quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Príncipe William para ser implantado em Falkland Islands


London (CNN) - O príncipe William deve ser implantado em fevereiro próximo às Ilhas Malvinas, em seu papel como piloto de busca e salvamento, o Ministério da Defesa britânico disse quinta-feira.
Ele será um dos quatro pilotos da Força Aérea Real para ser enviado para os solitários, base militar vento, a força aérea disse em um comunicado.
A implantação faz parte da rotação da tripulação normal para a força aérea e farão parte de sua formação e progressão na carreira, disse o comunicado. A força aérea fornece 24 horas de busca e salvamento cobrir o ano todo a partir da base.
William, cujo casamento em abril para Catherine, Duquesa de Cambridge, foi assistido por milhões em todo o mundo, qualificado como piloto de busca e resgate em setembro do ano passado.
Ele foi helicópteros Sea King da Força Aérea Real a partir de uma base em Anglesey, País de Gales.
Príncipe Andrew, Duque de York, abriu a base de Mount Pleasant para que seu sobrinho será implantado mais de duas décadas atrás. Condições de vida estão a ser dito básico e isolado.
William terá que estar de volta na Grã-Bretanha a tempo de ajudar com os preparativos para o Jubileu de Diamante da Rainha - marcando 60 anos desde que ela assumiu o trono - a ser comemorado em junho próximo.
Sua implantação será visto como um pouco sensível, que vem 30 anos depois da Grã-Bretanha e Argentina entraram em guerra sobre as Falklands.
Conhecida como Las Malvinas, na Argentina, as ilhas se encontram na costa do país sul-americano no Atlântico Sul e estiveram sob domínio britânico desde 1833.
Argentina invadiu as Malvinas em 1982, levando a uma guerra na qual mais de 600 argentinos e 255 militares britânicos morreram.Grã-Bretanha manteve o controle das ilhas depois da guerra.

Cientista da ex-URSS nega ter ajudado o Irã na área nuclear


Foto: AFP
Foto de site do líder supremo do Irã, Ali Khamenei (C), mostra-o durante cerimônia de graduação de cadetes
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, órgão nuclear da ONU) disse em um relatórionesta semana que o Irã trabalha para desenvolver bombas atômicas e que existem fortes indicações de que um especialista estrangeiro ajudou o Irã a desenvolver um "sistema de detonação de altos explosivos".
O jornal The Washington Post, com base em relatórios de inteligência, identificou então esse especialista como sendo Vyacheslav Danilenko, e disse que ele passou pelo menos cinco anos ajudando o Irã.
O Kommersant, um dos principais jornais russos, disse ter localizado Danilenko, de 76 anos. Ele trabalhou durante décadas em um dos principais centros secretos de desenvolvimento de armas nucleares da Rússia, conhecido na época soviética como Chelyabinsk-70. "Não sou físico nuclear e não sou o fundador do programa nuclear iraniano", disse Danilenko ao Kommersant. Ele não fez outros comentários ao jornal.
De acordo com o Kommersant, Danilenko era um dos maiores especialistas mundiais em nanodiamantes de detonação - ou seja, a criação de minúsculos diamantes por meio de explosões convencionais, numa técnica com usos que vão de lubrificantes à medicina.
Os EUA e seus aliados acusam o Irã de desenvolver armas nucleares secretamente. O governo iraniano nega, dizendo que seu programa nuclear se destina exclusivamente à geração de energia com fins civis.
Irã ameaça retaliação
Mesmo antes da divulgação do relatório da AIEA, surgiram indicações de que Israel poderia estar planejando atacar as instalações atômicas do país. Em meio a essas especulações, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta quinta-feira durante cerimônia de graduação dos cadetes do Exército que as Forças Armadas da República Islâmica responderão "com punho de ferro" a qualquer agressão.
Todos os corpos militares iranianos, incluindo os Guardiães da Revolução Islâmica e os Voluntários Islâmicos (Basij), "responderão com fortes golpes e punho de ferro, de modo arrasador, a qualquer agressão", disse Khamenei, que também é o comandante-em-chefe das Forças Armadas.
"Nossos inimigos, os EUA e seus aliados, em particular o regime sionista (Israel), devem entender que o Irã não pretende atacar qualquer país, mas reagir com força diante de qualquer agressão ou ameaça para que os agressores se derrubem internamente", disse o líder em declarações divulgadas pela agência oficial Irna.
"A nação iraniana não será um mero espectador das ameaças das absurdas potências materialistas", disse Khamenei, afirmando que "só uma nação com uma força estável de defesa pode sobreviver em um mundo no qual infelizmente as relações entre os países se baseiam na força das armas". Por essa razão, o aiatolá orientou as Forças Armadas do Irã a "reforçar seu poder".
Na quarta-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reagiu ao relatório da AIEA reiterando que seu país "não retrocederá nem um pingo" em seu programa nuclear.
Desde o surgimento das especulações sobre um plano de ataque israelense, as autoridades iranianas vêm ameaçando atacar os territórios de Israel, Europa e EUA, afirmando que o país tem capacidade para "aniquilar" Israel.

Concretamente, um chefe militar apontou como alvo a usina nuclear israelense de Dimona, origem do programa atômico israelense, iniciado no final dos anos 1950 e que, segundo organismos internacionais de estudos militares, permitiu que o país dispusesse de cerca de 300 armas nucleares não declaradas.
Além disso, sugeriram que o Irã, caso se sinta em perigo, poderia cortar o tráfego pelo Estreito de Ormuz, local pelo qual é escoado um terço do petróleo consumido no mundo em direção aos mercados internacionais.
Caso seja fechada essa via marítima, os preços do petróleo poderiam ser multiplicados e poderia ocorrer uma crise econômica de consequências imprevisíveis.
Foto: AFP
Ahmadinejad cumprimenta partidários antes de pronunciamento em Sharhr-e-Kord, no Irã (9/11)
Sanções
Na quarta-feira, países ocidentais pediram novas sanções contra o Irã por causa do relatório da agência nuclear da ONU. A Rússia e a China, porém, indicaram que bloquearão medidas adicionais no Conselho de Segurança da ONU.

Por causa do relatório, a França anunciou que convocará o Conselho de Segurança, enquanto o Reino Unido disse que o impasse entra agora em uma fase mais perigosa e o risco de conflito aumentará se o Irã não negociar.
Nesta quinta, a China descartou que sanções possam resolver a crise provocada pelo programa nuclear iraniano. "As sanções não podem resolver fundamentalmente a questão iraniana", disse um porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.
*Com Reuters, EFE e AFP

Rússia não consegue estabelecer contato com sonda espacial


Foto: AP
Para ex-responsável de assuntos espaciais da Rússia, falha na Phobos-Grunt (na imagem) seria problema da tecnologia desenvolvida
As tentativas de estabelecer contato com a sonda russa Phobos-Grunt, que permanece na órbita terrestre, não deram nenhum resultado por enquanto. As tentativas de retomar o controle da sonda foram realizadas ontem à noite (9), quando o aparelho estava na zona de visibilidade das estações de acompanhamento russas.

Um falha impediu que a sonda espacial russa Phobos-Grunt seguisse rumo a Marte. Ela ficou presa em órbita nesta quarta após falhas no equipamento e causa preocupação, pois pode se espatifar e liberar toneladas de combustível muito tóxico na Terra, a menos que engenheiros consigam colocá-la no rumo correto.
"Nas últimas horas, os especialistas do centro de comando de terra realizaram várias tentativas, mas a sonda não responde e são cada vez menores as possibilidades de êxito", disse um analista da base cazaque de Baikonur à agência "Interfax".

A fonte, que pediu anonimato, acrescentou que as possibilidades de conseguir reaver a sonda e enviá-la a Marte são "muito pequenas".
A Phobos-Grunt, lançada nesta terça-feira de Baikonur, devia chegar a Marte, mas uma falha ainda não esclarecida deixou a sonda, de 13,5 toneladas de massa, perdida na órbita terrestre.
A Roskosmos (agência espacial russa) declarou que há possibilidades de recuperar o aparelho, já que este conserva todo seu combustível e seus acumuladores não se esgotaram. No entanto, alguns especialistas se mostram cada vez mais pessimistas sobre o destino da sonda.
"Em minha opinião, a Phobos-Grunt está perdida. A probabilidade de isso ter acontecido é muito alta", declarou o general Vladimir Uvárov, ex-responsável de assuntos espaciais das Forças Armadas da Rússia.
"Parece que estamos diante de uma falha mais séria, que não é produto de um erro intelectual, mas tecnológico", destacou o militar em entrevista publicada hoje pelo jornal oficial "Rossíiskaya Gazeta".



lançamento da Phobos-Grunt devia marcar o início de uma missão de 34 meses que incluía o voo a Phobos, uma das duas luas de Marte, o pouso em sua superfície e, finalmente, o retorno à Terra de uma cápsula com 200 gramas de amostras do solo do satélite marciano.
O projeto, com um custo de US$ 170 milhões, tinha como objetivo estudar a matéria inicial do sistema solar e ajudar a explicar a origem de Phobos e Deimos, a segunda lua marciana, assim como dos demais satélites naturais do sistema solar.

(Com informações da EFE e AP)

SOMOS A EMBRAER


O cargueiro militar KC-390 da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) deverá receber um financiamento público até 87 milhões de euros para que parte do avião seja produzido em Portugal, de acordo com um despacho quarta-feira publicado no jornal oficial.
O despacho publicado no Diário da República informa que projecto será financiado por fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e fontes alternativas de financiamento caso o QREN não seja suficiente ou não se aplique.
O diário Jornal de Negócios adiantou que o governo português quer assegurar que estão reunidas condições para assumir os “compromissos contratuais inerentes à concretização da parceria com a Embraer”, garantindo a participação no projecto do KC-390, através da construção de componentes e de sistemas de “software”.
O Embraer KC-390 é um projecto de avião para transporte táctico/logístico e reabastecimento em voo que estabelece um novo padrão para o transporte militar médio e foi desenvolvido para responder aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira, que com ele pretende substituir os C-130 Hercules.
Fonte: Macauhub, via NOTIMP

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Gripens da África do Sul: faltam pilotos


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Segundo relatório recente sobre defesa e segurança da África do Sul, país é o mais avançado neste setor em todo o continente africano, mas sofre limitações quanto a orçamento e pessoal qualificado

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A força de defesa da África do Sul continua sendo a mais avançada do Continente Africano e opera com um foco consistente em treinamento e desenvolvimento, apesar de limitações orçamentárias que limitam sua expansão. O envolvimento com países vizinhos em operações de segurança conjuntas provê mais escopo para a manutenção, pelo país, de uma forte base de poder. Com uma indústria doméstica de armamentos e equipamentos que vem atuando há tempos, a força de defesa está bem equipada e apta a participar do mercado internacional.
É o que diz resumidamente o “South Africa Defence and Security Report Q4 2011″, divulgado pelo site “Research and Markets”. O relatório também trata da pirataria, que vem se movendo para o sul do continente em busca de alvos como os seis milhões de toneladas de petróleo que passam todos os meses ao largo do país. Trata-se, segundo o relatório, do  problema de segurança a ser enfrentado pela África do Sul, seguido pela necessidade de controle das fronteiras.
Internamente, os problemas seriam a disseminação de doenças como a Aids, o crescimento das greves, crime organizado e violência. E, especificamente para a indústria de defesa e as forças armadas, os cortes orçamentários e a falta de pessoal qualificado. O relatório cita especificamente a falta de pilotos para os caças Saab Gripen adquiridos recentemente, além de tripulantes para submarinos.

Após relatório da ONU, Ocidente quer impor novas sanções ao Irã



 Reuters
Países ocidentais pediram nesta quarta-feira (9) novas sanções contra o Irã por causa de um relatório da agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) segundo o qual o país tem trabalhado para fabricar bombas atômicas. A Rússia, porém, já adiantou que bloqueará medidas adicionais contra Teerã no Conselho de Segurança da ONU.
O relatório expõe informações de inteligência sugerindo que o Irã busca adquirir armas nucleares e também inclui acusações de trabalhos em detonadores de bombas atômicas e explosões simuladas por computador.
França anunciou que convocará o Conselho de Segurança. O Reino Unido afirmou que o impasse entra agora em uma fase mais perigosa e o risco de conflito aumentará se o Irã não negociar.
O Conselho de Segurança já impôs quatro rodadas de sanções a Teerã desde 2006 por causa do programa nuclear do país, que, suspeitam as nações ocidentais, estaria sendo usado para desenvolver armas. O Irã afirma que o programa é pacífico e tem intenção apenas de gerar eletricidade.
Há a preocupação de que, se as potências mundiais não conseguirem se unir para isolar o Irã e convencê-lo a dialogar seriamente, Israel ataque o país, deflagrando um conflito no Oriente Médio. Israel sente-se em risco pelo programa nuclear de Teerã.
"Foi solicitada uma reunião do Conselho de Segurança da ONU", disse o ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, à rádio RFI. A pressão precisa ser intensificada, afirmou ele, após anos de desafios do Irã às resoluções da ONU exigindo que o país interrompa as atividades de enriquecimento de urânio.
"Se o Irã se recusa a atender às demandas da comunidade internacional, bem como qualquer cooperação séria, estamos prontos para adotar, com outros países, sanções em uma escala sem precedentes", disse Juppé.
Rússia, entretanto, deixou clara sua oposição a novas sanções.
"Qualquer sanção adicional contra o Irã será vista na comunidade internacional como um instrumento para a troca do regime no Irã. Essa abordagem é inaceitável para nós, e o lado russo não pretende considerar tais propostas", afirmou o vice-chanceler Gennady Gatilov à agência de notícias Interfax.
O Irã tem reiterado que quer energia nuclear apenas para produzir eletricidade. Na quarta-feira, o governo prometeu não recuar em seu projeto nuclear após o relatório da agência da ONU, que usou informações de inteligência ocidentais, consideradas falsificações por Teerã.
"Saibam vocês que esta nação não recuará nenhum milímetro do caminho em que se encontra", afirmou o presidente Mahmoud Ahmadinejad em um discurso transmitido ao vivo pela TV estatal iraniana.
"Por que você mancha a dignidade da agência por causa das acusações inválidas da América?", disse ele, aparentemente se dirigindo ao diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, discursa nesta quarta-feira (9) em Shahrekord (Foto: AP)O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, discursa nesta quarta-feira (9) em Shahrekord (Foto: AP)
O aumento das tensões pode elevar o preço do petróleo, embora os preços do Bret bruto e do bruto norte-americano tenham caído mais de US$ 2 nesta quarta-feira, para cerca de US$ 112,50 e US$ 94,50 dólares o barril na bolsa européia durante a tarde por causa das preocupações com a dívida italiana.
"Agora, com relatórios mais conclusivos de que Irã possa estar atrás de uma ogiva nuclear e o risco aumentado de que possa haver um ataque a essas instalações, que provavelmente atrapalharia as suas exportações de petróleo, poderá haver preocupações cada vez maiores de que haverá uma alta no preço do petróleo após um acontecimento como esse", afirmou Nicholas Brooks, chefe de pesquisa da ETF Securities.
Além das sanções da ONU que se aplicam a todos os países, os EUA e a União Europeia impuseram sanções próprias. Uma autoridade norte-americana disse à Reuters que, por causa da oposição russa e chinesa, as chances são pequenas de que se aprove uma outra resolução no Conselho de Segurança da ONU impondo sanções ao Irã.
Washington poderá estender as sanções contra os bancos comerciais ou empresas iranianas, mas é improvável que mire a indústria de gás e petróleo do país ou mesmo o banco central, por enquanto.
"A realidade é que, sem ser capaz de impor sanções adicionais a essas áreas-chave, não vamos ter um impacto muito maior do que já temos", afirmou ele.
A Rússia e a China aprovaram sanções limitadas pela ONU, mas recusaram as propostas ocidentais por sanções que poderiam restringir seriamente os laços comerciais com o Irã.
O Irã é o terceiro maior fornecedor de petróleo bruto para a China e o comércio bilateral total entre os dois países cresceu 58% nos primeiros nove meses de 2011, de acordo com dados de Pequim.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, afirmou que a China está estudando o relatório da AIEA e reiterou o pedido para resolver a contenda por meio do diálogo. Em um comentário, a agência oficial de notícias Xinhua disse que a agência da ONU ainda não tem uma "prova inequívoca".
"Não há testemunhas nem evidência física para provar que o Irã esteja produzindo armas nucleares", disse. "Ao lidar com a questão nuclear do Irã, é extremamente perigoso se basear em suspeitas, e as consequências destrutivas de qualquer ação armada permanecerão por muito tempo."
Israel absteve-se de responder nesta quarta-feira ao relatório da AIEA, para avaliar primeiro o impacto internacional.
Fontes do governo afirmaram que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou aos ministros que não falem sobre os achados da agência da ONU, em um sinal de que ele prefere por enquanto deixar as potências mundiais assumirem a liderança nas ações para conter o Irã.
Israel, que se acredita seja a única potência nuclear do Oriente Médio, tem dito que todas as opções estão sobre a mesa, incluindo a militar, para deter a produção de combustível nuclear iraniano que agora está sendo transferida para um bunker subterrâneo protegido de possíveis ataques aéreos.