quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Soldados turcos carregam os caixões de soldados que foram mortos em um ataque de membros dos PKK / MUSTAFA OZER/ AFP
Ataque do PKK contra postos militares turcos ao longo da fronteira com o Iraque já deixou 24 mortos e 18 feridos
A aviação turca voltou a executar na madrugada desta quinta-feira novas operações de bombardeio no norte do Iraque contra acampamentos dos rebeldes curdos, que mataram 24 soldados turcos na véspera.
Aviões F-16 decolaram durante esta noite da base aérea de Diyarbakir, principal cidade do sudeste e que tem população majoritariamente curda, para bombardear região montanhosa iraquiana que abriga várias bases do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Um ataque do PKK contra postos militares turcos ao longo da fronteira com o Iraque deixou 24 mortos e 18 feridos na quarta-feira.

Exército turco entra no Iraque com 22 batalhões

O Exército turco iniciou nesta quinta-feira uma operação militar no Iraque com 22 batalhões, para acabar com a presença do grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), informou o Estado-Maior das Forças Armadas turcas.
Em comunicado em seu site, o Estado-Maior das Forças Armadas turcas detalhou que a invasão no país vizinho iniciou em cinco áreas ao longo da fronteira com o Iraque.
“Com o objetivo de neutralizar os membros da organização terrorista, demos início a uma operação dentro do país e do outro lado da fronteira – no norte do Iraque – em cinco regiões diferentes com a participação de 22 batalhões das Forças Especiais do Exército, de policiais de elite e de amplo um apoio aéreo”, assinala a nota.
Dados dos militares turcos e da rede “NTV” indicam que entre 10 mil e 20 mil soldados participam da operação.
O início da operação ocorre enquanto Nechervan Barzani, sobrinho do presidente do Curdistão iraquiano, Mashud Barzani, e alto dirigente do Partido Democrático do Curdistão (KDP), está em Ancara para reunir-se com o Governo do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan.
Em entrevista coletiva antes do encontro com Barzani, Erdogan disse que foi ele mesmo quem o chamou e considera possível que os combatentes curdos do norte do Iraque trabalhem com o Exército turco em sua luta contra o PKK.
Sobre a operação militar, o primeiro-ministro turco disse que dará resultado, sem dar mais detalhes.

Embraer é incluída em projeto de novo satélite


Empresa deve se associar à Telebras para equipamento que também terá parceria de DCTA e Inpe.
A Embraer, de São José dos Campos, deve se associar à estatal Telebras para o desenvolvimento do novo satélite geoestacionário brasileiro, orçado em R$ 716 milhões e que tem o objetivo de ampliar a oferta de banda larga em áreas remotas do país, além de utilização para fins militares.
A meta do governo federal é colocar o equipamento em órbita em 2014.
O desenvolvimento será feito por empresas contratadas no exterior, mas com participação de consórcio nacional liderado pela Telebras que deve envolver, além da Embraer, outras instituições de pesquisa da região.
A Embraer não comentou o assunto ontem, mas a parceria, que já estaria quase fechada, deve envolver também a AEB (Agência Espacial Brasileira), que gerencia o Programa Espacial Brasileiro, e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), além do Ministério da Defesa.
A participação da Embraer teria sido acertada devido à vasta experiência da empresa na integração de sistemas de alta tecnologia.
Por meio da assessoria, a AEB confirmou o interesse em uma “empresa de grande porte” no projeto, mas disse que não há nada definido.
Acordo.
No final de setembro, o presidente da Telebras, Caio Bonilha, afirmou em nota publicada no site da estatal que estava negociando com a iniciativa privada para “propiciar um ambiente de transferência de tecnologia”.
Os recursos destinados ao satélite já estão previstos no Plano Plurianual 2012-2015, do governo federal, que também inclui o desenvolvimento dos satélites sino-brasileiros de observação Cbers 3 (no próximo ano) e Cbers 4 (até 2016).
União.
O coordenador do Cedaer (Comissão Empresarial para o Desenvolvimento Aeroespacial), Lauro Ney Batista, afirma que a fórmula de união entre instituições estatais e iniciativa privada pode ser benéfica para que o projeto saia do papel.
“O Brasil está atrasado há décadas por incapacidade do governo. Essa união entre estatal e privado é uma tendência presente no exterior, como a participação da Boeing nos projetos dos Estados Unidos.”
Projeto.
O satélite, que ficará a 35,7 mil quilômetros da Linha do Equador, se deslocará na mesma velocidade da Terra, ficando como se estivesse estacionado em um ponto de órbita. No total, o governo federal pretende investir mais de R$ 2,5 bilhões no desenvolvimento e lançamento de satélites até 2015.
SAIBA MAIS
Satélite
Lançamento
Brasil quer lançar até 2014 o satélite para comunicações
Fabricação
Parceria
O satélite deverá ser fabricado no exterior, mas o governo pretende estabelecer participação da indústria brasileira
Consórcio
Nacional
Parceria entre AEB, Telebrás, DCTA, Inpe, FAB e Embraer
Descrição
Modelo
Satélite servirá para a ampliação da oferta de banda larga em áreas remotas do país e também para fins militares

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Programa de revitalização dos carros de combate T 90 MS

Foi exibido na exposição “Armas 2011″ na Rússia, o protótipo do carro de combate atualizado T 90 MS,  na ocasião, foi informado que o programa de revitalização dos carros de combate russos T 90,  concluiu com sucesso a fase desenvolvimentos, segundo alguns analistas, fazendo surgir uma nova variante mais moderna e atualizada denominada T-90MS.O T 90 MS possui 1,5 toneladas a mais que o modelo básico, porém o veículo ganhou capacidades que o equiparam com os os seus rivais diretos.
O veículo recebeu pela primeira vez um sistema de controle automático de transmissão com a possibilidade de mudança manual, o que reduz a carga física sobre o condutor a reduzir o consumo de combustível, de sobra, melhora as capacidades de aceleração.
O T 90MS é extremamente leve, apenas 48 toneladas, para se ter uma ideia o M1A2SEP- Abrhams dos EUA, possui uma massa de 62,5 Toneladas já o carro alemão Leopard 2A6 possui uma massa de 62,4 toneladas. O carro foi equipado com um novo motor B-92S2 de alta potência e com novos recursos, como, controle eletrônico da injeção de combustível e oxigenação. Sua potência específica de 24 cv / tonelada – não muito abaixo do nível dos modernos tanques estrangeiro e perfaz um total de 1152 cv totais.
A velocidade máxima do carro de combate na estrada foi melhorada para 60 km / h, um pouco a baixo dos seus rivais, porém a pressão sobre o solo é  0,98 kg/cm2. Para comparação, o M1A2SEP (EUA) – 67 km/h e 1,08 kg/cm2 e o Leopard 2A6 alemães – 72 km / h e 1,08 kg/cm2.
Para melhorar a mobilidade e manobrabilidade noturna do T-90MS recebeu um dispositivo combinado com canais de TV, sitemas eletroópticos e radar, o condutor dispõe agora de câmeras de visão noturna com visão 360º.
A nova torre de metralhadora permite o engajamento de alvos a qualquer angulo, próximo ou distante do carro, esta arma serve para defender o carro de  mísseis, RPG, foguetes, bem como de insurgentes que possam aproximar-se do carro.
Uma nova torre habitada atualizada foi bastante melhorada, dois dos três membros da tripulação, o comandante e o artilheiro podem equipar a torre. O sistema de armas foi inteiramente automatizado e podem ser comandados remotamente.
As novas armas e seu sistema de aquisição de alvos, permitem a realização de busca aquisição de alvos bem como do disparo mais eficaz, a preparação do tiro, alcance de detecção e reconhecimento noturno podem ser efetuados por apenas um dos membros da tripulação.
O novo sistema de mira e gestão de fogo, aliado as novas armas, permitiram ampliar o alcance letal do carro de combate, resultando em desempenhos superiores as versões anteriores do T 90.
O novo carro possui um sistema automático de detecção e destruição de armas anti carro. Aatravés do acionamento manual ou autônomo, o sistema comanda as armas do carro de modo a destruir armas como RPG ou mísseis stand off disparados contra ele, buscadores à laser e radar, detectam as fontes emisssoras e acionam as contra medidas.
Um sistema autônomo de estabilização controla as armas do carro e perimte disparos ofensivos ou defensivos ainda que o veículo esteja em deslocamento e em velocidade máxima. Ao mesmo tempo, o carro pode efetuar independentemente o disparo de sua arma principal contra o agressor, o sistema opera a qualquer tempo em quais quer condições de visibilidade e poeira.
O comandante do carro dispõe agora de vista panorâmica possibilitada por um sistema radial de vigilância de vídeo que oferece a mesma oportunidade ao artilheiro. Os dados digitalizados obtidos do radar, Flir, câmeras e laser, são apresentados em mostradores MFDs disponíveis os tripulantes de modo que a partir do seu posto, o tripulante tem nas suas mãos um sistema manpower que lhe confere a facildade de ter em mãos todos os comandos necessários para gerir o veículo, seus sistemas de armas, visão, aquisição e controle.
O T 90 MS é equipado com uma arma 2A46M-5 de alta precisão, calibre de 125 mm de 40 recargas prontas para disparo e outras 22 de reserva. O novo sistema de controle de fogo aliado ao novo cano, permite eficiência maior no acerto de cerca de 1,7 vezes em relação ao T 90S e garante a estabilidade a precisão dos projéteis.
A arma principal possui capacidade de engajamento efetivo a uma distância de 1.500 m em qualquer posição de tiro, a torre possui uma gama de elevação  de ângulos entre -10 a 45 graus a 316 graus de horizonte. 
A modernização T-90 também afetou uma completa reestruturação dos seus sistemas anti-armas convencionais. O Carro pode receber novas estruturas com desenho e revestimentos anti emissões de infra vermelhoe  radar absorventes, o que reduz a capacidade de detecção do opontente em cerca de 100 vezes, o veículo possui proteção eletromagnética contra ataques eletrônicos em ambiente saturado de radio frequências e microondas.


Além disso, o T 90MS está equipado com uma blindagem modular combinada com uma blindagem reativa avançada (ERA) de projeção frontal, blindagem com o DMZ, telas de treliça, e escudos de projeções balísticos sobre as superfícies. Maior proteção a região habitada do carro e compartimento da tripulação.Os módulos externos de blindagem e redução de assinatura térmica e radar podem ser configurados mediante interesse do usuário, o que aumenta a flexibilidade nas operações que exijam maiores proteções.

Visualizações dinâmicas - Como ativar uma Visualização dinâmica

Visualizações dinâmicas - Como ativar uma Visualização dinâmica

Guiana Francesa se prepara para lançar Soyuz pela 1ª vez


As naves Soyuz voam desde 1966, e são mais antigas até mesmo que os primeiros mísseis balísticos intercontinentais da Guerra Fria. Mas esta é a primeira vez que ela será lançada de fora do território da ex-União Soviética.
A bordo da nave viajarão os dois primeiros satélites europeus da rede europeia de geolocalização Galileo.
No final da década, quando estiver plenamente operacional, esse sistema dará autonomia aos europeus em relação ao sistema GPS, que é norte-americano. A Rússia diz que concluiu no começo deste mês um sistema semelhante.
O lançamento ocorre após anos de adiamentos e problemas orçamentários envolvendo o Galileo, além de quase uma década de discussões desde que França e Rússia firmaram a cooperação nos lançamentos das naves Soyuz, em 2003.
O foguete russo foi adaptado para permitir que a empresa europeia de lançamentos Arianespace, que opera o "mamute" Ariane-5, leve para órbita uma carga considerada média, de 3,2 toneladas.
A Rússia deve receber dezenas de milhões de dólares por cada lançamento, dinheiro que ajudará a financiar suas atividades espaciais. Ao mesmo tempo, a presença dos foguetes russos na base espacial europeia de Kourou, perto do Equador, ajudará a Arianespace a reduzir custos. 

CIDADE DAS ESTRELAS, RÚSSIA - Os Estados Unidos podem ter colocado o primeiro homem na Lua, mas cientistas e exploradores espaciais russos estão agora de olho em um novo objetivo: a criação de uma colônia lá.


Não haveria qualquer necessidade de escavar o solo lunar e construir paredes e tetos", disse Krikalyov.
"Seria o suficiente usar um módulo inflável com uma casca dura exterior, falando a grosso modo, para vedar as cavernas."
A primeira dessas colônias lunar poderia ser construída em 2030, estimou Boris Kryuchkov, chefe-adjunto de ciências no centro de treinamento.
Como as agências espaciais do mundo debatem para onde voar além da órbita inferior da Terra, incluindo missões no espaço para asteroides e Marte, o chefe de programas de voos espaciais tripulados da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) disse que a Lua também parecia atraente.
"No ESA, ainda há um foco muito forte na Lua. Poderia ser um primeiro passo natural lá", disse Martin Zell à Reuters. 

Exército e Marinha querem comprar 20 submarinos, 48 aeronaves e 62 navios


O Exército e a Marinha apresentaram a representantes da indústria de defesa o perfil de equipamentos e serviços que pretendem adquirir até meados deste século. Os oficiais das duas Forças Armadas falaram durante a abertura da Conferência Anual de Defesa que começou na segunda-feira (17).

A lista inclui mais de 20 submarinos – seis deles, nucleares – navios de diversos tipos e aeronaves. Só de aeronaves de interceptação e ataque serão 48, até 2047. Três tipos de navios patrulha também estão na lista. Ao todo serão 62 compras desse tipo de embarcação até 2030. Há ainda helicópteros, serviços e tecnologias das mais diversas áreas e outros equipamentos.

O coordenador do Programa de Reaparelhamento e diretor geral de Material da Marinha Brasileira, contra-almirate Rodolfo Henrique de Saboia, disse que o plano é "bastante ambicioso".

- Não se pode almejar a aquisição de tudo, mas priorizaremos o grupo de navios previsto no pacote do Programa de Obtenção de Meios de Superfície [ProSuper].

O representante da Marinha falou sobre a Estratégia de Defesa Nacional até 2030, que pretende reorganizar as Forças Armadas e a indústria nacional de material de defesa, além de melhorar a composição o efetivo militar, com profissionais familiarizados a tecnologias de ponta.

- Já temos propostas comerciais da Itália, Alemanha, Espanha, Holanda, Coreia do Sul e do Reino Unido”, adiantou Saboia. “Claro que todas as compras pretendidas têm como premissa a transferência de tecnologia [...] Só com o programa de submarino temos a expectativa de gerar cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos.

O oficial citou também alguns objetivos pretendidos pelo Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, destinado a monitorar e controlar o espaço aéreo e marítimo brasileiro.
- É uma oportunidade de recuperarmos e incentivarmos o crescimento da base industrial instalada, e de elevar o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação em nosso país, por meio da ampliação do fornecimento às forças Armadas.

A exportação desse tipo de material, disse o militar, também poderá ser beneficiada. O general de brigada Walmir Almada Schneider, da 7ª subchefia do Estado Maior do Exército apontou as aquisições pretendidas pelo Exército.

- Temos de estar na fronteira dos conhecimentos relativos a quatro áreas: nanotecnologia, robótica, inteligência artificial e fusão de dados. Essa é uma realidade desafiadora vivida por todos os exércitos do mundo.

Para Schneider, o aspecto humano é fundamental para o melhor proveito das tecnologias, principalmente do setor cibernético.

- Queremos jovens com consciência situacional, capazes de assimilar com maior facilidade as tecnologias, porque a revisão do perfil dos nossos militares é contínua.
Ele reforçou o peso que a informação terá para o “soldado do futuro” e para as suas condicionantes, em meio a fatores como a possibilidade de guerras cibernéticas.