terça-feira, 1 de novembro de 2011

Síria está instalando minas na fronteira com o Líbano


AE - Agência Estado
A Síria está instalando minas terrestres em alguns pontos de sua fronteira com o Líbano, na medida em que refugiados fogem para o país vizinho para escapar da repressão contra os manifestantes que se opõem ao presidente sírio Bashar Assad, segundo informações de funcionários e testemunhas.
Um homem sírio que teve o pé amputado após pisar numa mina nas proximidades a vila libanesa de Irsal, no domingo, foi a primeira vítima conhecida das minas instaladas, segundo um médico de um hospital líbio para onde o homem foi levado.
Ele pediu que seu nome não fosse publicado por temer a repercussão do caso, em razão da sensibilidade da questão.
A fuga de sírios para os vizinhos Líbano e Turquia se transformou num constrangimento para o presidente Bashar Assad, que afirmou no final de semana que o Oriente Médio vai queimar se potências estrangeiras tentarem intervir no conflito interno sírio.
Um funcionário sírio, que tem informações sobre a estratégia do governo, afirmou que minas antipessoais têm como objetivo impedir o contrabando de armas para a Síria. A fonte falou em condição de anonimato por causa da sensibilidade do assunto. Testemunhas do lado libanês também disseram ter visto soldados sírios plantando minas nos últimos dias em duas partes do território sírio: na província rebelde de Homns e do outro lado da na região líbia de Baalbek, no leste do país.
"A Síria tem tomado várias medidas para controlar suas fronteiras, dentre elas a instalação de minas", disse o funcionário sírio.
Os moradores da vila de Serhaniyeh, na fronteira libanesa, mostraram à Associated Press uma longa duna de areia ao longo da fronteira que, segundo eles, é o local onde os soldados sírios enterraram as minas.
Ahmed Diab, de 26 anos, disse que vários caminhões com cerca de 100 soldados chegaram à região na quinta-feira e passaram o dia inteiro instalando minas ao lado das barreiras que marcam o caminho para o Líbano.
"Desde que eles plantaram as minas, ninguém se atreve a ir para a linha de fronteira", disse Diab, sentado em sua motocicleta perto de sua casa, de onde se pode ver parte da província síria de Homs, onde os piores episódios de violência ocorreram desde o início do levante.
Muitos sírios cruzaram a fronteira com o Líbano, alguns deles para fugir da violência. E as minas são mais um sinal de que a Síria está trabalhando para evitar que o Líbano se torne um reduto para a oposição síria. As informações são da Associated Press. 

ONU tem novos indícios de cooperação nuclear entre Síria e Paquistão


Associated Press
WASHINGTON - Investigadores da Organização das Nações Unidas (ONU) identificaram na Síria um complexo antes desconhecido que aumenta as suspeitas de que Damasco tentou adquirir tecnologia para produzir armas nucleares, muito provavelmente em conjunto com o paquistanês A.Q. Khan, considerado o pai do programa nuclear do Paquistão.
Imagem de satélite mostra o complexo suspeito identificado pelos investigadores da ONU - GeoEye Satellite Image/AP
GeoEye Satellite Image/AP
Imagem de satélite mostra o complexo suspeito identificado pelos investigadores da ONU
O complexo, localizado no noroeste do país, tem o desenho similar ao de uma usina de enriquecimento de urânio localizada na Líbia, da época em que o ex-ditador Muamar Kadafi tentava produzir armas nucleares sob a direção de Khan, informaram as fontes da ONU.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) teve acesso a correspondências entre Khan e um funcionário do governo sírio, Muhidin Issa, que propôs a cooperação científica e uma visita aos laboratórios do paquistanês após o teste nuclear de Islamabad em 1998.
O complexo, na cidade de Al-Hasakah, aparentemente é agora uma usina de fiação de algodão, e investigadores não encontraram indícios de que o local havia sido usado para produção nuclear em algum momento. Mas dado o fato que um reator sírio foi destruído em 2007 por aviões israelenses, a improvável coincidência indica que a Síria pode ter tentado obter uma bomba atômica por dois modos - com plutônio ou urânio.
OS detalhes da conexão entre Síria e Khan foram passados à Associated Press por um diplomata próximo das investigações da AIEA e por um ex-investigador da ONU. Ambos falaram sob condição de anonimato dado o caráter sensível do assunto.
O governo sírio não respondeu a pedidos para comentar o caso. Damasco nega reiteradamente que esteja em busca de armas nucleares, mas tem colocado obstáculos nas investigações sobre o local bombardeado por Israel. A Síria também negou vários pedidos da AIEA para visitar o complexo de Al-Hasakah.

X-47B UCAS Vôo Cruise Primeiro

Revista musical da fuga "de cruzeiro", antes de não tripulados da Marinha dos EUA Combat X-47B aeronaves de demonstração do sistema. Durante este vôo, realizado 30 de setembro de 2011 de vôo, equipamento de pouso da aeronave foi levantado e abaixado pela primeira vez, um marco importante em fase de expansão envelope de testes de vôo. O X-47B foi projetado, desenvolvido e produzido pela Northrop Grumman, a líder em sistemas não-tripulad

Acelerando com a ISS

Como a Estação Espacial Internacional é impulsionado para uma órbita mais alta, Expedition 29 Comandante Mike Fossum e Vôo Engenheiros Satoshi Furukawa e Sergei Volkov flutuar livremente para demonstrar a aceleração do complexo em órbita.

Boeing usará instalações da Nasa para fabricar novas naves espaciais


WASHINGTON - O fabricante de aviões americano Boeing usará as instalações da Nasa na Flórida para desenvolver novos veículos comerciais de transporte de tripulação ao espaço com capacidade para no máximo sete pessoas, diz um acordo divulgado nesta segunda-feira, 31.
O acordo permitirá a Boeing utilizar os hangares da agência americana no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e criar 550 postos de trabalho durante os próximos quatro anos, afirmou comunicado da Nasa.
O objetivo do programa de transporte comercial da Nasa é desenvolver novos veículos para levar pessoas para a Estação Espacial Internacional (ISS) de uma forma "segura, confiável e rentável". Com este objetivo, a Boeing desenvolve uma cápsula reutilizável, para transportar até o espaço um máximo de sete pessoas ou uma combinação de pessoas e carga.
"Não devemos retroceder na busca da nova geração da prospecção espacial", ressaltou no comunicado Charles Bolden, diretor da agência espacial americana.
A Nasa retirará este ano as duas últimas naves da frota de cinco com as quais enviou tripulação e carga à ISS durante 30 anos. O problema é que não há um substituto e até que o encontrem, as naves russas Soyuz e Progress abastecerão o complexo espacial, no qual participam 16 países.
Em abril, a Nasa anunciou acordos com quatro empresas que receberão entre US$ 22 e US$ 92 milhões para desenvolver o transporte espacial e desenhar os veículos de lançamento e as naves espaciais do futuro. Os selecionados foram: Blue Origin, que receberá US$ 22 milhões; Sierra Nevada Corporation, US$ 80 milhões; SpaceX, US$ 75 milhões; e Boeing, com US$ 92,3 milhões.

China lança missão não-tripulada rumo a estação espacial experimental


PEQUIM - A China lançou nesta terça-feira, 1, a nave não-tripulada Shenzhou-8 através de um foguete modificado, do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no Deserto de Gobi. A missão se acoplará dentro de dois dias ao módulo experimental espacial Tiangong-1 (Palácio Celestial) posto em órbita pelo país em setembro.
A porta-voz  do programa espacial chinês, Wu Ping, afirmou que a Alemanha participará do programa da Shenzhou-8 com 17 experiências espaciais em colaboração com a China, no primeiro plano de cooperação espacial chinês no campo da microgravidade e a vida no espaço.
Pelos dados oficiais chineses, no final de 2011 o país asiático terá lançado ao espaço 20 foguetes e 25 satélites, o que situa à China no segundo posto no número de lançamentos depois da Rússia.
Para Yuan Jiajun, subdiretor-general da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China, em 2010 o país asiático lançou 15 foguetes e enviou 20 satélites ao espaço, números comparáveis aos dos Estados Unidos e Rússia, as duas potências mais ativas em matéria espacial. A China possui três bases ativas de lançamento, e está construindo mais uma, porém a de Jiuquan enviou a maior parte das missões.
Futuro. O programa espacial do país prevê ainda mais dois lançamentos para 2012 - Shenzhou-9 e Shenzhou-10 - dessa vez com pelo menos uma das missões tripuladas, como parte da construção de sua primeira estação, que deve ficar pronta em 2020. A tripulação já foi selecionada e está recebendo treinamento para a viagem espacial, que será a quarta tripulada depois das de 2003 e 2005, e do passeio espacial de 2008.
Pequim ainda está longe de alcançar as superpotências espaciais estabelecidas: Estados Unidos e Rússia. Tiangong 1 é um módulo experimental e não uma parte na construção de uma estação espacial.
A Rússia, os Estados Unidos e outros países trabalham em conjunto na Estação Espacial Internacional (ISS), a qual a China não pertence. Mas os Estados Unidos não irão testar um novo foguete para missões tripuladas até 2017 e a Rússia já afirmou que missões tripuladas não são uma prioridade em seu programa espacial, que passa por dificuldades técnicas e atrasos. Nesse cenário, os testes não-tripulados da China determinarão se uma versão modificada da nave Shenzhou está pode levar homens ao espaço, habilitando o país a suprir uma eventual necessidade de viagens espaciais./ Com Reuters

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

China anuncia que fará viagem espacial tripulada em 2012


PEQUIM - Pequim anunciou nesta segunda-feira que em 2012 vai lançar duas naves espaciais, uma delas tripulada, como parte da construção de sua primeira estação, que deve ficar pronta em 2020.
Segundo a porta-voz do programa espacial chinês Wu Ping, a nave não tripulada Shenzhou-8 será lançada na terça-feira às 5h58 da hora local, através de um foguete modificado, do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no Deserto de Gobi.
A Shenzhou-8 se acoplará dois dias depois no módulo experimental espacial Tiangong-1(Palácio Celestial), que foi posto em órbita em 29 de setembro, mais um passo para a construção da primeira estação espacial permanente chinesa.
O programa espacial chinês tem previstos novos avanços para 2012, explicou Wu, com o lançamento das naves Shenzhou-9 e Shenzhou-10, que também se acoplarão à estação Tiangong-1. "Pelo menos, uma das duas missões será tripulada", adiantou Wu em declarações divulgadas pela agência estatal de notícias Xinhua.
A tripulação já foi selecionada e está recebendo treinamento para a viagem espacial, que será a quarta tripulada depois das de 2003 e 2005, e do passeio espacial de 2008.
A porta-voz afirmou que a Alemanha participará do programa da Shenzhou-8 com 17 experiências espaciais em colaboração com a China, no primeiro plano de cooperação espacial chinês no campo da microgravidade e a vida no espaço.
Pelos dados oficiais chineses, no final de 2011 o país asiático terá lançado ao espaço 20 foguetes e 25 satélites, o que situa à China no segundo posto no número de lançamentos depois da Rússia.
Para Yuan Jiajun, subdiretor-general da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China, em 2010 o país asiático lançou 15 foguetes e enviou 20 satélites ao espaço, números comparáveis aos dos Estados Unidos e Rússia, as duas potências mais ativas em matéria espacial.
A China possui três bases ativas de lançamento, e está construindo mais uma, porém a de Jiuquan enviou a maior parte das missões.

Lançada com sucesso nave espacial Progress à ISS

MOSCOU - A última nave de carga Progress deste ano foi lançada neste domingo, 30, com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS) a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, levando 2,5 toneladas de carga, incluindo o microssatélite Chibis-M."O lançamento foi um sucesso", informou um porta-voz do Centro de Controle de Voos espaciais, citado pela agência russa "Interfax". A nave se separou do foguete lançador Soyuz-U nove minutos depois do início do voo em regime autônomo até a ISS, à qual se acoplará às 15h40 de Moscou (9h40 de Brasília) do dia 2 de novembro.
A Progress M-13M é a primeira nave de carga a chegar à ISS desde o fim de junho. O cargueiro lançado no fim de agosto explodiu na Sibéria pouco após o lançamento, o primeiro acidente desde 1978. Na carga da nave água e alimentos, equipamentos científicos, oxigênio, material médico e de higiene aos cosmonautas.
O microssatélite Chibis-M vai estudar as tempestades de raios, com a peculiaridade de que esta será a primeira vez que este fenômeno meteorológico será analisado a partir de diferentes espectros de radiação eletromagnética de maneira simultânea.
Falha. O motor que falhou é quase idêntico àqueles usados a bordo dos foguetes russos Soyuz, que levam astronautas e cosmonautas à estação, um projeto de 100 bilhões de dólares de 16 nações atualmente orbitando a cerca de 385 quilômetros da Terra.
"Os russos disseram ter detectado a causa (do acidente) como possíveis destroços e entupimento na linha de suprimento de combustível", afirmou Kelly Humphries, porta-voz da Nasa. "Fizeram inspeções e testes adicionais, sobre os quais nos falaram para ter certeza de que está pronto para partir".
Desde que os ônibus espaciais foram aposentados na metade do ano, as cápsulas Soyuz são as únicas naves capazes de conduzir equipes para a estação, um serviço que no momento custa à Nasa estimados 350 milhões de dólares por ano.
Os voos foram suspensos após a falha na Progress, deixando uma equipe de três membros a bordo da estação por um longo período.
"Coisas acontecem durante os lançamentos. São muito dramáticos e chamam a atenção de todos", disse o astronauta e diretor de operações da Nasa, Mark Polansky, à Reuters na Rússia. "O importante é dizer 'tudo bem, há um problema' e garantir que seja totalmente analisado e que realmente entendemos qual é sua verdadeira causa", afirmou Polansky.
Com o lançamento bem sucedido, uma nova tripulação voará para o entreposto no dia 13 de novembro. Sua chegada prevista para o dia 15 deixará seis dias de intervalo até a equipe atual partir, e seus substitutos deixarão a Terra entre 21 e 26 de dezembro.
Para abrir espaço para o novo cargueiro, que deve se acoplar na quarta-feira, os tripulantes preencheram uma velha cápsula Progress de lixo e itens de que não necessitam mais. O novo carregamento leva 2,8 toneladas de alimento, combustível e suprimentos, incluindo um par de iPads.
A Nasa busca 850 milhões de dólares neste ano para ajudar empresas privadas sediadas nos EUA a desenvolver táxis espaciais, com o objetivo de romper o monopólio russo de voos à estação antes do final de 2016.

Venezuela receberá novo carregamento de armas da Rússia, diz Chávez


Efe
CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou no domingo, 30, que em breve o país receberá um carregamento de armas antiaéreas, tanques e artilharia da Rússia. Ele ainda advertiu que "ninguém deve intervir" no país e aplicar "a fórmula da Líbia ou o que for", referindo-se a uma hipotética ação militar contra a nação."Em breve começarão a chegar novos equipamentos de alta tecnologia de defesa, novos equipamentos que requerem gente capacitada e, além de tudo, patriota", disse Chávez durante um ato de seu partido transmitido pela televisão estatal.
O presidente alertou sobre ações do exterior. "Isso os faz falta para a defesa do país. Vejam como está o mundo. Que ninguém se atreva a vir aqui e aplicar a fórmula líbia ou a que for", disse Chávez, prevendo que os que a isso se atrevessem "pagariam muito caro".
Em agosto, Chávez confirmou que seu governo tem ante a Rússia um crédito de US$ 4 bilhões para "fortalecer" a cooperação técnico-militar, embora tenha indicado que a verba também se destinaria a projetos para a extração de petróleo e gás e industriais.
Segundo a companhia estatal russa para a exportação de armas, a Venezuela comprou quase US$ 11 bilhões em armas nos últimos cinco anos, tornando-se assim o país que mais importou armas de Moscou na América Latina.

Tumor de Lula é de média agressividade, dizem médicos


Gustavo Uribe, da Agência Estado
O resultado da biópsia indicou que o tumor diagnosticado na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é localizado, pertence ao tipo mais comum e pode ser considerado como de agressividade média, com grandes chances de cura. A informação foi dada nesta segunda-feira, 31, pela equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, onde será feito o tratamento.
Lula conversa com médicos antes do início de tratamento no Hospital Sírio-Libanês - Ricardo Stuckert/Divulgação
Ricardo Stuckert/Divulgação
Lula conversa com médicos antes do início de tratamento no Hospital Sírio-Libanês
O oncologista Paulo Hoff, um dos membros da equipe, ressaltou, que o risco de o tratamento, que inclui quimioterapia e radioterapia, deixar sequelas na voz é mínimo, já que o tumor não comprometeu as cordas vocais do ex-presidente. "O tratamento com quimioterapia e radioterapia pode deixar uma pequena alteração na voz, mas, dando tudo certo, seria uma alteração mínima e não haveria nenhum impacto nas atividades normais de nosso paciente", afirmou. Para evitar riscos, ele será acompanhado por uma equipe de fonoaudiólogos.
A primeira sessão de quimioterapia será realizada nesta tarde e Lula deve deixar o hospital na terça-feira, 1º de novembro. O ex-presidente está acompanhado da mulher, Marisa Letícia, e, segundo os médicos, está tranquilo e confiante com o tratamento.
A expectativa é que a presidente Dilma Rousseff o visite no início da noite. A assessoria de Lula informou que desde sábado, quando foi diagnosticada a doença, ele recebeu ligações de amigos e autoridades, dentre elas dos presidentes da Venezuela, Hugo Chaves, de Cuba, Raul Castro, e da Argentina, Cristina Kirchner.
Tratamento. De acordo com a equipe médica, o tratamento de quimioterapia e radioterapia deverá terminar em fevereiro. O ex-presidente, segundo os médicos, será submetido a três sessões de quimioterapia, com intervalo de 21 dias entre elas. A previsão de início da radioterapia é em janeiro. "A discussão sobre o que vai acontecer no ano que vem ainda não se sabe", afirmou o oncologista Paulo Hoff.
A equipe médica ressaltou que apenas em 40 dias será possível saber se o tratamento a que Lula será submetido é o mais adequado. Entretanto, a avaliação inicial é de que os atuais procedimentos são os mais recomendados para este caso. O cirurgião Luiz Paulo Kowalski destacou que a quimioterapia e a radioterapia apresentam o mesmo potencial de cura que a cirurgia. Com esses procedimentos, o cabelo do ex-presidente deve cair.

Vulnerabilidades do BRASIL Frente ao Terrorismo Internacional


André Luís Woloszyn,
Analista de Assuntos Estratégicos, Pós–graduado em Ciências Penais e Criminologia,
especialista em terrorismo (EUA), diplomado pela Escola Superior  de Guerra.

Embora este tema ainda seja considerado um tabu para grande parte das autoridades brasileiras, chega-se a um momento em que não podemos mais ignorá-lo, especialmente quando estamos na iminência de sediar eventos de abrangência internacional como a Conferência Rio + 20 em 2012,  a Copa das Confederações  e  especialmente, a Copa do Mundo de  2014.

Como país em vias do desenvolvimento, entramos no rol dos vulneráveis a ameaças contra a segurança global, entre estas, a do terrorismo internacional. Paradoxalmente, os fatores que tem propiciado esta projeção também nos torna  potencialmente vulneráveis. Os resultados  altamente  positivos obtidos pela economia, a conseqüente exposição sistemática na mídia global, o crescimento constante do cosmopolitismo das cidades, a possibilidade  de aumento significativo de postos de trabalho  transformam o país em um “Novo Mundo”, entre  mares  de crises políticas e especialmente econômicas que assolam países do chamado primeiro mundo.

Assim, nos transformamos em um foco das atenções internacionais e qualquer ato ou ação terrorista perpetuada em território nacional deverá alcançar grandes dimensões, constituindo-se em um alvo  altamente  atraente  exatamente por conta destas  repercussões.       Nossas vulnerabilidades são muitas e diversificadas. Começamos a elencá-las pelas grandes extensões territoriais com milhares de pistas de pouso clandestinas em vazios demográficos, grandes extensões de fronteiras terrestres e marítimas  e a  dificuldade  no controle e fiscalização destas. A multiplicidade de zonas e locais de homizio nas metrópoles, o descontrole nos aeroportos,  a falta de “nohall”  das autoridades de segurança em relação ao problema aliada as deficiências materiais e tecnológicas das polícias são um ingrediente perigoso para aumentar o grau de probabilidade  da ocorrência  deste tipo de ameaça. Outro fator, não menos importante, é a cultura do país que não aposta  na  prevenção como ferramenta  para minimizar riscos.

De outra forma, sabemos que mesmo com o desenvolvimento de novas tecnologias e mecanismos de segurança a partir dos atentados de 11 de setembro, especialmente nesta última década, a prática do terrorismo  não foi intimidada e ocorreram dezenas de tentativas fracassadas e de ações de sucesso em países que  implementaram estas tecnologias. A  conseqüência  imediata foi  uma  segmentação de  suas lideranças e integrantes com o surgimento de diversas células independentes incluindo o chamado “lobo solitário”, considerado na atualidade a maior ameaça, pois atua  sozinho e por conta própria, realizando ações de maneira inesperada e sem planejamento prévio, com o objetivo de  dificultar a  detecção por parte dos  agentes governamentais.

Se levarmos em conta que a realização de atentados terroristas depende fundamentalmente da capacidade de penetração de seus atores no país alvo, suas articulações e a dependência de atividades complementares para o sucesso de suas ações, então, nosso grau de vulnerabilidade  passa a  ser considerado alto.
 

São José dos Campos será novo polo de Vants


São José dos Campos será, nos próximos anos, um polo de desenvolvimento de Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados) no país.
A afirmação é de empresários e pesquisadores do setor, que citam São Carlos e o ABC Paulista como outros centros dessa tecnologia.

Atualmente, duas empresas instaladas no Parque Tecnológico de São José atuam no desenvolvimento de sistemas para Vants: a Gyroflex e a Flight Technologies.

A tendência é que esse número aumente no futuro. “No Brasil, há 15 empresas e organizações que atuam no mercado de Vant. Somente em São José, são cinco projetos relacionados ao setor”, disse o gerente de programas da DCA-BR (Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica), Luiz Alberto Cocentino Munaretto.

Os Vants têm sido utilizados em missões do Exército Brasileiro como no monitoramento de fronteiras e em operações como a destruição de pistas clandestinas na Amazônia.

Outra utilidades do aparelho é no controle do desmatamento em áreas de proteção ambiental. “Esse setor nunca foi tão discutido e vai ser ainda mais no futuro”, afirmou o diretor técnico da DCA-BR, Pablo Pusterla.

Encontro. A DCA-BR organizou, entre os dias 25 e 27 de outubro, no Núcleo do Parque Tecnológico, a Primeira Conferência Latino-Americana de Vants.

Especialistas de mais de 16 países estiveram reunidos para falar sobre novidades de tecnologias do setor.

domingo, 30 de outubro de 2011

DARFUR -Deserto de Sangue 2011 - Filme muito triste,mas pura realidade

A história de um grupo de jornalistas ocidentais no Sudão que visitam uma pequena aldeia para coletar imagens e relatos sobre as atrocidades ocorridas lá. Quando ouve que os Janjaweed (criminosos de tribos africanas em língua local, significa algo como "diabo montado a cavalo") estão se encaminhando para a aldeia, o grupo enfrenta o seguinte dilema: fugir em segurança ou ficar para tentar impedir o massacre.


Setor Operativo realiza Desfile Naval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada


 

Desfile Naval

 
O Setor Operativo da Marinha realizou, no dia 26 de outubro, um Desfile Naval e Aeronaval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Luiz Umberto de Mendonça, que brevemente deixará o serviço ativo, após 47 anos de dedicação a Marinha.
A Força-Tarefa 710 da Operação “TROPICALEX”, comandada pelo Vice-Almirante Wilson Barbosa Guerra, Comandante-em-Chefe da Esquadra, por ocasião da chegada ao Rio de Janeiro, recebeu a bordo da Fragata “Niterói”, Capitânia da Operação, o Almirante-de-Esquadra Luiz Umberto de Mendonça, acompanhado de almirantes do Setor Operativo.
O Desfile Naval ocorreu a 15 milhas da entrada da Baía de Guanabara, no litoral do Rio de Janeiro, com os navios em postos de continência e prestando as honras ao Almirante Mendonça, por ocasião da passagem do Capitânia por boreste da formatura, que contou com a participação das Fragatas “Greenhalgh” (F46) e “Bosísio” (F48), do Navio-Tanque “Almirante Gastão Motta” (G23), da Corveta “Frontin” (V33), do Rebocador de Alto-Mar “Almirante Guillobel” (R25), do Navio-Patrulha “Gurupá” (P46) e do Submarino “Tapajó” (S33), agrupados em coluna nessa ordem, além de uma aeronave AH-11A “Super Lynx” e duas aeronaves UH-12/13 “Esquilo”, que realizaram o desfile aeronaval.
 

Alte Esq Mendonça assiste ao Desfile Naval e Aeronaval em sua homenagem

Operação Agulhas Negras 2011: Operação Quebra-Cangalha II


 No período de 24 de outubro a 1º de novembro de 2011, a 2ª Divisão de Exército realizará Exercício de Adestramento Avançado – OPERAÇÃO QUEBRA-CANGALHA II – com o objetivo de capacitar o Comando da 2ª Divisão de Exército, a 11ª Bda Inf L, 12ª Bda Inf L (Amv), de maneira integrada à Bda Inf Pqdt, a 1ª Bda AAAe, a Cia DQBN, o CAvEx e as OMDS/2ª DE em operações de defesa externa. O exercício se desenvolverá no Vale do Paraíba, abrangendo os municípios de Aparecida, Guaratinguetá, Piquete, Lorena, Cachoeira Paulista, Lagoinha e São Luis Paraitinga, no Estado de São Paulo.
     A concentração das tropas ocorreu no dia 24 de outubro. O Comando da 2ª Divisão de Exército expediu sua Ordem de Operações no dia 25, desencadeando os planejamentos das brigadas. Na noite do dia 26, a 11ª Bda Inf L realizou uma infiltração noturna e uma transposição de curso d'água de oportunidade no rio Paraíba do Sul, com apoio da Engenharia Divisionária, culminando a ação com o cerco e investimento da localidade de Cachoeira Paulista.
     A 12ª Bda Inf L (Amv), no dia 26 de outubro, infiltrou seus Pelotões de Reconhecimento visando ao assalto aeromóvel que será realizado no dia 28. No momento, encontra-se aprestada em Guaratinguetá. A 2ª DE iniciou a sua ofensiva em direção ao País Marrom, empregando a 11ª Bda Inf L para conquistar a localidade de Cachoeira Paulista, após travessia de oportunidade noturna do Rio Paraíba, apoiada pelo 2º BE Cmb. O 12º GAC participou da preparação de fogos e a Cia DQBN executou a descontaminação de militares afetados por agentes químicos, em sua base de Piquete. A 12ª Bda Inf L (Amv) permanece aprestada, realizando seus ensaios para o Assalto Aeromóvel previsto para o dia 28 OUT. A DE recebeu a visita do Comandante Militar do Sudeste, que percorreu todas as tropas desdobradas na sua Zona de Ação, após almoço na base da Bda Amv, com a presença de militares da reserva e autoridades locais.    A 12ª Bda Inf L (Amv) realizou o assalto aeromóvel para conquistar um objetivo de cerco no interior do País Marrom, em proveito da manobra da 2ª Divisão de Exército. O embarque ocorreu a partir do aeroporto da Escola de Especialistas da Aeronáutica, sediada em Guaratinguetá, e contou com o apoio dos helicópteros do 1º Batalhão de Aviação do Exército, com o qual a Bda Amv constituiu as Forças-Tarefas. A operação se revestiu de êxito e foi auxiliada, tanto na navegação das aeronaves, como no preparo das diversas zonas de desembarque, pelos pelotões de reconhecimento dos Batalhões de Infantaria Leve, infiltrados 48h antes do assalto.
    Ao final desse mesmo dia, a 11ª Bda Inf L iniciou uma marcha para o combate para a conquista de um objetivo mais profundo no interior do País Marrom, também com o propósito de cercar o inimigo em sua zona de ação. Antes do início de seu movimento, a brigada enfrentou resistências na localidade de Cachoeira Paulista, conquistada no dia anterior, e imediações, o que demandou atuação constante das forças azuis para a manutenção dessas posições.
    A 2ª DE, fora do contexto do Exercício, acolheu a visita de membros da Sociedade de Amigos da 2ª Divisão de Exército (SASDE), do COMDEFESA da FIESP, de professores e alunos das seguintes faculdades: Universidade de São Paulo (USP), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e Universidade Estadual Paulista (UNESP).  Após realizar uma marcha para o combate de aproximadamente 30km, a 11ª Bda Inf L conquistou o objetivo de cerco atribuído pela 2ª Divisão de Exército, em substituição a tropas da 1ª Bda C Mec (representada pelo 13º R C Mec).
    A 12ª Bda Inf L (Amv) mantém suas posições com os 4º, 5º e 6º BIL, após um bem sucedido assalto aeromóvel, apoiado pelo 1º B Av Ex. No contexto da Operação Quebra-Cangalha, o 5º BIL dá prosseguimento à avaliação pelo CADEx, em assuntos relacionados ao assalto aeromóvel. O 4º BIL materializa, no terreno, os objetivos de adestramento estabelecidos para o exercício de mobilização de reservistas, no contexto da Operação.
    O 2º B E Cmb continua apoiando as tropas da 2ª DE com trabalhos diversos. O 12º GAC efetuou uma mudança de posição, com transposição do Rio Paraíba, cerrando mais à frente a fim de permitir a continuidade do apoio de fogo.
    Fora do contexto da Operação, mas aproveitando a excelente oportunidade do evento, a 2ª Divisão de Exército comemorou, nesta data, os seus 59 anos de existência, com uma formatura congregando efetivos da própria "Divisão Presidente Costa e Silva" e organizações participantes da Operação.