sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Progress 42 retorna à Terra


Progress 42 retorna à Terra         

                            

Peres sugere que Israel está perto de ação militar contra o Irã


REUTERS
O presidente de Israel, Shimon Peres, aderiu nesta sexta-feira ao debate que existe em Israel sobre a conveniência de atacar o Irã, dizendo que a opção militar para impedir a República Islâmica de desenvolver armas nucleares está ficando mais próxima.
Um repórter do Canal 2 perguntou a Peres se "algo está nos deixando mais perto de uma opção militar ao invés da diplomática" e Peres respondeu: "Acredito que sim, estimo que os serviços de inteligência de todos esses países estão vendo o relógio correr, alertando os líderes de que não resta muito tempo."
"O Irã está se aproximando das armas atômicas, e no tempo que resta devemos nos voltar par as nações do mundo e exigir que cumpram sua promessa ... que é a de não apenas aprovar sanções. O que precisa ser feito deve ser feito, e há uma longa lista de opções."
A mídia israelense está nesta semana repleta de especulações de que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estaria buscando um consenso no seu gabinete para bombardear instalações nucleares iranianas.
Os EUA e seus aliados, inclusive Israel, suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo armas nucleares, algo que Teerã nega, insistindo que sua intenção é apenas gerar energia para fins pacíficos.
Embora Netanyahu não tenha feito ameaças diretas de ação militar contra o Irã, tanto Israel quanto os EUA sinalizam repetidamente que não descartam o uso da força caso a diplomacia não baste para convencer o Irã a abrir mão do seu programa nuclear.
(Por Maayan Lubell) 

Equador envia novos comandos militares à fronteira com Colômbia


Duas centenas de militares equatorianos foram mobilizados a regiões fronteiriças com a Colômbia para reforçar as ações do Exército destinadas a evitar a infiltração de grupos ilegais colombianos, informou nesta quinta-feira o jornal El Universo, citando uma autoridade militar.
Os oficiais formam dois contingentes da Força Aérea Equatoriana (FAE), cada um com cem oficiais, e foram deslocados às províncias de Sucumbíos (norte) e Esmeraldas (sobre a costa do Pacífico), disse o chefe do Exército na região fronteiriça, general Wagner Bravo, ao jornal.
"Estamos mobilizando um apoio às operações terrestres lideradas pelo Exército", disse Bravo sobre a unidade mobilizada em Sucumbíos e que desde a terça-feira tem como base permanente um batalhão na cidade de Lago Agrio.
Uma das missões deste grupo será controlar os acessos clandestinos da fronteira, de cerca de 700 km, ao longo da qual operam a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), grupos de narcotraficantes e contrabandistas, segundo as autoridades.
Bravo, chefe do Comando Operacional Número Um Norte, descartou que a mobilização dos oficiais signifique uma militarização dessa região.
"Não estamos militarizando a fronteira, estamos dando importância à situação que se vive no lado fronteiriço (...), infelizmente, a Colômbia tem um problema, e não queremos que este atinja o Equador, por isso, estamos colocando os elementos necessários", afirmou o oficial.
Em agosto passado, o ministério equatoriano do Interior anunciou a construção de um posto policial de controle migratório no cais de San Lorenzo (Esmeraldas) para regular o fluxo de pessoas a partir da Colômbia.
O Equador mobilizou cerca de 13 mil militares em sua fronteira norte, segundo as autoridades.
O presidente Rafael Correa decidiu reforçar a presença militar nessa região após o bombardeio colombiano contra uma base clandestina das Farc em Sucumbíos em 1 de março de 2008, que matou 25 pessoas, entre elas o número dois do grupo rebelde, Raúl Reyes.
O incidente derivou na ruptura das relações entre os dois países durante 21 meses.

Controlar fronteiras de Paraguai e Bolívia é prioridade, diz general brasileiro


As maiores preocupações do governo brasileiro na segurança fronteiriça são os limites com o Paraguai e a Bolívia, por onde entram os principais carregamentos de drogas e armas. A avaliação é do chefe de Inteligência Estratégica do Ministério da Defesa, general Francisco Carlos Modesto, que participou hoje (3) da abertura da 7ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana.

  “Essas são as áreas prioritárias para ocupação e deslocamento de meios tecnológicos. Na fronteira com o Paraguai temos cerca de 1,5 mil homens e na fronteira com a Bolívia, o equivalente a isso. Temos que multiplicar esse poder de combate com meios tecnológicos como aviões, helicópteros, embarcações e viaturas”, disse o militar.

  Para o general, os limites do país vão estar melhor cuidados quando for implementado o Sistema de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron), que está em fase de projeto final, mas ainda sem custo quantificado. “Esse sistema vai permitir que possamos conseguir, com equipamentos, satélites e radares, monitorar a fronteira.”

  Atualmente as Forças Armadas têm 25 mil homens só na Amazônia. Segundo o general, seriam necessários pelo menos 32 mil soldados para garantir reforço na segurança fronteiriça. “Só que isso demanda tempo, com transferências e criação de novas unidades.”

Outro participante da conferência, o deputado federal e delegado federal licenciado Fernando Francischini (PSDB-PR), também apontou as fronteiras com Paraguai e Bolívia como os principais portões de entrada de armas e drogas, além de porta de saída para carros roubados. “De 70% a 80% das drogas que entram no Brasil chegam por ali. O Paraguai infelizmente continua um território próspero de corrupção, e ali o narcotráfico domina. E a cocaína boliviana é a que inunda o nosso país, trocada por carros roubados que lá são regularizados”, disse Franceschini.

Para tentar um maior controle sobre essas fronteiras, o general Modesto destacou o uso de novas tecnologias, incluindo veículos aéreos não tripulados (Vants). Atualmente dois desses equipamentos estão sendo testados pelo governo brasileiro para capacitação de pessoal. Um está sendo usado pela Polícia Federal (PF) e outro pela Aeronáutica.

Os Vants podem voar por 16 horas, a uma velocidade de 170 quilômetros por hora e a 6 mil metros de altura, o que dificulta sua visualização. Carregam câmeras de alta resolução, que repassam informações à equipe de terra, com poder de captar imagens em infravermelho, permitindo detectar pessoas no escuro ou escondidas sob árvores. “Ele foi usado em agosto na operação Ágata 1, na Cabeça do Cachorro, em Tabatinga (AM), com excepcional resultado. Foram destruídas três pistas clandestinas. Ele pode ficar mais tempo no ar, pois gasta menos combustível.”

Satisfeito com o resultado do Vant, o general espera que o país possa desenvolver tecnologia própria para fabricar a aeronave. “O mais importante é nos capacitarmos para fazermos o desenvolvimento de nossos Vants. Para isso, temos que adquirir capacidade tecnológica, investindo em educação. Tecnologias sensíveis nem sempre se transfere.”

Querendo evitar erros, projeto do VLS é retomado com teste, em São José


http://www.iae.cta.br/noticias/imagens/foto4.jpg

O projeto do VLS (Veículo Lançador de Satélites) passou por um importante teste nesta quinta-feira (4), na presença do Ministro da Defesa, Celso Amorim. A experiência foi feita em uma base de São José dos Campos e foi considerada um sucesso para o futuro do programa espacial brasileiro.
Ao redor de uma represa as atenções se voltaram para a plataforma de testes. A contagem regressiva avisou a todos, mas ainda assim o som da explosão gerou um grande impacto. Foram pouco mais de 30 segundos para o consumo de sete toneladas de combustível.
É essa força que promete lançar o primeiro foguete com tecnologia nacional. A experiência foi na Base Coronel Abner e contou com a presença do Ministro da Defesa Celso Amorim. “Significa uma plena retomada no nosso programa espacial, programa de lançador. O Brasil que é um país grande, um país que está presente em todos os foros internacionais, não pode deixar de ter também esse avanço”, disse o ministro.
O teste ainda vai ser estudado, mas foi considerado um sucesso pelos pesquisadores e animador para os projetos espaciais do Brasil. Ano que vem está previsto o lançamento teste em vôo e se tudo der certo o foguete brasileiro deve chegar ao espaço até 2014.
Dos anos 1980 até os dias atuais o custo de toda a pesquisa chega a US$ 350 milhões e já passou por uma grande tragédia. Em 2003, 21 engenheiros e técnicos morreram em um acidente com o VLS, na base de Alcântara no Maranhão.
Nesta quinta-feira (3) os pesquisadores colocaram em prática muitas correções no projeto. “Todas as análises foram feitas, avaliações, nós temos confiança que o próximo teste vai ser muito bem sucedido”, reforçou Celso Amorim.
O astronauta Marcos Pontes também está animado e dá o recado para quem gosta do assunto. “A gente precisa de gente nova entrando e gente nova entrando rápido para poder aproveitar essa experiência dos que já estão aqui, porque demora um certo tempo até você adquirir essa experiência e tenha certeza, que nenhum país vai passar para o outro toda essa experiência. Então, a gente precisa desenvolver aqui”, 

O revolucionário GPS brasileiro SKYNAV-BR


Uma empresa genuinamente brasileira esta lançando no mercado nacional um novo GPS que apresenta uma nova e revolucionaria central de navegação, produzida no Brasil, e que redefine o papel do GPS no cockpit das aeronaves. Inicialmente destinado a aviação leve, experimentais e ou desportivos.
A Lastra Avionics, apresenta a mais nova e revolucionária central de navegação produzida no Brasil, redefinindo o papel do GPS no ‘cockpit’ das aeronaves leves, esportivas e/ou experimentais.
Seu design compacto e funcional permite uma fácil visualização dos dados em seu display de 8″, e sua tela ‘Touch Screen’ permite que o usuário navegue rapidamente por suas funções.
O sistema de transferência de dados via 3g/4g permite que fique conectado à rede, fornecendo em tempo real mapas meteorológicos, METAR, NOTAM, tráfego aéreo e a troca de informações entre pilotos sobre condições e abastecimento nos aeródromos.
O SKYNAV-BR possui cinco tipos de mapas altamente detalhados com informações fornecidas pelo IBGE, e todas as cartas WAC – World Aeronautical Charts e de corredores visuais existentes no Brasil, georeferenciadas, além de um banco de dados com informações detalhadas sobre todos os aeroportos brasileiros como, pistas, frequencias, cartas de aproximação, cartas de aeródromo, fotos e informações sobre abastecimento, sem custos adicionais.
Com seu firmware desenvolvido no Brasil pela Lastra Avionic’s, totalmente escrito em português, o SKYNAV-BR é o primeiro e único GPS genuinamente brasileiro, atendendo todas as necessidades dos pilotos que voam neste país.

Rússia lança foguete com satélites para sistema de navegação


Efe
MOSCOU - A Rússia lançou nesta sexta-feira com sucesso, após um adiamento de um dia por problemas técnicos, um foguete Protón-M com três satélites de navegação Glonass-M, informou a agência espacial russa Roscosmos.Os Glonass-M devem integrar a pequena frota do sistema de navegação russo Glonass, análogo ao GPS americano, que em sua composição definitiva conta com 24 satélites operacionais, oito por cada plano de órbita, além de vários aparatos de reserva.
O lançamento foi realizado a partir da base de Baikonur, às 9h42 no horário de Brasília, e "transcorreu sem novidade", disse um porta-voz da Roscosmos à agência Interfax.
Ele acrescentou que segundo o plano de voo o bloco acelerador do foguete deve situar os satélites em suas órbitas operativas a cerca de 19 mil quilômetros da Terra, às 16h41 no horário de Brasília.
Na quinta-feira, a agência espacial russa teve que adiar o lançamento devido a falha de um comutador das equipes em terra.
O lançamento desta sexta-feira é o primeiro de três satélites Glosnass-M depois da perda de outros aparatos dessa série em 5 de dezembro de 2010, quando eles não conseguiram alcançar sua órbita programada e caíram no Oceano Pacífico.
De acordo com a comissão investigadora, o acidente aconteceu por um erro na documentação, o bloco acelerador levava um excesso de 1,5 toneladas de combustível.

1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista – Avaliação de Armamento

, o 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista foi designado pelo Centro de Avaliação do Exército (C A Ex) para realizar avaliação técnica do protótipo do Fuzil de Assalto 5,56 IMBEL A2, nas diversas situações de emprego operacional. O Fz Ass 5,56 IA2 foi projetado pela IMBEL destinando-se às Forças Armadas, Forças Auxiliares e à exportação.Video com apresentação dos novos fuzis e carabinas IA2 da IMBEL.

para os que comentam sobre problemas no modelo MD97 556, informo que foi detectado em diversas forças policiais o uso de munição 223 nas carabinas. E como o percursor desta carabina trabalha de forma livre no mecanismo, ocorreram disparos involuntários. Porém, lembro que as munições 223 tem a espoleta muito mais sensíveis qeu as 556 e normalmente deveriam ser utiliadas em armas de percursor fixo por ação manual do ferrolho.
Então cabe uma análise melhor por quem reclama do funcionamento deste armamento, se o problema gerado não é má utilização de munições ou mesmo manutenção e llimpeza, como detectei no Mato Grosso do Sul. Onde váriass reclamações foram feitas e quando o corpo técnico da IMBEL estve no estado, percebeu nos armamentos apresentados, uma grande necessidade de limpeza adequada no armamento, principalmente nos orifícios onde passam os gases que propurcionam o embolo e conseqeuntemente o ferrolho da carabina.

É fundamental em qualquer armamento uma manutenção adequada.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Otan diz não ter intenção de intervir no Irã

 AE - Agência Estado
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não tem intenção de intervir no Irã e apoia uma solução diplomática sobre a questão nuclear, disse nesta quinta-feira o general Anders Fogh Rasmussen, secretário-geral da aliança, após notícias de uma discussão em Israel sobre o lançamento de um ataque contra o país persa.
"Deixe-me enfatizar que a Otan não tem qualquer intenção de intervir no Irã", afirmou ele, em entrevista à imprensa. "É claro que nós apoiamos os esforços internacionais de buscar soluções diplomáticas e políticas para o problema do Irã", disse, exortando Teerã a cumprir as resoluções do Conselho de Segurança (CS) da ONU, que exigem a suspensão das atividades nucleares no país persa.
O jornal Haaretz, de Israel, divulgou nesta quarta-feira que o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, estava em busca de apoio político para lançar um ataque militar contra o Irã, após dias de especulação sobre os planos para um ataque.
O jornal The Guardian, de Londres, informou que as Forças Armadas do Reino Unidos estavam intensificando os planos de contingência para o caso de os EUA optarem por uma ação militar no Irã. A edição desta quinta-feira citou fontes não identificadas do Ministério da Defesa que disseram acreditar que Washington poderia lançar ataques com mísseis às instalação iranianas - e poderia pedir ajuda militar para o Reino Unido.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou nesta quinta-feira que estava "preparado para o pior" e advertiu os EUA sobre se postarem em "rota de colisão" com o país persa. "Os EUA, infelizmente, perderam a sabedoria e a prudência em tratar de assuntos internacionais. Depende apenas de poder. Eles perderam a racionalidade. Nós estamos preparados para o pior, mas esperamos que eles pensem duas vezes antes de se colocarem em rota de colisão com o Irã", disse ele.
As declarações do ministro foram dadas à margem de uma entrevista à imprensa na cidade líbia de Benghazi, quando ele foi questionado sobre reportagens de que Washington estaria acelerando os planos para um ataque contra o Irã em meio ao controverso programa nuclear do país persa.
Washington e outros potências ocidentais suspeitam que Teerã busca construir armas nucleares, o que o Irã nega, alegando que seu programa nuclear tem fins pacíficos. Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, disse que "nós seguimos focados em um canal diplomático, uma rota diplomática para lidar com o Irã". As informações são da Dow Jones.

Nasa vigia formação de grande iceberg na Antártida


Efe
Observação de rachadura foi feita em voos de investigação feitos em outubro - Divulgação/Nasas
Divulgação/Nasas
Observação de rachadura foi feita em voos de investigação feitos em outubro
Santiago do Chile - Cientistas da Nasa (agência espacial americana) afirmaram nesta quinta-feira, 3, no Chile que vigiam a formação de um grande iceberg, de 880 quilômetros quadrados, produto de uma rachadura que se estende ao longo de 29 quilômetros na geleira da Ilha Pine, na Antártida.

A observação da enorme rachadura foi feita em voos de investigação realizados durante outubro pela equipe IceBridge, um conjunto de cientistas e técnicos da Nasa que analisam as mudanças nas camadas de gelo que cobrem a Antártida e a Groenlândia desde 2009.

"Nos voos observamos uma grande fissura que indica que um grande pedaço de gelo está prestes a partir. Trata-se de uma rachadura de 280 metros de largura e de 60 metros de profundidade, mais alta que a Estátua da Liberdade", declarou hoje à imprensa o chefe do projeto IceBridge, Michael Studinger, através de uma videoconferência.

O cientista ressaltou que a fissura sobre a geleira da Ilha Pine "faz parte do ciclo natural" de formação dos icebergs na área ocidental da Antártida - uma região "sensível", disse -, motivo pelo qual não acarreta risco ambiental em nível global.


"A rachadura não nos preocupa, faz parte do ciclo natural. Se ocorresse de forma mais frequente poderia causar problemas ambientais", explicou Studinger.


"Sabemos pouco da formação destes icebergs porque não observamos com frequência estes fenômenos. É primeira vez que sobrevoamos uma fissura tão grande. Esperamos que isto ajude a explicar como se formam para poder predizê-las", ressaltou Studinger, cujas pesquisas se prolongarão até 2015.

O projeto IceBridge, a maior pesquisa aérea das camadas de gelo do mundo, realiza medições anuais da elevação das geleiras na Antártica e na Groenlândia.

Com até seis aviões equipados com uma grande variedade de instrumentos de observação e medição, os cientistas da Nasa registram dados na estrutura das geleiras com o objetivo de determinar o impacto da mudança climática no derretimento destas extensas massas de gelo.

China conclui primeiro acoplamento de duas naves espaciais


Efe
PEQUIM - O primeiro acoplamento espacial de duas naves espaciais chinesas, a Shenzhou 8 e a Tiangong 1, foi concluído com sucesso nesta última quarta-feira, 2, durante a órbita dos dois veículos não-tripulados ao redor da Terra, segundo as imagens ao vivo exibidas pela emissora estatal chinesa "CFTV".
Acoplamento foi vistoriado da Terra com a ajuda de diversos centros de observação aeroespacial - CCTV via APTN/AP
CCTV via APTN/AP
Acoplamento foi vistoriado da Terra com a ajuda de diversos centros de observação aeroespacial
À 1h36 local de quinta-feira (15h36 de quarta-feira de Brasília), a Shenzhou 8 (que em mandarim significa barco divino), lançada nesta terça-feira, 1, se acoplou ao módulo Tiangong 1 (palácio celestial), em órbita desde 29 de setembro, quando ambas sobrevoavam o território da China.
A operação foi acompanhada por especialistas do programa espacial e políticos, que a presenciaram do Centro de Controle Aeroespacial de Pequim.
Controlada a partir da Terra com ajuda de diversos centros de observação aeroespacial chineses (e um situado no Paquistão), a ação durou cerca de meia hora. Nela, a nave Shenzhou se aproximou do módulo, entrou em contato com ele e, em seguida, o atraiu para perto. Por fim, desdobrou um sistema de ganchos e completou o acoplamento.
Boa parte da cúpula do Partido Comunista Chinês, incluindo o primeiro-ministro Wen Jiabao, observou a complexa operação no centro espacial - com exceção do presidente Hu Jintao, que se encontra na França para a Cúpula do Grupo dos 20 (G20, bloco das principais nações ricas e emergentes).
As duas naves permanecerão unidas orbitando ao redor do planeta durante 12 dias e se separarão no próximo dia 14, quando voltarão a realizar um segundo acoplamento experimental, este mais curto (dois dias), antes que a Shenzhou retorne à Terra.
O evento foi comemorado pelas autoridades de Pequim como um grande passo nos planos do regime de criar uma futura estação espacial permanente da China. O país considera este projeto uma prioridade, assim como a exploração da Lua, e espera iniciá-lo por volta de 2020.
Com este programa, a China, terceiro país a levar um astronauta ao espaço, quer demonstrar que possui tecnologia suficiente para trabalhar em bases permanentes no espaço, diante das objeções de alguns países - como os Estados Unidos - a que Pequim participe da Estação Espacial Internacional (ISS).

Nova geração de aviões não tripulados poderá ficar no ar por até 4 dias

O avião não tripulado mais eficiente já construído poderá ficar até quatro dias no ar e carregar aviões de combate a 65 mil pés de altitude. Esse é o cartão de visitas do The Phantom Eye, veículo produzido pela Boeing.



Movida a hidrogênio, a aeronave é desenhada para missões de vigilância e reconhecimento e tem com maior diferencial o fato de poder permanecer em altitudes elevadas.


A Boeing está desenvolvendo outro avião, também não tripulado e ainda sem nome, que poderá permanecer no ar por até 10 dias. O avanço da tecnologia das aeronaves do gênero indica ainda outro caminho para a indústria: a construção de aviões de combate não tripulados.


Ataque de avião teleguiado americano no Paquistão


Pelo menos três rebeldes morreram nesta quinta-feira (03/11/2011) em um bombardeio de um avião sem tripulação dos Estados Unidos em zonas tribais do nordeste do Paquistão.


O avião sem piloto disparou mísseis contra um conjunto de casas em Darpakhel Sarai, um reduto da rede afegã talibã Haqqani, perto de Miranshah, a principal cidade do distrito tribal do Waziristão do Norte, na fronteira com o Afeganistão.


"Pelo menos três rebeldes morreram", afirmou uma fonte dos serviços locais de segurança, em um balanço que foi confirmado por representantes dos serviços de inteligência.


De acordo com várias testemunhas, outro avião sem tripulação dos Estados Unidos havia disparado dois mísseis mais cedo contra o mesmo alvo, mas sem atingir o alvo.


A rede Haqqani é considerada pelos Estados Unidos o inimigo mais perigoso para as tropas da Otan no Afeganistão. (AFP)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Israel e EUA estão se preparando para a iminente “guerra” contra o Irã


Uma enxurrada de notícias sobre na semana passada indicam que Israel e os EUA estão se preparando para um iminente ataque militar às instalações nucleares iranianas.
Na quarta-feira, semi-oficial iraniana Fars News Agency informou que cerca de uma semana atrás, um esquadrão de aviões militares israelenses desembarcaram numa pista militar na Arábia Saudita, de todos os lugares. Foi relatado mais cedo este mês que a Arábia Saudita havia concordado em deixar Israel passar por seu espaço aéreo para atacar o Irã. A aviação israelense teria desembarcado no aeroporto de Tabuk, no noroeste da Arábia Saudita, que, segundo o relatório servirá de base central de operações da campanha aérea israelense contra o Irã.
Fars cita um morador saudita que disse que a presença de Israel e da cooperação entre o poder local o príncipe saudita e do Estado judeu foi a conversa da cidade.
Arábia Saudita não tem relações formais com Israel, e publicamente se refere ao estado judeu como um inimigo. Mas Riad é tão temerosos de uma bomba nuclear iraniana em Israel, e provavelmente iria recorrer a qualquer meio para evitar que a sua influência econômica regional perturbada.
Ao mesmo tempo, a TV tinha pressionado o Irã informando que um grande contingente de forças terrestres EUA tinha reunido no vizinho Azerbaijão. O site de notícias independente do Azerbaijão Trend confirmou o relatório.
Esses relatórios veio poucos dias depois de o Pentágono ter confirmado que uma grande frota de navios de guerra dos EUA tinham realmente passado pelo Canal de Suez do Egito a caminho do Golfo Pérsico. Pelo menos um navio de guerra israelense se uniu a armada americana.

Aumenta temor em Israel com possibilidade de ataque ao Irã


Militares, políticos e analistas se manifestam contra suposto plano.
Para ex-ministro, ataque de Israel ao Irã seria 'altamente perigoso'.

BBC


Premiê israelense Netanyahu com o ministro da Defesa Ehud Barak. (Foto: Getty Images)Premiê israelense Netanyahu com o
ministro da Defesa Ehud Barak. (Foto: Getty Images)
Especulações sobre um possível ataque de Israel ao Irã provocaram uma onda de duras críticas e alertas no país contra a eventual medida.
O assunto tem tido grande destaque na mídia local, em particular depois de uma reportagem no jornal israelense Yediot Ahronot, assinada porum dos mais respeitados jornalistas do país, ter dito que o premiê, Binyamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak, têm um plano para atacar as instalações nucleares do Irã.
Vários políticos, analistas e militares se manifestaram contrários ao plano. Segundo a imprensa, todos os chefes das forças de segurança do país, entre eles o chefe do Estado Maior, general Benny Gantz, e o chefe do Mossad, Tamir Pardo, também são contra um ataque ao Irã.
O ministro do Interior, Eli Ishai, que se opõe ao plano, disse que 'não consegue dormir' por causa da possibilidade de Israel atacar o Irã. A declaração de Ishai foi vista como um sinal de que o plano existe, pois o ministro faz parte do gabinete de segurança do governo.
O ex-ministro da Defesa Binyamin Ben Eliezer disse à radio estatal de Israel que um ataque ao Irã "não seria menos perigoso do que a própria ameaça iraniana" e rejeitou veementemente qualquer plano nesse sentido
Em entrevista à radio estatal de Israel, Eliezer condenou o plano e disse que espera que a "razão vigore".
Tzipi Livni, líder do partido de oposição Kadima, disse em uma reunião do Parlamento nesta semana que "Netanyahu deve ouvir os conselhos dos chefes das forças de segurança (contra o ataque)".
Sem apoio
Analistas dizem que o plano poderia der executado "depois de Shalit e antes do inverno", em referência ao alto nível de aceitação popular de Netanyahu após a libertação do soldado israelense Gilad Shalit e ao fato de que o Exército prefere não realizar operações militares durante o período das chuvas do inverno, entre dezembro e fevereiro.
Netanyahu e Barak não confirmaram nem descartaram a decisão, mas seus últimos pronunciamentos deixaram margem para interpretações que geram preocupação em Israel.
Em uma declaração na terça-feira, Ehud Barak afirmou que Israel "é o país mais forte do Oriente Médio, desde Tripoli até Teerã, e pode vir a enfrentar situações em que terá que defender seus interesses sem o apoio de forças regionais ou de outras forças".
Segundo Ben Eliezer, um ataque de Israel ao Irã sem a concordância dos Estados Unidos e em uma situação de isolamento diplomático, seria "altamente perigoso" para Israel.
O governo americano enviou vários emissários a Israel para deixar claro que se opõe a um plano de ataque ao Irã.
De acordo com Netanyahu, o programa nuclear iraniano representa uma ameaça "pesada e direta" contra Israel.
O premiê israelense também já afirmou em diversas ocasiões que o significado de uma bomba atômica em poder do Irã seria de um 'segundo Holocausto'.
Sanções
De acordo com analistas militares, um bombardeio da Força Aérea israelense às instalações nucleares do Irã não poderá destruir o projeto nuclear do país, pois os alvos são numerosos e estão dispersos por todo o território iraniano, alguns deles enterrados profundamente em locais subterrâneos.
Eles afirmam ainda que se Israel bombardear o Irã, milhares de civis israelenses poderão morrer em consequência de um contra-ataque de mísseis iranianos, que seriam disparados principalmente contra a cidade de Tel Aviv.
Um ataque ao Irã, segundo as análises, também teria um amplo impacto em todo o Oriente Médio e afetaria a economia mundial.
O ministério das Relações Exteriores de Israel iniciou uma campanha exortando a comunidade internacional a endurecer as sanções ao Irã.
De acordo com o ministério, "as chances de frear o programa nuclear iraniano apenas com medidas diplomáticas estão se reduzindo".
Israel sugere a proibição de qualquer transação com o Banco Central do Irã, o boicote ao petróleo bruto do país e sanções contra suas empresas aéreas e marítimas.
No dia 8 de novembro, a Agência Internacional de Energia Atômica deverá publicar um relatório com novas informações sobre o programa nuclear iraniano.