sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tiriba


  • Usuário: AGX
  • Projeto: AGX/Aeroalcool
  • Ano de Fabricação: 2011
  • Unidades Entregues: 10 unidades
  • Unidades Planejadas: 20 unidades
  • Unidades em Operação: 05 unidades

Aplicações

  • Mapeamento
  • Monitoramento
  • Levantamento Ambiental
  • Controle Agrícola
  • Planejamento Tático
  • Defesa Civil

Sensores Disponíveis

  • Câmera fotográfica de alta resolução
  • Câmera de Vídeo em tempo real
  • Câmera termal IR

Ficha Técnica

Envergadura:3m
Peso:4Kg
Velocidade:70-100Km/h
Autonomia:35-60 min
Carga útil:1,2Kg
Lançamento:manual

Arara M1


  • Usuário: AGX Tecnologia/Exercito Brasileiro (2 missões executadas)
  • Projeto: AGX/Aeroalcool
  • Ano de Fabricação: 2007
  • Unidades Entregues:01 unidades
  • Unidades Planejadas:01 unidades
O ARARA M1 é uma aeronave leve destinada a aplicação de monitoramento, reconhecimento e vigilância para operações militares onde a versatilidade e facilidade de operação e transporte representam um fator decisivo ao sucesso, controlada por rádio ou totalmente autônoma realiza missões de reconhecimento fotográfico através de waypoint ou por grade pré configurada, podendo tirar até 5000 imagens geo-referenciadas, a aeronave é capaz de operar por 4 horas a uma velocidade média de 100 km por hora, atingindo assim uma distância de operação de 400 km em modo autônomo.
A aeronave ainda transporta duas câmeras de vídeo com transmissão em tempo real, podendo assim oferecer importantes informações para o auxílio na tomada decisória.
A Aeronave tem decolagem automática e pouso assistido por rádio, precisão média de 2,5 metros em modo autônomo, 3 metros de envergadura, decola por meio de lançamento realizado de veículo automotor pick-up, pode operar sendo lançado de catapulta, foguete ou através de empuxo próprio.

Características operacionais:
  • Motor 40cc, 2T, 5HP, AVGAS
  • Peso máximo de decolagem: 20kg
  • Carga útil: 4kg
  • Autonomia de vôo: 4h
  • Velocidade de cruzeiro: 100km/h
  • Velocidade de stall: 40km/h
  • Sistema autônomo ou
    remotamente pilotado
  • Sistema de emergência com
    Pára-quedas balístico
  • Gerador de energia
  • Estação de controle móvel
  • Decolagem automática
    (veículo, foguete ou catapulta)
Sensores instalados a bordo:
  • Receptor GPS
  • Câmera fotográfica
  • Sistema de vídeo em tempo real
  • Altímetro
  • Velocímetro (velocidade aerodinâmica)
  • Temperatura
  • Sensor de atitude GPS e Barométrico
  • Outras tecnologias embarcadas

Arara T1


  • Usuário: Marinha do Brasil (CASOP)
  • Projeto: AGX/Aeroalcool
  • Ano de Fabricação: 2007
  • Unidades Entregues:01 unidades
  • Unidades Planejadas:07 unidades
  • Unidades em Operação:01 unidades
Alvo aéreo para treinamento de bateria de tiro 100% desenvolvido em materiais compostos, esta aeronave levou apenas um mês desde sua concepção a sua entrega para operação pelo CASOP - Centro de Apoio a Sistemas Operativos da base naval do Rio de Janeiro.
O T1 é extremamente manobrável podendo atingir 180 Km/h, possui vários acessórios para estimular sistemas de defesa antiaérea tanto de artilharia quanto sistemas missílicos.
Esta versão opera em modo remotamente pilotado, mas pode facilmente se tornar autônomo. Tem capacidade de rebocar uma Biruta ou uma carga paga de aproximadamente 3 Kg.
Sua decolagem se faz através de lançamento manual, o lançador apenas solta a aeronave, sem precisar impor qualquer energia de lançamento.

Características operacionais:
  • Motor 40cc, 2T, 5HP, AVGAS
  • Peso máximo de decolagem: 20kg
  • Carga útil: 4kg
  • Autonomia de vôo: 4h
  • Velocidade de cruzeiro: 100km/h
  • Velocidade de stall: 40km/h
  • Sistema remotamente pilotado
    (ou autônomo na versão HX)
  • Sistema de emergência com
    Pára-quedas balístico na versão HX
  • Gerador de energia na versão HX
  • Estação de controle móvel
  • Decolagem automática
    (veículo, foguete ou catapulta)
Sensores instalados a bordo:
  • Receptor GPS
  • Câmera fotográfica
  • Sistema de vídeo em tempo real
  • Altímetro
  • Velocímetro (velocidade aerodinâmica)
  • Temperatura
  • Sensor de atitude GPS e Barométrico
  • Outras tecnologias embarcadas

rã apresenta avião não tripulado (drone) dos EUA


O governo do Irã apresentou nesta quinta-feira (8) uma pequena aeronave alegando ser o avião não tripulado dos EUA que foi abatido pelo Exército iraniano no último domingo (4). A imagem mostra um oficial de Teerã ao lado do general Amir Ali Hajizadeh observando o que seria o US RQ-170, um chamado “drone”, que é capaz de voar e até de atacar à distância, sem nenhuma pessoa a bordo.
No domingo, uma fonte militar anunciou pela TV que o exército iraniano derrubou uma aeronave não tripulada de reconhecimento dos Estados Unidos no leste do país. De acordo com a fonte militar, “a aeronave foi derrubada com poucos danos e capturada pelas Forças Armadas iranianas".
Fontes oficiais dos EUA disseram que não há nenhum indício deque uma aeronave norte-americana tenha sido abatida. Mas a missão da Otan (aliança militar do ocidente) no Afeganistão, que é liderada pelos EUA, afirmou que a aeronave poderia ser um avião espião não tripulado e desarmado que foi perdido recentemente.
O impasse ocorre em um momento em que o Irã está buscando conter a reação externa ao ataque à embaixada britânica em Teerã por jovens, no último dia 29, ocorrida após o anúncio em Londres de que seriam impostas novas sanções ao banco central iraniano por conta das controvérsias em relação ao programa nuclear do país.
Em retaliação, o Reino Unido fechou sua representação na capital iraniana e determinou que todos os diplomatas iranianos deixassem Londres, medida que foi acompanhada por outros países da União Europeia, que chamaram seus embaixadores de volta.
Estados Unidos e Israel não descartam uma ação militar nas instalações nucleares iranianas se a diplomacia não conseguir resolver a disputa. O Irã rejeitou relatórios de Israel e Estados Unidos, com planos de ataque ao país, e advertiu que poderá revidar qualquer tentativa de invasão, atacando os interesses dos EUA no Golfo Pérsico e em Israel.
Embaixador suíço é convocado
Hoje, o Ministério de Relações Exteriores do Irã convocou o embaixador suíço no Irã, que representa também os interesses dos EUA no país, para condenar a “violação de seu espaço aéreo”. Segundo o comunicado, transmitido pela TV local, o Irã “convocou o embaixador suíço nesta quinta-feira para denunciar duramente a violação do espaço aéreo do país por um “drone” espião. O Irã também exige explicações do governo norte-americano e uma ação compensatória”.
Washington não possui uma representação em Teerã desde 1980, quando estudantes iranianos invadiram a embaixada dos EUA e fizeram 52 norte-americanos de refém por 444 dias.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A invasão do Chile Bolívia 1879

Brasil fornecerá à Bolívia informações sobre aeronaves não tripuladas


Com o propósito de tornar mais eficiente a luta contra o narcotráfico, a Bolívia receberá informações das aeronaves não tripuladas do Brasil, que realizam operações em sua região fronteiriça, segundo acordo entre os presidentes de ambos os países, reunidos em Caracas, Venezuela.
O encontro foi realizado paralelamente à Cúpula de Presidentes e Chefes de Estados da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribe (CELAC), encerrada em 3 de dezembro na Venezuela.
“A chefe de Estado brasileira dispôs-se a fornecer as informações às autoridades da Bolívia para enfrentarem o narcotráfico com mais eficácia”, disse o ministro boliviano da Defesa, Rubén Saavedra, que participou da reunião entre Evo Morales e Dilma Rousseff.
Saavedra explicou à imprensa estatal que o Brasil está utilizando Veículos Aéreos não Tripulados (VANT) nas fronteiras com a Bolívia e outras nações, e que o país ofereceu-se para fornecer às autoridades bolivianas as informações obtidas por tais aeronaves.
No final de outubro, os governos da Bolívia e do Brasil decidiram intensificar seus esforços para fortalecer o combate ao narcotráfico na extensa fronteira compartilhada pelos dois países, incluindo exercícios militares conjuntos.
O titular da Defesa informou também que, em sua primeira reunião bilateral, Morales e Rousseff abordaram aspectos como o apoio no campo energético e o equilíbrio nas relações comerciais.

Com ajuda do Brasil, G20 vai monitorar via satélite a produção agrícola


No ano em que o planeta alcançou a marca dos 7 bilhões de habitantes, a preocupação com os estoques de alimentos e preço das commodities agrícolas virou prioridade para o G20 (grupo das 20 maiores economias). “A transparência nos mercados agrícolas e a segurança alimentar estão no centro das prioridades da presidência francesa”, afirma o bloco.
Para monitorar as safras e melhorar a informação sobre a oferta de alimentos em escala global, o G20 vai contar com imagens de satélite. O projeto chamado de GEO GLAM está em fase final de elaboração e vai criar uma base única de dados sobre a produção agrícola mundial: onde estão os cultivos, o que está sendo plantado e a previsão de colheita.
A iniciativa tem participação brasileira. “Estamos trabalhando para criar um sistema comum, para que todos os países possam acessar informação de forma mais transparente. Vamos aumentar a qualidade da informação sobre produção agrícola usando as imagens de satélite”, explicou João Soares, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Atualmente, Soares é consultor no Grupo de Observação da Terra (GEO, na sigla em inglês), que coordena o projeto criado pelo G20.
Acesso claro, informação limpa
Os cultivos de soja, milho, trigo e arroz, commodities agrícolas de alto consumo e impacto no mercado internacional, estão no centro do GEO GLAM. “Seu objetivo é fortalecer a informação e a transparência nos mercados agrícolas e, assim, dar uma base mais sólida para as expectativas dos governos e dos operadores econômicos, num contexto de alta volatilidade nos preços dos alimentos”, justifica o Ministério francês da Agricultura.
Segundo informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o preço das commodities agrícolas subiu, em média, 60% nos últimos anos. O Brasil, por um lado, lucrou com esse cenário: o país é um dos maiores exportadores de grãos do mundo e, em 2012, deve superar os norte-americanos como maior exportador de soja.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) ressalta a importância da clareza dos dados. “A instabilidade do mercado é exacerbada pela falta de informação precisa sobre a situação de abastecimento internacional e demanda”, respondeu por email à DW Brasil Ekaterina Krivonos, responsável pelo Escritório Regional para América Latina e Caribe na área de Comércio e Marketing da FAO.
Soares, que trabalha no projeto há 11 meses, diz que o Brasil tem exemplo a dar no que diz respeito ao acesso livre de informações: “O Brasil foi pioneiro na liberação das imagens por satélite. Isso está fazendo escola na comunidade internacional. Depois de nós, os EUA também resolveram abrir os dados do satélite Landsat, assim como a agência espacial europeia”. Qualquer pessoa pode, por exemplo, acessar as imagens que o Inpe colhe sobre o desmatamento na Amazônia.
Observação do espaço
Alguns países do G20 já monitoram a produção agrícola global por conta própria, mas os dados nem sempre são disponibilizados de forma clara. A China, por exemplo, usa imagens de satélites para observar as 26 nações responsáveis por 80% da produção mundial. Os Estados Unidos mantêm um programa semelhante, assim como a União Europeia. A FAO tem um sistema voltado a países com risco de fome.
O GEO GLAM vai usar imagens de satélites que estão em órbita, operados por países como Japão, Índia e Estados Unidos, além de outros que ainda serão lançados, como o CBERS-3, que passa a funcionar em 2012, numa parceria do Brasil com a China.
O GEO GLAM é uma das iniciativas adotadas pelo G20 para tentar controlar a volatilidade de preços dos produtos agrícolas. A outra é o Sistema de Informação sobre Mercados Agrícolas (AMIS) que vai reunir, além da produção, dados sobre estoques e consumo. Além do Brasil, participam do projeto a FAO, a Organização Mundial de Meteorologia e outros onze países.
“Não se espera que o monitoramento global da agricultura, um dia, possa deixar de existir. Porque a questão de alimentos vai ficar cada vez mais importante. Imaginando-se que a população mundial vá passar de 7 bilhões para 9 bilhões em 40 anos, será preciso dobrar a produção de alimentos”, comentou Soares.