos órgãos centrais do Ministério da Defesa, até 28/11/2011, era de R$ 1,762 bilhão (R$ 0,673 bilhão pago), enquanto que as demais rubricas somadas totalizavam R$ 4,289 bilhões (R$ 2,053 bilhões pagos). Até aquela dada, o total atualizado da dotação autorizada do MD era de R$ 63,597 bilhões (R$ 44,748 bilhões pagos).
O Decreto nº 7.622, de 22/11/2011, liberou parte dos recursos contingenciados no inicio do ano, mas a situação orçamentária da Defesa é preocupante. De acordo com os dados acima, faltando 18 dias para o encerramento do exercício fiscal (previsto para 16/12/2011), o total desembolsado correspondia a apenas 70,4% da dotação autorizada.
Os limites de movimentação e empenho, assim como a incerteza quanto à liberação de recursos adicionais para enfrentar situações emergenciais (como catástrofes humanitárias ou ameaças à lei e à ordem), indicam certa tendência em adiar para o final dos exercícios anuais o início de novos programas de reequipamento militar.
No início de dezembro, aguardam decisão o futuro caça polivalente (Programa F-X2) da Força Aérea Brasileira e a construção dos 11 navios previstos no Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER) da Marinha do Brasil. Outros programas, inclusive o Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (PROSUB) da Marinha, prosseguem dentro dos cronogramas.
O Projeto de Lei Orçamentária (PLO) para 2012, em tramitação no Congresso, dificilmente será aprovado até o encerramento dos trabalhos deste ano. Da previsão inicial de R$ 63,707 bilhões para o MD, apenas R$ 16,044 bilhões destinam-se a custeio e investimentos, estando os R$ 47,663 bilhões restantes comprometidos com despesas de pessoal e encargos financeiros.
Em 2012, as obrigações e os encargos devem corresponder a 89,1% do Orçamento da União, e as despesas discricionárias a apenas 10,9%. A Defesa deve ficar com apenas 7% do total previsto para o Executivo. O Plano Plurianual (PPA) para 2012-2015 destina ao setor um total de R$ 52,823 bilhões. Contudo, devido aos orçamentos não-impositivos, não há como garantir tais recursos.
No Brasil, a falta de continuidade dos investimentos em Defesa tem sido um problema. Os políticos confirmam que tais investimentos dependem da estabilidade e do crescimento da economia - podendo, portanto, ser inviabilizados por novo ciclo de "austeridade fiscal", resultante do prolongamento da atual crise financeira internacional.
Apesar dos índices de crescimento modestos, o Brasil chegou à posição de 7ª ou 8ª economia mundial em 2010. Estima-se que, até o final da década, poderá estar entre os cinco países com maior Produto Interno Bruto (PIB). Nesse novo contexto, sua fraqueza militar - herança histórica de um país periférico - será um fator debilitante.
Ainda que suas pretensões com relação ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não se concretizem, o Brasil está prestes a se tornar potência média mundial - com ampliação de sua capacidade de influência no sistema internacional. Não pode, portanto, permanecer na condição de "anão político-militar".
O País será considerado rico quando for admitido na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), não quando for membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Para isso, deve procurar ampliar todas as expressões do Poder Nacional - principalmente a econômica e a militar, que constituem o "hard power" (poder duro).
Para solucionar problemas sociais, educacionais ou de outra natureza, há necessidade de recursos - e tais recursos (inclusive os naturais) devem ser protegidos. A garantia das fronteiras e a proteção dos recursos naturais, localizados no território nacional e nas águas sob jurisdição brasileira, demandarão investimentos significativos.
A Amazônia e o Atlântico Sul são áreas vitais para a Defesa. Pressões adversas à segurança do País poderiam resultar do desmembramento de estados da Federação em áreas próximas às fronteiras (caso do Pará), ou de controvérsias sobre direitos relativos à exploração de recursos naturais na plataforma continental brasileira (reservas petrolíferas do "pré-sal").
O "efeito dominó" da derrubada (com apoio externo velado) de regimes autoritários no Oriente Médio pode levar a novas intervenções militares em países periféricos - inclusive na América Latina. O petróleo comprovadamente atrai atenção das grandes potências. Toda cautela é pouca, quando estão em jogo interesses que afetem a soberania.
O velho argumento do "país amante da paz" é tão falso quanto perigoso. Além de petróleo, o Brasil possui abundantes recursos (minérios estratégicos, biodiversidade ou água potável) que podem ser alvo de cobiça externa. Mesmo sem identificar prováveis inimigos ou ameaças, não deve descuidar de sua Defesa.
A fim de neutralizar ameaças à segurança do Brasil, é preciso manter possíveis conflitos armados (inclusive irregulares) à distância - procurando evitar que atinjam o território nacional. No século XX, os conflitos externos dos quais participaram as Forças Armadas brasileiras ocorreram no mar ou em outros continentes.
No Século XXI, nossas Forças Armadas devem ser capazes não só de defender o território, o espaço aéreo e o mar patrimonial, mas também de projetar poder e influência no exterior. O Brasil necessita de uma verdadeira Marinha oceânica, um Exército com capacidade expedicionária e uma Força Aérea com capacidade de pronta resposta a longas distâncias.
Eduardo Italo Pesce
Pós-graduado em Relações Internacionais, professor no Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (CEPUERJ) e colaborador permanente do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Escola de Guerra Naval (CEPE/EGN.
Iberê Mariano da Silva
General-de-brigada engenheiro militar da reserva, pós-graduado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e pela École Nationale Supérieure de l"Aeronautique et l"Espace (França) e diplomado pelo Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPEAEx).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Israel ameaça invadir Irã; conheça arsenal militar do país


Irã troca ameaças com Israel e EUA; conheça arsenal do país


Míssil Sayyad: Esta família de mísseis superfície-ar foi desenvolvida para proteção antiaérea. O modelo Sayyad 2 foi apresentado este ano é uma versão mais precisa, com maior alcance e maior poder de destruição comparada ao Sayyad 1. Ele pode atingir qualquer tipo de aeronave a média e alta altitudes. Ele carrega ogivas de 200 kg e pode alcançar uma velocidade de 4,3 mil km/h  Foto: AFP
Míssil Sayyad: Esta família de mísseis superfície-ar foi desenvolvida para proteção antiaérea. O modelo Sayyad 2 foi apresentado este ano é uma versão mais precisa, com maior alcance e maior poder de destruição comparada ao Sayyad 1. Ele pode atingir qualquer tipo de aeronave a média e alta altitudes. Ele carrega ogivas de 200 kg e pode alcançar uma velocidade de 4,3 mil km/h
AFP


Japão lança satélite espião em foguete de fabricação nacional


Efe
 TÓQUIO - O Japão lançou nesta segunda-feira, 12, com sucesso de seu centro espacial de Tanegashima (sudoeste) um satélite de vigilância em um foguete H-2A, em uma operação prevista para o domingo que teve que ser atrasada um dia por causa do mau tempo.
Segundo a Agência Aeroespacial japonesa (Jaxa), o foguete foi lançado às 10h21 (horário local, 23h21 de domingo em Brasília) e 20 minutos mais tarde o satélite se separou da plataforma de lançamento e entrou na rota prevista na altura adequada.
Trata-se do sétimo satélite dos serviços de inteligência que o Japão colocou em órbita, e seu desenvolvimento e lançamento tiveram um custo de 50 bilhões de ienes, segundo a edição digital do jornal "Asahi".
O H-2A é o principal modelo de plataforma de lançamento do Japão, construído em sua totalidade com tecnologia nacional, e protagonizou 20 lançamentos desde sua estreia em 2001, dos quais 19 foram bem-sucedidos.
A operação desta segunda-feira foi coordenada pela Jaxa e o fabricante aeroespacial Mitsubishi Heavy Industries, que participa deste tipo de lançamentos depois que estes foram privatizados em 2007.
O Japão começou a pôr em órbita satélites espiões em 2003, cinco anos depois de a Coreia do Norte realizar seus primeiros testes de lançamentos de mísseis.

Helicóptero de ataque chines Zhi-10 [Z-10]



A gigante aeroespacial Chinesa  Avic II foi capaz de desenvolver secretamente o programa do helicóptero  de ataque Z-10 escondido dos olhos do mundo por vários anos.
O helicóptero de ataque Zhi-10 [Z-10] usa uma configuração típica, em tandem. Ele está sendo desenvolvido pelo Grupo de Indústrias Changhe  Aircraft e China Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Helicópteros, ambos são subsidiárias da AVIC II.
Apesar da fuselagem projetada para reduzir sua seção transversal radar (RCS), o Z-10 usa trem de pouso fixo.
O projeto foi visivelmente influenciado pelo Eurocopter Tiger e o Augusta A-129. Tudo leva a crer que seu desenvolvimento [Z-10], começou em meados da década de 1990 e o primeiro protótipo voou pela primeira vez em 2003.
Fontes chinesas confirmam que o Z-10 já se encontra em produção seriada e um lote inicial foi entregue para a PLA em algum momento entre 2009-2010.
Tudo indica que o helicóptero de ataque chines Z-10, foi concebido para operar como antiblindados oferecendo apoio aproximado às tropas.
Ele usa a nova geração chinesa de míssil guiado (ATGM) HJ-10 antitanque, que é comparável ao Hellfire ATGM dos EUA.
O Z-10 também pode transportar mísseis de curto alcance TY-90 ar-ar e foguetes não guiados.