quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tiro real da Escola de Fogo do Material Antiaéreo




No dia 20 de outubro, a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea realizou a Operação “O SOL É CZA III”, um exercício de defesa antiaérea com tiro real no Campo de Instrução de Formosa, na Região da Pedra de Fogo, em Goiás. Participaram desse exercício cerca de 300 militares dos cinco Grupos de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro e um grupo de militares alemães convidados.
Inicialmente, o canhão BOFORS L70 efetuou disparos em alvos aéreos, operado manualmente pela 1ª Bateria de Artilharia Antiaérea, e, em um segundo momento o Sistema EDT FILA, unidade que realiza a busca, detecção, identificação e acompanhamento de alvos aéreos, forneceu elementos de tiro, guiando o canhão na realização dos disparos.
Na sequência do exercício, foram realizados tiros do míssil IGLA-S, projetado para ser transportado e operado por apenas um soldado. O míssil possui um sistema de orientação infravermelha, que tem por finalidade apreender e, automaticamente, acompanhar um alvo usando sua irradiação térmica.
Sistema EDT FILA e canhão BOFORS L70

Fazendo parte de uma demostração, a viatura antiaérea blindada GEPARD, de produção alemã, realizou disparos em alvos terrestres e aéreos. Essa viatura possui um alcance de utilização de 5.000 metros, realiza a defesa antiaérea a baixa altura com seus canhões de 35mm e possui condições de instalar dois suportes de lançamento de mísseis, flexibilizando seu emprego. Após o exercício de tiro, os convidados puderam visitar uma Exposição de Materiais de Emprego Militar de Artilharia Antiaérea de empresas participantes do evento.


Participaram do exercício  o Comandante de Operações Terrestres, General-de-Exército Américo Salvador de Oliveira, o Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, General-de-Exército Sinclair James Mayer, o Comandante Militar do Planalto, General-de-Divisão Araken de Albuquerque, o Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, General-de-Brigada Marcio Roland Heise, autoridades civis, militares e convidados.

Alemanha pode cancelar venda de submarino a Israel em represália por colônias


A chanceler alemã Angela Merkel pretende cancelar a entrega de um sexto submarino a Israel em represália pela construção de mil casas adicionais pelo Estado hebreu em Jerusalém Oriental, informa o jornal Yédiot Aharonot.
"A Alemanha está reconsiderando a decisão de princípio de vender um sexto submarino após as tensões surgidas entre a chanceler Merkel e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu", destaca o jornal.

BRAZIL-UCRANIA - Agreemeent on Military-Technical Cooperation



ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL EO GOVERNO DA UCRÂNIA SOBRE cooperação técnico-militar  Para o texto em Português link


O Governo da República Federativa do Brasil 

O Gabinete de Ministros da Ucrânia, (doravante referida como "Partes"),  Tendo em conta o desejo mútuo de desenvolver e fortalecer as relações amistosas entre a Ucrânia ea República Federativa do Brasil,  buscando mutuamente benéfica cooperação de longo prazo baseada no respeito mútuo, confiança e consideração dos interesses de cada Parte,  Levando em consideração o interesse mútuo no desenvolvimento da cooperação bilateral no técnico-militar esfera,  Acordam o seguinte:  Artigo 1 º Cooperação  O presente Acordo, guiado pelos princípios da igualdade, reciprocidade e de interesse mútuo, e em conformidade com a legislação nacional de cada Parte, regulamentos, e assumiu as obrigações internacionais, visa promover a cooperação técnico-militar entre as partes nas seguintes áreas:  a) construção, modernização, reparos e aquisição de produtos de defesa e serviços;  b) as transferências de tecnologias e licenças de produção de armamento e equipamento militar, fornecendo a assistência técnica na organização de sua produção;  c) elaboração conjunta de investigação científica e desenvolvimento tecnológico no âmbito da armamento e militares;  d) intercâmbio de experiências, tecnologias e informações relacionadas à produção, desenvolvimento e teste de armamento e equipamento militar;  e) intercâmbio de peritos com o propósito de a implementação de programas conjuntos de cooperação técnico-militar;  f formação) do pessoal de acordo com as necessidades e possibilidades das partes;  . g) outras técnico-militar campos que podem ser de interesse mútuo para ambas as partes  Artigo 2 Poder Executivo  O Poder Executivo das partes responsáveis ​​pela implementação do presente Acordo serão:  a) para o Partido da Ucrânia - o Ministério do Desenvolvimento Económico e Comércio da Ucrânia e do Ministério da Defesa da Ucrânia;  . b) para o Partido brasileiro - o Ministério da Defesa da República Federal Federativa do Brasil artigo 3 Assurances  no exercício de actividades de cooperação no âmbito presente Acordo, as Partes se comprometem a respeitar os princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, que incluem igualdade soberana dos Estados, a integridade territorial e inviolabilidade, e não-intervenção nos assuntos internos de outros Estados.  Artigo 4 modalidades de aplicação  1 .Para a implementação do presente Acordo, o Poder Executivo poderá celebrar acordos e programas adequados em campos específicos de cooperação técnico-militar.  2. Com o consentimento de ambas as Partes, Protocolos Complementares ao presente Acordo pode ser assinado em áreas específicas de cooperação técnico-militar e farão parte do presente Acordo. 3. Qualquer contrato, adendo, formulários, documentos ou outros instrumentos necessários para efetivar a cooperação no âmbito do presente Acordo será aprovado de comum acordo entre as partes ou entidades autorizadas por eles e deve ser restrito aos limites do presente Acordo.  4.Responsabilidade de cumprir as obrigações decorrentes dos contratos de que trata este artigo serão suportados pelas empresas de concluir e organizações.  Artigo 5 º Joint Commission  1.A fim de coordenar a implementação das disposições do presente Acordo, as Partes acordam criarão uma Comissão Mista Brasileiro-ucraniano sobre Cooperação Técnico-Militar (a seguir denominada "Comissão").  2. A "Comissão" é composto por representantes do Ministério de Desenvolvimento Econômico e Comércio eo Ministério da Defesa, para o Partido da Ucrânia, e representantes do Ministério da Defesa do Brasil, e, quando necessário, quaisquer outras instituições que podem ser co- optou pelas partes.  3. O local ea data para as reuniões da "Comissão" serão definidos de comum acordo entre as partes, sem prejuízo de outros mecanismos bilaterais existentes.  Artigo 6 Terceiros  Nenhuma das Partes devem vender ou entregar a terceiros sem a autorização escrita preliminar da outra Parte bens militares / equipamentos, tecnologia e documentação técnica obtidos ou recebidos no âmbito do presente Acordo ou durante o cumprimento de contratos, projetos e programas, celebrados de acordo com este Acordo.  Artigo 7 Proteção de Informação Classificada  A protecção das informações classificadas , que podem ser transferidos, recebidos ou gerados no decurso da execução do presente Acordo, serão estabelecidos pelas partes em um contrato separado.  Artigo 8 ºProtecção da Propriedade Intelectual e resultados da atividade intelectual  A protecção da propriedade intelectual e com resultados de intelectual atividade no decurso da execução do presente Acordo será estabelecido pelas partes em um contrato separado.  Artigo 9 Solução de Controvérsias  1. Qualquer controvérsia relativa à interpretação e aplicação das disposições do presente Acordo que possam ocorrer entre as Partes ou os organismos competentes devem ser resolvidos, em uma primeira instância, através de negociações diretas e consultas entre os órgãos competentes e, quando necessário, através de negociações diretas , via canais diplomáticos.  2. Durante a solução de controvérsias ambas as partes devem continuar a cumprir todas as suas obrigações em conformidade com o presente Acordo.  3. Qualquer processo de solução de controvérsias deve ser realizada pelas partes a título confidencial.  Artigo 10 ºDisposições finais  1. O presente Acordo entra em vigor 30 (trinta) dias após o recebimento da última notificação por escrito, pelos canais diplomáticos, do cumprimento pelas partes dos respectivos procedimentos internos para a entrada em vigor do presente Acordo.  2. O presente acordo permanecerá em vigor por um período de cinco anos e será automaticamente prorrogado por períodos sucessivos períodos de cinco anos, a menos que uma das Partes notifique por escrito a outra Parte da sua intenção de denunciar o presente Acordo o mais tardar seis meses antes da expiração do período em questão.  3. O término do presente Acordo não afecta as obrigações assumidas pelas partes em seus artigos 4, 5, 6 e 7, a menos que de outra forma acordado pelas Partes.  4. A rescisão do presente Acordo não prejudica quaisquer acordos, programas e contratos estabelecidos no âmbito do presente Acordo antes da sua caducidade, salvo acordo em contrário entre as Partes.  5. O presente Acordo poderá ser alterado ou revisto por consentimento mútuo das Partes, mediante protocolos relevantes, por via diplomática. Estes protocolos será posteriormente considerado como parte integrante do presente Acordo.  Feito em Brasília, em 25 de outubro de 2011, em dois exemplares originais em Português, ucraniano e Inglês, cada um sendo igualmente autênticos. Em caso de qualquer divergência na interpretação do presente Acordo, o texto em Inglês será utilizado.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Raytheon - Patriot Air E Missile Defense System (PAC-3) Simulação [480p]

A Air Patriot e sistema de defesa antimísseis é o ar mais avançadas do mundo e sistema de defesa antimísseis. Raytheon Integrated Defense Systems é a contratante principal para Patriot - um de longo alcance, alta altitude, o sistema para qualquer tempo - e é o integrador de sistemas para o Patriot Avançada Capability-3 (PAC-3) de mísseis. Todos os componentes do sistema Patriot fornecer o combatente uma capacidade confiável e letal para derrotar ameaças avançadas, incluindo aviões, mísseis balísticos táticos, mísseis de cruzeiro e os UAVs em atuais e futuras ambientes de combate operacionais. sistemas Patriot são interoperáveis ​​e possibilitar os EUA e seus aliados para criar um ar abrangente e capacidade de defesa de mísseis para responder às ameaças em evolução em todo o mundo. Acessível e confiável, Patriot pode ser integrado a sistemas existentes para se tornar parte de uma grande ar integrado e arquitetura de defesa antimísseis. O Patriota provado em combate é a ar e sistema de defesa antimísseis de escolha para 12 nações ao redor do globo, incluindo os EUA e cinco NATO nações. A crescente lista de parceiros inclui os EUA, Holanda, Alemanha, Japão, Israel, Arábia Saudita, Kuwait, Taiwan, Grécia, Espanha, Coréia do Sul e os Emirados Árabes Unidos. 

Rafael Defense Advanced Systems & IAI - SPIKE Missile e SPYDER ADS-SR [480p]

A família de Spike consiste de mísseis adaptados para várias plataformas, vários intervalos e uma variedade de alvos. Os mísseis nesta família têm sofisticados sensores eletro-ópticos ou CCD IR para o dia de operação e noite e em condições climáticas adversas e uma ogiva tandem. Suas trajetórias lofted permitir a ogiva para acertar o alvo em sua parte mais vulnerável com uma precisão cirúrgica. Todos os membros da família de Spike tem um Custo do Ciclo de Vida de baixa, devido à alta confiabilidade e suporte operacional, logística e produção de comunalidade entre os membros. A família Spike é composto pelos seguintes tipos de mísseis: Max Designação. Faixa de Aplicação SPIKE-MR (Gill) 2.500 m de Infantaria e Forças Especiais SPIKE-LR 4000 m Infantaria, Veículos de Combate Leve SPIKE-ER (NTD) 8.000 m de Infantaria, LCV, Helicópteros O SPIKE-ER é um stand-alone arma armadura anti- sistema que é projetado para montagem em diversas plataformas, incluindo helicópteros, lanchas rápidas e veículos de combate. Ele também pode ser desmontado para uma posição chão e encaixada sobre um tripé. O sistema compacto inclui os mísseis SPIKE-ER em sua caixinha, a Unidade de Comando de Lançamento (CLU), uma visão térmica eo lançador SPIKE-ER. SPYDER é uma reacção rápida e de baixo nível do sistema de mísseis superfície-ar concebido para combater eficazmente ataques por aviões, helicópteros e UAVs munições guiadas de precisão. O sistema fornece uma excelente proteção de bens valiosos, bem como de primeira classe de defesa para as forças localizadas na área de combate. O sistema incorpora SPYDER mais avançadas de Rafael, comprovam o desempenho do ar-ar mísseis - o Derby radar ativo (RF) e de mísseis Python 5, uma dupla banda de frequências de imagem Infra Red mísseis (IIR). SPYDER mísseis têm em comum com a versão completa míssil ar-ar.SPYDER Unidades de caminhão-montado Missile Firing (MFU) estão equipados com dois mísseis IIR e RF. O MFU carrega qualquer combinação (IIR / RF) de quatro mísseis em um conjunto lançador rotativo. Alta mobilidade do sistema permite a implantação rápida e agilidade operacional. O Sistema tem capacidade de engajamento SPYDER 360 ° durante o dia ou da noite e sob quaisquer condições climáticas. O Sistema SPYDER pode envolver ameaças de vários simultaneamente. Tem Lock-On-antes do lançamento (Lobl) e Lock-On-após o lançamento (loal) modos de operação. O envelope interceptar dos vãos do sistema SPYDER de menos de 1 km para 15 km, contra alvos voando a altitudes entre 20 m e 9.000 m. estrutura SPYDER é altamente modular permite adaptações simples para plataformas de clientes e crescimento futuro. Um padrão SPYDER bateria de mísseis tem até seis mísseis de disparo de unidades por bateria e um comando e unidade de controle.O caminhão montado Unidade de Comando e Controle (CCU) compreende o Elta EL / M 2106 ATAR vigilância radar 3D. O radar de vigilância tem capacidades ECCM avançada e pode rastrear simultaneamente vários alvos. Link de comunicação de dados sem fio permite a implantação do MFUs a uma distância a partir do CCU. O CCU é também capaz de operar com vizinhos SPYDER baterias de defesa aérea e compartilhar informações com altos escalões. Esta capacidade de interoperabilidade fornece a SPYDER sistema de defesa aérea com alta flexibilidade em situações de combate. SPYDER foi desenvolvido em cooperação com a IAI. Principais Características do Sistema semelhança total com mísseis RAFAEL de ar / ar Eficaz contra ameaças aéreas de baixa altitude curto e desempenho médio alcance Fogo e esquecer ou fogo e capacidade de atualização alvo múltiplas e cluster de destino compromissos Mobilidade em terreno difícil 

DCNS francesa - Fragata FREMM de Stealth Multi-Missão Walk-Aquitaine Através Simulação

míssil anti-navio De defesa de costa marritima

Kh-35 míssil anti-navio defesa de costa multifusão

Ka-50 "Hokum"

O Kamov Ka-50 "Hokum" é um monoposto helicóptero de ataque russo com o sistema coaxial distintivo rotor do bureau de design Kamov. O Ka-50 foi projetado para ser pequeno, rápido e ágil para melhorar a capacidade de sobrevivência e letalidade. Para o peso e tamanho mínimo (velocidade máxima, assim, e agilidade) é único entre os helicópteros - a ser operado por um único piloto só. A aeronave transporta uma carga considerável de armas em quatro pontos de reforço externo. O armamento principal é anti-tanque de doze guiadas a laser "Vikhr" mísseis com um alcance máximo de cerca de 8km (4.9mi). A orientação de laser do Ka-50 é praticamente à prova de jam e características do sistema de orientação automático para atingir permitindo movimento evasivo imediatamente após o lançamento de mísseis. O sistema de controle de fogo compartilha automaticamente todas as informações-alvo entre os quatro tubarões preto de um vôo típico em tempo real, permitindo um helicóptero para engajar um alvo descoberto por outros, eo sistema também pode inserir informações de alvo terrestre scouts frente com o homem- engrenagem designação portátil alvo. O canhão de 30 milímetros é integrado semi-rigidamente fixados ao lado do helicóptero, móveis apenas ligeiramente em elevação e azimute. Agilidade da aeronave permite que o sistema de controle de armas para virar o helicóptero todo o canhão para o alvo adquiridos à vista capacete pilotos quase tão rápido quanto a torre de canhão do Ah-64 ou o transforma Mi-28. A montagem semi-rígido melhora a precisão do canhão, dando a uma gama 30 milímetros mais prático e melhor índice de sucesso em intervalos médios do que com uma montagem de torre free-viragem. É widly acreditava entre a maioria dos especialistas que o Ka-50 é o ataque mais letal helicóptero do mundo.

Gen Villas Bôas - Há o risco de produção de cocaína no Brasil

A plantação de coca no Peru já chegou a áreas baixas e úmidas da Amazônia e poderá em breve chegar ao Brasil. O alerta foi feito nesta segunda-feira (24) pelo comandante militar da Amazônia, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, durante audiência pública promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), a respeito do tema "Vigilância de Fronteiras - organização, distribuição espacial na Amazônia e no sul do país".

Na abertura da audiência, que foi presidida pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), o general informou que uma grande área da plantação de coca foi descoberta em ação conjunta das polícias do Brasil e do Peru. A plantação foi feita em áreas de índios ticunas, que vivem na região de fronteira entre os dois países. E, caso se estenda até o lado brasileiro, levará o país a deixar de ser apenas um corredor de passagem para a cocaína produzida nos países vizinhos.

- Se a coca for plantada no Brasil, o grau de complexidade será muito maior. Temos indícios da presença na região de cartéis mexicanos, que têm um modus operandi mais violento. Temos de estar muito atentos - afirmou Villas Bôas, após observar que algumas regiões de fronteira podem vir a experimentar, se não forem tomadas providências, problemas semelhantes aos do México.

Farc

A presença de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na região de fronteira foi indicada como um fator de risco de insegurança, devido à sua participação no tráfico de armas e de drogas, pelo coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da Universidade Federal de Juiz de Fora, Ricardo Vélez Rodrigues.

Entre outras ameaças potenciais à segurança do país, a seu ver, estão o aumento da produção de cocaína na Bolívia e a criação do "maior centro de contrabando da América do Sul" na região da Tríplice Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina.

Ainda a respeito da fronteira brasileira com a Colômbia, o jornalista Marcelo Rech, editor do site de notícias Inforel, relatou o papel exercido por soldados do Exército Brasileiro na região de Tabatinga (AM) e Letícia, do lado colombiano. Em primeiro lugar, observou, existe uma integração dos dois exércitos "além dos acordos formais", que, a seu ver, ajuda a construir confiança mútua. Em seguida, ele relatou a importância do Exército Brasileiro para a população civil dos dois lados da fronteira.

- Alguns colombianos com quem conversei me disseram como consideravam importante a presença na região dos militares brasileiros, até, por exemplo, pelo atendimento odontológico a crianças colombianas. Um soldado brasileiro me disse que ali não há distinção de idioma, bandeira ou nacionalidade, pois todos estão na Amazônia, distantes dos dois governos - relatou Rech.

Focem

Como estímulo ao desenvolvimento das regiões de fronteira localizadas ao norte do Brasil, o chefe do Departamento da América do Sul 2 do Ministério das Relações Exteriores, ministro Clemente de Lima Baena Soares, defendeu a extensão para essas áreas de uma experiência já realizada no Mercosul - o Fundo de Convergência Estrutural (Focem). Composto por dotações anuais de US$ 100 milhões, o fundo é destinado a investimentos principalmente nos dois menores países do bloco, Paraguai e Uruguai.

- Por que não se estabelecer um Focem para a Região Norte? Com investimentos em educação, saúde, cooperação técnica e controle integrado de fronteiras, o fundo seria de fundamental importância e beneficiaria todos nossos países vizinhos - sustentou Baena.

Ao comentar os pronunciamentos dos convidados para a audiência, Collor lembrou que, apesar dos problemas existentes nas fronteiras, o Brasil vive em paz com seus vizinhos, busca o consenso e, nos últimos anos, "vem demonstrando a capacidade de promover amplo desenvolvimento, com ascensão de 30 milhões de pessoas que viviam na linha da pobreza". O senador agradeceu ainda a presença, na audiência, de representantes diplomáticos de 11 países, entre os quais os embaixadores de Rússia, Filipinas e Cuba.
Por sua vez, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) ressaltou a importância da presença da população na segurança das fronteiras. Ele defendeu ainda a construção de uma "forte unidade" entre a universidade, o governo e as Forças Armadas, para defender o que chamou de um "grande projeto de nação".

o gigante finalmente despertou com a resposta.

No início dos tempos, na parte sul das Américas, habitava um gigante. Um dos poucos que andavam sobre a Terra.
Gigante pela própria natureza, e sendo natureza ele próprio, era feito de rochas, terra e matas, que moldavam sua figura. Pássaros e bichos pousavam e viviam em seu corpo e rios corriam em suas veias. Era como um imenso pedaço de paisagem que andava e tinha vontade própria.
Caminhava com passadas vastas como vales e tinha a estatura de montanhas sobrepostas. Ao norte, em seu caminho, encontrava sol quente e brilhante nas quatro estações do ano. Ao sul, planaltos infindáveis. A oeste, planícies e terras cheias de diversidade. E a leste, quilômetros e quilômetros de praias onde o mar tocava a terra gentilmente, desde sempre. Havia também uma floresta como nenhuma outra no planeta. Tão grande, verde e viva que funcionava como o pulmão de todo o continente à sua volta.
Mesmo diante de tudo isso, um dia, enquanto caminhava, o gigante se inquietou. 
Parou então à beira-mar e ali, entre as águas quentes do Atlântico e uma porção de terra que subia em morros, deitou-se. E, deitado nesse berço esplêndido, olhou para o céu azul acima se perguntando: "O que me faz gigante?". 
Em seguida, imaginando respostas, caiu em sono profundo.
Por eras, que para os gigantes são horas, ele dormiu. Seu corpo gigantesco estirado, o joelho dobrado formando um grande monte, uma rocha imensa denunciando seu torso titânico e a cabeça indizível, coberta de árvores e limo. 
Dormiu até se tornar lenda no mundo. Uma lenda que dizia que o futuro pertencia ao gigante, mas que ele nunca acordaria e que o futuro seria para ele sempre isso: futuro. 
No entanto, com o passar do tempo ficou claro que nem mesmo as lendas devem dizer "nunca".
Depois de muito sonhar com a pergunta sobre si, o gigante finalmente despertou com a resposta.
Acordou, ergueu-se sobre a terra da qual era parte e ficou de frente para o horizonte. 
Tirou então um dos pés do chão e, adentrando o mar, deu um primeiro passo.
Um passo decidido em direção ao mundo lá fora para encontrar seu destino.
Agora sabendo que o que o faz um gigante não é seu tamanho, mas o tamanho dos passos que dá.



®KEEP WALKING, BRAZIL.

Mi 28N fora da competição Indiana


O helicóptero de ataque russo KAZAN Milmi  Mi-28N Night Hunter (caçador Noturno)  foi desclassificado da concorrência na Indiana para que visa a aquisição de 22 helicóptero de ataque promido pelo ministério da defesa indiano.
O helicóptero russo foi eliminado e as autoridades consideraram o norte amerciano Boeing AH-64D Apache uma aeronave mais satisfatória segundo  uma fonte do Ministério da Defesa da Indiano estimado em US$ 600 milhões.
Não escolhemos o Mi-28 por razões técnicas. Nossos especialistas afirmam que o Mi-28N não atende a 20 pontos nos requisitos da concorrência, enquanto o Boeinhg AH 64 Apache apresenta melhor performance”.Ambas as aeronave sforam submetidas aos testes de voo em regiões desertas e em grandes altitudes na região dos Himalaias em 2010. O helicóptero norte americano teria cumprido mais satisfatóriamente as provas as quais foi submetido.
Atualmente o fabricante russo ainda participa de outras duas concorrências para o fornecimento de helicópteros para as forças armadas indianas.
A índia pretende adquirir cerca de 12 helicópteros de transporte pesado,  dos quais concorrem  o KAZAN Milmi Mi 26T2 e o Boeing  CH47 F, os indianos pretendem ainda adquirir outros 197  utilitários leves dos quais concorremo também russo Kamov Ka-226T enfrenta e o Eurocopter AS550 Fennec.
O mercado global de helicópteros militares Indiano previsto para a próxima década é estimado em cerca de 700 aeronaves.
Mi-28N Night Hunter: The main attack helicopter of the Russian Air Force

Satélite alemão caiu na região do Golfo de Bengala, diz agência espacial

O satélite foi construído para investigar os lugares do universo que produzem raios X, ação que normalmente envolve buracos negros e estrelas de nêutrons e teve de ser desativado devido a devido a uma falha em seu sistema, que o fez apontar diretamente para o sol e sofrer danos irreversíveis.
estadão.com.br com agências internacionais
É muito difícil calcular com precisão quando chegará à Terra um satélite fora de controle. Qualquer pequena mudança na hora de sua volta na atmosfera é traduzida em milhares de quilômetros de diferença sobre o lugar onde cairá. Por isso os cientistas não conseguem prever com antecedência maior do que 24 horas o local de impacto (já o momento de impacto não pode ser previsto com mais de três dias de antecedência).
Satélites e corpos rochosos caindo na Terra não são nenhuma novidade. No ano passado, cerca de 400 pequenos pedaços de detritos entraram em nossa atmosfera e puderam ser encontrados.
Partes velhas de foguetes e satélites entram na atmosfera terrestre uma vez por semana. Um grande satélite como o Uars e o Rosat (que tem 10 metros de comprimento e 4,5 metros de diâmetro) voltam à Terra uma vez por ano.

 SÃO PAULO - A agência espacial alemã (DLR), vinculada à agência espacial europeia (ESA), divulgou nesta terça-feira, 25, que o satélite Rosat entrou na atmosfera terrestre na região do Golfo de Bengala. A agência levou dois dias, desde a queda do satélite, para determinar o local de impacto.

Inpe e Nasa estudam construir satélite juntos


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Nasa estudam a possibilidade de construir um satélite conjunto para analisar mudanças nos ecossistemas e nos ciclos geoquímicos do planeta.
O equipamento - batizado de Observatório Global de Ecossistemas Terrestres (Gteo, na sigla em inglês) - serviria, por exemplo, para analisar o ciclo do carbono - importante para a compreensão do aquecimento global - e o do nitrogênio - com impacto, por exemplo, na saúde ecológica dos cursos d'água.
Gilberto Câmara, diretor-geral do Inpe, falou sobre o projeto ontem durante a Fapesp Week, evento organizado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para comemorar os 50 anos da agência paulista (mais informações nesta página).
Segundo Câmara, o investimento necessário alcançaria US$ 250 milhões - cerca de R$ 440 milhões. A Nasa investiria US$ 150 milhões no projeto e o Inpe, US$ 100 milhões.
A iniciativa, que também envolve a Carnegie Institution for Science, está em estudo pela Nasa, que analisa a conveniência de aprovar o investimento. A resposta deve sair em abril.

Uma nova base de Alcântara


Um dos acordos a serem anunciados hoje após o encontro do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, e da presidente Dilma Rousseff, em Brasília, será a ampliação da cooperação entre as instituições espaciais brasileira e ucraniana, com atenção especial à empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), criada em 2006 com o objetivo de recuperar o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, local de um grave acidente, em 2003, quando uma explosão da base do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) matou 21 cientistas.

Como em todos os acordos costurados pela diplomacia, o texto será vago e otimista, mas o fato é que, depois de anos praticamente paralisado, o projeto da nova base de Alcântara ganhou o carimbo de prioridade do governo ucraniano após a vitória eleitoral de Yanukovych ano passado. Ele afirmou que os trabalhos de construção de equipamentos espaciais na Ucrânia foram retomados e acelerados, de modo que a não apenas a Base de Alcântara do Maranhão esteja montada em 2013, mas o foguete espacial ucraniano Cyclone-4 pronto para, conforme acertado entre os dois países, lançar um satélite estratégico a ser utilizado pelos dois governos.

- Conforme o cronograma, estamos produzindo os equipamentos espaciais necessários para o projeto e sabemos que o Brasil completou o porto em Alcântara necessário para trazer os equipamentos da Ucrânia para o país - disse o presidente ontem, em entrevista ao GLOBO. - Já investimos US$100 milhões e não tenho dúvida de que este projeto será uma realidade em breve. O objetivo é que em 2013 tenhamos completado todo o trabalho inicial para o lançamento dos foguetes.

Yanukovych tratou de desmentir os telegramas divulgados este ano pelo grupo de ativistas Wikileaks, em que diplomatas dos EUA, em conversas com Washington, explicavam a paralisia do projeto da nova Base de Lançamento de Alcântara como uma mistura de falta de vontade política, ausência de condições de financiamento e impasses por conta de questões relativas a propriedade intelectual e transferência de tecnologia.


Os problemas pela paralisia no projeto, admitiu o presidente, foram basicamente ucranianos, derivados da intensa luta pelo poder entre o grupo do atual governante e os líderes da Revolução Laranja, o ex-presidente e ex-primeiro-ministro Viktor Yushchenko e a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko - uma batalha que chegou ao ápice em fevereiro do ano passado, quando Yulia se recusou a aceitar a vitória de Yanukovych nas eleições ucranianas.

- No início do projeto, ainda em 2004, encontrei com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Fórum de Davos e expliquei a situação - contou Yanukovych. - Entramos na Ucrânia num período difícil, com pouca estabilidade política. Nossos problemas internos dificultavam a tomada de decisões. Agora, passadas as eleições nos dois países, o projeto vai crescer rapidamente. Depois da posse, liguei para a presidente Dilma no Brasil e lhe comuniquei nossa decisão de intensificar os trabalhos.

O presidente da Ucrânia, no entanto, lembrou que um projeto deste porte precisa de acompanhamento intenso para garantir a segurança de equipamentos e pessoas. E é essa garantia de segurança que definirá, afinal, o cronograma de lançamento, ainda a ser elaborado. Ele afirmou que um lançamento de satélite estratégico é interesse dos dois países e já foi, inclusive, conversado pelas equipes de Brasil e Ucrânia que trabalham em Alcântara. Pelo cronograma anterior, a Binacional ACS já deveria estar operacional em 2012, quando estaria lançando de um a quatro satélites por ano.

- Como é costume neste tipo de projeto, evitamos dar datas precisas, mas acredito que seremos surpreendidos positivamente em 2013. - disse Yanukovych.

Grifo04 o supercomputador nacional


Petrobras muda tecnologia e monta supercomputador

Por Cibelle Bouças
O Centro de Processamento de Dados (CPD) da Petrobras mudou o paradigma em matéria de computação, nas palavras de membros da equipe de tecnologia de informação da unidade. Há cerca de seis meses, a companhia colocou em operação o Grifo04, um supercomputador com capacidade de processamento de 1 petaflop – ou 1 quatrilhão de operações matemáticas por segundo.O equipamento deve constar no próximo ranking do 500 supercomputadores mais potentes do mundo, atualizado semestralmente pela organização americana Top 500.
Luiz Rodolpho Rocha Monnerat, analista de sistemas sênior da Petrobras, que encabeçou o projeto, afirma que a nova tecnologia permitirá à Petrobras aumentar em dez vezes a capacidade de processamento de imagens de áreas com potencial de produção de gás e óleo. Para obter um desempenho semelhante com um cluster que usa processadores comuns, a estatal teria de desembolsar R$ 180 milhões. “E teríamos que construir um novo CPD para receber um conjunto de equipamentos desse.”
O Grifo04 foi projetado pela equipe de tecnologia da informação (TI) da Petrobras, em parceria com o grupo de exploração e produção (E&P) e custou para a estatal R$ 15 milhões. “O que motivou a busca por outra tecnologia foi perceber que o espaço estava acabando e o consumo de energia já estava alto”, afirma Carlos Henrique de Albrecht, analista de sistemas sênior da Petrobras. Ele diz que o Grifo04 consome 90% menos energia que um supercomputador vendido no mercado atualmente.
O supercomputador da Petrobras consiste, na verdade, em um conjunto de computadores de grande porte que operam em conjunto (cluster). Ele é composto por 544 servidores, com 500 mil núcleos de processamento de memória, somando uma capacidade de memória de 16 Terabytes (16 milhões de megabytes). A estatal desenvolveu ainda softwares de algoritmo para que o Grifo04 seja capaz de processar mais de 6 trilhões de amostras sísmicas por segundo.
Para comprar os equipamentos, a Petrobras abriu uma concorrência em 2010, que a Itautec venceu. “O processo foi demorado porque a tecnologia é nova e não havia oferta no Brasil”, afirma Monnerat.
A tecnologia solicitada pela Petrobras e que mudou o paradigma da computação é a de processadores gráficos (GPUs), especializados em manipular imagens, vídeos e gráficos. Eles são capazes de realizar vários cálculos matemáticos de forma simultânea. Além disso, as informações são processadas sem passar pelo processador central (CPU). Com isso, os equipamentos são mais velozes que computadores que só usam a CPU.
Atualmente, os processadores gráficos estão presentes em três dos cinco supercomputadores mais potentes do mundo, de acordo com o ranking da organização Top 500. O líder da lista divulgada em junho é o Fujitsu K, localizado no Riken Advanced Institute for Computational Science, no Japão. O supercomputador tem capacidade de processamento de 8,16 petaflops (8,2 quatrilhões de cálculos por segundo).
Montar o supercomputador brasileiro foi difícil não só por conta da pouca oferta de componentes no país. A estatal também enfrentou problemas para instalar o conjunto de softwares, afirma Bernardo Fortunato Costa, analista de sistemas júnior da Petrobras. Esse foi um dos fatores que levaram a companhia a desenvolver os programas internamente. “Os softwares comerciais ainda não estão adaptados para operar em GPUs”, observa Costa. “Mas é provável que nos próximos editais todos os pedidos sejam de softwares adaptados para funcionar com GPUs.”
Esse não é o primeiro projeto de cluster desenvolvido pela Petrobras. Em 1997, a estatal começou a desenvolver conjuntos de equipamentos usando sistema operacional Linux, com processadores x86, substituindo o sistema Risc Unix, que naquele período era adotado como padrão no mercado empresarial. “Tivemos um ganho de dez vezes em desempenho, mas não houve redução do consumo de energia”, compara Monnerat.
O analista observa que o parque de computação de alto desempenho tem saltos tecnológicos a cada dez anos. A mudança atual é a substituição de CPUs pelas GPUs. “Nossa meta é acompanhar esses saltos tecnológicos”, diz. A Petrobras começou a testar GPUs em 2006. O primeiro cluster foi feito em 2008, com 180 placas gráficas.

No Brasil, é o mais veloz

O Grifo04, desenvolvido pela Petrobras, é o primeiro supercomputador no país a alcançar a capacidade de processamento de 1 petaflop (1 quatrilhão de operações por segundo). Com essa marca, ele torna-se o supercomputador com maior potência e velocidade em funcionamento no Brasil, deixando para trás o Tupã, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que estreou em janeiro e é capaz de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo.
É considerado oficialmente um supercomputador um grupo de máquinas que operam em conjunto e que tem capacidade de processamento acima de 25 teraflops (ou 25 trilhões de cálculos por segundo). O ranking elaborado pela organização americana TOP500 inclui atualmente em sua lista apenas dois supercomputadores brasileiros.
Um deles é o Tupã, do Inpe, e outro pertence ao Núcleo de Computação de Alto Desempenho (Nacad) da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), com capacidade 64,63 teraflops.
A Unicamp, a USP e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) também têm supercomputadores, mas com potência máxima de 46 teraflops.
Fonte: Valor Econômico via  Geofisicabrasil