sábado, 29 de outubro de 2011

Paquistão testa novamente míssil (Stealth) com capacidade nuclear


O Paquistão testou nesta sexta-feira o míssil de cruzeiro Babur, com capacidade para levar ogivas nucleares, informou o Exército em comunicado no qual qualificou o teste como "bem sucedido".
O projétil, também conhecido como Hatf-VII, voa à baixa altura e tem um sistema para evitar sua detecção por radares. O alcance do míssil é de 700 km, segundo o Exército, que garantiu que o teste servirá para "consolidar a capacidade de dissuasão estratégica" e fortalecer a segurança nacional.
O Paquistão já havia testado o mesmo míssil neste ano, mas desta vez o projétil foi disparado de um veículo que simulou uma plataforma de lançamento móvel. Estes tipos de testes são frequentes tanto no Paquistão como no país vizinho, a Índia, outra potência nuclear.

Marinha do Brasil adia submarino nuclear

A Marinha do Brasil adiou mais uma vez o cronograma de conclusão do primeiro submarino nuclear brasileiro. Desta vez, para 2022/2023. Após fase de testes de mar e todas as avaliações técnicas, sua entrada em operação no oceano é prevista para 2025. As novas datas foram divulgadas ontem pelo comandante do Material da Marinha, almirante-de-esquadra Arthur Pires Ramos, durante visita do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), ao Centro Experimental Aramar, na cidade de Iperó, a 15 quilômetros de Sorocaba. Desde a década de 1980, quando Aramar foi inaugurado (8 de abril de 1988), a Marinha trabalhou com sucessivas datas para a conclusão do submarino: 1995, 2000, 2005, 2006 e 2007. ( Nota DefesaNet - Em ARAMAR é construído o reator nuclear gerador de energia elétrica para a propulsão do SN-BR).

Nos últimos anos, a projeção tinha sido estendida para 2020 e 2021. Em relação ao novo período, são trinta anos de atraso no cronograma do submarino. "Eu não só acredito, como tenho certeza de que (o submarino) vai sair do papel", disse Ramos. Temer, quando perguntado sobre quando acredita que o País terá o submarino nuclear em funcionamento, declarou: "Se Deus quiser, dois mil e logo. Quanto mais nós investirmos nessa tecnologia e nesse desenvolvimento, tanto melhor para o Brasil."

O diretor-geral do Material da Marinha (setor ao qual Aramar é vinculado e que cuida de submarinos, porta-aviões, aeronaves, navios de superfície) acrescentou: "Todo o processo de pesquisa e desenvolvimento envolve um grande risco. Tudo o que é pesquisado, a pesquisa de ponta pode dar certo e pode não dar certo, é inerente à pesquisa. E como esse empreendimento é típico de pesquisa e desenvolvimento, podem ocorrer eventualidades não previstas. Entretanto, o nosso projeto já ultrapassou o ponto de não retorno. Ele agora vai até o fim. E certamente os processos que já estão dominados levarão ao ciclo do combustível completo e ao desenvolvimento e construção do submarino". Ramos deixou claro que a visita de Temer a Aramar traz ao empreendimento o "prestígio" que ele representa e isso, na sua expectativa, poderá acelerar o programa nuclear da Marinha.

Atualmente, Aramar atravessa "uma ocasião favorável" e "a pleno vapor", segundo definições de Ramos, por conta de recursos anunciados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2007 e que são da ordem de R$ 1,040 bilhão num período de 8 anos -- o equivalente a repasses em torno de R$ 135 milhões ao ano. Ramos disse que "em princípio" não há intenção de pedir recursos adicionais ao governo federal, "a menos que se deseje acelerar ainda mais o programa (Aramar)". Esclareceu que a "agilização" do programa nuclear da Marinha não diz respeito apenas a recursos financeiros: "Nós temos que ter capacitação, é um projeto de ponta, é a fronteira do conhecimento e nós precisamos de capacitação, gente capacitada, para poder agilizar cada vez mais."

O submarino será um gigante de 9.200 toneladas e 110 metros de comprimento. O programa nuclear da Marinha para atingir esse objetivo foi iniciado em 1979, pelas mãos do vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, atualmente na reserva, até 2010 consumiu recursos da ordem de US$ 1,4 bilhão. Para a conclusão do programa, segundo a Marinha, são necessários investimentos de mais R$ 1,3 bilhão.
 
"Impressionadíssimo"
 
Após chegar em Aramar às 11h05, Temer ouviu uma exposição sobre o programa nuclear da Marinha. Terminado esse primeiro contato, em entrevista coletiva, ele disse: "Fiquei impressionadíssimo com a exposição que acabaram de fazer. O avanço tecnológico brasileiro é uma coisa extraordinária." Ele acrescentou que não conhecia Aramar, este era um velho sonho e adiantou que sairia dali "sensibilizado": "Isto pode fazer com que nós venhamos advogar um pouco a causa, que é dos recursos para esse projeto, não tem dúvida disso. Saímos daqui com a convicção de que nós vamos trabalhar nessa direção". Sobre se a Marinha pediu mais recursos além do que tem recebido, o vice-presidente disse: "Pelo que eu ouvi da exposição é claro que os recursos adicionais são sempre bem-vindos e são sempre pleiteados. A Marinha não chegou a pedir, mas sugeriu (recursos adicionais)."

Temer admitiu que o programa de produção de um submarino nuclear também fortalece a soberania brasileira. Ele informou que "concretamente" o governo vai investir muito na área de ciência e tecnologia, independentemente das necessidades em outros programas para serem enfrentados, o que inclui questões sociais. Na sua análise, o setor de reatores nucleares exige mão de obra qualificada e especializada: "Nesse quadro de reatores nucleares não há dúvida de que ela (mão de obra) é especializadíssima."

Ramos afirmou que Aramar traz uma série de benefícios à população: "Benefícios sociais, do tipo aumento da demanda por empregos, aumento da riqueza da região, e traz também benefícios indiretos como isótopos para a medicina, projetos de qualidade em meio ambiente, enfim, a população certamente é beneficiada com a presença do projeto nessa região." Ao chegar em Aramar, Temer tinha programação para ficar ali até 15h. Desembarcou no aeroporto de Sorocaba e seguiu de helicóptero para Aramar. Estava acompanhado do comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto, dos deputados federais Gabriel Chalita e Edinho Araújo, ambos do PMDB, e do ex-prefeito de Sorocaba e ex-deputado federal Renato Amary (PMDB).

O vice-presidente visitou em Aramar as seguintes unidades: Oficina Mecânica de Precisão (Ofmepre), Usina de Hexafluoreto (Usexa), Laboratório de Teste da Propulsão (Latep), Oficina Mecânica de Equipamentos (Ofmeq) e o Laboratório de Enriquecimento Isotópico (LEI).

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pantsir-S1 Sistema de Defesa Aérea Missile / Gun (ЗРПК "ПАНЦИРЬ-С1")


É projetado para AD de pequeno porte objetos militares e industriais e áreas contra aviões, helicópteros, mísseis de cruzeiro e armas de alta precisão, bem como a cobertura grupos AD enquanto repelir ameaças de massa de ar.
Características do sistema diferenciado:
Armamento combinados;
Engajamento efetivo de todos os tipos de destino (principalmente armas de alta precisão e meios de aviação de sua entrega) dentro de toda a gama de seus ambientes de combate de aplicativos e recursos de oposição, tendo em conta as perspectivas de seu desenvolvimento até 2020-2025;
Uso de sofisticado sistema de controle multi-modo adaptativo radar óptico, funcionando em várias faixas de onda. Isto proporciona imunidade jamming e confiabilidade de desempenho;
Uso de alta velocidade e manobrabilidade SAM com probabilidade de destruição de alta (0,7 - 0,95) contra todos os tipos de destino;
Modo de operação automático de combate - de maneira autônoma e como parte das unidades conjuntas;
Independente ações de combate devido à detecção de alvos inerentes, sistemas de localização e engajamento;
O design modular do veículo de combate, permitindo que suas versões em diferentes variantes portadores rodas, rastreados e abrigo.
Componentes do sistema:
Combate de veículos (até 6 CVs em uma bateria);
Bateria posto de comando;
SAMs;
30 milímetros rodadas;
Transloader veículos (1 veículo para 2 CV);
Centros de treinamento;
Instalações de manutenção;
Kit SPTA comum.
Características básicas
Armamento de mísseis / pistola
Carga de munição, peças
prontos para disparar mísseis de 12
Rodadas de 30 milímetros 1400
Sistema de controle de múltiplas bandas
radar óptico
Aeronaves engajamento zona, m:
por mísseis: altitude faixa de 1200-20000 5-15000
por armas de fogo: Faixa de altitude 200-4000 0000-3000
Tempo de reação, s 4-6
Número de alvos simultaneamente disparou contra dois
Fogo em movimento por SAMs e armas fornecidas
(Para CV em chassis rastreado) 

Brasil e Ucrânia decidem acelerar programa de lançamento de satélites

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira, 25, o chefe de Estado da Ucrânia, Viktor Yanukovych, com quem decidiu acelerar uma parceria bilateral no mercado de lançamento de satélites.Em declaração conjunta à imprensa, os dois presidentes classificaram como "prioridade" na relação entre Brasil e Ucrânia o desenvolvimento do projeto Cyclone-4 Alcântara, estipulado pelos dois países em 2003 para uma "sociedade estratégica" no setor aeroespacial.
Para essa iniciativa, ambos decidiram no momento da assinatura do acordo um investimento total de US$ 588 milhões, em partes iguais, até 2013. Da metade que lhe corresponde, o Brasil desembolsou até agora cerca de 42%, enquanto a Ucrânia forneceu cerca de 19% de sua parte.
Segundo fontes oficiais, Yanukovych garantiu a Dilma que seu Governo pretende liberar antes do fim do ano pelo menos US$ 100 milhões, a fim de se equiparar ao investimento já feito pelo Brasil.
O programa assinado em 2003 incluiu a constituição da empresa binacional Cyclone-4 Alcântara e propõe um plano de cooperação para o desenvolvimento conjunto de um lançador de foguetes que operaria na base brasileira de Alcântara, no Maranhão.
Dilma afirmou que esse projeto terá um efeito multiplicador na área tecnológica nacional e introduzirá o Brasil totalmente no mercado de lançamento de satélites, um exclusivo clube de países que conta até agora com Estados Unidos, China, França, Índia, Israel, Japão, Rússia e a própria Ucrânia.
Em documento divulgado após a reunião, os dois presidentes também manifestaram o interesse de expandir a cooperação entre Brasil e Ucrânia na área de prospecção e uso pacífico do espaço exterior, por meio do desenvolvimento conjunto de novos projetos, que não foram especificados.
Além da relação no setor aeroespacial, os líderes revisaram a agenda global e concordaram na necessidade de avançar "com urgência" em uma reforma profunda dos organismos internacionais que garanta mais atenção aos países em desenvolvimento, o que ambos consideraram essencial para combater a atual crise financeira.
Durante a visita de Yanukovych também foram assinados acordos nas áreas militar, agropecuária, energética, comercial e de saúde.
Além disso, os líderes se comprometeram a estudar alternativas que permitam potencializar o intercâmbio comercial entre os dois países, que, segundo previsões oficiais, deve chegar a US$ 1 bilhão neste ano.
Acordos – Os presidentes do Brasil e da Ucrânia reforçaram o compromisso na área de defesa para o desenvolvimento e modernização de equipamentos militares. Também foram avaliados positivamente os estudos em curso entre a Petrobras e as empresas ucranianas para aquisição e produção no Brasil de turbinas a gás para geração de energia elétrica para as plataformas do pré-sal.
A presidenta Dilma Rousseff elogiou ainda a parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz e a empresa ucraniana INDAR para produção de insulina no Brasil, o que, segundo ela, reduzirá o custo dos medicamentos, beneficiando as camadas mais pobres da população. Outro ponto destacado refere-se à produção de fertilizantes. Segundo a presidenta, as exportações de ureia e amônia ucranianas abastecerão as fábricas de fertilizantes em construção no âmbito do PAC 2.
Ouça abaixo a íntegra do discurso da presidenta Dilma Rousseff ou leia aqui a transcrição.

Tiro real da Escola de Fogo do Material Antiaéreo




No dia 20 de outubro, a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea realizou a Operação “O SOL É CZA III”, um exercício de defesa antiaérea com tiro real no Campo de Instrução de Formosa, na Região da Pedra de Fogo, em Goiás. Participaram desse exercício cerca de 300 militares dos cinco Grupos de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro e um grupo de militares alemães convidados.
Inicialmente, o canhão BOFORS L70 efetuou disparos em alvos aéreos, operado manualmente pela 1ª Bateria de Artilharia Antiaérea, e, em um segundo momento o Sistema EDT FILA, unidade que realiza a busca, detecção, identificação e acompanhamento de alvos aéreos, forneceu elementos de tiro, guiando o canhão na realização dos disparos.
Na sequência do exercício, foram realizados tiros do míssil IGLA-S, projetado para ser transportado e operado por apenas um soldado. O míssil possui um sistema de orientação infravermelha, que tem por finalidade apreender e, automaticamente, acompanhar um alvo usando sua irradiação térmica.
Sistema EDT FILA e canhão BOFORS L70

Fazendo parte de uma demostração, a viatura antiaérea blindada GEPARD, de produção alemã, realizou disparos em alvos terrestres e aéreos. Essa viatura possui um alcance de utilização de 5.000 metros, realiza a defesa antiaérea a baixa altura com seus canhões de 35mm e possui condições de instalar dois suportes de lançamento de mísseis, flexibilizando seu emprego. Após o exercício de tiro, os convidados puderam visitar uma Exposição de Materiais de Emprego Militar de Artilharia Antiaérea de empresas participantes do evento.


Participaram do exercício  o Comandante de Operações Terrestres, General-de-Exército Américo Salvador de Oliveira, o Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, General-de-Exército Sinclair James Mayer, o Comandante Militar do Planalto, General-de-Divisão Araken de Albuquerque, o Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, General-de-Brigada Marcio Roland Heise, autoridades civis, militares e convidados.