segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vulnerabilidades do BRASIL Frente ao Terrorismo Internacional


André Luís Woloszyn,
Analista de Assuntos Estratégicos, Pós–graduado em Ciências Penais e Criminologia,
especialista em terrorismo (EUA), diplomado pela Escola Superior  de Guerra.

Embora este tema ainda seja considerado um tabu para grande parte das autoridades brasileiras, chega-se a um momento em que não podemos mais ignorá-lo, especialmente quando estamos na iminência de sediar eventos de abrangência internacional como a Conferência Rio + 20 em 2012,  a Copa das Confederações  e  especialmente, a Copa do Mundo de  2014.

Como país em vias do desenvolvimento, entramos no rol dos vulneráveis a ameaças contra a segurança global, entre estas, a do terrorismo internacional. Paradoxalmente, os fatores que tem propiciado esta projeção também nos torna  potencialmente vulneráveis. Os resultados  altamente  positivos obtidos pela economia, a conseqüente exposição sistemática na mídia global, o crescimento constante do cosmopolitismo das cidades, a possibilidade  de aumento significativo de postos de trabalho  transformam o país em um “Novo Mundo”, entre  mares  de crises políticas e especialmente econômicas que assolam países do chamado primeiro mundo.

Assim, nos transformamos em um foco das atenções internacionais e qualquer ato ou ação terrorista perpetuada em território nacional deverá alcançar grandes dimensões, constituindo-se em um alvo  altamente  atraente  exatamente por conta destas  repercussões.       Nossas vulnerabilidades são muitas e diversificadas. Começamos a elencá-las pelas grandes extensões territoriais com milhares de pistas de pouso clandestinas em vazios demográficos, grandes extensões de fronteiras terrestres e marítimas  e a  dificuldade  no controle e fiscalização destas. A multiplicidade de zonas e locais de homizio nas metrópoles, o descontrole nos aeroportos,  a falta de “nohall”  das autoridades de segurança em relação ao problema aliada as deficiências materiais e tecnológicas das polícias são um ingrediente perigoso para aumentar o grau de probabilidade  da ocorrência  deste tipo de ameaça. Outro fator, não menos importante, é a cultura do país que não aposta  na  prevenção como ferramenta  para minimizar riscos.

De outra forma, sabemos que mesmo com o desenvolvimento de novas tecnologias e mecanismos de segurança a partir dos atentados de 11 de setembro, especialmente nesta última década, a prática do terrorismo  não foi intimidada e ocorreram dezenas de tentativas fracassadas e de ações de sucesso em países que  implementaram estas tecnologias. A  conseqüência  imediata foi  uma  segmentação de  suas lideranças e integrantes com o surgimento de diversas células independentes incluindo o chamado “lobo solitário”, considerado na atualidade a maior ameaça, pois atua  sozinho e por conta própria, realizando ações de maneira inesperada e sem planejamento prévio, com o objetivo de  dificultar a  detecção por parte dos  agentes governamentais.

Se levarmos em conta que a realização de atentados terroristas depende fundamentalmente da capacidade de penetração de seus atores no país alvo, suas articulações e a dependência de atividades complementares para o sucesso de suas ações, então, nosso grau de vulnerabilidade  passa a  ser considerado alto.
 

São José dos Campos será novo polo de Vants


São José dos Campos será, nos próximos anos, um polo de desenvolvimento de Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados) no país.
A afirmação é de empresários e pesquisadores do setor, que citam São Carlos e o ABC Paulista como outros centros dessa tecnologia.

Atualmente, duas empresas instaladas no Parque Tecnológico de São José atuam no desenvolvimento de sistemas para Vants: a Gyroflex e a Flight Technologies.

A tendência é que esse número aumente no futuro. “No Brasil, há 15 empresas e organizações que atuam no mercado de Vant. Somente em São José, são cinco projetos relacionados ao setor”, disse o gerente de programas da DCA-BR (Organização Brasileira para o Desenvolvimento da Certificação Aeronáutica), Luiz Alberto Cocentino Munaretto.

Os Vants têm sido utilizados em missões do Exército Brasileiro como no monitoramento de fronteiras e em operações como a destruição de pistas clandestinas na Amazônia.

Outra utilidades do aparelho é no controle do desmatamento em áreas de proteção ambiental. “Esse setor nunca foi tão discutido e vai ser ainda mais no futuro”, afirmou o diretor técnico da DCA-BR, Pablo Pusterla.

Encontro. A DCA-BR organizou, entre os dias 25 e 27 de outubro, no Núcleo do Parque Tecnológico, a Primeira Conferência Latino-Americana de Vants.

Especialistas de mais de 16 países estiveram reunidos para falar sobre novidades de tecnologias do setor.

domingo, 30 de outubro de 2011

DARFUR -Deserto de Sangue 2011 - Filme muito triste,mas pura realidade

A história de um grupo de jornalistas ocidentais no Sudão que visitam uma pequena aldeia para coletar imagens e relatos sobre as atrocidades ocorridas lá. Quando ouve que os Janjaweed (criminosos de tribos africanas em língua local, significa algo como "diabo montado a cavalo") estão se encaminhando para a aldeia, o grupo enfrenta o seguinte dilema: fugir em segurança ou ficar para tentar impedir o massacre.


Setor Operativo realiza Desfile Naval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada


 

Desfile Naval

 
O Setor Operativo da Marinha realizou, no dia 26 de outubro, um Desfile Naval e Aeronaval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Luiz Umberto de Mendonça, que brevemente deixará o serviço ativo, após 47 anos de dedicação a Marinha.
A Força-Tarefa 710 da Operação “TROPICALEX”, comandada pelo Vice-Almirante Wilson Barbosa Guerra, Comandante-em-Chefe da Esquadra, por ocasião da chegada ao Rio de Janeiro, recebeu a bordo da Fragata “Niterói”, Capitânia da Operação, o Almirante-de-Esquadra Luiz Umberto de Mendonça, acompanhado de almirantes do Setor Operativo.
O Desfile Naval ocorreu a 15 milhas da entrada da Baía de Guanabara, no litoral do Rio de Janeiro, com os navios em postos de continência e prestando as honras ao Almirante Mendonça, por ocasião da passagem do Capitânia por boreste da formatura, que contou com a participação das Fragatas “Greenhalgh” (F46) e “Bosísio” (F48), do Navio-Tanque “Almirante Gastão Motta” (G23), da Corveta “Frontin” (V33), do Rebocador de Alto-Mar “Almirante Guillobel” (R25), do Navio-Patrulha “Gurupá” (P46) e do Submarino “Tapajó” (S33), agrupados em coluna nessa ordem, além de uma aeronave AH-11A “Super Lynx” e duas aeronaves UH-12/13 “Esquilo”, que realizaram o desfile aeronaval.
 

Alte Esq Mendonça assiste ao Desfile Naval e Aeronaval em sua homenagem

Operação Agulhas Negras 2011: Operação Quebra-Cangalha II


 No período de 24 de outubro a 1º de novembro de 2011, a 2ª Divisão de Exército realizará Exercício de Adestramento Avançado – OPERAÇÃO QUEBRA-CANGALHA II – com o objetivo de capacitar o Comando da 2ª Divisão de Exército, a 11ª Bda Inf L, 12ª Bda Inf L (Amv), de maneira integrada à Bda Inf Pqdt, a 1ª Bda AAAe, a Cia DQBN, o CAvEx e as OMDS/2ª DE em operações de defesa externa. O exercício se desenvolverá no Vale do Paraíba, abrangendo os municípios de Aparecida, Guaratinguetá, Piquete, Lorena, Cachoeira Paulista, Lagoinha e São Luis Paraitinga, no Estado de São Paulo.
     A concentração das tropas ocorreu no dia 24 de outubro. O Comando da 2ª Divisão de Exército expediu sua Ordem de Operações no dia 25, desencadeando os planejamentos das brigadas. Na noite do dia 26, a 11ª Bda Inf L realizou uma infiltração noturna e uma transposição de curso d'água de oportunidade no rio Paraíba do Sul, com apoio da Engenharia Divisionária, culminando a ação com o cerco e investimento da localidade de Cachoeira Paulista.
     A 12ª Bda Inf L (Amv), no dia 26 de outubro, infiltrou seus Pelotões de Reconhecimento visando ao assalto aeromóvel que será realizado no dia 28. No momento, encontra-se aprestada em Guaratinguetá. A 2ª DE iniciou a sua ofensiva em direção ao País Marrom, empregando a 11ª Bda Inf L para conquistar a localidade de Cachoeira Paulista, após travessia de oportunidade noturna do Rio Paraíba, apoiada pelo 2º BE Cmb. O 12º GAC participou da preparação de fogos e a Cia DQBN executou a descontaminação de militares afetados por agentes químicos, em sua base de Piquete. A 12ª Bda Inf L (Amv) permanece aprestada, realizando seus ensaios para o Assalto Aeromóvel previsto para o dia 28 OUT. A DE recebeu a visita do Comandante Militar do Sudeste, que percorreu todas as tropas desdobradas na sua Zona de Ação, após almoço na base da Bda Amv, com a presença de militares da reserva e autoridades locais.    A 12ª Bda Inf L (Amv) realizou o assalto aeromóvel para conquistar um objetivo de cerco no interior do País Marrom, em proveito da manobra da 2ª Divisão de Exército. O embarque ocorreu a partir do aeroporto da Escola de Especialistas da Aeronáutica, sediada em Guaratinguetá, e contou com o apoio dos helicópteros do 1º Batalhão de Aviação do Exército, com o qual a Bda Amv constituiu as Forças-Tarefas. A operação se revestiu de êxito e foi auxiliada, tanto na navegação das aeronaves, como no preparo das diversas zonas de desembarque, pelos pelotões de reconhecimento dos Batalhões de Infantaria Leve, infiltrados 48h antes do assalto.
    Ao final desse mesmo dia, a 11ª Bda Inf L iniciou uma marcha para o combate para a conquista de um objetivo mais profundo no interior do País Marrom, também com o propósito de cercar o inimigo em sua zona de ação. Antes do início de seu movimento, a brigada enfrentou resistências na localidade de Cachoeira Paulista, conquistada no dia anterior, e imediações, o que demandou atuação constante das forças azuis para a manutenção dessas posições.
    A 2ª DE, fora do contexto do Exercício, acolheu a visita de membros da Sociedade de Amigos da 2ª Divisão de Exército (SASDE), do COMDEFESA da FIESP, de professores e alunos das seguintes faculdades: Universidade de São Paulo (USP), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e Universidade Estadual Paulista (UNESP).  Após realizar uma marcha para o combate de aproximadamente 30km, a 11ª Bda Inf L conquistou o objetivo de cerco atribuído pela 2ª Divisão de Exército, em substituição a tropas da 1ª Bda C Mec (representada pelo 13º R C Mec).
    A 12ª Bda Inf L (Amv) mantém suas posições com os 4º, 5º e 6º BIL, após um bem sucedido assalto aeromóvel, apoiado pelo 1º B Av Ex. No contexto da Operação Quebra-Cangalha, o 5º BIL dá prosseguimento à avaliação pelo CADEx, em assuntos relacionados ao assalto aeromóvel. O 4º BIL materializa, no terreno, os objetivos de adestramento estabelecidos para o exercício de mobilização de reservistas, no contexto da Operação.
    O 2º B E Cmb continua apoiando as tropas da 2ª DE com trabalhos diversos. O 12º GAC efetuou uma mudança de posição, com transposição do Rio Paraíba, cerrando mais à frente a fim de permitir a continuidade do apoio de fogo.
    Fora do contexto da Operação, mas aproveitando a excelente oportunidade do evento, a 2ª Divisão de Exército comemorou, nesta data, os seus 59 anos de existência, com uma formatura congregando efetivos da própria "Divisão Presidente Costa e Silva" e organizações participantes da Operação.

sábado, 29 de outubro de 2011

Anti-ship missile system - SAAB RBS15 MK3

Após atrasos, EUA lançam satélite de observação

Após anos de atraso, um satélite de observação terrestre foi lançado no espaço nesta sexta-feira, 28, com a dupla missão de melhorar a qualidade da previsão do tempo e monitorar as mudanças climáticas.O foguete Delta 2, que levou o satélite da Nasa, levantou voo pouco antes das 3h (horário local) da região central da costa da Flórida. O satélite chegou a 800 quilômetros a altitude cerca de uma hora depois do lançamento.
A Nasa convidou um pequeno grupo de seguidores da agência no Twitter para assistir ao lançamento ocorrido de madrugada na base aérea de Vandenberg.
O satélite vai se juntar a outros que já circulam o planeta coletando informações sobre a atmosfera, oceanos e terra firme. O exemplar lançado hoje - que tem o tamanho de um pequeno SUV - é mais avançado, com quatro instrumentos novos que tem capacidade de fazer observações mais precisas.
Tim Dunn, diretor de lançamento da Nasa, disse no site da agência, que o voo "foi ótimo" e "há muita celebração no centro de controle agora". Dunn afirmou que o clima estava perfeito para o lançamento. O céu estava claro e havia pouco vento.
Os meteorologistas vão usar os dados para melhorar a previsão de furacões e outros fenômenos climáticos. Pesquisadores esperam conseguir compreender melhor mudanças climáticas de longo prazo.
Muitos dos satélites que orbitam a terra estão velhos e precisam ser substituídos. Os mais novos tem o objetivo fazer a ponte entre os atuais satélites e a nova geração que a Nasa está desenvolvendo no Agência de Pesquisa Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, pela sigla em inglês).
O satélite, cujo projeto custou US$ 1,5 bilhão, deveria ter sido lançado em 2006, mas problemas durante o desenvolvimento de vários instrumentos provocou o adiamento.
Os engenheiros vão passar mais algum tempo verificando os instrumentos do satélite antes do início das operações. Construído pela Ball Aerospace & Technologies Corp. em Boulder, Colorado, o satélite deve permanecer em órbita por cinco anos.
As informações são da Associated Press.