quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PROSUB - Soldada a Última Junção do primeiro Scorpène

Ontem, a DCNS iniciou, no seu centro de Cherbourg, a última junção das seções do primeiro submarino Scorpène para o Brasil. A soldagem das seções 3 e 4, que vai permitir reconstituir a parte dianteira do submarino, é um símbolo forte em termos de transferência de tecnologia.
 
Os 12 soldadores da equipe franco-brasileira começaram esta manhã em Cherbourg as últimas operações de junção das seções do primeiro Scorpène para o Brasil. As próximas montagens serão realizadas no Brasil. Serão necessários 4 dias para a realização desta etapa que consiste em montar por fusão de metal os anéis que constituem a parte dianteira do submarino. Uma estrutura de cerca de 6 metros de diâmetro, 24 metros de comprimento e uma massa de 200 toneladas que vai posteriormente receber, entre outros, a central de operações, os torpedos e os auxiliares da plataforma (água, gás, eletricidade, etc.).Durante o primeiro semestre de 2012, serão adicionadas a este casco as caixas e as grandes estruturas mas também a vela, os tanques de lastro, o compartimento de acesso e a cúpula de ar fresco.
 
Os soldadores brasileiros receberam, no âmbito da transferência de tecnologia, uma formação de 3 meses que permitiu a aquisição das qualificações necessárias. De fato, o contrato incide sobre a concepção e a realização em transferência de tecnologia de quatro submarinos convencionais. O centro de Cherbourg recebe atualmente 36 estagiários brasileiros, o que eleva este número a 115 desde o início do contrato.
 
Bernard Planchais indicou: “Esta etapa é um novo marco bem-sucedido para a realização deste programa ambicioso. Ela demonstra a capacidade da DCNS em implementar uma parceria humana e tecnológica ao serviço de uma marinha internacional.”
 
Este contrato para o Brasil incide também na assistência para a concepção e a realização da parte não nuclear do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear e o apoio à realização de uma base naval e de um estaleiro de construção naval. O primeiro dos quatro submarinos convencionais deverá entrar em serviço ativo em 2017. Esses quatros submarinos beneficiam de uma propulsão convencional (diesel-elétrica). Com um comprimento de cerca de 75 metros, sua deslocação em superfície é de 2 000 toneladas. São operados por uma tripulação de 30 a 45 pessoas.
 
Os quatros submarinos convencionais respondem às especificações particulares da marinha brasileira. Estão perfeitamente adaptados às necessidades de proteção e de defesa dos 8500 quilômetros de litoral brasileiro. São submarinos oceânicos polivalentes concebidos para todos os tipos de missões, incluindo a luta contra os navios de superfície, a guerra antissubmarina, os ataques em profundidade, as operações especiais e a coleta de informações.

DCNS em algumas palavras

A DCNS é um líder mundial do setor naval de defesa e um inovador na energia. A Empresa DCNS, de alta tecnologia e de envergadura internacional, responde às necessidades dos seus clientes graça ao seu know-how excepcional e aos seus meios navais únicos. O Grupo concebe, realiza e mantém em serviço submarinos e navios de superfície bem como sistemas e infraestruturas associadas. Igualmente, presta serviços para estaleiros e bases navais. Por fim, a DCNS propõe um vasto leque de soluções na energia nuclear civil e nas energias marinhas renováveis. Atento às questões do desenvolvimento sustentável, o grupo DCNS constitui um dos primeiros agentes do seu setor a obter a certificação ISO 14001. Além disso, a DCNS arrebatou o Troféu nacional da empresa cidadã sob o alto patrocínio do Presidente do Senado Francês; este prêmio foi atribuído ao Grupo pelo seu programa de transmissão de saber Les Filières du Talent DCNS. O Grupo conta com 12.500 colaboradores e realiza um volume de negócios de 2,5 bilhões de euros. www.dcnsgroup.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Exército do Peru e da Marinha, uma nova geração.

Scorpene SUBTICS in action

Poder aéreo do Futuro-P5 de5

Armas do Futuro:Dominator

ÁGATA 3 - "Nós vamos continuar com essas operações”, diz Vice-Presidente


Acompanhado pelo Ministro da Defesa, o Vice-Presidente da República, Michel Temer, visitou hoje (6/12) a base de desdobramento da Força Aérea Brasileira em Vilhena (RO) e disse estar satisfeito com os resultados da Operação Ágata 3. "Nós vamos continuar com essas operações. Isso já inibiu sensivelmente a criminalidade nas fronteiras e essa continuação diminuirá ainda mais", afirmou.

A visita de coordenação passou por Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. Em Vilhena, a comitiva foi recebida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro Juniti Saito, e pelo Brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar, que comanda a parte aérea da Ágata 3. O Vice-Presidente e o Ministro conheceram os aviões e helicópteros utilizados pela FAB na Operação. Eles também voaram até Costa Marques (RO) a bordo de um cargueiro militar C-105 Amazonas, aeronave que opera na região.

O Ministro da Defesa, Celso Amorim, destacou o aparato tecnológico utilizado pela FAB e o entrosamento entre as Forças Armadas e as demais agências que participam das Operações Ágata, como o Ibama, Receita Federal, Funai e órgãos de segurança pública. Para o Ministro, a cada edição da Ágata há um crescimento da capacidade de combater os atos ilícitos na região de fronteira. "Se aprende de uma para outra. Algumas coisas são corrigidas, são aprimoradas", explicou.

Ágata 3 foi iniciada no dia 22 de novembro e tem como área de operações a região de fronteira do Brasil com o Peru, a Bolívia e parte do Paraguai. Em agosto, a Ágata 1 aconteceu na fronteira com a Colômbia e em setembro a Ágata 2 ocorreu nos limites com o Uruguai, a Argentina e o Paraguai. O objetivo dessas operações é combater atos ilícitos típicos das áreas fronteiriças, como o narcotráfico, contrabando e crimes ambientais.

Fonte: Agência Força Aérea

AEL Sistemas lança pedra fundamental de novo Centro Tecnológico


UT30BR - Sistema de Armas Remotamente Controlado
A AEL Sistemas, que este ano abriu participação na empresa para a Embraer Defesa e Segurança (25%), e depois se associou a ela para criar a Harpia Sistemas, voltada principalmente para o desenvolvimento de Veíuclos Aéreos Não Tripulados (VANTS), prepara-se para novo salto: lança hoje em Porto Alegre a pedra fundamental da ampliação de seu Centro Tecnológico de Sistemas de Defesa, no qual produzirá sistemas eletrônicos aeronáuticos, espaciais e de superfície integrados, um deles para o novo blindado do Exército, o Guarani.
Os investimentos ultrapassam os R$ 20 milhões e devem alavancar o Estado do Rio Grande do Sul à posição de um dos principais polos tecnológicos de defesa do país.

A AEL Sistemas é uma empresa brasileira que há mais de duas décadas dedica-se ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos, militares e civis, para aplicações em veículos aéreos, marítimos, terrestres, tripulados ou não.
Pioneira no fornecimento de sistemas para a aeronave Tucano T-27 e para o caça ítalo-brasileiro A-1, a empresa também participa de diversos programas da indústria espacial, fornecendo ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), projetos e equipamentos para os sistemas de suprimento de energia para satélites.