terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Rússia terá setor de defesa aeroespacial

O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa da Rússia, Anatóli Serdiukov, em uma reunião do alto oficialato russo. De acordo com o ministro, as novas tropas permitirão juntar as potencialidades dos sistemas de defesa antiaérea e antimíssil e dos sistemas de aviso prévio contra mísseis e de controle do espaço.Rússia terá setor de defesa aeroespacial
Sala de controle de defesa antimíssil Foto: TASS
“Essa mescla dos sistemas permitirá combater com êxito quaisquer alvos aéreos e espaciais velozes, inclusive hipersônicos”, disse o governante russo,destacando a necessidade de concluir os trabalhos para a criação do novo braço das Forças Armadas até o dia 1 de dezembro deste ano.

Ao referir-se aos alvos hipersônicos, o ministro fez uma alusão clara ao planador hipersônico norte-americano AHW (Advanced Hypersonic Weapon), que fez o primeiro teste bem-sucedido em meados de novembro, após dois testes anteriores abortados. O ministério da Defesa dos EUA anunciou que iria utilizar os resultados obtidos com o programa AHW para a construção do sistema “Ataque Global Imediato Convencional” (Conventional Prompt Global Strike, CPGS). O plano CPGS prevê a criação de armas convencionais capazes de atingir qualquer lugar do mundo em poucas horas após receber o respectivo comando.

A pressa com que foi anunciada a criação da Defesa Aeroespacial (ASD, na sigla em inglês) na Rússia e as declarações do ministro sobre a disponibilidade das tropas de lutar contra as armas norte-americanas, ainda em fase de projeto, evidenciam o nervosismo em altos círculos militares da Rússia, que tentam manter uma aparência de igualdade com os EUA. O novo setor também tem como objetivo adaptar as Forças Armadas russas às novas condições tecnológicas da guerra. A questão é saber o que está por trás das palavras do ministro e se as novas tropas poderão fazer frente às ameaças reais.

A Defesa Antiaérea russa não está em seu melhor estado, segundo os generais que respondem ou já responderam pela defesa do espaço aéreo russo. Em 2008, o comandante-chefe da Força Aérea, Aleksánder Zélin, qualificou de crítico o estado da Defesa Antiaérea nacional. Em meados de maio passado, o antecessor do general Zélin, Anatóli Kornukóv, anunciou aos jornalistas que a defesa antiaérea russa está longe de ser perfeita.

“Somos capazes de repelir parcialmente um ataque com a ajuda de nossos caças e mísseis. Mas duvido que sejamos capazes de fazer frente aos mísseis tático-operacionais lançados contra a Rússia”, disse o general.

Por outro lado, as doutrinas defensivas dos maiores países do mundo não excluem o emprego de armas espaciais. As órbitas circunterrestres alojam dezenas de satélites ligados sob diferentes formas a programas militares. Num futuro próximo, serão instaladas no espaço armas capazes de atingir alvos terrestres. Também se prevê que a maior parte das armas antimísseis seja instalada no espaço.

Nesse contexto, a criação de um sistema de defesa aeroespacial integrado  não é um desafio do futuro, é um desafio do presente. Ainda assim, a direção político-militar da Rússia estende a conclusão da construção da ASD até 2020.

O objetivo de criar tropas de defesa eficazes com base em um programa especial com duração até 2016 foi fixado pelo presidente Vladímir Pútin já em 2006.

No entanto, os cinco anos passados foram perdidos na luta entre diversos departamentos para decidir quem iria comandar as novas tropas.  Como a Força Aérea tem sob seu comando a defesa antiaérea, ela queria também tomar sob seu controle a futura Defesa Aeroespacial. Mas o elemento-chave da Defesa Aeroespacial é um escudo antimísisil e antiespacial, estrutura que não se enquadra em nenhum dos ramos das Forças Armadas existentes.

Assim sendo, não há garantias de que a declaração do ministro Serdiukov sobre a criação de um novo braço das Forças Armadas ponha termo à disputa pelo controle sobre a ASD.

Atualmente, só o sistema russo S-400 reúne um potencial mais ou menos adequado para fazer frente aos mísseis balísticos. Sua entrega às tropas só está começando.

“Além de atualizar o sistema A-135, foi fixado o objetivo de construir um sistema móvel, o S-500 (versão desenvolvida do S-400 – nota do autor),  que pudesse ser utilizado tanto na defesa de Moscou quanto na defesa de outras regiões do país ameaçadas. Com a construção do sistema S-500, será resolvido o problema da criação de um sistema de defesa antimíssil móvel  ou, pelo menos, transportável. O sistema deverá ficar pronto até 2015. Já está pronto um projeto preliminar e estão sendo elaboradas soluções técnicas”, disse o co-presidente do Conselho de peritos para a problemática da ASD, Ígor Achurbeili, que durante dez anos dirigiu os trabalhos de  desenvolvimento de novos sistemas de defesa antiaérea e antimíssil do país.

O comentário acima leva a crer que, apesar das perspectivas animadoras, hoje em dia a Rússia não tem sistemas de defesa antimíssil prontos. O escudo antimíssil de Moscou, A-135, mencionado por Ígor Achurbeili, entrou em serviço em 1995 e está desatualizado. Seus mísseis e radares devem ser modernizados. O complexo precisa também de novos mísseis interceptores transatmosféricos, pois os mísseis 51T6, construídos para o efeito em 2002, foram desmantelados e os mísseis 53T6, atualmente em serviço, só podem interceptar alvos atmosféricos. Outro desafio é instalar na Rússia uma produção nacional de sistemas de computação e de supercomputadores sem os quais um sistema antimíssil moderno não pode funcionar. A tentativa de resolver os problemas existentes com a ajuda de sistemas móveis parece promissora, mas esses sistemas só estão começando a entrar em serviço e chegam às tropas em pequenas quantidades. Além disso, as soluções tecnológicas neles utilizadas exigem ajustamentos.

Dito isto, podemos constatar que a criação de um braço das Forças Armadas separado é apenas o início de um difícil caminho rumo à construção de um sistema eficaz de defesa do espaço aéreo e exterior da Rússia. 

Avião perdido no Irã era usado pela CIA para espionagem, diz jornal


Um avião não-tripulado perdido pelos Estados Unidos no Irã era usado pela CIA (agência de inteligência americana) para missões secretas, informou nesta terça-feira o jornal "The Washington Post", que cita fontes governamentais.
No domingo, o Governo do Irã afirmou que suas defesas aéreas tinham derrubado um avião RQ170, um dos aparatos mais avançados da pequena frota aérea da CIA, na região fronteiriça com o Afeganistão.
Os Estados Unidos e a Otan admitiram que tinham perdido contato com um de seus aviões não tripulados, mas não deram mais detalhes sobre o modelo e a região onde ele teria se perdido.
"Os informantes disseram que aparentemente os militares do Irã têm agora em suas mãos um dos aparatos de espionagem mais avançados na pequena frota da CIA, um avião desenhado para evadir as defesas inimigas", publicou o jornal.
A CIA utilizou os aviões não tripulados RQ170 para missões clandestinas no espaço aéreo de outros países, inclusive a observação durante meses de um prédio no Paquistão onde estava escondido o chefe da Al Qaeda, Osama bin Laden.
Em maio, uma incursão de forças especiais americanas no Paquistão matou Bin Laden.
O jornal afirmou que uma porta-voz da CIA e um porta-voz do Pentágono evitaram responder se o aparelho perdido no Irã cumpria missões da CIA no momento.
Os aviões RQ170 têm um revestimento especial e estão moldados como um morcego, com uma forma desenhada para penetrar as defesas aéreas de outros países sem serem detectados.

Coreia do Norte constrói míssil capaz de alcançar EUA, segundo jornal



North Korea appears to be preparing to test-fire its longest range missile Photo: EPA
A Coreia do Norte constrói seu primeiro míssil balístico intercontinental capaz de alcançar o território dos Estados Unidos, apontou nesta terça-feira o jornal "The Washington Times", que cita informantes do governo do presidente Barack Obama.
O artigo indica que cinco legisladores republicanos na Câmara de Representantes revelaram a informação em carta que enviaram ao chefe do Pentágono, Leon Panetta, na qual o questionam sobre os dados levantados pelos serviços de inteligência.
Segundo os funcionários do governo que falaram com o "Times", e que o jornal não identifica, os analistas e serviços de inteligência acreditam que o míssil pode ser um variante do projétil Musudan, de alcance médio, cuja existência foi revelada publicamente em outubro de 2010.
"Outros dados dos serviços de inteligência apontam que o novo míssil balístico intercontinental pode estar sendo desenvolvido em uma instalação de testes no litoral oeste da Coreia do Norte", acrescentou.
Até agora, os mísseis de longo alcance conhecidos do arsenal norte-coreano são o protótipo Taepodong-1, lançado de uma rampa, e o Taeopodong-2, que também pode ser lançado do espaço e que foi testado em abril de 2009.
Os mísseis móveis, como os que supostamente estão sendo desenvolvidos na Coreia do Norte, são mais difíceis de localizar e mais fáceis de serem ocultados, além de apresentarem facilidades no lançamento.

AEB - Projeto de satélite dá nova dimensão à política espacial



O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, durante audiência pública sobre as ações do Plano Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE), na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Foto - Senado Federal
O programa espacial do País ganhou nova dimensão com o projeto do satélite geoestacionário brasileiro, que será capaz de canalizar investimentos de grandes empresas nacionais para essa área.

A afirmação foi feita na quinta-feira (1º) pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, durante audiência pública sobre as ações do Plano Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE), na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.
Segundo Raupp, a parceria com a Telebras para o desenvolvimento do SGB para atender o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) na banda Ka e as demandas militares na banda X já está gerando dividendos positivos. "A escolha da Embraer como parceira da empresa que ficará responsável pela construção do satélite vai permitir a formação de um consórcio maior de empresas dispostas a investir em um projeto que é caro e demanda recursos intensivos", disse.
Raupp disse que o projeto não se limita ao SGB que será lançado em 2014, mas servirá de referência para outros projetos de igual importância, como o do satélite meteorológico geoestacionário, previsto para ser lançado em 2018, e o do veículo lançador de microssatélites (VLM), bem como para o lançamento do segundo satélite dedicado às comunicações, com lançamento previsto para 2019.

Modelo - O modelo de gestão consiste na constituição de um Comitê Gestor de Projeto (CGP) composto pelos principais interessados e clientes (Ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação, além da Telebras). O CDP, o mais alto nível decisório do projeto, responde pela aprovação dos planos, orçamentos, cronogramas e, concluída a fase de construção, posse e operação do sistema.
 Ao comitê diretor reporta-se o Escritório de Projeto, composto pelos órgãos técnicos do governo (AEB/Inpe e Telebras), com o encargo de preparar a documentação técnica para o contrato e acompanhar seu cumprimento, administrativa e tecnicamente, fazendo interface com as equipes técnicas da empresa nacional integradora. Esta última ficará responsável também pela contratação de serviços de lançamento.
Raupp disse ainda que a AEB está buscando parcerias para o lançamento de satélites pequenos para gerenciar outras áreas, como a de recursos hídricos e de planejamento agrícola. Ele disse que esses equipamentos menores podem ser contratados diretamente no País, já que o Inpe detém a tecnologia e pode repassar para empresas interessadas.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

13ª Brigada de Infantaria Motorizada realiza formatura de início da Operação Ágata 3




Cáceres (MT) – No dia 22 de novembro, no 2º Batalhão de Fronteira em Cáceres/MT, o Comandante da Operação Ágata 3 na região do Mato Grosso, General Bernardes, presidiu uma formatura de início da Operação com militares da Brigada, da 1ª Companhia do 28º Batalhão de Infantaria Leve de Campinas/SP e de uma Companhia do Grupamento Especial de Fronteira da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (GEFRON), que serão empregados durante o desencadear da Operação na faixa de fronteira.

O Caçador Exercito Basileiro



O Caçador em Operações de Paz
Elemento decisivo na pacificação de diversas localidades durante as Operações de Paz e na proteção de outras tropas desdobradas no difícil ambiente das operações de paz no Haiti.


Furtividade, paciência, precisão e conhecimento técnico são essenciais para o cumprimento das missões do Caçador, que muitas vezes infiltra-se profundamente em território inimigo sem qualquer apoio.Furtividade, 

Operação Saci da Brigada de Infantaria Pára-quedista


Rio de Janeiro – No período de 17 a 19 de novembro, a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), tropa formada por soldados do efetivo profissional, preparada para saltar de aeronave em voo e operar em qualquer parte do território nacional, realizou a “Operação Saci”, que coroou o adestramento das frações orgânicas dessa Grande Unidade da Força de Ação Rápida Estratégica do Exército Brasileiro.
Durante a“Operação Saci”, a Bda Inf Pqdt realizou o lançamento de mais de 1500 paraquedistas armados e equipados, que, após o salto, realizaram o deslocamento e a ocupação de pontos estratégicos do Estado do Rio de Janeiro, como a Companhia Siderúrgica do Atlântico, a Termoelétrica de Santa Cruz e a Estação de Tratamento de Água do Rio Guandu, num contexto de exercício.
O salto dos paraquedistas ocorreu em Itaguaí, região Sul do Estado do Rio de Janeiro, sendo que cada leva de lançamentos foi composta de 8 aeronaves C-130 (Hércules) e 2 aeronaves C-105 (Amazonas) da Força Aérea Brasileira. A missão de salto foi realizada em 3 levas de lançamento de pessoal e ocorreu também o lançamento de carga e de cão de guerra.Operação Saci






















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Rússia ameaça instalar mísseis na fronteira com a UE


AE - Agência Estado
MOSCOU - A Rússia alertou o Ocidente nesta quarta-feira, 23, de que poderia instalar mísseis nas fronteiras com a União Europeia (UE) para fazer frente às instalações antimísseis que os Estados Unidos pretendem alocar no leste europeu.
Medvedev: 'estamos preparados para instalar mísseis Iskander' - AP
AP
Medvedev: 'estamos preparados para instalar mísseis Iskander'
O presidente russo, Dmitry Medvedev, disse que o país estava preparado para instalar mísseis Iskander, que as autoridades alegam ter um alcance de até 500 quilômetros, no enclave de Kaliningrado, que faz fronteira com a Polônia e a Lituânia, ambas as nações membros da UE. Ele também ameaçou abandonar o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start, na sigla em inglês).
Se medidas não forem tomadas para limitar os planos americanos, "a Rússia vai instalar no oeste e no sul do país modernos sistemas de armas de fogo que poderiam ser usados para destruir os componentes da defesa antimísseis dos EUA", disse Medvedev. "Uma das ações da Rússia poderia ser a instalação de sistemas de mísseis Iskander em Kaliningrado", acrescentou, em um discurso televisionado.
A Romênia e a Polônia concordaram em ter em seus territórios parte de um renovado escudo antimísseis dos EUA. Os americanos alegam que o objetivo desse sistema de defesa é se proteger de países como o Irã, porém a Rússia acredita que o sistema também terá como alvo o seu território.
A questão já há algum tempo tem sido um obstáculo para um "recomeço" das relações entre Rússia e EUA. Medvedev afirmou que a medida americana poderia impactar na cooperação de desarmamento entre as duas nações. "Se a situação não correr bem, a Rússia, então, reserva-se o direito de suspender novas medidas em matéria de desarmamento e dos correspondentes controles de armas", afirmou o presidente, falando da residência dele, em frente a uma bandeira da Rússia.
Ele também disse que o impasse poderia levar a Rússia a abandonar o Start em relação às armas nucleares. O acordo havia sido ratificado por Medvedev e pelo presidente dos EUA, Barack Obama, em abril do ano passado. "Isso poderia ser um começo para a nossa saída do Start."
As informações são da Dow Jones.

Cientista elabora 'guia turístico' para interessados em Marte


MADRI - Os cientistas e simpatizantes já têm à disposição um guia turístico de Marte, uma obra que reúne os dados mais úteis do planeta vermelho, entre eles os lugares onde há maior abundância de água, relevo e até a roupa usar para se proteger do clima extremo.

A obra - A Traveler's Guide to Mars - de quase 500 páginas relata parte das descobertas que a ciência fez no planeta e traz informações curiosas que as missões espaciais apresentaram até o momento.

Os interessados nesse tipo de literatura científica podem conhecer em detalhes o Olympus Mons, o maior vulcão do sistema solar, com uma extensão semelhante à do Reino Unido e altura três vezes superior ao Everest.

Outro ponto que vale ser identificado é o Tharsis Planitia, um planalto elevado com planícies tão extensas como as da Europa, mas sobre uma altitude de nove quilômetros, e os Valles marineris, um imenso canyon perto do qual o Grande Canyon do Colorado (EUA) seria uma simples rachadura.

A obra, escrita pelo cientista americano William Kenneth Hartmann, copila dezenas de imagens de Marte feitas por sondas, como a Mars Global Surveyor e a Mars Odyssey, e localiza cada um de seus pontos curiosos em um mapa topográfico regional, além de informar os detalhes de cada um.

Enquanto a ciência ainda investiga a hipótese de que alguma forma de vida possa ser viável em Marte, já existe um consenso: a evolução de seu clima registrou uma mudança climática muito mais drástica do que a da Terra.

A obra inclui capítulos típicos de um guia turístico, entre eles o clássico "O que devo vestir?", onde aborda as temperaturas típicas do ar do planeta, que oscilam entre -87 graus durante a noite ao "ameno" -25 de dia, e a do solo, que no verão pode subir até 10 graus.

Com essas condições, um uniforme espacial similar ao dos astronautas que foram à Lua poderia ser suficiente, mas as botas e as luvas teriam de ter isolamento especial, porque tudo o que for tocado terá uma temperatura muito inferior.

O guia revisa o conhecimento científico apresentado por todas as missões ao planeta vermelho, que começaram na década de 70 e foram sucedidas desde então pela participação das principais agências espaciais do mundo. Essa informação será ampliada com o robô Curiosity, que a Nasa enviará de Cabo Canaveral no próximo sábado

Lixo espacial pode obrigar astronautas da ISS a se protegerem em nave


WASHINGTON - A Nasa (agência espacial americana) monitora um fragmento de lixo espacial que poderia obrigar os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) a se abrigarem na nave russa Soyuz, que pode acabar servindo como "bote salva-vidas".

Os três astronautas, que chegaram à ISS há menos de uma semana, foram informados nesta terça-feira pelo controle de missão em Houston (Estados Unidos) que uma peça de dez centímetros do satélite climatológico chinês Fengyun 1C, destruído em 2007, se aproxima da estação.

As previsões indicam que o objeto pode se aproximar a 850 metros da estação nesta quarta-feira, colocando em alerta os três astronautas - o comandante Dan Burbank e os engenheiros de voo Anton Shkaplerov e Anatoly Ivanishin.

As mais recentes medições mostram que o fragmento de satélite poderia passar por uma distância maior, mas a diretora de voo da missão na Terra, Ginger Kerrick, entrou em contato por rádio com os três astronautas às 17h06 (de Brasília) para avisá-los sobre a possibilidade de refúgio.

Se o monitoramento mostrar que o objeto se aproxima demais, o controle da missão pediria à tripulação que tomasse as precauções estabelecidas pelo protocolo, como fechar a escotilha entre os módulos da estação e entrar na nave Soyuz, tudo em até 30 minutos antes da aproximação máxima.

Sonda russa Phobos-Grunt dá sinais de vida


Efe

PARIS - Horas após ser considerada perdida no espaço, a sonda interplanetária russa Phobos-Grunt, que por uma ação ainda não esclarecida ficou em órbita terrestre em vez de seguir rumo a Marte, deu sinais de vida, confirmou em comunicado a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).
A ESA indicou que a estação de acompanhamento de Perth (Austrália) recebeu sinais da Phobos-Grunt nesta terça-feira, primeira vez que se consegue estabelecer contato com a sonda, lançada ao espaço há duas semanas.
"Estabelecemos comunicação com o aparelho em uma frequência, mas por enquanto não recebemos informações", disse à agência de notícias oficial russa "Itar-Tass" o representante da ESA na Rússia, Rene Pishel.
O contato ocorreu horas após o subdiretor da Roscosmos (agência espacial russa), Vitaly Davydov, considerar a sonda praticamente perdida.
A ESA anunciou que estuda agora maneiras de manter a comunicação com a sonda e ressaltou que suas equipes "estão trabalhando estreitamente com engenheiros da Rússia para determinar a melhor maneira de manter a comunicação".
Lançada no último dia 8, a Phobos-Grunt deveria cumprir uma missão de 34 meses que incluía o voo a Phobos (uma das duas luas de Marte), um pouso à superfície do astro e, por fim, o retorno à Terra de uma cápsula com amostras do solo do satélite marciano.
O projeto, avaliado em 5 bilhões de rublos (US$ 170 milhões), tinha como objetivo estudar a matéria inicial do sistema solar e ajudar a explicar a origem de Phobos e Deimos - a segunda lua marciana -, assim como dos demais satélites naturais do Sistema Solar.

Rússia vai criar sistema antimísseis invencível


A capacidade de reação do sistema de alerta contra ataques de mísseis contra a Rússia será grandemente aumentada.

A Defesa decidiu criar um sistema espacial único de detecção e comando de combate, que vai incluir uma nova geração de veículos espaciais e postos de comando atualizados, o que permitirá detectar o lançamento de qualquer míssil de qualquer ponto do planeta a uma distância de 6 mil quilômetros da Rússia.


Mau tempo ameaça teste do Bulava, marcado para o fim deste mês
O último lançamento de teste do míssil Bulava este ano, programado para o final deste mês, poderá ser adiado devido às condições meteorológicas no Extremo Oriente da Rússia, onde os testes são realizados. De acordo com o Ministério da Defesa, caso se confirme o adiamento, os testes finais com os mísseis Bulava serão transferidos para junho de 2012.
Por enquanto, os lançamentos permanecem programados para ocorrer a partir do submarino nuclear “Yuri Dolgoruki”. Submerso no mar de Barents, o submarino vai disparar dois mísseis Bulava em direção ao Polígono de Kura, na península de Kamchatka.

Rússia aprova terceiro protótipo do T-50


Foi realizado em Komsomolsk-no-Amur, no Extremo Oriente da Rússia, o primeiro voo do terceiro protótipo do modelo de quinta geração T-50. O avião ficou no ar pouco mais de uma hora, e o voo foi aprovado pelos técnicos responsáveis, segundo o serviço de imprensa da Sukhoi, fabricante do aparelho.
A primeira demonstração pública do avião foi realizada em 17 de agosto deste ano, em Zhukovski, perto de Moscou, no Salão Aeroespacial MAKS-2011.

O avião tem características únicas, combinando as funções de ataque e caça. Além disso, o T-50 é praticamente invisível aos radares.