sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Exército dos EUA compra pequenas aeronaves kamikazes não tripuladas



O Exército dos Estados Unidos assinou um contrato para a compra de pequenas aeronaves portáteis não tripuladas, capazes de destruir um alvo com sucesso, lançando-se contra ele e ativando cargas explosivas que levam acopladas, informou a empresa construtora do equipamento.
No final de junho, o Exército dos EUA fechou um acordo de US$ 4,9 milhões com a companhia AeroVironment para adquirir, o mais rápido possível, essas aeronaves batizadas como “Switchblade”, disse o fabricante.
O equipamento aéreo pesa menos de dois quilos e pode ser transportado na mochila dos combatentes. No momento do lançamento, é expulso por um tubo e abre então as asas.
A aeronave não tripulada mantém-se no ar com a ajuda de um pequeno motor elétrico que transmite imagens de vídeo captadas por uma pequena câmera a ela incorporada, o que lhe permite uma visão precisa do alvo, explicou a empresa em um comunicado.
Ao obter imagens do alvo graças às transmissões diretas da aeronave, o operador pode confirmar se este é o alvo desejado, evitando assim que haja vítimas colaterais, afirmaram a empresa fabricante e o Exército dos EUA.
Assim sendo, o aparato aponta para o alvo e se lança sobre ele, detonando então sua carga explosiva.
Uma vez lançados, os mísseis das aeronaves Predator ou Reaper não podem ser desviados do alvo, e tampouco a explosão pode ser anulada. O Switchblade pode ser utilizado como uma arma controlada à distância, mas também como dispositivo de reconhecimento.


Cassidian apresenta radar SPEXER 1000


Radar de segurança – SPEXER 1000
Durante a feira internacional Milipol, em Paris, a Cassidian, divisão de defesa e segurança da EADS, está introduzindo no mercado um novo radar de segurança: trata-se do SPEXER 1000 (ilustração fornecida pela empresa), mais novo membro da família de radares SPEXER.
O novo modelo é otimizado para vigilância de instalações críticas como campos de petróleo, usinas, aeroportos e acampamentos militares.
Com alcance instrumentado de 0,1-18km e uma razão de atualização muito elevada, o equipamento pode detectar movimentos suspeitos no solo, no ar ou no mar, em um estágio ainda inicial. Alvos pequenos e se deslocando a pouca velocidade são detectados sem problemas, devido à alta resolução “doppler”.

Nasa e Japão divulgam mais completo mapa topográfico da Terra em 3D


Lua e Marte farão parte de chuva de meteoros que ocorrerá neste sábado

WASHINGTON - A Lua e Marte farão parte do espetáculo estelar que poderá ser visto neste fim de semana na abóbada celeste durante a chuva anual de meteoritos de Oriónidas, que neste ano é esperada para o próximo sábado, informa a Nasa (agência espacial americana).Os meteorologistas estimam que mais de 15 meteoritos por hora, desprendidos do cometa Halley, atravessem a atmosfera terrestre no sábado ao amanhecer, quando a chuva alcançar seu máximo apogeu.

"Embora não seja a maior chuva de meteoros do ano, definitivamente vale a pena se levantar para vê-la", disse Bill Cooke, do Escritório Ambiental sobre Meteoritos da Nasa.
O especialista indicou que, neste ano, as Oriônidas emergirão do céu na noite emolduradas por algumas das constelações mais brilhantes procedentes de Órion e passarão por Touro, Gêmeos, Leão e Ursa Maior.
Mas este ano, além disso, Lua e Marte são parte do espetáculo. O satélite natural da Terra e o Planeta Vermelho formarão os dois vértices de um triângulo celeste que fechará Regulus, a estrela mais brilhante da constelação Leão no momento mais ativo da chuva, horas antes do amanhecer.
Cooke e sua equipe estarão vigiando os meteoritos que atravessarem a Terra e também os que impactarem na Lua, já que, segundo ele, os restos de cometas como o Halley estão presentes em todo o sistema Terra-Lua.
A diferença é que a Lua, por não ter atmosfera, recebe os meteoritos diretamente, os quais impactam e explodem na superfície lunar, provocando o aquecimento térmico das rochas lunares e um brilho que às vezes é visto da Terra com telescópios.
A equipe de Cooke começou a trabalhar em 2005 e, desde então, detectou mais de 250 meteoritos lunares, alguns dos quais explodem "com energias superiores a centenas de quilos de dinamite".
Neste período, registraram 15 Oriônidas que bateram a Lua, duas em 2007, quatro em 2008, e nove em 2009.
Observar como esses meteoritos batem no satélite é uma boa maneira de aprender sobre a estrutura dos fluxos de detritos do cometa e a energia de suas partículas, explica o cientista, que ajudará seu grupo a calcular os fatores de risco para os astronautas que esperam, algum dia, voltar a caminhar sobre a superfície lunar.

Nave Soyuz é lançada pela 1ª vez da Guiana Francesa


KOUROU, Guiana Francesa - Após problemas que adiaram o lançamento na quinta-feira, 20, a nave Soyuz foi lançada com sucesso da Guiana Francesa nesta sexta-feira, 21, às 8h30 (Horário de Brasilia). As naves Soyuz voam desde 1966, e são mais antigas até mesmo que os primeiros mísseis balísticos intercontinentais da Guerra Fria. Mas esta é a primeira vez que ela foi lançada de fora do território da ex-União Soviética.

A bordo da nave viajam os dois primeiros satélites europeus da rede europeia de geolocalização Galileu. No final da década, quando estiver plenamente operacional, esse sistema dará autonomia aos europeus em relação ao sistema GPS, que é norte-americano. A Rússia diz que concluiu no começo deste mês um sistema semelhante.

O foguete russo foi adaptado para permitir que a empresa europeia de lançamentos Arianespace, que opera o "mamute" Ariane-5, leve para órbita uma carga considerada média, de 3,2 toneladas.

A Rússia deve receber dezenas de milhões de dólares por cada lançamento, dinheiro que ajudará a financiar suas atividades espaciais. Ao mesmo tempo, a presença dos foguetes russos na base espacial europeia de Kourou, perto do Equador, ajudará a Arianespace a reduzir custos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PROSUB – Ministro Amorim Visita DCNS




nforme distribuído pela DCNS

Durante a visita oficial de hoje (19OUT11) a Cherburgo,  o Ministro da Defesa Celso Amorim,  pôde medir os avanços do programa de submarinos, confiado à DCNS no final de 2008. Depois de ser recebido por Patrick Boissier, Presidente diretor-geral da DCNS, Celso Amorim visitou as oficinas onde se realizam parte dos trabalhos deste programa estratégico, o mais importante jamais assinado a nível internacional pela DCNS.

«A DCNS se empenhou em um ambicioso programa de transferência de tecnologia permitindo que o Brasil adquira competências e domine tecnologias estratégicas para a sua indústria de defesa», declarou Patrick Boissier, Presidente diretor-geral da DCNS. «Através desta visita, que ilustra o acordo de parceria estratégico assinado entre o Brasil e a França, reafirmamos o nosso empenho a longo prazo na realização deste programa. Felicitamo-nos pelo seu avanço que confirma a capacidade da DCNS em realizar uma transferência de tecnologia de grande porte. A confiança da Marinha brasileira confirma igualmente o valor tecnológico da DCNS e a competitividade quanto à exportação do Grupo.» 

No final de 2008, foi de fato confiada à DCNS a concepção e a realização, com transferência de tecnologia, de quatro submarinos convencionais do tipo Scorpène, a assistência para a concepção e a realização da parte não nuclear do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, bem como o apoio à realização de uma base naval e de um estaleiro de construção naval no Brasil. Em relação ao submarino de propulsão nuclear, a assistência técnica fornecida pela DCNS diz respeito à parte não nuclear do submarino, sendo a Marinha brasileira totalmente responsável pela casa das caldeiras nucleares. O programa é integralmente conduzido através de uma vasta transferência de tecnologia e supervisionado pela marinha brasileira.

Em conformidade com a agenda do contrato, os primeiros trabalhos começaram em Cherburgo em maio de 2010, dia do corte da primeira chapa da parte dianteira do primeiro dos quatros submarinos. Esta parte é, de fato, inteiramente realizada em Cherburgo. Será entregue ao estaleiro brasileiro no quarto trimestre 2012. A construção da parte traseira do primeiro submarino começou no Brasil, em julho de2011.

O início da construção no Brasil do primeiro submarino constitui uma das etapas mais importantes do programa. Na verdade, ela indica que os engenheiros, os técnicos e operários que seguiram a formação na DCNS, na França, adquiriram os conhecimentos necessários para a realização do casco de submarinos de última geração e que o Brasil possui as ferramentas industriais necessárias.  Além disso, os trabalhos de terraplenagem e fundações da obra da base naval já começaram.

Os quatros submarinos convencionais S-BR do tipo Scorpène respondem às especificações particulares da marinha brasileira: São perfeitamente adaptados às necessidades de proteção e de defesa dos 8.500 quilômetros de litoral brasileiro. São submarinos oceânicos polivalentes concebidos para todos os tipos de missões, incluindo na luta contra navios de superfície, na guerra antissubmarina, nas operações especiais e na coleta de informações.
 

Lançamento da nave Soyuz é adiado em pelo menos 24 horas


KOUROU, Guiana Francesa - O lançamento de um foguete Soyuz com os dois primeiros satélites do sistema de navegação Galileu foi adiado nesta quinta-feira em pelo menos 24 horas, informou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Uma nova tentativa de lançamento será realizada nesta sexta-feira, 21, às 8h30 (Horário de Brasilia)
Trata-se de um cancelamento de última hora decidido pelos responsáveis do Soyuz, depois que na reunião técnica prévia organizada durante a madrugada na base de lançamentos de Kourou, na Guiana Francesa, o lançamento fora aprovado para as 8h34 de Brasília.
"O problema não ocorreu no Soyuz, mas nos sistemas em Terra", explicou à imprensa em Kourou, na Guiana Francesa, o presidente de Arianespace, Jean-Yves Le Gall. O adiamento foi decidido depois da detecção de uma anomalia durante o abastecimento de combustível do foguete Soyuz, segundo a ESA.
O sistema automático em Terra que controla os conectores emitiu um alerta ao registrar uma "redução da pressão" inesperada, revelou Gall, quem explicou que os responsáveis do lançamento decidiram "esvaziar os tanques e substituir a válvula" com defeito.
"É preciso ver se é possível substituir essa válvula e se nossas equipes, que passaram a última noite em claro, têm condições de se organizar para uma segunda noite insone", detalhou Gall, visivelmente contrariado com a situação.
O cancelamento foi decidido de última hora pelos responsáveis da Soyuz, depois de uma reunião técnica prévia organizada nesta mesma madrugada na base de lançamentos de Kourou.
"Decidimos às 2h30 no horário local (5h30 de Brasília) encher os foguetes Soyuz. Ao fim da terceira fase detectamos falhas em dois conectores que permitem essa operação", explicou Gall.
Arianespace insistiu em que tanto o foguete quanto os dois satélites Galileu ficaram "em condições de máxima segurança".
Os responsáveis presentes no Centro Espacial Europeu da Guiana francesa tinham previsto dar mais explicações sobre o incidente nesta manhã. Arianespace avançou que nesta quinta-feira anunciará uma nova data de lançamento.
Soyuz. As naves Soyuz voam desde 1966, e são mais antigas até mesmo que os primeiros mísseis balísticos intercontinentais da Guerra Fria. Mas esta é a primeira vez que ela será lançada de fora do território da ex-União Soviética.
A bordo da nave, quando lançada, viajarão os dois primeiros satélites europeus da rede europeia de geolocalização Galileu.
No final da década, quando estiver plenamente operacional, esse sistema dará autonomia aos europeus em relação ao sistema GPS, que é norte-americano. A Rússia diz que concluiu no começo deste mês um sistema semelhante.
O foguete russo foi adaptado para permitir que a empresa europeia de lançamentos Arianespace, que opera o "mamute" Ariane-5, leve para órbita uma carga considerada média, de 3,2 toneladas.
A Rússia deve receber dezenas de milhões de dólares por cada lançamento, dinheiro que ajudará a financiar suas atividades espaciais. Ao mesmo tempo, a presença dos foguetes russos na base espacial europeia de Kourou, perto do Equador, ajudará a Arianespace a reduzir custos.