sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Diretor da Nasa diz que corte no orçamento pode atrasar viagens até 2017


Efe
O diretor da Nasa (agência espacial americana), Charles Bolden, disse que um corte no orçamento poderia atrasar as viagens operadas por empresas privadas à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) até 2017.Perante o iminente anúncio de cortes nas agências federais pelo elevado déficit público dos Estados Unidos, Bolden destacou em uma subcomissão do Senado que um financiamento insuficiente do programa de naves espaciais comerciais poderia atrasar o início dos voos.
Desde que a Nasa aposentou seus ônibus espaciais no último mês de julho, os EUA não contam com uma nave própria para suas viagens à ISS, um laboratório internacional do qual participam cinco agências espaciais que representam 16 países.
Agora são as naves russas Soyuz, com menor capacidade, as que transportam os astronautas e os EUA têm que pagar por um lugar a bordo.
O plano é que as empresas privadas construam as naves para transportar os astronautas americanos à ISS, enquanto a Nasa se concentra em desenvolver um veículo que permita viagens além da órbita terrestre baixa.
Por isso reduzir os fundos poderia afetar "significativamente" o calendário do programa e a estratégia de aquisição, ressaltou Bolden, garantindo que um nível de despesas de US$ 500 milhões anuais para o programa, como o previsto para o ano fiscal de 2012, "atrasaria a capacidade inicial à ISS até 2017".
De fato, segundo lembra o jornal "Flórida Today", este ano só foram aprovados US$ 406 milhões para este programa, enquanto a Nasa havia solicitado US$ 850 milhões.
Bolden lembrou que a Nasa está trabalhando na "nova geração" do sistema de voo espacial tripulado com o desenvolvimento da cápsula Orion e do Sistema de Lançamento Espacial, que permitirá aos astronautas viajar além da órbita terrestre "pela primeira vez desde a missão lunar da Apolo 17 de dezembro de 1972".
A Nasa prevê realizar uma prova de voo não-tripulado com a Orion e o SLS em 2017, e prevê que a primeira missão tripulada aconteça em 2021.  

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Turquia começa a desenvolver novo caça


A Turquia já está estudando desenvolver um caça com a Coreia do Sul com o programa KF-X.
O Ministério da Defesa da Turquia assinou um contrato com a Turkish Aerospace Industries (TAI) em agosto, para completar um estudo de viabilidade de 18 meses para produção de um novo caça e treinador chamado TFX após 2023.
Nos eventos corridos do Dubai Airshow, Stephen Trimble do site The DEW Line conseguiu marcar uma entrevista cerca de 5 minutos de duração sobre o estudo TFX com Ali Guldogan Yilmaz, que é vice-presidente de estratégia e programas de cooperação na TAI.
O estudo precisa responder um monte de perguntas. Estas incluem: Será que o caça terá um motor ou dois? Caudas inclinada ou uma vertical? A TAI ainda não sabe, mas o estudo vai determinar, disse Guldogan. O estudo também está enfrentando problemas industriais. A Turquia vai liderar o desenvolvimento por si só, ou participar de um programa de desenvolvimento com a Coreia do Sul, o Brasil ou outro país? No início de 2013, a TAI vai apresentar um relatório com as recomendações ao Ministério da Defesa, que tomará as decisões finais, disse Guldogan.
Não houve tempo, infelizmente, para fazer perguntas mais amplas a Guldogan. Entre elas: Por que a Turquia acha que precisa construir seu próprio caça?
A existência do TFX significa que a Turquia se juntou a uma interessante tendência global. É importante entre várias nações, com crescente influência econômica e política, não ser forçadas a depender de aviões de combate dos EUA, Rússia e Europa Ocidental. A China, Índia e Japão já desenvolveram suas próprias aeronaves militares e comerciais. Agora, a Coreia do Sul, Brasil e Turquia parecem querer entrar para o clube.
Já mostramos aqui algumas notícias sobre o KF-X da Coréia do Sul. O Brasil, por sua vez, anunciou em 2009 os planos para desenvolver uma “caça de quinta geração”, em 2025, usando tecnologias transferidas do contrato de caça F-X2 que agora está atrasado.
Curiosamente, a Turquia tem sido associada como uma possível parceira de desenvolvimento da Coréia do Sul e Brasil. A Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA) da Coreia do Sul anunciou que a Turquia provavelmente vai aderir ao programa KF-X no próximo ano. O Eurofighter, enquanto isso, previu, numa análise de mercado de caças divulgado no Salão Aéreo de Seul que a Turquia poderá ser o parceiro com o Brasil em seu lugar.
Seja o que for que a Turquia decida fazer, o programa TFX representa uma notável tendência para os gigantes da indústria mundial de aviões de combate – e talvez preocupante. Alguns desses gigantes pode ser perdoados, então, por pensarem que alguns de seus clientes mais confiáveis estão tomando algumas más decisões.
“Acho que há um monte de lugares que são excessivamente ambiciosos”, disse Jeff Kohler, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Boeing e ex-chefe da Agência de Cooperação de Segurança e Defesa (DSCA) dos EUA. “Eu não quero dizer num sentido negativo que eles não podem fazê-lo. Quantas entradas de caça no mercado são possíveis? Este mercado está ficando menor e não maior.”
A Coreia do Sul tem orçamento de US$ 5 bilhões para desenvolver um caça de próxima geração em cerca de 10 anos – uma projeção de custos que alguns membros da indústria ocidental dizem ser terrivelmente irreal. “Este não é um jogo para os fracos de coração”, disse Kohler. “A indústria dos EUA precisou de 10 anos e bilhões de dólares simplesmente para desenvolver um radar com antena de varredura eletrônica ativa (AESA)”, acrescentou.
Paul Oliver, vice-presidente de desenvolvimento de negócios para o Oriente Médio e África na Boeing, disse que acredita que tais programas são realmente tentativas das indústrias nacionais para se colocar na cadeia de valor do mercado aeroespacial global. Os países não tem uma boa chance de fazer um caça competitivo, disse ele.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

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Boeing e fornecedores do Super Hornet avaliam capacidades de empresas brasileiras

A Boeing, em cooperação com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo do Campo, realizou esta semana um tour para avaliar empresas localizadas no município e na Região do Grande ABC no estado de São Paulo. Essas companhias têm capacidades que podem atender oportunidades com a Boeing ou seus parceiros do programa F-18 Super Hornet. 
Além dos representantes da Boeing, somaram-se ao grupo fornecedores do F/A-18E/F Super Hornet como Eaton Aerospace, GE, GKN, Hamilton Sundstrand e Parker Aerospace. A série de visitas foi decorrente da emissão, por parte da Boeing, de questionários para empresas em todo o Brasil para conhecer melhor suas capacidades e iniciar o processo de compatibilização para futuras oportunidades junto à Boeing e sua extensa cadeia de fornecedores.
“Essa semana demos inicio aos próximos passos. Visitamos as empresas qualificadas para ter um entendimento mais completo de suas capacidades e habilidades para assegurar que elas atendam aos requisitos de processos e certificações de acordo com os padrões da indústria aeroespacial e de nossos clientes”, afirma Megan Weinstock, Gerente de Fornecedores em apoio ao grupo de Parcerias Estratégicas Internacionais da Boeing Defense, Space & Security. 
“Empresas que atenderem a esses requisitos serão adicionadas ao grupo de potenciais fornecedores e poderão oferecer seus serviços em futuras licitações, em suas áreas de expertise”, complementa.
fonte Segurança & Defesa

MBDA prepara entrega da variante terrestre do VL MICA

Enquanto prossegue a entrega da versão naval do míssil antiaéreo VL MICA a clientes que já o encomendaram, a MBDA continua produzindo a versão terrestre do sistema, preparando-se para iniciar as entregas em 2012 a um cliente ainda não especificado. Enquanto isso, o equipamento já produzido e montado nas instalações da MBDA na França (foto: MBDA) foi desdobrado em uma base da Força Aérea francesa, onde os vários veículos serão interligados em rede para validar uma configuração operacional padrão.